🔎 Onde está o emprego em Curitiba?

🔎 Onde está o emprego em Curitiba?

Bom dia!

O Expresso de hoje vem curto e potente como um bom espresso (este, com ‘ésse’), com uma notícia sobre os setores que mais demitiram (e os que voltaram a contratar) durante a pandemia em Curitiba.

Tem também uma homenagem a uma cientista local, e uma cena de uma gostosa calçada da cidade. Se você curte O Expresso, considere se tornar um apoiador: confira os nossos planos em oexpresso.curitiba.br/apoie e ajudar a incentivar o debate sobre Curitiba.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
6 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça, 3 de novembro

1. O emprego perdido com a pandemia 💼

Na semana que passou, foram divulgados dados que mostram a sangria que a pandemia provocou no mercado de trabalho de Curitiba. Afinal, quantas vagas foram perdidas desde a chegada do coronavírus à cidade?

A gente responde: 32 mil vagas 😲

  • Este é o saldo de vagas com carteira assinada perdidas entre março e agosto deste ano, segundo dados do Caged, divulgados pelo Ministério da Economia. 

  • Foi a maior queda no emprego formal em Curitiba nos últimos dez anos!

Quem deu a história primeiro foi o Livre.jor — e a gente foi atrás de dados complementares e mais detalhados pra contar a você o que aconteceu na economia local desde que o vírus chegou.

A queda brutal registrada no fim da curva é de abril deste ano: foram 19 mil demissões em um único mês em Curitiba, recorde da década. Veja o gráfico completo aqui.
 

🍽️ Quem mais perdeu? Os setores de restaurantes e de hotéis foram os que mais demitiram: os restaurantes fizeram o maior corte absoluto na cidade, com 6 mil vagas a menos. Já a hotelaria teve a maior perda proporcional: perdeu quase 30% da força de trabalho formal. Este gráfico animado mostra o saldo de vagas por atividade em Curitiba, desde janeiro.
 

👷 Quem segurou as pontas? A construção civil, especialmente em obras de infraestrutura, teve o maior saldo positivo em contratações na cidade: mesmo no auge da pandemia em abril, quando todo mundo demitia, o setor contratou. Outro destaque positivo, adivinhe, é a saúde
 

🎭 Quem ainda está sofrendo? Além dos hotéis e restaurantes, as atividades de educaçãoartes e culturatransporte e varejo (que encolheu cerca dr 15%) continuam demitindo mês a mês. Educação, aliás, teve pico de demissões em julho — mês do recesso escolar.
 

🏭 Quem está se recuperando? Indústria e comércio, que foram os setores mais afetados no início da pandemia, já voltaram a contratar — embora estejam longe de retomar o volume que tinham no início do ano. Serviços profissionais e técnicos também voltaram a contratar no segundo semestre, bem como lojas de material de construção e serviços de apoio administrativo.

  • Desde junho, o saldo de vagas voltou a ser positivo em Curitiba. 

E por que falar disso: Ninguém nega a gravidade da pandemia do coronavírus — que continua fazendo vítimas em Curitiba, aliás, como mostra o nosso Monitor COVID-19 Curitiba. Mas, em tempos de aparente queda na curva de casos e de campanha eleitoral à prefeitura, vale pensar em como recuperar os empregos perdidos e promover estímulos justos — e seguros! — aos setores mais prejudicados. (Gazeta do Povo)

🤿 Para ir mais a fundo: a quem quiser se aventurar, os dados completos estão neste link do Novo Caged. É só selecionar “Curitiba” e checar as informações.

 

2. Curtas 

Pedaladasalgumas sugestões de roteiro para quem quiser sair com a bike por aí. Destaque para o “tour pelas praças” — que vai da Praça do Japão, no Batel, ao Bosque Papa João Paulo II, no Centro Cívico. (Gazeta do Povo)

Made in Curitiba: o longa-metragem Alice Junior, de produção curitibana, chega à Netflix para ampliar o debate sobre a temática trans. O filme já coleciona troféus em Berlim, Brasília, São Paulo e Rio. (BandNews FM)

Fact-checking: sabatinados por UOL e Folha, candidatos à prefeitura de Curitiba tiveram suas declarações sobre a pandemia checadas pela reportagem. Confira quem exagerou e quem foi certeiro aqui.
 

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3. Distinto

O clique no centro da cidade é de Gustavo Panacioni, das portas do tradicionalíssimo Ao Distinto Cavalheiro.
 

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4. Pra encerrar: em bom curitibanês ⚽

“Eu percebi que existia esse outro caminho do design — um design que não estava preocupado só com um diferencial estético para a elite, mas que tinha contribuição social. A minha entrada na pesquisa foi por aí.” 

As aspas de hoje são de uma curitibana por adoção: a pesquisadora Stephania Padovani, professora do curso de Design da UFPR e uma das entrevistadas do podcast Fala, cientista!, feito pelo pessoal da Agência Escola de Comunicação.

No episódio que integra a série especial Mulheres na Ciência, a pesquisadora conta como foi sua entrada no mundo do design e daí para a pesquisa em ergonomia, usabilidade e até em colmeias urbanas — com a fabricação de colmeias artificiais para a proteção de abelhas nativas.

Falando em design: começa nesta semana o Mês do Design, promovido pela UTFPR e com uma programação online e gratuita. O evento integra um projeto com o lindo nome de “Tão longe, tão perto”.

Continuemos próximos, mesmo que distantes!

Até a próxima semana 🙂

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O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

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🚑 Distanciamento social em ônibus lotados?

🚑 Distanciamento social em ônibus lotados?

Um bom dia com o seu Expresso de toda terça-feira.

Hoje nossa edição fala dos ônibus lotados da cidade, de uma famosa fábrica de bebidas da nossa região e, também, do escritor que se mudou para Curitiba depois de ler Dalton Trevisan.

Um obrigado especial aos nossos novos apoiadores: Cristina PagnoncelliRoberta Cibin e Santiago Martino. É sempre bom lembrar que você pode consultar os nossos planos em oexpresso.curitiba.br/apoie e ajudar a incentivar o debate sobre Curitiba.

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8 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça, 27 de outubro

1. O desafio dos ônibus lotados 🚌

Com a aparente desaceleração da pandemia em Curitiba, a cidade tem ensaiado um retorno às atividades cotidianas — com distanciamento e de máscara, sempre, enquanto a vacina não vem. (Plural)

Mas e quem depende do transporte público: como manter o distanciamento num ônibus lotado? 🤷‍♀️

O Tribunal de Contas fez uma auditoria que comprovou o que muita gente já vivia na prática: os ônibus de Curitiba estão circulando lotados, a despeito da pandemia e da regra de limitar a capacidade dos veículos. (Gazeta do Povo)

  • O órgão foi verificar a situação por causa do repasse emergencial às empresas de ônibuslá no início da pandemia. Um dos objetivos da verba, afinal, era garantir que os veículos circulassem em condições adequadas, para evitar o contágio pelo coronavírus. (Tribuna do Paraná)

O que diz a prefeitura? A Urbs argumenta que: (Plural)

  • O número de passageiros “não chegou nem na metade do normal antes da pandemia” (na verdade, os dados oficiais da Urbs indicam uma queda média de 35% nos últimos dias);
  • Atualmente, 80% da frota está circulando;
  • A redução máxima da frota foi de 40%;
  • O monitoramento dos usuários é constante, e a fiscalização é permanente;
  • Diversas medidas de prevenção, como a higienização dos ônibus, marcações para distanciamento nos terminais e viagens com janelas abertas, foram adotadas.

Mas… Um levantamento da Moovit, baseado em dados de usuários do aplicativo, mostra que Curitiba está entre as capitais mais próximas de atingir a média pré-pandêmica de passageiros no transporte público. Na última sexta, por exemplo, a queda era de apenas 12%. Talvez isso ajude a explicar os ônibus lotados, num momento de frota ainda reduzida…

  • Além disso, no início do mês, Curitiba também aumentou a ocupação dos ônibus para 70% da lotação máxima. Ou seja, mais gente circulando nos veículos. (Diário do Transporte)

E o que dá para fazer? 

  • O Tribunal de Contas determinou que a prefeitura estabeleça, em um mês, regras de espaçamento nos ônibus e que fiscalize a superlotação nos horários de pico. (TCE-PR)
  • Pelo mundo, a etiqueta de falar pouco no transporte público, aliada ao uso de máscaras e à ventilação dos veículos, deu bons resultados na França e no Japão. (Bloomberg, em inglês)
  • Já em Detroit, antigo polo automotivo dos EUA, a prefeitura tem investido na pesquisa de meios de transporte alternativos para o pós-pandemia. A cidade investiu numa frota de carros adaptados, com separação entre motorista e passageiro e adaptações no sistema de ar condicionado, só para levar cidadãos com sintomas de COVID ao posto de testagem. (Next City, em inglês)
  • E, voltando a Curitiba, é bom saber o que pensam os candidatos à prefeitura sobre o transporte público: a Tribuna do Paraná perguntou sobre o preço da passagem, e o G1 PR reuniu as propostas de mobilidade urbana.

