🏘️ A casa que o curitibano quer

Bom dia!

Já preparou o café para enfrentar esta terça-feira nublada? Aproveite e leia o seu O Expresso nesse meio tempo, que hoje fala do lar pós-pandêmico — ou vai dizer que você não aproveitou esses meses em casa pra repensar suas escolhas de moradia?

Também tem coluna de estreia, a Cultura Expressa, com dicas culturais do pessoal do Curitiba de Graça, e uma homenagem a um ícone da suburbana de Curitiba.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 30 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 8 de setembro

1. Eu quero uma casa na cidade 🏡

Na semana que passou, saiu uma reportagem curiosa sobre o interesse crescente dos curitibanos por uma casa para morar — de preferência, com quintal. (Tribuna do Paraná)

É uma mudança observada também em outras cidades brasileiras, consequência direta da pandemia que vivemos. (Agência Brasil)

“As famílias acabaram percebendo que o espaço dos apartamentos é pequeno. Agora, com todo mundo reunido, houve essa necessidade de se ter pelo menos um quintal”, disse o vice-presidente do Secovi, Luciano Tomazini, à Tribuna. 

👀 A gente deu uma olhadinha no Google, e olha que interessante: além de a busca por “casa à venda em Curitiba” estar em alta, os termos “jardim” e “piscina” tiveram um aumento repentino nos últimos meses. 

E daí? Caso essa tendência permaneça e se intensifique, é possível que vejamos um movimento de “suburbização” de Curitiba, com mais gente indo para bairros distantes do centro, onde a concentração de casas é maior — como mostra o mapa que montamos aí embaixo. 

Esse movimento, aliás, tem gerado uma nova aposta no setor imobiliário: a metragem dos imóveis pode começar a valer mais que a localização. (Imobi Report)

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O mapa da ‘horizontalidade’ urbana em Curitiba: quanto mais escuro, mais casas — e menos apartamentos. Consulte o mapa completo aqui.


Pode não parecer, mas os números mais recentes mostram que 73% dos domicílios de Curitiba são casas! Esse percentual cai a 16% no Água Verde e apenas 3% no Centro, por exemplo, mas vai a incríveis 99% no Caximba e 93% na Vila Fanny. 

  • Os dados são de 2010, do IBGE, e foram compilados pelo Ippuc. É claro que muita coisa mudou nesses dez anos, mas dá para ter uma ideia do cenário geral.

Falando em pandemia: os últimos números do coronavírus em Curitiba estão, como sempre, em nosso Monitor COVID-19 Curitiba. A epidemia desacelerou, mas a cidade continua em bandeira amarela, apesar de muita gente parecer achar que a epidemia acabou… 🤷‍♀️ Vale o recado: se puder, fique em casa! (Comunicare e Tribuna do Paraná)
 

 

2. Estreia no Expresso: cultura em pílulas 💊

Nesta edição, estreamos uma nova coluna aqui n’O Expresso: Cultura Expressa, um apanhado de dicas do pessoal do Curitiba de Graça. Uma vez por mês, eles estarão aqui compartilhando alguns dos principais programas (online e offline) da cidade.

Vamos lá? A seleção de hoje foi feita por Camile Triska:

👂 Paiol no ouvido: Paiol Literário, evento de debates literários que rola desde 2006 no icônico Teatro Paiol, virou podcast. Por lá, já tem entrevista com Ana Maria Machado, Cristovão Tezza, Miguel Sanches Neto, Ruy Castro e outros ícones. Ouça no Spotify.

🛋️ Teatro no sofá: a premiada atriz Nena Inoue fará apresentações gratuitas e virtuais do espetáculo “Para não morrer”, que deu a ela os prêmios Shell e Gralha Azul. Vai ser a partir desta quinta (3), sempre às 20h.

🎼 Música daqui: pra quem curte a cena local, dois artistas da terrinha lançaram singles no mês que passouCarol Biazin, com a canção “Sempre que der”, e o roqueiro Marco D’Lacerda, com a sugestiva música “Amor em quarentena”.

♀️ Mulheres por mulheres: a orquestra Ladies Ensemble, formada exclusivamente por mulheres, escolheu duas compositoras para seus últimos trabalhos: a portuguesa Amália Rodrigues e a brasileira Chiquinha Gonzaga. Os concertos, feitos na casa das artistas, estão disponíveis em vídeo no InstagramFacebook e YouTube.

👻 Pra fechar: fizemos um apanhado especial sobre lendas paranaenses para celebrar o Dia do Folclore, ocorrido em 22 de agosto. Tem pirata local, índios que se transformaram em árvores e loiras fantasmas. Qual delas você conhece?

 

3. Curta da semana 

Pra não cansar seus olhos com mais notícias em tópicos, vamos de uma ‘curta’ só: é sobre uma marca de roupas aqui de Curitiba, a Reptilia, que lançou moda (em duplo sentido) com um clube de assinaturas de moda. (BandNews FM)

👚 A marca criou planos de três e seis meses, com mensalidade fixa, para trocar por roupas com desconto, peças surpresa e frete grátis, entre outros benefícios. A Reptilia é curitibana da gema e tem atelier na rua Prudente de Morais, que ficou esvaziado com a pandemia.

Falando nisso: uma pesquisa da FGV mostrou o impacto da pandemia na economia criativa do país. Resultado: 90% do setor viu a renda cair, e uma em cada quatro empresas do ramo está endividada. A recuperação só é esperada para 2022, e a digitalização é passo fundamental para a sobrevivência. (FGV e Folha de S.Paulo)
 

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4. Olhe por onde anda

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O clique é de uma exposição virtual promovida pelo Observatório do Espaço Público, da UFPR, e a premissa é super convidativa: olhar a cidade a partir de onde pisamos e refletir um pouco mais sobre as nossas relações com onde moramos. Aliás, já falamos sobre caminhabilidade em Curitiba aqui.

A foto acima é de Martha Santos e é só um exemplo do que a exposição “Floorscapes: a cidade vista do chão” apresenta. No site há outras fotos de alunos e alunas de graduação e pós-graduação dos cursos de Arquitetura e Geografia da universidade.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês ⚽

Eu não vou [entrevistar o Pelé]. Só falo do futebol amador. Eu sou da várzea.”

Essa corajosa negativa (afinal, quem é que recusaria a oportunidade?) foi de Levi Mulford Chrestenzen, jornalista esportivo especialista na tradicional Suburbana curitibana e que morreu nesta semana, aos 91 anos. 

Seu Levi era colunista da Tribuna do Paraná desde sua fundação, em 1956. Sua área de cobertura, desde sempre, era o campeonato amador de Curitiba — que, naquela época, como contou nesta entrevista, revelava talentos para os clubes profissionais.

A história da entrevista frustrada com Pelé foi contada em riqueza de detalhes aqui. Levi escreveu para o jornal até dezembro do ano passado. Deixa a paixão pelo futebol e um enorme arquivo sobre o esporte em Curitiba. 
 

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