Copo meio cheio, copo meio vazio 🥛

Quase um ano e meio de pandemia, e a vida da gente ainda segue suspensa.

Não sei como estão as coisas por aí, caro leitor, mas por aqui nos sentimos numa gangorra: uma hora, nos enchemos de esperança com boas notícias; na outra, sofremos com a lentidão da vacinação e a perda de pessoas próximas.

É nesse sobe-e-desce que fazemos nosso registro de hoje sobre a pandemia em Curitiba – cujos números mais recentes, como sempre, você pode acompanhar no nosso Monitor COVID-19 Curitiba

📈 Vamos começar pelo sobe: a média diária de mortes em Curitiba chegou ao seu menor nível desde fevereiro. Como dá para ver no gráfico abaixo, a curva de óbitos vem caindo acentuadamente desde o final de junho – finalmente. Esta reportagem explica por que o número de mortos pelo coronavírus demora a diminuir, mesmo com o avanço da vacinação. (Plural)

A linha vermelha, que indica a média móvel de mortes diárias nos últimos sete dias, caiu acentuadamente desde o final de junho. Veja o gráfico completo aqui.

📉 E agora, o desce: a aplicação da primeira dose da vacina deu uma bela freada nesta semana. Depois de cobrir rapidamente a faixa etária dos 40 anos, as convocações agora estão a conta-gotas, como mostra este gráfico. Os últimos convocados foram pessoas com 38 anos completos, mas apenas os nascidos até junhonão havia doses suficientes para todos. (Prefeitura)

  • E uma outra notícia ruim: foi confirmado nesta segunda (19) o primeiro caso da variante delta do coronavírus na cidade, além de outros três na região metropolitana. (Tribuna do Paraná)

Em resumo: tenhamos paciência e, como sempre, continuemos nos cuidando! 😷

Curtas ⚡

Balé à mesa: já falamos n’O Expresso da incrível produção audiovisual do Balé Teatro Guaíra durante a pandemia. Pois um dos vídeos produzidos pelo grupo como alternativa aos palcos foi selecionado no Festival Internacional San Francisco Dance. É a primeira vez que o grupo figura numa seleção do gênero. Confira o “Variações sobre a Mesa”, feito 100% em distanciamento, aqui. (BandNews FM)

Saúde desbanca asfalto: o Fala Curitiba, consulta anual à população sobre as prioridades para o orçamento da cidade, ainda está em andamento – mas já tem notícia aí: pela primeira vez, os pedidos para a Saúde superaram as demandas por pavimentação, campeãs históricas nos bairros. Seria impacto da pandemia? (Prefeitura)

Papo de escritoras: acontece no próximo domingo (25) a edição mensal do “Às vezes, aos domingos”, diálogo online entre escritores locais. A troca será entre duas mulheres, Maureen Miranda e Luísa dos Santos Fontes, no Instagram @maureen_miranda, a partir das 17h.

💉 60% vacinados

💉 60% vacinados

Bom dia!

Hoje falamos um pouquinho do status da vacinação em Curitiba, que felizmente tem avançado (ainda que aos poucos). Também tem nova coluna d’O Expresso da História, com uma das igrejas mais antigas da cidade. Qual será?

Como sempre, muito obrigada pela leitura mais esta semana. Se você também curte O Expresso, visite oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça, 20 de julho

1. Chegamos aos 60% 💉

Abrimos a edição de hoje com uma notícia do tipo ‘copo meio cheio’: cerca de 60% da população adulta curitibana já tomou pelo menos uma dose da vacina contra o coronavírus.

⚠️ Esta não é a imunização total, que para a maioria só vem depois da segunda dose. Imunizados mesmo, estão apenas 18% da população curitibana. (O Expresso)

Para comparação, eis os índices de algumas capitais brasileiras:


Ainda assim, os 60% de vacinados são um número animador, diante de uma campanha de vacinação cheia de altos e baixos, do tipo montanha russa. Ontem mesmo, depois de vacinar pessoas com 40 anos completos, a prefeitura anunciou que suspendeu (mais uma vez) a aplicação da primeira dose, por falta de insumos. 🙁  (O Expresso e Plural)

A imunização completa (com duas doses ou dose única, como mostram as bolinhas verdes) só é significativa em Curitiba a partir dos 65 anos. Veja o gráfico completo aqui.