 

2. O Expresso da História: um refrigerante pra chamar de nosso 🥤

Hoje, a tradicional coluna do nosso colega Diego Antonelli sobre marcas icônicas de Curitiba conta as origens de uma fábrica de bebidas aqui da região metropolitana, cujas bebidas caíram no gosto do paranaense: a Cini. Fala aí, Diego:

A Cini se tornou um símbolo paranaense. O refrigerante Gengibirra, produzido a partir do gengibre, por exemplo, é um dos maiores marcos da fábrica. É uma bebida tradicional em grande parte do Paraná, produzida da mesma forma há mais de 80 anos

🚢 Toda essa história começou do outro lado do Atlântico: Ezígio Cini, o fundador da empresa, é natural da região do Vêneto, na Itália. Em 1890, ele migrou ao Brasil e foi morar na Colônia Cecília, a famosa experiência anarquista instalada em Palmeira, na região dos Campos Gerais. Foi lá que Cini conheceu Aldina Benedetti, com quem casou e teve filhos.

  • Cini, aliás, era considerado um intelectual que defendia seus ideais: fundou o jornal ‘Il Diritto Libertário’, em que tratava dos direitos dos trabalhadores, e chegou a ser detido na época. 

🌱 Foi ainda na Colônia Cecília que surgiu a famosa gengibirra, produzida em casa por Cini e sua família, para beber aos finais de semana. A receita é mantida desde então, e foi repassada de geração em geração. 

🍻 A semente da fábrica Cini começou a brotar em 1904, quando Ezígio Cini foi morar em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, e iniciou uma fábrica de bebidas em sociedade com Carlos Chelli. A empresa ganhou o nome de Cervejaria Esperança, e produzia água com gás e duas cervejas – uma clara e outra escura.

Na década de 1920, Cini morreu. Sua esposa e o filho Hugo tocaram os negócios, assumindo a sociedade por completo e rebatizando a empresa de “Hugo Cini e Cia”. Foi Hugo quem levou a fórmula do refrigerante Gengibirra para a fábrica. 

🚚 A sede da empresa já passou por Curitiba, Pinhais e, enfim, voltou a São José dos Pinhais, onde ocupa atualmente uma área de 11 mil metros quadrados. A gengibirra é exportada e consumida em diversos países, assim como outros refrigerantes da marca.

Curiosidades:

 

3. Curtas⚡ 

Novo normal: com a desaceleração da pandemia, cinemas e teatros voltaram a funcionar em Curitiba (incluindo o Cine Passeio), e o MON reabriu na semana passada, após sete meses fechado. Já o Mercado Municipal vai promover sua 1ª Semana Gastronômica, que começa nesta terça (20). (CBN Curitiba, BandNews FM e Tribuna do Paraná)

Inspiração: vai rolar mais uma edição curitibana do evento TEDx — desta vez, completamente online. A edição, que leva o nome da UFPR, acontece nos dias 12 e 13 de dezembro. A transmissão será gratuita, mas quem quiser participar da plateia oficial tem até o dia 23 de outubro para se inscrever. (BandNews FM)

Você decide: ainda há tempo para votar (até o dia 23/10) e opinar sobre as prioridades da Lei Orçamentária Anual para o seu bairro. A Câmara organizou um site especial para quem tiver interesse. (Câmara Municipal de Curitiba)

 

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4. Portas fechadas

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A cena de hoje é de uma das ruas mais antigas de Curitiba, a São Francisco. Depois de se consolidar como um dos points da cidade, lá em 2016, a rua agora tem a maioria das portas assim: fechadas. Aqui tem uma análise bem interessante sobre o que deu errado, e que nos leva a refletir sobre o uso democrático da cidade. (Gazeta do Povo)

O clique é de Estelita Carazzai e os grafites são de Rimon Guimarães.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês ⚽

“O que me trouxe pra Curitiba foi quando eu li Dalton Trevisan. Aquela literatura cheia de vazios, de lacunas, com ironia, com humor… […] Na minha época, a maioria das pessoas ia pra São Paulo. Era ou Maringá, ou Londrina, ou São Paulo. Eu vim morar na Curitiba do Dalton Trevisan.”

O escritor Miguel Sanches Neto, natural de Bela Vista do Paraíso, no norte do Paraná, fala sobre a relação com Curitiba e com os contos de Dalton Trevisan neste episódio do Paiol Literário, lá em 2007.

Quase dez anos depois, em 2015, Sanches Neto deu ecos às suas memórias na ficção “Chá das Cinco com o Vampiro” — livro que conta a história da aproximação entre o personagem Beto e “um escritor excêntrico de Curitiba”.

Ficamos por aqui. Boa semana!
 

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🚫 Deixa a guria em paz

🚫 Deixa a guria em paz

Bom dia!

Chegamos a mais uma terça-feira de O Expresso, com a já tradicional curadoria de notícias de Curitiba e apurações originais que ajudam a pensar nossa cidade.

Hoje o assunto principal é assédio sexual de rua, com a estreia da nossa nova colunista Adriana Baggio — que foi atrás dos principais dados de importunação sexual em Curitiba.

Como sempre, nosso muito obrigado aos novos apoiadores: Álvaro AntonioJoão Del Valle e João Pedro Schonarth  e, também, ao nosso novo parceiro: Cosmos Gastrobar. Se você também curte O Expresso, consulte os nossos planos em oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba. 

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 20 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 20 de outubro

1. À luz do dia: um mapa dos assédios em Curitiba 🗺️☀️

Hoje iniciamos mais uma colaboração por aqui: é da Adriana Baggio, professora e semioticista de Curitiba (além de leitora d’O Expresso!), que vai falar sobre espaço público e a nossa relação com a cidade. E o tema para iniciar a conversa rende pano pra manga: os assédios sexuais de rua em Curitiba. Olha a provocação dela aí:
 

O isolamento social é uma das principais recomendações nesta pandemia, e quem teve oportunidade de se manter em casa pode estar com saudades de sair por aí livremente. 


🤔 Mas será que “livremente” é a melhor palavra para descrever o modo como circulamos pela cidade?


Se você, por receio de ser incomodada, já preteriu um meio de transporte, desistiu de usar saia ou vestido, mudou de calçada, evitou passar por certas ruas e praças, sinto dizer: você não anda livremente.


Algo está errado, e não é com você, nem com sua roupa, nem com a hora do dia ou o local que escolheu para circular. Em 2019, uma pesquisa mostrou que 71% das brasileiras conhecem alguém que já sofreu assédio no espaço urbano e 97% dizem ter sido assediadas no transporte público. (Instituto Patrícia Galvão)


E em Curitiba, como estão as coisas? Fomos conferir:

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A maior parte dos casos de importunação sexual, ato obsceno e importunação ofensiva ao pudor ocorreu de dia. Acesse o mapa na página especial Deixa a guria em paz.

 

Nos últimos dez anos, a Guarda Municipal registrou 2.131 atos relacionados a assédio:

  • 2019 foi o ano com mais ocorrências (e também o ano em que crimes contra a dignidade sexual aumentaram 45% em Curitiba, segundo as polícias Civil e Militar).
  • A grande maioria dos assédios aconteceu em dias de semana, e durante o dia.
  • Quinta e sexta-feira são os dias com mais ocorrências.
  • 76% dos casos foram registrados nos períodos da manhã e tarde.


Obviamente, o dia ou o horário nunca são justificativas para o assédio. Mas se alguém ainda insiste em pensar que a mulher é assediada quando sai à noite para se divertir, melhor conferir os dados. Risco mesmo é ir à escola, ao trabalho, levar os filhos na creche, os idosos no posto de saúde, fazer compras para a família — durante o dia.


🗺️ Estes mapas não são para dizer onde você pode ou não circular. Eles devem ser usados para ajudar os cidadãos a cobrar do poder público medidas de enfrentamento ao problema. E a cobrança pode começar por seu/sua candidato/candidata a prefeito/prefeita e vereador/vereadora.


🗣️ Nunca é demais lembrar: se você for vítima ou presenciar uma situação de assédio, denuncie na hora. Ligue para o 153, informe o local exato da ocorrência e descreva o assediador. Se estiver dentro do ônibus, além de fazer a ligação, tente avisar o motorista. Ele é orientado a parar o veículo e a manter as portas fechadas até a chegada da Guarda Municipal.


