Para andar melhor em Curitiba 🚶‍♂️

Quem aí também já gastou muita sola de sapato nas calçadas de Curitiba – com direito a eventuais banhos de lama e pontapés em petit-pavês?

Sim, a gente sabe que, apesar de nada se comparar a um passeio a pé pelas ruas da cidade em que se vive, as calçadas de Curitiba muitas vezes deixam a desejar (como inclusive já mostramos neste Expresso).

Mas, nesse aspecto, a pandemia parece ter trazido um bom legado: a cidade anunciou um investimento milionário em novas calçadas, com alargamento e obras de acessibilidade, em pelo menos 32 trechos da cidade – que, como sempre, detalhamos a você, leitor, no mapa abaixo.

Cada bonequinho representa uma futura obra nas calçadas de Curitiba – e a maior parte delas está no centro, como mostra o segundo ‘take’. Veja o mapa com detalhes aqui.


“A pandemia nos fez ver a importância das calçadas e de melhorar a mobilidade ativa”, disse ao Expresso a superintendente de Trânsito de Curitiba, Rosangela Battistella. Com mais gente evitando os ônibus por motivos sanitários, aumentou a circulação de pessoas (e ciclistas!) pelas ruas – aliás, uma tendência mundial (World Bank).

👀  Lá no fundo, a ideia por trás de investir em calçadas também é favorecer a mobilidade urbana com sustentabilidade, em linha com o compromisso de reduzir emissões de CO2 – já que, se andar pela cidade fica melhor, menos carros circulam pelas ruas.

O que mais a gente descobriu:

O centro é a região que mais concentra obras, mas também aparecem bairros como Sítio Cercado, Bacacheri e Cidade Industrial.

  • Segundo a prefeitura, o que determinou a escolha foi o fluxo de pessoas. Por isso, ruas localizadas no “centro de bairros”, como a Izaac Ferreira da Cruz, no Sítio Cercado, ou a Erasto Gaertner, no Bacacheri, também aparecem na lista, para “potencializar novas centralidades”, segundo o Ippuc.

Trechos como a av. Sete de Setembro, próximo ao Mercado Municipal, e a rua Emiliano Perneta, no centro, serão alargados (quem já bateu perna por essas ruas, com grande circulação de pessoas e uma calçadinha estreita, agradece!).

👷 Entre as obras já com licitação autorizada, o maior trecho fica na… Avenida Batel. É mais que o dobro das outras ruas, com 1,4 km de novas calçadas. Segundo a prefeitura, o projeto já estava pronto desde a gestão anterior. 

🚲  Além das calçadas, também há planos para implantação de ciclofaixas e ciclovias em bairros como CIC e Campo Comprido. As obras também foram incluídas no mesmo pacote de financiamento da Caixa Econômica Federal.

⚠️ Tudo muito bom, mas: não há prazo para a conclusão das obras 🙁  A maior parte delas ainda está em fase de projeto executivo de engenharia viária. Só nos resta aguardar – e cobrar pela sua realização!

Mais uma onda?

Nosso Monitor COVID-19 Curitiba continua apontando (más) tendências. No gráfico acima dá para ver que, mais uma vez, chegamos a um aumento do número de casos ativos similar a março deste ano – que nos levou a um dos piores momentos da pandemia e à bandeira vermelha. (O Expresso)

⌛ A situação parece seguir o mesmo caminho de dois meses atrás. Neste final de semana, a força-tarefa da prefeitura paralisou 14 estabelecimentos que estavam desrespeitando as regras das medidas restritivas. A maior parte das autuações e multas foram direcionadas a pessoas presentes em bares e casas de eventos nas noites de sexta, sábado e domingo. (Gazeta do Povo)

Soma-se a este cenário, ainda, a alta letalidade identificada entre jovens de 20 a 29 anos e, também, a taxa de 95% de ocupação de leitos de UTI dedicados exclusivamente ao tratamento contra o coronavírus. (BandNews FM e Tribuna do Paraná)

Segundo a prefeitura, os índices devem piorar nas próximas duas semanas. Ao que tudo indica, podemos ter um retorno a medidas mais restritivas em breve.

Como sempre, caro leitor, a nossa mensagem é: cuide-se! Use máscara, mantenha o distanciamento e, sempre que possível, fique em casa 😷

🚨 Casos ativos de COVID-19 voltam a subir

🚨 Casos ativos de COVID-19 voltam a subir

Bom dia!