 

Nesse tortuoso percalço, temos algumas boas notícias:

  • 92% dos curitibanos com mais de 40 anos já tomaram uma dose da vacina;
  • Entre os idosos (acima de 60 anos), 60% já estão completamente imunizados, com duas doses (ou uma dose única) já recebidas;
  • Parte dos curitibanos que estão se vacinando agora tem recebido a vacina em dose única, que (esperamos) deve acelerar a chegada da famosa ‘imunidade de rebanho’. Na faixa etária de 40 a 44 anos, por exemplo, cerca de 25% das pessoas já completaram o esquema vacinal graças à vacina de dose única (percentual que é de apenas 6% para quem tem entre 50 e 54 anos).

Sigamos, apesar dos altos e baixos. Enquanto isso, não deixe de usar a máscara, lavar as mãos e manter o distanciamento. Em breve, vai passar! 🙏
 

2. O Expresso da História: uma igreja barroca em Curitiba ⛪

Hoje é dia de mais uma coluna do nosso intrépido Diego Antonelli, que tem contado a história das construções mais antigas de Curitiba. Depois da Igreja da Ordem, da Casa Romário Martins, do Palácio Belvedere e do Palacete Wolf, ele nos traz a Igreja do Rosário, cuja história remonta ao século XVIII:

Não há uma data unânime para a construção da Igreja do Rosário dos Pretos de São Benedito, edificação histórica situada no Largo da Ordem, em Curitiba. No livro “Curitiba, Luz dos Pinhais”, o atual prefeito Rafael Greca aponta que a primeira Igreja do Rosário foi concluída em 1737, “com assentamento no Livro do Tombo da Matriz”.

  • Este é o mesmo ano em que foi concluída a Igreja da Ordem – a edificação mais antiga da cidade ainda de pé.


No entanto, devido ao mau estado de conservação, a antiga Igreja do Rosário foi demolida em 1931 e completamente reconstruída, em estilo barroco, em 1946, ano da construção do atual templo.

Por e para escravos: segundo dados do IBGE, “a primeira igreja do Rosário foi construída por escravos e para os escravos”. Foi a terceira igreja de Curitiba, depois da antiga Matriz (1721) e da Igreja da Ordem.

  • O nome original era Igreja de Nossa Senhora dos Pretos de São Benedito. O templo chegou a servir de Matriz de 1875 a 1893, durante a construção da atual Catedral, na Praça Tiradentes (em 1875, a antiga Matriz foi demolida).


Em 1951, os jesuítas assumiram o templo. Na década de 1970, passou também a ser chamada de Santuário das Almas. Para quem nunca visitou, o interior da igreja abriga azulejos portugueses, com imagens da Paixão de Cristo.

Uma curiosidade: depois da abolição da escravidão, o santuário passou a ser conhecido como “Igreja dos Mortos”. Como está situado no trajeto para o Cemitério Municipal, era a escolha preferida da comunidade curitibana para a realização das missas de corpo presente. (Gazeta do Povo)

 

3. Curtas ⚡

Passeio animal: como julho é mês de férias para alguns, fica a dica de um passeio ao ar livre: o Zoológico de Curitiba reabriu para passeios a pé e gratuitos. É preciso fazer o agendamento online, e o uso de máscara é obrigatório. (Gazeta do Povo)


Cantinho novo: o Jardim Botânico ganhou um novo café, com vista para a icônica estufa. É um café-escola do Senac, nos mesmos moldes do que existe no Paço da Liberdade. Você já deu uma olhada? É lindo. (Plural)

 

4. La Vie En Rose

Esse caminho de cerejeiras fica na Praça Tsunessaburo Makiguti, no Jardim das Américas – uma homenagem à comunidade nipônica de Curitiba. O clique foi da nossa leitora Adriana Brum.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“O mundo real sempre há de fazer falta a quem está vivo.”

Encerramos esta edição com o escritor curitibano Luís Henrique Pellanda, em uma recentíssima entrevista à revista Cândido, refletindo (para variar) sobre a vida durante a pandemia.

Acostumado a flanar pelas ruas de Curitiba à procura de insumos para suas crônicas, Pellanda conta como tem feito literatura num mundo de isolamento, para aqueles que assim o podem. Ele passa os dias “espreitando sua época do alto de sua torre” – no caso dele, um apartamento a 13 andares do chão –, fazendo o que chama de “crônicas de exceção”.

Sim, o mundo nos faz falta. Esperamos que ele volte em sua plenitude em breve!

Uma ótima semana a você 🙂
 

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O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Pra encerrar: em bom curitibanês

“O mundo real sempre há de fazer falta a quem está vivo.”

Encerramos esta edição com o escritor curitibano Luís Henrique Pellanda, em uma recentíssima entrevista à revista Cândido, refletindo (para variar) sobre a vida durante a pandemia.