A gente vai voltar ao tema do assédio sexual de rua nas próximas colunas, com novos mapas e dados. E queremos saber: e você, leitora d’O Expresso? Já evitou ou deixou de circular pelas ruas de Curitiba? Compartilhe sua experiência conosco respondendo a esse e-mail. 

 

2. A eleição dos ausentes

Um dado interessante: a pouco mais de um mês do primeiro turno das eleições municipais, quase um terço dos eleitores de Curitiba considera deixar de votar por causa da pandemia. 😮  


Essa foi a parcela de pessoas que responderam, na última pesquisa Ibope*:

  • que estão em dúvida se vão comparecer às urnas, em função da pandemia (19%);
  • que não irão votar “de jeito nenhum”, por causa do coronavírus (8%).


Além disso, 15% dos entrevistados pretendem anular ou votar em branco para prefeito, e outros 10% ainda não escolheram um candidato. 


Serviço eleitoral: a Gazeta do Povo compilou as principais propostas dos candidatos ao Executivo. E o G1 PR fez um levantamento de promessas por área: mobilidade urbanasaúde e educação.


* O levantamento do Ibope ouviu 602 eleitores em Curitiba, entre os dias 4 e 5 de outubro. A margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob o número PR-08260/2020.

 

3. Curtas ⚡

Ficou para depois: o início dos testes com a vacina russa contra o coronavírus no Paraná não tem data para começar. Motivo: o protocolo de vacinação, que deveria ter sido enviado à Anvisa no fim de setembro, ainda não ficou pronto. A situação da pandemia em Curitiba em detalhes está, como sempre, no nosso Monitor COVID-19 Curitiba. (Tribuna do Paraná e CBN Curitiba)
 

Calorão: 2020 deve ser o ano mais quente no Paraná nos últimos 25 anos. O chuvaréu da semana passada, aliás, não aliviou o rodízio de água em Curitiba: os reservatórios da região passaram de 28% para 29,37% de capacidade média. (BandNews FM e Gazeta do Povo)
 

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4. Passeio com segurança(s)

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O clique, numa dessas tardes de primavera no Alto da Glória, é de Estelita Carazzai.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês ⚽

“Foi uma montanha na planície. Foi impressionante, porque não havia referencial. Nenhum de nós que montamos o melhor sistema de transporte de massa da América do Sul […] tinha referencial para agir sem riscos.”

Encerramos esta edição com um depoimento dado em 1989 pelo arquiteto e urbanista Lubomir Ficinski Dunin, que faria 91 anos na semana passada. (Tabloide Digital)

O arquiteto foi um dos responsáveis pela criação da canaleta de ônibus em Curitiba e está entre os idealizadores do Parque Barigui — além de ter projetado prédios icônicos como o da antiga Telepar. (Gazeta do Povo e Prédios de Curitiba)

Ficinski morreu em 2017, aos 87 anos, ainda como um contribuidor ativo do debate sobre Curitiba. A casa onde ele viveu até os últimos dias, exemplo da arquitetura modernista na cidade, foi fotografada por Karina Tonietto.
 

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🎒 É hora de voltar às aulas?

🎒 É hora de voltar às aulas?

Mais um dia começando!

Esta terça-feira é dia de falar sobre o retorno às escolas após a pandemia, dar uma espiada em uma horta de encher os olhos e homenagear uma das principais tenistas do país que encontrou morada por aqui.

E uma novidade: agora, temos parceiros que ajudam a divulgar O Expresso por aí. É gente daqui, que investe em negócios locais e compartilha conosco a conexão com a cidade e a importância de debatê-la. Nosso muito obrigado à EsmeraTutu Sapatilhas e Tortas do Mundo.

Um outro obrigado especial aos nossos novos apoiadores: Adriana BrumEurico Borges dos Reis e Josué Sander. Se você também curte O Expresso, consulte os nossos planos em oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba. 

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8 minutos

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Terça, 13 de outubro

1. E as escolas, quando voltam? 🎒

Estamos há pouco mais de uma semana de volta à bandeira amarela em Curitiba, com a curva de casos de COVID-19 aparentemente em queda, e muita coisa parece estar voltando à ativa. Menos as escolas.  (Bem Paraná e Tribuna do Paraná)

Continuamos sem previsão de retorno às aulas — tanto na rede pública quanto na particular. São cerca de 360 mil crianças e adolescentes em idade escolar em Curitiba, que hoje estão em aulas remotas, entregues aos cuidados de pais, parentes, vizinhos e/ou conhecidos…

🗺️ Mas quem são essas crianças? Onde elas estão? Fomos atrás dos já tradicionais mapinhas d’O Expresso, para localizar os bairros com a maior proporção de crianças e adolescentes. Veja aí o resultado:

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A primeira imagem mostra, em azul, os bairros com mais crianças em Curitiba — que, como mostra o segundo mapa, têm a menor renda per capita. Acesse a visualização completa, baseada em dados do IBGE, aqui.


❗ São os bairros mais periféricos de Curitiba os que têm a maior proporção de crianças e adolescentes. Também são os bairros com menor renda per capita da cidade, segundo os dados mais recentes disponíveis (são do censo de 2010, mas já dá para ter uma ideia). 

Sim, o tema é polêmico, e há uma série de bons argumentos tanto contra quanto a favor da reabertura das escolas. Nesta reportagem, aliás, há um bom resumo deles, apresentados durante uma audiência pública na Câmara. (Câmara Municipal de Curitiba)

Mas a gente queria destacar a situação de vulnerabilidade de algumas famílias, em que os pais precisam continuar a trabalhar fora de casa e não têm com quem deixar os filhos. O número de crianças em situação de mendicância aumentou, e há até creches clandestinas surgindo em alguns bairros da cidade (Bem Paraná e Plural)
 

🤿 Para ir mais a fundo:

  • Unesco criou uma página especial mostrando quantas crianças foram afetadas em todo o mundo pelo fechamento total ou parcial das escolas: neste momento, são 851 milhões de estudantes. Cerca de 24 milhões deles correm o risco de não retornarem às aulas, sendo 3 milhões na América Latina. (Unesco)

  • Esta reportagem conta o que aconteceu em alguns países que retomaram as aulas presenciais, e sugere que a reabertura ocorra simultaneamente à testagem em massa e isolamento de quem estiver infectado. (Gaúcha Zero Hora)

  • O site Lição de Casa reúne reportagens de todo o país contando como está o cotidiano de crianças e famílias sem as escolas. Aqui tem um resumo dos achados em cada região do país, e aqui, a opinião de professores e profissionais sobre o retorno às aulas (spoiler: a maioria é contrária). (Lição de Casa)

  • No Paraná, o Ministério Público já se posicionou de forma contrária ao retorno das aulas, dizendo que é preciso aperfeiçoar o protocolo de retorno com base em referências científicas e em medidas que sejam factíveis. O governo do Paraná, por outro lado, ensaia um plano-piloto para a volta às aulas, ainda sem data para ocorrer. (MPPR e BandNews FM)

  • Para sintetizar: a gente recomenda a leitura dessa boa entrevista com a presidente do Todos pela Educação: “O Brasil vai pagar um preço muito alto por escolher abrir bar antes de escola […] A desigualdade e a evasão vão aumentar, a aprendizagem vai cair.” E essa reportagem, que resume os argumentos do Ministério Público contrários ao retorno às aulas. (UOL e Bem Paraná)

 

2. Cultura Expressa: as dicas de outubro 🎭

Hoje é dia de mais uma edição do Cultura Expressa, com dicas culturais para o mês de outubro colhidas pelo pessoal do Curitiba de Graça. A curadoria de hoje é de Camile Triska:

📽️ Cinema no sofá: começa nesta quarta (7) o tradicional festival Olhar de Cinema, que traz uma curadoria de filmes independentes e experimentais. Neste ano, ele acontece de forma online, e os ingressos já estão à venda.

📚 Mulheres na literatura: quantas escritoras brasileiras você conhece — e leu? Uma curitibana apaixonada por livros criou um perfil só para indicar livros escritos por autoras brasileirasNesta entrevista, ela conta alguns dos seus preferidos.

🎭 Dois meses de teatro: uma mostra de teatro online e gratuita, promovida por companhias curitibanas, irá transmitir uma peça inédita todo sábado, sempre às 20h. A programação vai até novembro, e inclui entrevistas sobre o processo criativo de cada grupo.

📸 Olhares do cotidiano: a quarentena já te rendeu algum clique inusitado do cotidiano? A foto pode concorrer a um prêmio do Observatório do Espaço Público, da UFPR, com inscrições abertas até o dia 23.

🧒 Para o Dia das Crianças: um autor da terrinha acaba de lançar Opa, um livro sobre a convivência de uma neta com o avô com Alzheimer. Boa dica de presente para os pequenos.

