É hora de falar dos aplicativos de transporte compartilhado, também conhecidos como Uber, 99 e Cabify – regulamentados desde 2017 em Curitiba.
O segmento é uma alternativa que vem se tornando cada vez mais acessível para quem não quer pagar os R$ 4,25 de passagem de ônibus (e que em 2019 deve chegar em 5 reais) ou a gasolina e despesas recorrentes dos automóveis.
Informações divulgadas pela Secretaria Municipal de Finanças dão uma pista da popularidade do serviço de transporte compartilhado em Curitiba: em 15 meses a cidade arrecadou R$ 18,36 milhões com a regulamentação da atividade.
Números astronômicos?
A distância total percorrida nesse período pelos aplicativos também chama a atenção. Foram mais de 304 milhões quilômetros rodados, que representam 792 vezes a distância entre Terra e Lua.
Dessa quilometragem Curitiba arrecada taxas diferenciadas, de acordo com o trajeto. São R$ 0,08 por corridas de até 5 km; R$ 0,05 para corridas entre 5 e 10 km; e, acima de 10 km, R$ 0,03.
E os taxistas?
Depois de tanta polêmica entre apps de transporte e Taxistas, a Secretaria de Finanças também divulgou a comparação de arrecadação entre as duas categorias.
De acordo com a pasta, os R$ 18,36 milhões dos apps já ultrapassam significativamente o valor que 3 mil taxistas arrecadam (em torno de R$ 4,5 milhões) com taxas de administração e valores de outorga/autorização.
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Para aprofundar: a nota com todos os dados divulgados.
