🔢 Curitiba em números

Bom dia!

Depois de um fim de semana escaldante, chegamos a uma terça-feira gelada… E com ela, também chega O Expresso ☕ Nesta edição, fizemos um raio-x de Curitiba, analisando os últimos números da população e por onde a cidade cresceu. E outras coisinhas mais 😉

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 15 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 29 de setembro

1. Que tamanho tem Curitiba?

No final de agosto, o IBGE divulgou as novas estimativas de população para todos os municípios brasileiros. É um cálculo feito anualmente, com base nas tendências de fecundidade, mortalidade e nos números das últimas pesquisas.

Aqui em Curitiba, segundo o novo cálculo, somos 1.948.626 pessoas. E a gente d’O Expresso foi atrás do que isso significa e para onde a cidade está crescendo, afinal. 

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À esquerda, o mapa mostra os bairros mais populosos de Curitiba em 1991; à direita, em 2020. Deu pra ver a diferença? Acesse o material completo aqui.

Reunimos tudo no especial Curitiba em números ❤️ Mas aqui estão os destaques:

📈 Curitiba cresceu 11% na última década, no mesmo ritmo da média nacional;

⬆️ Dentro da cidade, a região Sul foi a que mais cresceu, com destaque para os bairros Campo de SantanaTatuquara e Ganchinho, além do Mossunguê (leia-se, Ecoville e seus altíssimos e caríssimos condomínios);

⬇️ Veja que curioso: a região central foi a que mais perdeu habitantes, com muita gente deixando bairros como Batel, Mercês e Jardim Social. Por outro lado, o centro voltou a ser uma morada desejada, e sua população cresceu 15% nos últimos dez anos;

🚌 Na região metropolitana, o crescimento populacional foi de 14% nesta década, puxado pelas cidades de Fazenda Rio GrandeSão José dos Pinhais e Piraquara. Levanta a mão quem é de lá!

🤿 Para ir mais a fundo: 

  • Esta reportagem destaca que quem está crescendo mesmo é a região metropolitana, tanto pela queda de empregos formais em Curitiba quanto pelo custo crescente dos imóveis e a especulação imobiliária na cidade, que empurram populações mais humildes às periferias e aos municípios vizinhos. (Plural)
  • que mudanças a pandemia trará ao crescimento de Curitiba? Muita gente está se mudando nos últimos meses, e para regiões mais distantes do centro: o mercado de imóveis usados na cidade registrou seu melhor agosto desde 2013. Aliás, já falamos da busca por um quintal aqui n’O Expresso. (Tribuna do Paraná e O Expresso)

 

2. Home office pra quem pode 🏠

Na semana passada, completamos seis meses de pandemia em Curitiba, e contando… E, para muita gente, isso significa seis meses de home office.

Muita gente, mas nem tanto. Como destaca esta reportagem, o home office virou um novo indicador de desigualdade econômica no Brasil: apenas 10% da população ocupada está trabalhando de forma remota, segundo os últimos levantamentos do IBGE. (Folha de S.Paulo)

Infelizmente a pesquisa não tem dados municipais, mas já dá para destacar o seguinte:

  • No Sul, apenas 9% das pessoas estão trabalhando de casa;
  • Profissionais das ciências e intelectuais são a categoria que mais consegue atuar de forma remota: 50%. O índice cai a 9% para profissionais de nível médio, e apenas 5,4% para trabalhadores do comércio.

Em Curitiba, cerca de 87% dos domicílios têm acesso à internet, segundo dados da Anatel e do IBGE. Mas só 28% deles usam fibra ótica, que tem mais velocidade. 

Ou seja: poder ficar em casa para trabalhar é um privilégio.

🤿 Para ir a fundo: vale dar uma olhada nesta pesquisa, que avalia que o teletrabalho no Brasil “é significativamente inferior à maioria dos países” (muito em função da exclusão digital entre populações de baixa renda), o que “reduz ainda mais a atividade econômica brasileira” neste momento de crise. (Rede de Pesquisa Solidária)

Curtas pandêmicas: 🦠

 

3. Curtas 

Para ver do sofá: ao longo desta semana, o Museu Oscar Niemeyer está promovendo oficinas e debates online em seu canal no YouTube, sempre às 16h. Já no fim de semana, vai ter Brasis no Paiol, evento gratuito e online com DJs e artistas de todo o país. (BandNews FM e Plural)

Pra ver do carro: para quem quiser sair um pouquinho de casa (mas mantendo a segurança), vai rolar um show drive-in de rock com bandas locais, como Relespública e Delorean, neste sábado (26) e domingo (27), e um espetáculo de dança contemporânea no estacionamento do Restaurante Madalosso, no próximo sábado (3). (Barulho Curitiba e Curitiba Cia. de Dança)

Chuva, só em janeiro: o La Niña prorrogou a extensão da estiagem no Brasil, e só deve chover forte em Curitiba no ano que vem. 2020 parece mesmo ser um ano a ser esquecido… (Plural)
 

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4. Pé de pitanga

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Parece quintal de interior, mas é a avenida Arthur Bernardes, em Curitiba. O clique é da nossa leitora Adriana Brum.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês ⚽

“Triste destino o da mulher que não sabe ser senão bela.”

A frase que encerra esta edição vem do longínquo ano de 1901, e foi escrita por Marianna Coelho, uma precursora do feminismo nascida em Portugal e que vivia em Curitiba.

Ela foi educadoraescritora e poeta, além de sufragista e colunista de alguns dos principais diários curitibanos de então. A história de Marianna, nascida em um setembro do século XIX, foi resgatada nesta reportagem da Câmara Municipal, que foi atrás dos ensaios feitos pela escritora. (Câmara Municipal de Curitiba)

uma pequena correção: o maestro Waltel Branco, de quem falamos na edição passada, na verdade nasceu em Paranaguá (PR), mas fez de Curitiba a sua morada durante a maior parte da vida. Aliás, a homenagem a ele foi aprovada na Câmara nesta semana.

Sigamos caminhando. Até semana que vem!

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O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

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