 

3. Bem curta 

Como sempre, os últimos números da pandemia do coronavírus em Curitiba estão no nosso Monitor COVID-19 Curitiba. Nesta semana, destacamos que:

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4. Em se plantando, tudo dá

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A cena de hoje é de uma horta comunitária na Vila Torres, mantida pelo Centro de Educação Infantil Vicentino Santa Luiza e pelo LabCidades da PUCPR. A plantação, que abastece a creche e é doada a famílias da vila, deu nova vida a um terreno antes abandonado. O clique é de Marcos José Zablonsky.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês ⚽

“Eu via o tênis como a possibilidade de vencer. De melhorar a minha vida, a da minha família. Todo mundo fala de amor, paixão, mas para mim era muito forte a possibilidade […] de vencer na vida.”

Encerramos esta edição com a tenista Teliana Pereira, alagoana por nascimento e curitibana por adoção, que venceu dois WTA, disputou as Olimpíadas, ficou entre as 50 melhores tenistas do mundo — e anunciou sua aposentadoria na semana passada. (Globo Esporte)

A atleta começou como boleira de um clube de Curitiba, onde seu pai, o imigrante nordestino José Pereira, trabalhava. Sua história é, como disse Alexandre Cossenza, “a história de um mundo melhor”. (Saque e Voleio)

“É a história de um imigrante [José Pereira] que foi acolhido por outro imigrante – o francês Didier Rayon, que o empregou em uma academia de tênis em Curitiba -, e que também estabeleceu as bases para fazer da filha daquele nordestino a maior tenista brasileira dos últimos 30 anos.” 

O belo texto de Cossenza pode ser lido aqui (recomendamos!). E você pode acompanhar os próximos passos de Teliana, que quer ajudar outras tenistas a alavancar suas carreiras, pelo seu perfil no Twitter e no Instagram.

Uma boa semana!
 

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🗳️ A bancada dos candidatos em Curitiba

🗳️ A bancada dos candidatos em Curitiba

Bom dia!

Depois de uma chuva intensa, mas que ainda não deu folga à estiagem, começamos esta terça-feira falando um pouquinho de eleições, da origem do universo (sim, isso mesmo!) e de um craque curitibano que ficou famoso pelas bicicletas… Adivinhe quem é?

Aquele obrigada de coração aos nossos novos apoiadores, Katna Baran e Edson Luiz Romanowski. Se você também curte O Expresso, consulte os nossos planos em oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba. 

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 42 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 6 de outubro

1. Quatro anos depois, outra eleição 🗳️

Foi dada a largada: no último domingo (27), começou oficialmente a campanha para as eleições municipais deste ano. Atrasada, por causa da pandemia, mas com alta concorrência: são 16 candidatos a prefeito e 1.181 candidatos a vereador em Curitiba.

Na disputa pelo cargo de prefeito, Curitiba terá neste ano o maior número de candidatos desde a redemocratização — aqui tem um pequeno perfil de cada candidatura. O mesmo ocorre com a vereança, em que a concorrência é de 31 candidatos para cada uma das 38 cadeiras. (Marc Sousa e Plural)

A gente foi comparar o que mudou da última eleição para esta — e centramos esforços no perfil dos candidatos a vereador. Se os 1.181 pleiteantes à Câmara formassem um plenário… como ele seria? E em que ele é diferente do que havia quatro anos atrás?

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O perfil dos candidatos a vereador em Curitiba: mulheres ainda são minoria. Veja a visualização completa aqui.
 

As conclusões completas estão neste especial. Mas, em suma, é o seguinte:

  • 👩🧑🏿 As mulheres e os negros avançaram (mas de forma tímida) em representatividade nas urnas: elas são 33% dos candidatos a vereador, e os negros, 7,2%. Na eleição passada, representavam 31% e 6,8%, respectivamente.

    • Curiosidade: entre a população curitibana em geral, as mulheres representam 52% dos moradores, e os autodeclarados pretos, 2,85% (segundo os dados do último censo, de dez anos atrás).

  • 🚩 Dois candidatos indígenas concorrem à Câmara de Curitiba. Quatro anos atrás, não havia nenhum.

  • 🎓 Candidatos com Ensino Superior completo somam 43,7% do total. Bem mais que os 26% dos moradores de Curitiba que têm diploma universitário.

    • Entre as profissões mais citadas pelos candidatos, saem os taxistas e entram os motoristas particulares (leia-se, de aplicativos). Há menos radialistas, professores universitários e administradores; há mais médicos, servidores públicos e engenheiros.

  • fragmentação partidária ainda é grande, mas diminuiu: 30 partidos lançaram candidatos a vereador neste ano, contra 34 em 2016. 

Mais sobre eleições:

  • Dá para consultar o perfil completo de todos os candidatos no Divulgacand, do TSE. Lá também estará a prestação de contas de campanha, quando disponível.
  • Para ir mais a fundo, a FGV lançou um sistema bem completo (e fácil de consultar) de dados eleitorais atuais e históricos, o Cepespdata.


🗣️ Nas próximas edições, vamos voltar a falar de eleições, com mais dados sobre os candidatos e os desafios de Curitiba. Você tem alguma curiosidade? Quer ver algum assunto aqui? Escreva pra nós respondendo a este e-mail!

 

2. O meteorito de Curitiba ☄️

Vejam que descoberta bacana: uma família de Curitiba guardava em casa, há 43 anos, um meteorito que pode ser a rocha mais antiga do Brasil — e mais velha do que o próprio planeta Terra! 😱 (Tribuna do Paraná)

A pedra que caiu do céu danificou o muro de um condomínio no bairro Novo Mundo, em 1977. Ela foi encontrada na época por um menino de nove anos, que morava no local. (RPC Curitiba)

A família passou um verniz na pedra e a guardou como uma lembrança familiar por todo esse tempo — até que, neste ano, contatou a UFPR (Universidade Federal do Paraná) para averiguar a origem da rocha.

Os pesquisadores do departamento de Geologia da UFPR já descobriram que:

  • A rocha tem mais de 4 bilhões de anos;
  • Ela contém minerais que nem sequer são encontrados na Terra (uau!); 
  • Provavelmente, é originária do cinturão entre Marte e Júpiter
  • Entrou na atmosfera terrestre a 108 mil km/h (uau, de novo!);
  • E… pode ajudar a explicar a origem do Sistema Solar. (UFPR)


A rocha vai ser registrada na Sociedade Internacional de Meteoritos, com o nome de… “Meteorito de Curitiba”. Chique, né? 😎

 

3. Curtas

Ainda o coronavírus: todo mundo está cansado, mas a epidemia não acabou: continuamos em bandeira amarela em Curitiba, e chama a atenção o número de casos na região do Pinheirinho, que é a nova campeã em incidência do coronavírus (passando em muito o Tatuquara). Está tudo lá no nosso Monitor COVID-19 Curitiba. (Gazeta do Povo)

Loco de joia: uma pesquisadora da UFPR e da Embrapa Florestas foi finalista de um prêmio de jovens inovadores na cúpula do BRICS, com um curativo para tratamento de feridas e queimaduras feito a partir da celulose do pinus. Também ganhou destaque nesta semana outra iniciativa local, o Tamo Junto, uma plataforma de ensino para microempreendedores que disputa um prêmio do MIT. (Embrapa e Revista Amanhã) 

Passeio seguro: vai ter exibição do clássico filme “Dançando na chuva” neste fim de semana, no coreto do Passeio Público, ao ar livre — e de graça. O parque, aliás, reabriu nesta terça (29). E uma vinícola de Quatro Barras, aqui pertinho, lançou uma degustação para tempos de pandemia: você compra uma taça e experimenta quatro vinhos, num salão com mesas beeeem espaçadas. O vinho, aliás, virou item preferencial de consumo durante a quarentena: as vendas aumentaram 39%. (Bem Paraná e CBN Curitiba)
 

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4. Herança esquecida

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Um clique rápido da Igreja do Rosário, uma das mais antigas de Curitiba e localizada ali no Largo da Ordem. Não dá para saber muito bem a data de construção, mas se estima que a primeira edificação seja de meados do século XVIII – construída por e para escravos e, por isso, também conhecida como Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de São Benedito.

 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês ⚽

“Quem vê o Athletico hoje não sabe como foi naquele passado. As alegrias eram tão difíceis de acontecer que tinham mais valor.”

frase aí em cima é do craque Barcímio Sicupira Júnior, maior artilheiro da história do Athletico, que se notabilizou pelos gols de bicicleta e cuja biografia será lançada neste sábado (3) em Curitiba. (Tribuna do Paraná e Zelig Digital)

O livro foi escrito pelo jornalista Sandro Moser, para quem a obra é “a saga de um personagem marcante de Curitiba, que serve para contar, no fundo, a história da própria cidade”, segundo afirmou o escritor nesta entrevista. (Plural)

Sicupira nasceu na Lapa, mas viveu a maior parte da vida em Curitiba, onde mora atualmente. O evento de lançamento será no formato drive-in, para garantir a presença do biografado, que tem 76 anos.