Acostumado a flanar pelas ruas de Curitiba à procura de insumos para suas crônicas, Pellanda conta como tem feito literatura num mundo de isolamento, para aqueles que assim o podem. Ele passa os dias “espreitando sua época do alto de sua torre” – no caso dele, um apartamento a 13 andares do chão –, fazendo o que chama de “crônicas de exceção”.

Sim, o mundo nos faz falta. Esperamos que ele volte em sua plenitude em breve!

Uma ótima semana a você 🙂

Curtas ⚡

Passeio animal: como julho é mês de férias para alguns, fica a dica de um passeio ao ar livre: o Zoológico de Curitiba reabriu para passeios a pé e gratuitos. É preciso fazer o agendamento online, e o uso de máscara é obrigatório. (Gazeta do Povo)


Cantinho novo: o Jardim Botânico ganhou um novo café, com vista para a icônica estufa. É um café-escola do Senac, nos mesmos moldes do que existe no Paço da Liberdade. Você já deu uma olhada? É lindo. (Plural)

O Expresso da História: uma igreja barroca em Curitiba ⛪

Hoje é dia de mais uma coluna do nosso intrépido Diego Antonelli, que tem contado a história das construções mais antigas de Curitiba. Depois da Igreja da Ordem, da Casa Romário Martins, do Palácio Belvedere e do Palacete Wolf, ele nos traz a Igreja do Rosário, cuja história remonta ao século XVIII:

Não há uma data unânime para a construção da Igreja do Rosário dos Pretos de São Benedito, edificação histórica situada no Largo da Ordem, em Curitiba. No livro “Curitiba, Luz dos Pinhais”, o atual prefeito Rafael Greca aponta que a primeira Igreja do Rosário foi concluída em 1737, “com assentamento no Livro do Tombo da Matriz”.

  • Este é o mesmo ano em que foi concluída a Igreja da Ordem – a edificação mais antiga da cidade ainda de pé.


No entanto, devido ao mau estado de conservação, a antiga Igreja do Rosário foi demolida em 1931 e completamente reconstruída, em estilo barroco, em 1946, ano da construção do atual templo.

Por e para escravos: segundo dados do IBGE, “a primeira igreja do Rosário foi construída por escravos e para os escravos”. Foi a terceira igreja de Curitiba, depois da antiga Matriz (1721) e da Igreja da Ordem.

  • O nome original era Igreja de Nossa Senhora dos Pretos de São Benedito. O templo chegou a servir de Matriz de 1875 a 1893, durante a construção da atual Catedral, na Praça Tiradentes (em 1875, a antiga Matriz foi demolida).


Em 1951, os jesuítas assumiram o templo. Na década de 1970, passou também a ser chamada de Santuário das Almas. Para quem nunca visitou, o interior da igreja abriga azulejos portugueses, com imagens da Paixão de Cristo.

Uma curiosidade: depois da abolição da escravidão, o santuário passou a ser conhecido como “Igreja dos Mortos”. Como está situado no trajeto para o Cemitério Municipal, era a escolha preferida da comunidade curitibana para a realização das missas de corpo presente. (Gazeta do Povo)

Chegamos aos 60% 💉

Abrimos a edição de hoje com uma notícia do tipo ‘copo meio cheio’: cerca de 60% da população adulta curitibana já tomou pelo menos uma dose da vacina contra o coronavírus.

⚠️ Esta não é a imunização total, que para a maioria só vem depois da segunda dose. Imunizados mesmo, estão apenas 18% da população curitibana. (O Expresso)

Para comparação, eis os índices de algumas capitais brasileiras:


Ainda assim, os 60% de vacinados são um número animador, diante de uma campanha de vacinação cheia de altos e baixos, do tipo montanha russa. Ontem mesmo, depois de vacinar pessoas com 40 anos completos, a prefeitura anunciou que suspendeu (mais uma vez) a aplicação da primeira dose, por falta de insumos. 🙁  (O Expresso e Plural)

A imunização completa (com duas doses ou dose única, como mostram as bolinhas verdes) só é significativa em Curitiba a partir dos 65 anos. Veja o gráfico completo aqui.

Nesse tortuoso percalço, temos algumas boas notícias:

  • 92% dos curitibanos com mais de 40 anos já tomaram uma dose da vacina;
  • Entre os idosos (acima de 60 anos), 60% já estão completamente imunizados, com duas doses (ou uma dose única) já recebidas;
  • Parte dos curitibanos que estão se vacinando agora tem recebido a vacina em dose única, que (esperamos) deve acelerar a chegada da famosa ‘imunidade de rebanho’. Na faixa etária de 40 a 44 anos, por exemplo, cerca de 25% das pessoas já completaram o esquema vacinal graças à vacina de dose única (percentual que é de apenas 6% para quem tem entre 50 e 54 anos).

