Abrimos esta edição com uma breve nota sobre a pandemia do coronavírus em Curitiba — a cidade, aliás, está de volta à bandeira laranja, que impede o funcionamento de bares e restringe outros serviços aos finais de semana. (Gazeta do Povo e Plural)
Nosso destaque de hoje são as regiões da cidade em que a epidemia está acelerada. Desta vez, nossa inspiração é o sueco Hans Rosling, mago das estatísticas que ficou famoso por suas apresentações no TED.
Dá uma olhada na animação abaixo, que compara a incidência dos casos de COVID por regional da cidade:
Cada bolinha representa uma regional de Curitiba. Em laranja, está a região central; em vermelho, o Tatuquara; em azul, o Bairro Novo. Veja o gráfico completo aqui.
Só de bater o olho, já dá para concluir:
- A epidemia começou acelerada na região central e em Santa Felicidade, que até meados de julho lideravam em incidência do coronavírus;
- No final de julho, a região sul da cidade viu os casos se multiplicarem, com destaque para a regional do Tatuquara;
- Hoje, Tatuquara, Pinheirinho, Bairro Novo e CIC são as regiões com maior incidência da doença.
- Por outro lado, as mortes são mais numerosas na regional do Boa Vista, onde moravam 156 vítimas da doença — bem à frente de Cajuru (136), Matriz (131) e Boqueirão (128). Confira a lista completa aqui.
Resumo da ópera? A epidemia tem comportamentos distintos a depender da região da cidade, mas a forma de se prevenir é a mesma para todo mundo: evite aglomerações, use máscara, lave bem as mãos e, se puder, fique em casa 🏠
E, como sempre, os números atualizados da pandemia em Curitiba estão no nosso Monitor COVID-19 Curitiba.