Até semana que vem!

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🔢 Curitiba em números

🔢 Curitiba em números

Bom dia!

Depois de um fim de semana escaldante, chegamos a uma terça-feira gelada… E com ela, também chega O Expresso ☕ Nesta edição, fizemos um raio-x de Curitiba, analisando os últimos números da população e por onde a cidade cresceu. E outras coisinhas mais 😉

Aquele obrigada especial à nossa nova apoiadora Nicole Siqueira. Se você também curte O Expresso, consulte os nossos planos em oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba.

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7 minutos e 15 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 29 de setembro

1. Que tamanho tem Curitiba?

No final de agosto, o IBGE divulgou as novas estimativas de população para todos os municípios brasileiros. É um cálculo feito anualmente, com base nas tendências de fecundidade, mortalidade e nos números das últimas pesquisas.

Aqui em Curitiba, segundo o novo cálculo, somos 1.948.626 pessoas. E a gente d’O Expresso foi atrás do que isso significa e para onde a cidade está crescendo, afinal. 

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À esquerda, o mapa mostra os bairros mais populosos de Curitiba em 1991; à direita, em 2020. Deu pra ver a diferença? Acesse o material completo aqui.

Reunimos tudo no especial Curitiba em números ❤️ Mas aqui estão os destaques:

📈 Curitiba cresceu 11% na última década, no mesmo ritmo da média nacional;

⬆️ Dentro da cidade, a região Sul foi a que mais cresceu, com destaque para os bairros Campo de SantanaTatuquara e Ganchinho, além do Mossunguê (leia-se, Ecoville e seus altíssimos e caríssimos condomínios);

⬇️ Veja que curioso: a região central foi a que mais perdeu habitantes, com muita gente deixando bairros como Batel, Mercês e Jardim Social. Por outro lado, o centro voltou a ser uma morada desejada, e sua população cresceu 15% nos últimos dez anos;

🚌 Na região metropolitana, o crescimento populacional foi de 14% nesta década, puxado pelas cidades de Fazenda Rio GrandeSão José dos Pinhais e Piraquara. Levanta a mão quem é de lá!

🤿 Para ir mais a fundo: 

  • Esta reportagem destaca que quem está crescendo mesmo é a região metropolitana, tanto pela queda de empregos formais em Curitiba quanto pelo custo crescente dos imóveis e a especulação imobiliária na cidade, que empurram populações mais humildes às periferias e aos municípios vizinhos. (Plural)
  • que mudanças a pandemia trará ao crescimento de Curitiba? Muita gente está se mudando nos últimos meses, e para regiões mais distantes do centro: o mercado de imóveis usados na cidade registrou seu melhor agosto desde 2013. Aliás, já falamos da busca por um quintal aqui n’O Expresso. (Tribuna do Paraná e O Expresso)

 

2. Home office pra quem pode 🏠

Na semana passada, completamos seis meses de pandemia em Curitiba, e contando… E, para muita gente, isso significa seis meses de home office.

Muita gente, mas nem tanto. Como destaca esta reportagem, o home office virou um novo indicador de desigualdade econômica no Brasil: apenas 10% da população ocupada está trabalhando de forma remota, segundo os últimos levantamentos do IBGE. (Folha de S.Paulo)

Infelizmente a pesquisa não tem dados municipais, mas já dá para destacar o seguinte:

  • No Sul, apenas 9% das pessoas estão trabalhando de casa;
  • Profissionais das ciências e intelectuais são a categoria que mais consegue atuar de forma remota: 50%. O índice cai a 9% para profissionais de nível médio, e apenas 5,4% para trabalhadores do comércio.

Em Curitiba, cerca de 87% dos domicílios têm acesso à internet, segundo dados da Anatel e do IBGE. Mas só 28% deles usam fibra ótica, que tem mais velocidade. 

Ou seja: poder ficar em casa para trabalhar é um privilégio.

🤿 Para ir a fundo: vale dar uma olhada nesta pesquisa, que avalia que o teletrabalho no Brasil “é significativamente inferior à maioria dos países” (muito em função da exclusão digital entre populações de baixa renda), o que “reduz ainda mais a atividade econômica brasileira” neste momento de crise. (Rede de Pesquisa Solidária)

Curtas pandêmicas: 🦠

 

3. Curtas 

Para ver do sofá: ao longo desta semana, o Museu Oscar Niemeyer está promovendo oficinas e debates online em seu canal no YouTube, sempre às 16h. Já no fim de semana, vai ter Brasis no Paiol, evento gratuito e online com DJs e artistas de todo o país. (BandNews FM e Plural)

Pra ver do carro: para quem quiser sair um pouquinho de casa (mas mantendo a segurança), vai rolar um show drive-in de rock com bandas locais, como Relespública e Delorean, neste sábado (26) e domingo (27), e um espetáculo de dança contemporânea no estacionamento do Restaurante Madalosso, no próximo sábado (3). (Barulho Curitiba e Curitiba Cia. de Dança)

Chuva, só em janeiro: o La Niña prorrogou a extensão da estiagem no Brasil, e só deve chover forte em Curitiba no ano que vem. 2020 parece mesmo ser um ano a ser esquecido… (Plural)
 

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4. Pé de pitanga

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Parece quintal de interior, mas é a avenida Arthur Bernardes, em Curitiba. O clique é da nossa leitora Adriana Brum.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês ⚽

“Triste destino o da mulher que não sabe ser senão bela.”

A frase que encerra esta edição vem do longínquo ano de 1901, e foi escrita por Marianna Coelho, uma precursora do feminismo nascida em Portugal e que vivia em Curitiba.

Ela foi educadoraescritora e poeta, além de sufragista e colunista de alguns dos principais diários curitibanos de então. A história de Marianna, nascida em um setembro do século XIX, foi resgatada nesta reportagem da Câmara Municipal, que foi atrás dos ensaios feitos pela escritora. (Câmara Municipal de Curitiba)

uma pequena correção: o maestro Waltel Branco, de quem falamos na edição passada, na verdade nasceu em Paranaguá (PR), mas fez de Curitiba a sua morada durante a maior parte da vida. Aliás, a homenagem a ele foi aprovada na Câmara nesta semana.

Sigamos caminhando. Até semana que vem!

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🌾 Além do preço do arroz

🌾 Além do preço do arroz

Bom dia!

Pegue seu café e leia com a gente mais esta edição d’O Expresso, que fala do custo-pandemia no supermercado (para além do arroz!), do estranho sumiço do sabiá nas alvoradas curitibanas e de um bosque feito de azulejos bem no coração do centro. 💚

Um obrigada especial à nossa nova apoiadora Mariana Bragança! Se você também curte O Expresso, consulte os nossos planos em oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre a cidade. 

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Terça, 22 de setembro

1. Custo-pandemia no supermercado 🛒

Os memes sobre o preço do arroz invadiram as redes sociais nesta semana — mas não foi só ele o grande ‘vilão’ do supermercado desde o início da pandemia. (UOL)

Aqui em Curitiba, os preços da batatafeijãoóleo de soja e do leite (além do arroz, é claro) subiram até 40% neste ano. E já tem supermercado limitando a quantidade de arroz por cliente. 😲

Nós fomos atrás da variação de preços nas prateleiras de Curitiba, mês a mês, desde o início do ano. Veja só os itens que mais encareceram:

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Na cesta básica, o arroz ocupa o 3º lugar entre os maiores aumentos em Curitiba. Mas os preços do óleo de soja, leite e carne estão especialmente acelerados nos últimos meses. Veja o gráfico completo aqui.


Por que subiu tanto? Segundo esta reportagem do Nexo e esta, da Folha, são vários motivos para a recente alta dos alimentos:

  • Mais exportação de itens como arroz, soja e carne, em função da alta cotação do dólar (que aumenta a competitividade do Brasil lá fora e atrai os produtores);
  • Com isso, sobram menos alimentos para o mercado interno;
  • Ao mesmo tempo, há mais demanda por artigos básicos como feijão, arroz e leite, com mais gente comendo em casa durante a pandemia;
  • E ainda há os fatores climáticos e sazonais, que interferem na safra de alimentos como feijão e batata.