Esperamos que você esteja bem 🙂 A partir de hoje, ganhamos uma cabeça a mais n’O Expresso: a estudante Brenda Niewiorowski, que vai nos ajudar a compor as edições e a caçar boas histórias em Curitiba para contarmos a você. 

Seu apoio e leitura têm sido fundamentais para manter nosso trabalho – muito obrigada! Se você também curte O Expresso, visite oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 30 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 18 de maio

1. Corredores verdes (e vermelhos, amarelos, laranjas…) 🌳

Lembra da foto que demos na última edição d’O Expresso, com as árvores outonais da canaleta do Expresso no Campo Comprido?

Pois a gente não sabia, mas aquele cantinho da cidade parece ter virado ponto turístico. Na mesma semana, outros leitores enviaram fotos do mesmo corredor pra gente.

  • Tem até um elevado na rua Luiza Mazetto Baggio, quase ao lado da estação-tubo Mossunguê, que virou ponto preferencial para observar as árvores com visão panorâmica. 📸

Nesta foto, tirada do elevado da rua Luiza Mazetto Baggio, dá para ver a movimentação de ‘turistas’ na canaleta. O clique é da nossa leitora Ana Carolina Bendlin.

O responsável por plantar todas essas 853 mudas de liquedâmbares (sim, esse é o nome da árvore instagramável) foi o engenheiro florestal Roberto Salgueiro, do Horto Municipal do Barreirinha. (Prefeitura de Curitiba)

Ele estima ser responsável por plantar 95% das árvores de Curitiba, ao longo de mais de 40 anos de carreira 😱 (Gazeta do Povo)

  • No caso das canaletas do expresso, o objetivo era criar um “túnel verde” por onde passa o biarticulado, para que o ônibus andasse sempre na sombra. Quem passa pela canaleta da rua Padre Anchieta sabe do que ele está falando. (G1 PR)


E vêm mais túneis verdes (ou coloridos) por aí: já foram plantadas mais de metade das mudas de ipê amarelo, branco e roxo que vão ladear a canaleta do expresso das avenidas João Gualberto e Paraná, do Passeio Público ao Santa Cândida.

 

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2. O Expresso da História: um palácio amarelo no centro 🏰

Hoje é dia de mais história de Curitiba, com o nosso colunista Diego Antonelli, que vem falando dos prédios icônicos da cidade. O assunto é um casarão que já foi residência, quartel, sede do governo, escola de pintura e até livraria. Conta aí, Diego:

Em meados de 1877, o imigrante austríaco Fredolin Wolf terminou a construção de um imponente palácio que permanece em pé ainda hoje no centro de Curitiba: o Palacete Wolf. A obra começara em 1875, quando ele requereu junto à prefeitura “cem palmos de terreno” na região do “Largo da Igreja do Rosário”. 

💃🏽 Inicialmente, o Palacete Wolf tinha a finalidade de ser um local de reuniões sociais da família – já que os Wolf residiam em uma chácara nos arredores da cidade. Mas, durante quase um século e meio, o espaço foi utilizado para diversas finalidades.

🎖️ Entre 1886 a 1895, o sobrado serviu como sede de forças militares. Primeiramente, abrigou o Corpo Policial da Província. Depois, sediou o Quartel General do 5º Distrito do Exército. Durante a Revolução Federalista, era ali que estavam sediadas as forças oficiais. 


Lembra desse prédio? O Palacete Wolf fica quase em frente ao Relógio das Flores e à Igreja do Rosário, no Largo da Ordem. Foto: SMCS
 

📄 O espaço serviu como sede do governo do Paraná em 1892. Alguns anos depois, entre 1912 e 1913, o casarão sediou a Prefeitura da cidade e a Câmara Municipal.

Ali também funcionaram os colégios Curitibano (1880), Parthenon Paranaense, Internacional, Pereira Pitta (1905) e a seção masculina do Colégio Bom Jesus (1907 a 1911).

Em 1914, o andar superior foi ocupado pela Loja Maçônica de Curitiba. Nessa época, a família Bianchi passou a residir no térreo e montou no local uma escola particular de pintura e de violino.

  • Ao longo dos anos, o prédio ainda teve diversos locatários. No térreo chegou a funcionar, por exemplo, uma livraria e um escritório de engenharia

Nos dias de hoje: em 1974, o Palacete Wolf foi enfim desapropriado, por iniciativa do então prefeito Jaime Lerner, para se tornar a sede da recém-criada Fundação Cultural de Curitiba. Foi nessa época que o edifício foi revitalizado e sua cor original, amarelo-ocre, recuperada.

  • Em 2006, o prédio abrigou a Coordenação de Literatura e, desde 2017, tornou-se a sede do Instituto Municipal de Turismo.

