💉 60% vacinados

Bom dia!

Hoje falamos um pouquinho do status da vacinação em Curitiba, que felizmente tem avançado (ainda que aos poucos). Também tem nova coluna d’O Expresso da História, com uma das igrejas mais antigas da cidade. Qual será?

Como sempre, muito obrigada pela leitura mais esta semana. Se você também curte O Expresso, visite oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça, 20 de julho

1. Chegamos aos 60% 💉

Abrimos a edição de hoje com uma notícia do tipo ‘copo meio cheio’: cerca de 60% da população adulta curitibana já tomou pelo menos uma dose da vacina contra o coronavírus.

⚠️ Esta não é a imunização total, que para a maioria só vem depois da segunda dose. Imunizados mesmo, estão apenas 18% da população curitibana. (O Expresso)

Para comparação, eis os índices de algumas capitais brasileiras:


Ainda assim, os 60% de vacinados são um número animador, diante de uma campanha de vacinação cheia de altos e baixos, do tipo montanha russa. Ontem mesmo, depois de vacinar pessoas com 40 anos completos, a prefeitura anunciou que suspendeu (mais uma vez) a aplicação da primeira dose, por falta de insumos. 🙁  (O Expresso e Plural)

A imunização completa (com duas doses ou dose única, como mostram as bolinhas verdes) só é significativa em Curitiba a partir dos 65 anos. Veja o gráfico completo aqui.

 

Nesse tortuoso percalço, temos algumas boas notícias:

  • 92% dos curitibanos com mais de 40 anos já tomaram uma dose da vacina;
  • Entre os idosos (acima de 60 anos), 60% já estão completamente imunizados, com duas doses (ou uma dose única) já recebidas;
  • Parte dos curitibanos que estão se vacinando agora tem recebido a vacina em dose única, que (esperamos) deve acelerar a chegada da famosa ‘imunidade de rebanho’. Na faixa etária de 40 a 44 anos, por exemplo, cerca de 25% das pessoas já completaram o esquema vacinal graças à vacina de dose única (percentual que é de apenas 6% para quem tem entre 50 e 54 anos).

Sigamos, apesar dos altos e baixos. Enquanto isso, não deixe de usar a máscara, lavar as mãos e manter o distanciamento. Em breve, vai passar! 🙏
 

2. O Expresso da História: uma igreja barroca em Curitiba ⛪

Hoje é dia de mais uma coluna do nosso intrépido Diego Antonelli, que tem contado a história das construções mais antigas de Curitiba. Depois da Igreja da Ordem, da Casa Romário Martins, do Palácio Belvedere e do Palacete Wolf, ele nos traz a Igreja do Rosário, cuja história remonta ao século XVIII:

Não há uma data unânime para a construção da Igreja do Rosário dos Pretos de São Benedito, edificação histórica situada no Largo da Ordem, em Curitiba. No livro “Curitiba, Luz dos Pinhais”, o atual prefeito Rafael Greca aponta que a primeira Igreja do Rosário foi concluída em 1737, “com assentamento no Livro do Tombo da Matriz”.

  • Este é o mesmo ano em que foi concluída a Igreja da Ordem – a edificação mais antiga da cidade ainda de pé.


No entanto, devido ao mau estado de conservação, a antiga Igreja do Rosário foi demolida em 1931 e completamente reconstruída, em estilo barroco, em 1946, ano da construção do atual templo.

Por e para escravos: segundo dados do IBGE, “a primeira igreja do Rosário foi construída por escravos e para os escravos”. Foi a terceira igreja de Curitiba, depois da antiga Matriz (1721) e da Igreja da Ordem.

  • O nome original era Igreja de Nossa Senhora dos Pretos de São Benedito. O templo chegou a servir de Matriz de 1875 a 1893, durante a construção da atual Catedral, na Praça Tiradentes (em 1875, a antiga Matriz foi demolida).


Em 1951, os jesuítas assumiram o templo. Na década de 1970, passou também a ser chamada de Santuário das Almas. Para quem nunca visitou, o interior da igreja abriga azulejos portugueses, com imagens da Paixão de Cristo.

Uma curiosidade: depois da abolição da escravidão, o santuário passou a ser conhecido como “Igreja dos Mortos”. Como está situado no trajeto para o Cemitério Municipal, era a escolha preferida da comunidade curitibana para a realização das missas de corpo presente. (Gazeta do Povo)

 

3. Curtas ⚡

Passeio animal: como julho é mês de férias para alguns, fica a dica de um passeio ao ar livre: o Zoológico de Curitiba reabriu para passeios a pé e gratuitos. É preciso fazer o agendamento online, e o uso de máscara é obrigatório. (Gazeta do Povo)


Cantinho novo: o Jardim Botânico ganhou um novo café, com vista para a icônica estufa. É um café-escola do Senac, nos mesmos moldes do que existe no Paço da Liberdade. Você já deu uma olhada? É lindo. (Plural)

 

4. La Vie En Rose

Esse caminho de cerejeiras fica na Praça Tsunessaburo Makiguti, no Jardim das Américas – uma homenagem à comunidade nipônica de Curitiba. O clique foi da nossa leitora Adriana Brum.
 

Acesse esta nota avulsa

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“O mundo real sempre há de fazer falta a quem está vivo.”

Encerramos esta edição com o escritor curitibano Luís Henrique Pellanda, em uma recentíssima entrevista à revista Cândido, refletindo (para variar) sobre a vida durante a pandemia.

Acostumado a flanar pelas ruas de Curitiba à procura de insumos para suas crônicas, Pellanda conta como tem feito literatura num mundo de isolamento, para aqueles que assim o podem. Ele passa os dias “espreitando sua época do alto de sua torre” – no caso dele, um apartamento a 13 andares do chão –, fazendo o que chama de “crônicas de exceção”.

Sim, o mundo nos faz falta. Esperamos que ele volte em sua plenitude em breve!

Uma ótima semana a você 🙂
 

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