💸 Pra completar: inflação

Bom dia!

Já está de mangas curtas, como nós? 😎☀️ A edição de hoje é curtinha, e fala sobre a alta dos preços em Curitiba, o novo espetáculo online do Balé Teatro Guaíra e um icônico empreendedor da cidade.

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Você também pode nos escutar no Podcast Expresso de Curitiba, que toda sexta faz um breve recompilado das notícias da semana. E para compartilhar esta edição, use os links abaixo, para WhatsApp e outras redes:

Tempo de leitura da edição de hoje:
6 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça, 31 de agosto

1. Uma cidade cada vez mais cara 💰

Com certeza você reparou que a conta do supermercado está cada vez mais alta (não importa o quanto você esvazie a sacola), que o aluguel subiu, que a gasolina está nas alturas – isso sem falar na conta de luz e de água.

Pois é: Curitiba tem ficado mais cara. A inflação acumulada no último ano atingiu os dois dígitos no mês passado, chegando a 10,96%, segundo o IBGE

  • É um dos maiores índices do país: em julho, os preços em Curitiba avançaram mais que em todo o Brasil, quase o dobro da média nacional. Ao longo do ano, a cidade só perde para Rio Branco e Campo Grande. (G1 PR)

 


Curitiba está em terceiro lugar (em amarelo) no ranking das cidades com a maior alta de preços no último ano. Veja o gráfico completo aqui.
 

O que subiu mais:

  • Transporte, com inflação acumulada de 18,05% (houve uma alta de 92% em passagens aéreas e 39% em combustíveis no último ano);
  • Alimentação, com 15,79% (carnes estão quase 40% mais caras que um ano atrás, e óleos, 60%); e
  • Moradia, com 14,72% (o aluguel subiu, como já falamos aqui n’O Expresso, mas o que pesou neste ano foram principalmente o gás de cozinha, com 31% de alta, e a luz, com 25%).

 

O que mais tem pesado no bolso em Curitiba são transporte, comida e moradia. Em compensação, a educação ficou mais barata. Veja o gráfico completo aqui.


Por outro lado, também houve itens que ficaram mais baratos. Sabe o quê? Cursos de ensino superior e pós-graduação, cuja deflação em Curitiba foi de -9,41% e -13,35% ao longo do último ano (se ficou curioso, veja a lista mais completa de itens aqui). Parece ser uma boa oportunidade para quem quer estudar… 🤓


🔍 Vale lembrar: o impacto dos preços é desigual, e atinge mais os curitibanos de acordo com a faixa de renda. Um indicador do Ipea mostra que, para os mais pobres, a inflação pode ser até três pontos percentuais maior do que para os mais ricos – porque itens como conta de luz e aluguel pesam mais no bolso de uns do que de outros. (Ipea)
 

2. Curtas ⚡

Ameaça delta: depois de mais uma semana de leve aumento nos casos de coronavírus, como mostra o nosso Monitor COVID-19 Curitiba, também aumenta a preocupação com a variante delta. Esta matéria mostra que, caso Curitiba repita o mesmo padrão de outras capitais, poderemos ter uma nova onda de casos em outubro. Vamos torcer para que a vacinação acelere a tempo! (Livre.jor)

Vontade de voar: mais uma vez, ficou belíssima a nova coreografia em vídeo do Balé Teatro Guaíra, “Birds”, com trilha sonora de Tchaikovsky e filmagens em vários pontos icônicos de Curitiba. Quer tentar reconhecer alguns no vídeo? (AEN)

Peixe bom: lembra do Olha o Peixe!, uma iniciativa que vende peixes direto do pescador aqui em Curitiba? Pois nesta semana, eles anunciaram que já geraram quase R$ 500 mil em renda para os pescadores artesanais do litoral do Paraná. (Plural)

 

3. Dose dupla

Um pouco do que está rolando, durante esta semana, lá no MONOSGEMEOS Gustavo e Otávio Pandolfo executam uma intervenção artística. A foto é de Ronaldo Souza (@rs_sou).
 

Acesse esta nota avulsa

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4. Pra encerrar: em bom curitibanês

“O milho era um produto barato: era o que cabia no meu bolso.”

Hoje faz exatos 29 anos que o são-mateuense Valdir Novaki pediu à prefeitura para abrir um carrinho de pipoca em Curitiba – o que acabou lhe rendendo, muito tempo depois, o apelido de Valdir Pipoqueiro.

Este famoso empreendedor da cidade, que vende pipoca ali na Praça Tiradentes com kit higiene (fio dental e lencinho umedecido para limpar as mãos) e cartão-fidelidade, contou neste podcast por que decidiu apostar no carrinho de pipoca: porque o insumo era barato.

Não foi um percurso fácil: demorou 14 anos para que ele conseguisse sua licença. Nesse meio tempo, visitava pelo menos dois carrinhos de pipoca por mês, preenchendo três cadernos com anotações do que deveria ou não fazer.

Uma curiosidade: há quinze anos, segundo ele, havia 79 pipoqueiros licenciados em Curitiba. Hoje, são cerca de 150.

Uma boa semana pra você!

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