 

3. Curtas ⚡

Não baixe a guarda: você já viu o gráfico de casos ativos de coronavírus no nosso Monitor COVID-19 Curitiba? Spoiler: estamos em tendência de alta desde o início do mês. A pandemia está mais letal, e as mortes não deram sinais de desaceleração. Cuide-se e mantenha o distanciamento! (Gazeta do Povo e O Expresso)

Por outro lado: temos uma boa notícia na UFPR, que vem desenvolvendo pesquisas para produzir uma vacina curitibana contra a COVID. Em fase de testes com camundongos, a vacina apresentou eficácia superior à da AstraZeneca. A expectativa é que ela esteja disponível a custos baixíssimos, de até R$ 10 por dose, em 2022. (Câmara Municipal)

 

4. Sincronia

Um achado daqueles passeios de final de semana por Curitiba. O clique é de Gustavo Panacioni.

5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“O melhor lugar é o lugar da conversa.”

Terminamos a edição de hoje com a curitibana Nadja Naira, atriz, diretora, iluminadora e integrante da Companhia Brasileira de Teatro.

Num episódio recente do podcast ‘Por trás da cena’, Naira comentou sobre os desafios de produzir teatro durante a pandemia e sobre a importância da conversa, essa nossa velha conhecida, depois dos espetáculos. 

Como é que se conversa de forma profunda e verdadeira nesses tempos de distanciamento? 🤔

PS – se bateu saudades de ir ao teatro, dá para assistir aqui à atuação de Naira em uma performance virtual intitulada “Pensamento é susto”, a partir de um texto do poeta curitibano Paulo Leminski.

Que continuemos engatando boas conversas por aqui 🙂

Uma boa semana a você!
 

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Sobre

O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Pra encerrar: em bom curitibanês

“O melhor lugar é o lugar da conversa.”

Terminamos a edição de hoje com a curitibana Nadja Naira, atriz, diretora, iluminadora e integrante da Companhia Brasileira de Teatro.

Num episódio recente do podcast ‘Por trás da cena’, Naira comentou sobre os desafios de produzir teatro durante a pandemia e sobre a importância da conversa, essa nossa velha conhecida, depois dos espetáculos. 

Como é que se conversa de forma profunda e verdadeira nesses tempos de distanciamento? 🤔

PS – se bateu saudades de ir ao teatro, dá para assistir aqui à atuação de Naira em uma performance virtual intitulada “Pensamento é susto”, a partir de um texto do poeta curitibano Paulo Leminski.

Que continuemos engatando boas conversas por aqui 🙂

Uma boa semana a você!

Curtas

Não baixe a guarda: você já viu o gráfico de casos ativos de coronavírus no nosso Monitor COVID-19 Curitiba? Spoiler: estamos em tendência de alta desde o início do mês. A pandemia está mais letal, e as mortes não deram sinais de desaceleração. Cuide-se e mantenha o distanciamento! (Gazeta do Povo e O Expresso)

Por outro lado: temos uma boa notícia na UFPR, que vem desenvolvendo pesquisas para produzir uma vacina curitibana contra a COVID. Em fase de testes com camundongos, a vacina apresentou eficácia superior à da AstraZeneca. A expectativa é que ela esteja disponível a custos baixíssimos, de até R$ 10 por dose, em 2022. (Câmara Municipal)

O Expresso da História: um palácio amarelo no centro 🏰

Hoje é dia de mais história de Curitiba, com o nosso colunista Diego Antonelli, que vem falando dos prédios icônicos da cidade. O assunto é um casarão que já foi residência, quartel, sede do governo, escola de pintura e até livraria. Conta aí, Diego:

Em meados de 1877, o imigrante austríaco Fredolin Wolf terminou a construção de um imponente palácio que permanece em pé ainda hoje no centro de Curitiba: o Palacete Wolf. A obra começara em 1875, quando ele requereu junto à prefeitura “cem palmos de terreno” na região do “Largo da Igreja do Rosário”. 

💃🏽 Inicialmente, o Palacete Wolf tinha a finalidade de ser um local de reuniões sociais da família – já que os Wolf residiam em uma chácara nos arredores da cidade. Mas, durante quase um século e meio, o espaço foi utilizado para diversas finalidades.

🎖️ Entre 1886 a 1895, o sobrado serviu como sede de forças militares. Primeiramente, abrigou o Corpo Policial da Província. Depois, sediou o Quartel General do 5º Distrito do Exército. Durante a Revolução Federalista, era ali que estavam sediadas as forças oficiais. 


