O Expresso da História: uma igreja barroca em Curitiba ⛪

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Hoje é dia de mais uma coluna do nosso intrépido Diego Antonelli, que tem contado a história das construções mais antigas de Curitiba. Depois da Igreja da Ordem, da Casa Romário Martins, do Palácio Belvedere e do Palacete Wolf, ele nos traz a Igreja do Rosário, cuja história remonta ao século XVIII:

Não há uma data unânime para a construção da Igreja do Rosário dos Pretos de São Benedito, edificação histórica situada no Largo da Ordem, em Curitiba. No livro “Curitiba, Luz dos Pinhais”, o atual prefeito Rafael Greca aponta que a primeira Igreja do Rosário foi concluída em 1737, “com assentamento no Livro do Tombo da Matriz”.

  • Este é o mesmo ano em que foi concluída a Igreja da Ordem – a edificação mais antiga da cidade ainda de pé.


No entanto, devido ao mau estado de conservação, a antiga Igreja do Rosário foi demolida em 1931 e completamente reconstruída, em estilo barroco, em 1946, ano da construção do atual templo.

Por e para escravos: segundo dados do IBGE, “a primeira igreja do Rosário foi construída por escravos e para os escravos”. Foi a terceira igreja de Curitiba, depois da antiga Matriz (1721) e da Igreja da Ordem.

  • O nome original era Igreja de Nossa Senhora dos Pretos de São Benedito. O templo chegou a servir de Matriz de 1875 a 1893, durante a construção da atual Catedral, na Praça Tiradentes (em 1875, a antiga Matriz foi demolida).


Em 1951, os jesuítas assumiram o templo. Na década de 1970, passou também a ser chamada de Santuário das Almas. Para quem nunca visitou, o interior da igreja abriga azulejos portugueses, com imagens da Paixão de Cristo.

Uma curiosidade: depois da abolição da escravidão, o santuário passou a ser conhecido como “Igreja dos Mortos”. Como está situado no trajeto para o Cemitério Municipal, era a escolha preferida da comunidade curitibana para a realização das missas de corpo presente. (Gazeta do Povo)

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