Por aqui, o Procon está orientando os consumidores a fazerem aquela boa e velha pesquisa de preços e denunciar cotações extravagantes. E o Plural fez um bom serviço: levantou o preço do arroz nos supermercados de Curitiba, usando o aplicativo Menor Preço. (Tribuna do Paraná e Plural)

Falando em pandemia: 🦠

  • Comprar de produtores e comerciantes locais é uma boa maneira para economizar. Não à toa, a economia local ganhou força durante a pandemia. Pode ser um bom momento para aderir, por exemplo, a essa cooperativa de pescadores que entrega peixes em casa, direto do barco, e aproveitar a promoção deste mês do Mercado Municipal. Encontre outros estabelecimentos próximos da sua casa no nosso Expresso Conecta (Gazeta do Povo e Tribuna do Paraná)
  • Nunca é demais lembrar: como mostra o nosso Monitor COVID-19 Curitiba, os casos de coronavírus continuam elevados na cidade: a taxa de ocupação de UTIs é de 90% e temos tido uma média de dez mortes diárias pela doença. Use máscara, mantenha o distanciamento e, se possível, fique em casa!

 

2. Você sabia que o sabiá parou de assobiar? 🐦

Um ornitólogo aqui de Curitiba, Fernando Straube, comentou em suas redes sociais que os sabiás-laranjeira da cidade andam incomumente quietinhos neste fim de inverno… 

Segundo ele, já era para as aves estarem piando à toda nas alvoradas curitibanas desde agosto. Mas, neste ano, “a cidade está silenciosa. Muito raramente se ouve – um ou outro [sabiá] – cantando timidamente ao longe. 2020 está assustadoramente diferente”.

Mas por quê? Straube contou ao Plural que ainda não dá pra saber o que causou o silêncio das aves — se houve uma redução na população de sabiás, ou se alguma variação climática influenciou o atraso na cantoria. (Plural)

🔍Talvez uma boa pista esteja nessa história que ocorreu em São Paulo, em 2015: uma pesquisa com centenas de voluntários queria entender por que o passarinho estava piando ainda de madrugada na capital paulista, antes do alvorecer. A conclusão? O sabiá queria fugir da poluição sonora, e usava as madrugadas para cantar. (Conexão Planeta e Hora do Sabiá)

Segundo o pesquisador Sandro Von Matter, a poluição sonora das grandes metrópoles interfere no período de atividade dos sabiásSerá que, em tempos de isolamento social e menos carro nas ruas, o sabiá começou a cantar mais tarde em Curitiba? 🤔

🔊Ouça o passarinho num quintal de Curitiba, neste vídeo do YouTube. 

 

3. Curtas 

Você já olhou pro céu? Quem fez isso ontem em Curitiba se surpreendeu: viu uma nuvem de fumaça no horizonte, resultado das queimadas na região do Pantanal 😥. A qualidade do ar na cidade, que já era crítica por causa da baixa umidade, tende a piorar. (G1 Paraná e Tribuna do Paraná)

Mulheres na literatura: começam na semana que vem as aulas da Olhares Empoderados, uma oficina de criação literária inspirada em grandes escritoras. O curso, gratuito e online, é uma iniciativa aqui de Curitiba, e só tem 30 vagas disponíveis. Corre!

Cinema e teatro do sofá: o Metrô, um dos principais festivais de Cinema Universitário do país (criado aqui em Curitiba e velho conhecido d’O Expresso), vai ser totalmente online e gratuito neste ano. Os curta-metragens começam a ser exibidos no dia 22. Já pra essa semana, a partir de quinta (17), tem o Festival de Curitiba — igualmente online e gratuito, até o dia 24. (Plural e Gazeta do Povo)
 

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4. Bosque urbano 🌳

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Na esquina das ruas Cândido Lopes e Dr. Muricy a gente encontra este bosque de araucárias. É bem em frente à Biblioteca Pública do Paraná. O registro é de Washington Cesar Takeuchi, do Circulando por Curitiba.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês ⚽

“E desde quando música tem cor?”

A frase desta edição é de Waltel Branco, maestro curitibano, autor de grandes composições e que atuou ao lado de estrelas da Bossa Nova e do jazz. 

Morto em 2018, Branco deu uma série de entrevistas ao jornalista Felippe Aníbal, que irá lançar um livro sobre o maestro. O comentário aí de cima é uma crítica àqueles que afirmavam que o verdadeiro jazz era apenas o produzido pelos negros — ele mesmo, negro, era contrário à segregação e dizia que o que importava era a qualidade. (Época e Plural)

Trechos inéditos da obra foram divulgados no Plural no ano passado. Enquanto isso, os vereadores de Curitiba votam nesta semana uma homenagem ao músico, que pretende batizar com o nome do maestro um logradouro público ainda a ser definido. (Câmara Municipal)

Ficamos por aqui. Até semana que vem!
 

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🍺 Original de Curitiba

🍺 Original de Curitiba

Bom dia!

Em Curitiba ainda é feriado, mas o seu Expresso de toda terça-feira está aqui 🙂

Pra compensar, seremos breves: temos mais uma coluna do Expresso na História (e sobre cerveja, para combinar com o feriado), um novo status do coronavírus nos bairros e uma homenagem a uma incrível personalidade da cidade, lá no final.

Aproveitamos para agradecer nossos novos apoiadores: Cleverson Lima e João Rickli. Se você também curte O Expresso, consulte os nossos planos em oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre a cidade.

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Terça, 15 de setembro

1. Uma corrida às avessas

Abrimos esta edição com uma breve nota sobre a pandemia do coronavírus em Curitiba — a cidade, aliás, está de volta à bandeira laranja, que impede o funcionamento de bares e restringe outros serviços aos finais de semana. (Gazeta do Povo e Plural)

Nosso destaque de hoje são as regiões da cidade em que a epidemia está acelerada. Desta vez, nossa inspiração é o sueco Hans Rosling, mago das estatísticas que ficou famoso por suas apresentações no TED.

Dá uma olhada na animação abaixo, que compara a incidência dos casos de COVID por regional da cidade:


Cada bolinha representa uma regional de Curitiba. Em laranja, está a região central; em vermelho, o Tatuquara; em azul, o Bairro Novo. Veja o gráfico completo aqui.
 

Só de bater o olho, já dá para concluir:

  • A epidemia começou acelerada na região central e em Santa Felicidade, que até meados de julho lideravam em incidência do coronavírus;
  • No final de julho, a região sul da cidade viu os casos se multiplicarem, com destaque para a regional do Tatuquara;
  • Hoje, TatuquaraPinheirinhoBairro Novo e CIC são as regiões com maior incidência da doença.
  • Por outro lado, as mortes são mais numerosas na regional do Boa Vista, onde moravam 156 vítimas da doença — bem à frente de Cajuru (136), Matriz (131) e Boqueirão (128). Confira a lista completa aqui.

Resumo da ópera? A epidemia tem comportamentos distintos a depender da região da cidade, mas a forma de se prevenir é a mesma para todo mundo: evite aglomerações, use máscara, lave bem as mãos e, se puder, fique em casa 🏠

E, como sempre, os números atualizados da pandemia em Curitiba estão no nosso Monitor COVID-19 Curitiba

 

2. Expresso da História: Original de Curitiba 🍺

Hoje publicamos mais uma edição do Expresso da História, coluna do nosso parceiro Diego Antonelli, que conta a história de algumas das marcas e empresas mais icônicas da cidade.  Desta vez, o tema é uma famosa cerveja, que tem raízes em Curitiba. Fala aí, Diego:

Pouca gente sabe, mas foi um imigrante alemão radicado em terras paranaenses, sócio de uma pequena cervejaria curitibana, que deu origem à famosa cerveja Original.

🇩🇪 Henrique Thielen chegou ao Brasil em meados do século XIX, com apenas 9 anos. Morou em Morretes, Rio Negro, Curitiba e, por fim, em Ponta Grossa, e chegou a participar do Cerco da Lapa, segundo a pesquisadora Carmencita Ditzel. (Repositório da UFSC)

Foi em 1894 que a história de Thielen e da cerveja Original teve início, quando ele passou a trabalhar na pequena Cervejaria Grossel
, de Curitiba. Naquele ano, a empresa abriu uma filial em Ponta Grossa, onde Thielen foi trabalhar. Não demorou muito para ele se tornar sócio e, mais tarde, proprietário da empresa – por volta de 1896.

🏭 Amante da boa cerveja, Thielen mudou o nome da empresa para Companhia Cervejaria Adriática, e investiu na modernização da fábrica e dos processos de produção. A companhia começou a utilizar equipamentos da Alemanha e, em 1928, passou a produzir uma nova cerveja e que ganharia fama que persiste até hoje: a cerveja Original tipo Pilsen


 

🌱 O rótulo da Original já avisava: “Para amantes de cerveja fortemente dosada com lúpulo”. Em pouco tempo, a bebida caiu no gosto popular. Produzida em Ponta Grossa, a cerveja começou a ser distribuída para o Rio de Janeiro, São Paulo e outras regiões do Brasil. A bebida tinha um sabor inigualável, segundo registros das fontes históricas. 

