💉 Efeitos da vacina?

Bom dia!

Hoje trazemos mais uma breve análise da pandemia em Curitiba, além dos destaques culturais do mês e de uma homenagem a uma tecelã curitibana que nos deixou no mês passado.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
6 minutos e 36 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 10 de agosto

1. Uma pandemia em desaceleração? 🙏

Começamos esta edição com uma boa notícia. Ontem, enquanto atualizávamos o nosso Monitor COVID-19 Curitiba com os últimos números da pandemia, uma curva (felizmente descendente) chamou a nossa atenção: a queda na média de novos casos de coronavírus em Curitiba.

É só olhar a linha amarela: nos últimos quinze dias, saímos de 700 novos casos por dia, em meados de julho, e chegamos a um patamar de 400, uma redução de quase 50%. Os casos ativos também diminuíram quase pela metade desde junho, e a taxa de ocupação de UTIs caiu para 60%. (Gazeta do Povo)


A média de casos diários de coronavírus caiu significativamente em Curitiba desde meados de julho. Veja o gráfico completo aqui.
 

E por quê? Muito por causa da vacinação, que chega hoje à população de 33 e 32 anos. Lembra quando contamos que 60% dos curitibanos acima de 18 anos já haviam sido vacinados? Agora podemos dizer que mais da metade da população de Curitiba, independentemente da idade, já foi vacinada: 1.029.191 pessoas tomaram pelo menos uma dose de vacina. (O Expresso e Prefeitura de Curitiba)

Mas… Isso não quer dizer que estejamos livres do vírus – em especial com a variante delta circulando por aí. (Bem Paraná) “Seria muita inocência acreditar que a pandemia está no fim”, disse o infectologista Bernardo Montesanti de Almeida, do HC, nesta entrevista. “Não seria nenhuma surpresa se essa tendência de queda se revertesse e voltássemos a ver um novo aumento nos casos.” (Gazeta do Povo) 

Vamos torcer para que isso não aconteça – e, é claro, continuar usando máscara, mantendo o distanciamento e lavando bem as mãos.  😷
 

 

2. Cultura Expressa: os destaques de agosto 🎭

Início de mês é época de mais uma coluna em parceria com o Curitiba de Graça, que reúne alguns destaques culturais da nossa cidade. A curadoria é de Camile Triska:

Streaming leite quente: já está no ar uma plataforma online que reúne a produção cultural do Paraná em tempos de pandemia. São espetáculos de música, teatro, filmes, oficinas e podcasts, organizados em playlists, tudo online e gratuito.

Batuque: começa na próxima semana o Festival Internacional de Percussão de Curitiba, com espetáculos diários e gratuitos com artistas locais e internacionais. As apresentações, online, acontecem sempre às 21h, até o dia 23 deste mês.

Arquitetura em exposição: a SOMA Galeria, no São Francisco, abriu exposição do urbanista curitibano Gustavo Utrabo, um dos mais premiados arquitetos da atualidade. Maquetes, desenhos e pinturas expõem seu processo criativo. A entrada é gratuita.

Música daqui: você já ouviu falar da Bananeira Brass Band? Ou da Banda Provisória do Ahú? São algumas das (incríveis) bandas curitibanas que estão transmitindo shows de graça nas redes do Conservatório de MPB e do Instituto Curitiba de Arte e Cultura.

Curitiba em Gramado: três filmes paranaenses foram selecionados para o Festival de Gramado, que acontece neste mês: o longa “Jesus Kid”, de Aly Muritiba, e os curta-metragens “Aonde vão os pés”, de Debora Zannata, e “Da Janela Vejo o Mundo”, de Ana Catarina Lugarini.

 

3. Curtas ⚡

Dedinho em Curitiba: sabe a Rebeca Andrade, ginasta brasileira e medalhista olímpica? Pois a trajetória dela tem um pé em Curitiba, no Cegin (Centro de Excelência de Ginástica do Paraná), que também treinou talentos como Daiane dos Santos, Diego e Daniele Hipólito e, mais recentemente, Júlia Soares. (RPC e Prefeitura de Curitiba)


Mercado de todos: o Mercado Municipal completou 63 anos nesta semana e ganhou de presente a promessa de um boulevard – uma grande avenida com paisagismo, mesas na calçada e amplo passeio, num projeto de revitalização de dez quadras ao seu redor. As obras, segundo a prefeitura, devem começar em 2022. (Bem Paraná)

 

4. Lá fora

Um entardecer no Ahú para apreciar, da nossa leitora Bianca Cattani.
 

Acesse esta nota avulsa

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“Veja a fragilidade de um fiozinho [de lã]. Aí você pega uma porção de fios, torce, une – e eles formam uma potência. Não é uma lição de vida?”

A linda frase que encerra esta edição é de Zélia Scholz, a artesã número 1 da Feira do Largo, que faleceu no mês passado, aos 89 anos. (Memória Paranaense)

Especialista em tecelagem primitiva, aquela feita com roca de fiar e lã de ovelha, a fiandeira aprendeu o ofício com a avó, em Minas Gerais. Anos depois, se mudou para o Paraná, casou-se com um lapeano e, ali naquela cidade da região metropolitana, viu ovelhas. 

“A cabecinha já funcionou: eu voltei na infância e lembrei da minha avó tecendo”, contou nesta entrevista. Comprou uma roca, se dedicou ao ofício e virou referência em tapetes, acolchoados, gorros e roupas de lã. (TV Paulo Freire)

Para Zélia, fiar era “um trabalho para filosofar”. Dá para ouvir mais das histórias da tecelã neste belo documentário sobre a sua vida, de onde também saiu a frase ali de cima. (Tecendo a Vida)

Uma ótima semana pra você 😊
 

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