Sigamos, apesar dos altos e baixos. Enquanto isso, não deixe de usar a máscara, lavar as mãos e manter o distanciamento. Em breve, vai passar! 🙏

🚩 Mulheres em risco

🚩 Mulheres em risco

Bom dia!

Hoje falamos sobre os alarmantes números de violência contra a mulher em Curitiba. Tem também as dicas culturais do mês e uma história fascinante sobre um mestre samurai curitibano.

Obrigada pela sua companhia mais esta semana! Se você também curte O Expresso, visite oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
8 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça, 13 de julho

1. Mulheres curitibanas em risco ⚠️

Hoje publicamos mais uma contribuição da nossa colunista Adriana Baggio, que fala sobre o número recorde de violação de medidas protetivas para mulheres vítimas de violência em Curitiba. É com ela:

Isolamento, recolhimento, silêncio. No início da pandemia, as medidas que obrigaram ou permitiram a muitos de nós ficar em “quarentena” foram vistas, eventualmente, de um jeito positivo. 

  • Mais de um ano depois, sabemos que pouquíssimas pessoas conseguiram tirar disso um benefício. Há os que não puderam ficar em casa, e que adoeceram e morreram. (Bem Paraná) E há aquelas que foram obrigadas a se confinar com um agressor, tornando-se ainda mais vulneráveis à violência e ao feminicídio. 

🚨 Nem mesmo estar afastada do agressor, porém, é garantia para a segurança das mulheres curitibanas durante a pandemia. Em 2020, a Guarda Municipal registrou um recorde de casos de violação de medidas protetivas em relação ao ano anterior. Neste ano, os números continuam no mesmo ritmo acelerado.

  • O que é: a violação de medida protetiva é quando um homem, proibido por lei de se aproximar ou de contatar a mulher que havia agredido, descumpre essa proibição. Na prática, representa um dos últimos degraus na escala da violência contra a mulher, depois que ela já sofreu uma agressão ou ameaça e procurou ajuda na justiça.

Dezembro é o mês em que tradicionalmente se observa um aumento dessas ocorrências, segundo a base de dados da Guarda Municipal de Curitiba. Em 2020, no entanto, tivemos quatro “dezembros”: abril, outubro, novembro e dezembro — meses com 80 ou mais violações. Março de 2021 chegou perto, com 78 casos.

Marcado pela pandemia, 2020 foi o pior ano em violação de medidas protetivas à mulher em Curitiba. Veja o gráfico completo aqui.
 

Quando se considera a distribuição dos casos por bairro, vemos que 2020 trouxe mais registros para locais com menos ocorrências em 2019, a exemplo do Vista Alegre e do Jardim das Américas, “democratizando” a violência contra a mulher. (O Expresso)

💭 Quando os dados sobre o aumento das violações foram divulgados, a Prefeitura de Curitiba classificou o problema como um aspecto cultural arraigado em nossa sociedade, que teria sido exposto pela pandemia. (Prefeitura de Curitiba)

  • Vale lembrar, porém, que a atenção destinada pelo Palácio 29 de Março às políticas de enfrentamento à violência contra a mulher seria um importante contraponto a essa cultura. No entanto, alocar essas decisões em uma pasta de defesa social e trânsito não demonstra tal atenção. Além disso, programas de apoio a quem ficou sem renda e aos cidadãos mais vulneráveis poderiam minimizar bastante o problema, mas esses são pontos que vêm sendo bastante criticados na gestão municipal durante a pandemia. (UOL)

A nossa “cultura arraigada” interfere sim na violência contra a mulher, e não é pouco. Mas não se pode transferir a ela a total responsabilidade quando, na prática, vemos um desfinanciamento da proteção às mulheres – justamente quando a violência e a pobreza mais as têm afetado. (Think Olga)
 

 

2. Cultura Expressa: os destaques de julho ❄️

Começo de mês é tempo dos destaques culturais da cidade, com a curadoria de Camile Triska, do Curitiba de Graça:

Festival de inverno: se esse tempinho dá vontade de comer, aproveite porque Curitiba terá quatro festivais gastronômicos neste mês, a preços acessíveis: o Festival do Quentão Porks, o Festival Pão com Bolinho, o Festival de Inverno SOUQ e o Festival de Sopas Empório Kaminski, além das feiras típicas de inverno no centro da cidade.