💵 Em 1945, Thielen vendeu a Cervejaria Adriática para a Cia. Antarctica Paulista, que dentre várias marcas preservou somente a Original. A cerveja ganhou o nome que tem até hoje: Antarctica Original. Atualmente, a Original faz parte do portfólio da Ambev.


Curiosidades:

 

3. Curtíssimas 

Água rara: pra quem não viu, foi suspenso o aumento de quase 10% na tarifa de água do Paraná, pelo menos por enquanto. O racionamento continua de pé. (Gazeta do Povo)

Dica para o feriado: já está no ar o Paranáflix, uma espécie de plataforma de streaming só de produções locais. A ideia foi criar um catálogo de filmes e documentários paranaenses disponíveis na internet. (Plural)

Eleições à vista: Curitiba saiu na capa da edição especial da IstoÉ sobre as eleições municipais, sob a manchete “O dilema do desenvolvimento”. A reportagem destaca que a capital tem problemas crônicos e comuns a outras cidades brasileiras, como a urbanização da periferia, a crise no transporte público e o déficit habitacional. (Zé Beto e IstoÉ)
 

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4. Distanciamento social

O clique neste feriado ensolarado foi da nossa leitora Carolina Cattani, durante passeio na praça Brigadeiro Eppinghaus, no Juvevê. As árvores não se encostam: mantêm o distanciamento social 😉
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês ⚽

“A gente quer ter voz, queremos ser tratadas como pessoas que pensam e produzem conhecimento. O lugar de existência das travestis, para a sociedade, é na rua e na prostituição. A educação possibilita essa mudança.”

Quem dá o recado hoje é Megg Rayara Gomes de Oliveira, travesti, professora e doutora em Educação pela UFPR, que se tornou cidadã honorária de Curitiba. (Câmara Municipal de Curitiba)

Em 2017, Megg foi a primeira travesti do Brasil a obter o grau de doutora, como tive a honra de contar nesta reportagem para a Folha. Nascida no interior do Paraná, ela defende o acesso de travestis e transexuais à educação superior, e nos desafia a ressignificar o lugar dessa população na sociedade.

Um bom fim de feriado!

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🏘️ A casa que o curitibano quer

🏘️ A casa que o curitibano quer

Bom dia!

Já preparou o café para enfrentar esta terça-feira nublada? Aproveite e leia o seu O Expresso nesse meio tempo, que hoje fala do lar pós-pandêmico — ou vai dizer que você não aproveitou esses meses em casa pra repensar suas escolhas de moradia?

Também tem coluna de estreia, a Cultura Expressa, com dicas culturais do pessoal do Curitiba de Graça, e uma homenagem a um ícone da suburbana de Curitiba.

Um obrigado especial ao nosso novo apoiador Gustavo Ribeiro de Francisco. Se você também curte O Expresso, consulte os nossos planos em oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre a cidade. 

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 30 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 8 de setembro

1. Eu quero uma casa na cidade 🏡

Na semana que passou, saiu uma reportagem curiosa sobre o interesse crescente dos curitibanos por uma casa para morar — de preferência, com quintal. (Tribuna do Paraná)

É uma mudança observada também em outras cidades brasileiras, consequência direta da pandemia que vivemos. (Agência Brasil)

“As famílias acabaram percebendo que o espaço dos apartamentos é pequeno. Agora, com todo mundo reunido, houve essa necessidade de se ter pelo menos um quintal”, disse o vice-presidente do Secovi, Luciano Tomazini, à Tribuna. 

👀 A gente deu uma olhadinha no Google, e olha que interessante: além de a busca por “casa à venda em Curitiba” estar em alta, os termos “jardim” e “piscina” tiveram um aumento repentino nos últimos meses. 

E daí? Caso essa tendência permaneça e se intensifique, é possível que vejamos um movimento de “suburbização” de Curitiba, com mais gente indo para bairros distantes do centro, onde a concentração de casas é maior — como mostra o mapa que montamos aí embaixo. 

Esse movimento, aliás, tem gerado uma nova aposta no setor imobiliário: a metragem dos imóveis pode começar a valer mais que a localização. (Imobi Report)

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O mapa da ‘horizontalidade’ urbana em Curitiba: quanto mais escuro, mais casas — e menos apartamentos. Consulte o mapa completo aqui.


Pode não parecer, mas os números mais recentes mostram que 73% dos domicílios de Curitiba são casas! Esse percentual cai a 16% no Água Verde e apenas 3% no Centro, por exemplo, mas vai a incríveis 99% no Caximba e 93% na Vila Fanny. 

  • Os dados são de 2010, do IBGE, e foram compilados pelo Ippuc. É claro que muita coisa mudou nesses dez anos, mas dá para ter uma ideia do cenário geral.

Falando em pandemia: os últimos números do coronavírus em Curitiba estão, como sempre, em nosso Monitor COVID-19 Curitiba. A epidemia desacelerou, mas a cidade continua em bandeira amarela, apesar de muita gente parecer achar que a epidemia acabou… 🤷‍♀️ Vale o recado: se puder, fique em casa! (Comunicare e Tribuna do Paraná)
 

 

2. Estreia no Expresso: cultura em pílulas 💊

Nesta edição, estreamos uma nova coluna aqui n’O Expresso: Cultura Expressa, um apanhado de dicas do pessoal do Curitiba de Graça. Uma vez por mês, eles estarão aqui compartilhando alguns dos principais programas (online e offline) da cidade.

Vamos lá? A seleção de hoje foi feita por Camile Triska:

👂 Paiol no ouvido: Paiol Literário, evento de debates literários que rola desde 2006 no icônico Teatro Paiol, virou podcast. Por lá, já tem entrevista com Ana Maria Machado, Cristovão Tezza, Miguel Sanches Neto, Ruy Castro e outros ícones. Ouça no Spotify.

🛋️ Teatro no sofá: a premiada atriz Nena Inoue fará apresentações gratuitas e virtuais do espetáculo “Para não morrer”, que deu a ela os prêmios Shell e Gralha Azul. Vai ser a partir desta quinta (3), sempre às 20h.

🎼 Música daqui: pra quem curte a cena local, dois artistas da terrinha lançaram singles no mês que passouCarol Biazin, com a canção “Sempre que der”, e o roqueiro Marco D’Lacerda, com a sugestiva música “Amor em quarentena”.

♀️ Mulheres por mulheres: a orquestra Ladies Ensemble, formada exclusivamente por mulheres, escolheu duas compositoras para seus últimos trabalhos: a portuguesa Amália Rodrigues e a brasileira Chiquinha Gonzaga. Os concertos, feitos na casa das artistas, estão disponíveis em vídeo no InstagramFacebook e YouTube.

👻 Pra fechar: fizemos um apanhado especial sobre lendas paranaenses para celebrar o Dia do Folclore, ocorrido em 22 de agosto. Tem pirata local, índios que se transformaram em árvores e loiras fantasmas. Qual delas você conhece?

 

3. Curta da semana 

Pra não cansar seus olhos com mais notícias em tópicos, vamos de uma ‘curta’ só: é sobre uma marca de roupas aqui de Curitiba, a Reptilia, que lançou moda (em duplo sentido) com um clube de assinaturas de moda. (BandNews FM)

👚 A marca criou planos de três e seis meses, com mensalidade fixa, para trocar por roupas com desconto, peças surpresa e frete grátis, entre outros benefícios. A Reptilia é curitibana da gema e tem atelier na rua Prudente de Morais, que ficou esvaziado com a pandemia.

Falando nisso: uma pesquisa da FGV mostrou o impacto da pandemia na economia criativa do país. Resultado: 90% do setor viu a renda cair, e uma em cada quatro empresas do ramo está endividada. A recuperação só é esperada para 2022, e a digitalização é passo fundamental para a sobrevivência. (FGV e Folha de S.Paulo)
 

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4. Olhe por onde anda

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O clique é de uma exposição virtual promovida pelo Observatório do Espaço Público, da UFPR, e a premissa é super convidativa: olhar a cidade a partir de onde pisamos e refletir um pouco mais sobre as nossas relações com onde moramos. Aliás, já falamos sobre caminhabilidade em Curitiba aqui.

A foto acima é de Martha Santos e é só um exemplo do que a exposição “Floorscapes: a cidade vista do chão” apresenta. No site há outras fotos de alunos e alunas de graduação e pós-graduação dos cursos de Arquitetura e Geografia da universidade.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês ⚽

Eu não vou [entrevistar o Pelé]. Só falo do futebol amador. Eu sou da várzea.”

Essa corajosa negativa (afinal, quem é que recusaria a oportunidade?) foi de Levi Mulford Chrestenzen, jornalista esportivo especialista na tradicional Suburbana curitibana e que morreu nesta semana, aos 91 anos. 

Seu Levi era colunista da Tribuna do Paraná desde sua fundação, em 1956. Sua área de cobertura, desde sempre, era o campeonato amador de Curitiba — que, naquela época, como contou nesta entrevista, revelava talentos para os clubes profissionais.

A história da entrevista frustrada com Pelé foi contada em riqueza de detalhes aqui. Levi escreveu para o jornal até dezembro do ano passado. Deixa a paixão pelo futebol e um enorme arquivo sobre o esporte em Curitiba. 
 

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O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

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👂 De ouvidos bem abertos

👂 De ouvidos bem abertos

Bom dia de novo!

Por aqui, passamos o fim de semana debruçados sobre uma base de dados que revelou as preocupações e ansiedades dos curitibanos durante a pandemia. Ficou curioso? Dá uma olhada aí embaixo. 

Esta edição também traz uma reflexão sobre os ônibus de Curitiba, dicas de lazer pra curtir no sofá e um clique solidário das ruas 💖

Nosso obrigada especial aos nossos novos apoiadores: Claudio StringariAlessandro Antonio Scaduto e Daiana Lopes! Se você é fã d’O Expresso, considere se tornar um apoiador e incentivar o debate sobre a cidade em oexpresso.curitiba.br/apoie. Se preferir outra forma de contribuição, pode entrar em contato com a gente no oi@oexpresso.curitiba.br.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
8 minutos e 42 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 1 de setembro

1. Os ouvidos da cidade 🎧

Quem é de Curitiba já sabe. Se sua rua está esburacada, se o ônibus atrasou, se o poste não funciona, basta discar 156 no telefone e voilà: a informação, queixa ou solicitação que você busca estará, no mínimo, registrada.

📞 Nesta edição, por curiosidade e pra fugir um pouco das notícias de sempre, a gente d’O Expresso resolveu mapear tudo que dizia respeito à epidemia de coronavírus na base de dados da Central 156 — que, com uma média de 800 registros por dia, é provavelmente um dos melhores termômetros do cotidiano curitibano.

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A animação mostra a evolução das demandas sobre o coronavírus na Central 156 desde março — e onde cada uma delas foi registrada. Veja o mapa completo aqui.
 

Foram pouco mais de 7 mil demandas sobre a epidemia desde março, incluindo denúncias de aglomerações, dúvidas sobre funcionamento de comércio e pedidos de fiscalização. O atendimento para quem tem sintomas da doença, é bom lembrar, foi concentrado em uma central específica da prefeitura (portanto, não está incluído aqui). (Gazeta do Povo)\

Chegamos a algumas descobertas interessantes, que compartilhamos com você:

1- Bares, supermercados, academias, shoppings e (curiosamente) armarinhos estão entre os estabelecimentos com o maior número de queixas de aglomeração

🧶 Os armarinhos, aliás, chamaram a nossa atenção: aparentemente, com tanta gente em casa, fazer artesanato (e em especial, máscaras de tecido) virou hábito entre os curitibanos, que provocaram um fluxo inédito às lojas. Em relatos ao 156, moradores dizem que falta ventilação às lojas e que os clientes não respeitam o distanciamento.

2- Os meses de março e julho registraram os picos de ocorrências sobre o coronavírus no 156. O primeiro marcou o início da pandemia, quando ainda havia muitas dúvidas sobre o funcionamento da cidade; o segundo registrou o auge de casos até agora.

  • As ocorrências crescem especialmente nos dias seguintes à imposição da bandeira laranja na cidade e ao decreto de lockdown do governo estadual.

3- Os bairros Centro, CIC, Água Verde, Sítio Cercado e Boqueirão são os campeões de registros de aglomerações e pedidos de fiscalização de comércios e templos. 

🔎 Você pode consultar o mapa com todas as ocorrências aqui — e até buscar os registros mais próximos da sua casa ou do seu local de trabalho. Os dados estão atualizados até 31/07/2020.

Para saber mais: o Marcos Abreu, que integra o grupo Code for Curitiba, fez uma análise bem interessante sobre as solicitações do 156 nos últimos dois anos. Demandas sobre a coleta de lixo, trânsito e iluminação pública são as mais recorrentes na capital. 

E, como sempre: os dados mais recentes da epidemia de coronavírus em Curitiba estão atualizados no nosso Monitor COVID-19 Curitiba.

 

2. Mais dinheiro para os ônibus 🚌

Passamos agora a um dos temas preferidos do curitibano: o busão.

Semana passada, os vereadores aprovaram um novo repasse de aproximadamente R$ 135 milhões às empresas de ônibus de Curitiba — um auxílio emergencial até o fim do ano para compensar a queda de passageiros durante a pandemia. (Câmara Municipal de Curitiba)

justificativa do município é que o dinheiro vai manter em funcionamento o sistema, que é de utilidade pública e tem relevância social. Até a Constituição Federal, explica a mensagem do Executivo à Câmara, diz que o transporte público é um serviço essencial — e que, se parar, provocaria danos enormes à cidade. “Curitiba não socorre empresa. Mantém seu transporte ativo, a todo vapor”, disse o líder do prefeito na Câmara.

📉 Pra quem não sabe, por causa da pandemia, o número de passageiros caiu cerca de 60% em relação à previsão inicial das empresas. É como se 360 mil pessoas sumissem dos ônibus todos os dias. Está tudo aqui, em dados disponibilizados pela URBS. (Portal da Transparência Coronavírus)

  • As empresas afirmam que, atualmente, só arrecadam o suficiente para cobrir metade dos seus custos. Segundo os cálculos da URBS, a passagem teria que custar R$ 16 (em vez de R$ 4,50) para reequilibrar a equação financeira.

Na mensagem encaminhada com a proposta, a área técnica da URBS argumenta que “não haveria como o sistema continuar subsistindo por muito tempo” com a atual redução de passageiros, e que os ônibus “fatalmente atingiriam uma situação de colapso”.

Mas… O socorro milionário às gigantes do transporte, enquanto pequenos empresários, autônomos e desempregados também sofrem com a pandemia, provocou críticas. O Ministério Público resolveu apurar os repasses, o Tribunal de Contas questionou se houve infração à Lei de Responsabilidade Fiscal e o assunto, é claro, já virou tema de pré-campanha. (Gazeta do Povo e G1 Paraná)

🗣️ E você, leitor: o que acha? O auxílio ao sistema de ônibus é justificado? Será que haveria como evitar aglomeração nos veículos? Daria pra investir num transporte de massa mais seguro em meio a uma pandemia? Mande sua opinião para nós respondendo a esse email 😉

 

3. Curtas da semana ⚡

Pra acompanhar do sofá: ainda está rolando o Festival Folclórico de Etnias do Paraná, com apresentações online (e lindas!) sempre às 20h, até domingo (30). Também começou neste mês a edição online do diálogo com artistas do Museu Oscar Niemeyer, transmitida uma vez por mês, aos domingos, às 16h, pelo canal do Youtube do museu. (Plural e MON)

Pra ir de máscara: foi retomada no último fim de semana a Feira do Largo da Ordem (que agora também funciona no sábado, e passou de 1.300 barraquinhas para 300 😲). O Mercado Municipal também reabriu aos domingos, assim como os parques da cidade. Aproveite com moderação! 😷(Curitiba de Graça e BandNews FM)

Pra comer: vai até quinta (27) o festival VinaBurguer, um festival de hambúrgueres a R$ 22 para pedir pelo aplicativo e comer em casa. (Tribuna do Paraná)
 

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4. Japona para todos

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Em tempos de frio recorde, também temos solidariedade em Curitiba: este café no centro da cidade aproveitou um espacinho da sua vitrine para oferecer casacos e cobertores a quem precisasse. ❤️ O clique é da leitora Isadora Rupp.
 

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5. Pra terminar: em bom curitibanês

“Era uma matemática muito diferente daquela que eu conhecia da escola. Ela me apresentava a descoberta de possibilidades, de áreas, de conceitos e estruturas que eu não tinha ideia que existiam.”

Essa paixão inspiradora pela Matemática é de Aline Zanardini, uma curitibana por adoção: natural de Pato Branco (PR), ela se formou por aqui, na Universidade Federal do Paraná, e hoje é doutoranda na Universidade da Pensilvânia, nos EUA.

Aline foi destaque recente após participar de um seminário internacional sobre geometria algébrica. Os estudos que faz, boa parte na base do papel e caneta, nos lembraram os gênios da série The Big Bang Theory 😉(Portal UFPR)

Que tenhamos uma semana repleta de possibilidades!
 

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