Memória feminista: você sabia que Curitiba já abrigou a primeira livraria feminista do Brasil? A história da Lilith (e desta Curitiba inovadora dos anos 1990), que ficava ali na Galeria Glaser, foi contada nesta reportagem.

Teatro por trás das telas: vai até o dia 18 de julho a Mostra Multiartes Cena Hum, com doze apresentações virtuais voltadas para o público adulto e infantil. Para assistir, é necessário comprar ingressos.

Livros que viajam: a Freguesia do Livro, uma organização social da Vila Zumbi dos Palmares, em Colombo, procura parcerias para entregar mais livros a pessoas que não têm acesso à leitura. A meta é ter mais de 180 pontos de leitura ativos em Curitiba e região.

Falando em literatura: Às vezes, aos domingos, projeto que dá visibilidade para “autores pouco badalados, mas com obras impactantes”, completa um ano em um encontro com as escritoras Maureen Miranda e Luísa Cristina dos Santos Fontes. O papo acontece no dia 25 de julho, a partir das 17h, no Instagram @maureen_miranda.

 

3. Curtas ⚡

Vale-gás: lembra das famílias curitibanas de que falamos na edição passada, que cozinham só com fogão a lenha por causa do alto preço do gás? Um projeto de lei quer criar um vale-gás para famílias em situação de vulnerabilidade social, com recursos da FAS, enquanto durar a pandemia. (O Expresso e Câmara Municipal)

Contra o tempo: Curitiba aplicou mais de 31 mil doses em um único dia no último sábado. Neste ritmo – e caso a quantidade de doses fosse entregue de maneira constante e suficiente –, a cidade teria concluído a vacinação de toda a população em apenas um mês e meio. Lá no nosso Monitor COVID-19 Curitiba, você acompanha os principais dados do avanço da pandemia na capital. (Gazeta do Povo e O Expresso)

Desconto para vacinados: o tradicional restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, está oferecendo desconto para quem já se vacinou contra a COVID: é 10% para quem tomou a primeira dose e 20% para a segunda. Mas só vale na quarta-feira. (Tribuna do Paraná)

 

4. Chapeuzinho vermelho

A capa de uma Chapeuzinho diferente, feita só de objetos recicláveis, é obra do figurinista e artista plástico curitibano Gustavo Krelling.

Além dela, uma Cinderela com um vestido de restos de sapatos e outras personagens infantis podem ser admirados no hall de entrada do Teatro Guaíra, em exposição aberta e gratuita até o final de julho. (G1 PR)
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“Katana, na tradição japonesa, é uma lâmina viva. Carrega a energia do dono.”

Fechamos a edição de hoje com a incrível história de Edson Suemitsu e seu filho Guilherme, que mantêm em sua casa em Curitiba a produção de katanas, uma espada japonesa de tradição samurai. (UOL)

Há pelo menos 12 anos, Suemitsu pai produz as espadas, feitas com reverência espiritual e técnicas transmitidas de geração em geração. O amuleto, que serve para abrir caminhos e trazer boas energias, leva um mês para ser produzido e custa até R$ 30 mil.

No ano passado, Edson ganhou a companhia do filho, que voltou a morar com o pai e passou a aprender as técnicas. “A pandemia nos mostrou que as pessoas podem nos deixar a qualquer momento. Eu não podia mais adiar”, disse Guilherme, sobre a decisão de manter a tradição da família.

Boa semana e até terça que vem 🙂

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Curtas ⚡

Vale-gás: lembra das famílias curitibanas de que falamos na edição passada, que cozinham só com fogão a lenha por causa do alto preço do gás? Um projeto de lei quer criar um vale-gás para famílias em situação de vulnerabilidade social, com recursos da FAS, enquanto durar a pandemia. (O Expresso e Câmara Municipal)

Contra o tempo: Curitiba aplicou mais de 31 mil doses em um único dia no último sábado. Neste ritmo – e caso a quantidade de doses fosse entregue de maneira constante e suficiente –, a cidade teria concluído a vacinação de toda a população em apenas um mês e meio. Lá no nosso Monitor COVID-19 Curitiba, você acompanha os principais dados do avanço da pandemia na capital. (Gazeta do Povo e O Expresso)

Desconto para vacinados: o tradicional restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, está oferecendo desconto para quem já se vacinou contra a COVID: é 10% para quem tomou a primeira dose e 20% para a segunda. Mas só vale na quarta-feira. (Tribuna do Paraná)