Lembra desse prédio? O Palacete Wolf fica quase em frente ao Relógio das Flores e à Igreja do Rosário, no Largo da Ordem. Foto: SMCS

📄 O espaço serviu como sede do governo do Paraná em 1892. Alguns anos depois, entre 1912 e 1913, o casarão sediou a Prefeitura da cidade e a Câmara Municipal.

Ali também funcionaram os colégios Curitibano (1880), Parthenon Paranaense, Internacional, Pereira Pitta (1905) e a seção masculina do Colégio Bom Jesus (1907 a 1911).

Em 1914, o andar superior foi ocupado pela Loja Maçônica de Curitiba. Nessa época, a família Bianchi passou a residir no térreo e montou no local uma escola particular de pintura e de violino.

  • Ao longo dos anos, o prédio ainda teve diversos locatários. No térreo chegou a funcionar, por exemplo, uma livraria e um escritório de engenharia

Nos dias de hoje: em 1974, o Palacete Wolf foi enfim desapropriado, por iniciativa do então prefeito Jaime Lerner, para se tornar a sede da recém-criada Fundação Cultural de Curitiba. Foi nessa época que o edifício foi revitalizado e sua cor original, amarelo-ocre, recuperada.

  • Em 2006, o prédio abrigou a Coordenação de Literatura e, desde 2017, tornou-se a sede do Instituto Municipal de Turismo.

Corredores verdes (e vermelhos, amarelos, laranjas…) 🌳

Lembra da foto que demos na última edição d’O Expresso, com as árvores outonais da canaleta do Expresso no Campo Comprido?

Pois a gente não sabia, mas aquele cantinho da cidade parece ter virado ponto turístico. Na mesma semana, outros leitores enviaram fotos do mesmo corredor pra gente.

  • Tem até um elevado na rua Luiza Mazetto Baggio, quase ao lado da estação-tubo Mossunguê, que virou ponto preferencial para observar as árvores com visão panorâmica. 📸

Nesta foto, tirada do elevado da rua Luiza Mazetto Baggio, dá para ver a movimentação de ‘turistas’ na canaleta. O clique é da nossa leitora Ana Carolina Bendlin.

O responsável por plantar todas essas 853 mudas de liquedâmbares (sim, esse é o nome da árvore instagramável) foi o engenheiro florestal Roberto Salgueiro, do Horto Municipal do Barreirinha. (Prefeitura de Curitiba)

Ele estima ser responsável por plantar 95% das árvores de Curitiba, ao longo de mais de 40 anos de carreira 😱 (Gazeta do Povo)

  • No caso das canaletas do expresso, o objetivo era criar um “túnel verde” por onde passa o biarticulado, para que o ônibus andasse sempre na sombra. Quem passa pela canaleta da rua Padre Anchieta sabe do que ele está falando. (G1 PR)


E vêm mais túneis verdes (ou coloridos) por aí: já foram plantadas mais de metade das mudas de ipê amarelo, branco e roxo que vão ladear a canaleta do expresso das avenidas João Gualberto e Paraná, do Passeio Público ao Santa Cândida.

💉 E a vacina?

💉 E a vacina?

Bom dia!

Esperamos que você tenha tido uma boa semana 🙂 Nesta edição, falamos novamente da montanha-russa da vacinação em Curitiba, além das dicas culturais do mês e de uma homenagem a um fotógrafo curitibano que nos deixou nesta semana.

Obrigada por nos acompanhar! Se você também curte O Expresso, visite oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba.

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Terça, 11 de maio

1. A montanha-russa da vacina 🎢

Quem já teve a sorte de ver pai, mãe, avô ou familiar vacinado contra a COVID certamente sentiu aquele alívio imenso na hora da picada, somado a uma lufada de esperança.

Mas a arma mais eficaz contra o coronavírus (e contra tudo o que ele provocou, como o fim dos abraços em quem amamos, a crise econômica, o desemprego e, acima de tudo, o triste saldo de vítimas fatais) ainda é errática.

🎲 Mais uma vez, reunimos aqui n’O Expresso os dados das doses diárias aplicadas em Curitiba. O resultado? Uma montanha-russa:

 

Em azul, estão as aplicações diárias da primeira dose da vacina em Curitiba; em amarelo, a segunda dose. Veja o gráfico completo aqui.
 

Aos fatos: A secretaria da Saúde de Curitiba já informou que tem capacidade para vacinar até 20 mil pessoas por dia. (Tribuna do Paraná)

  • Isso permitiria, em teoria, que todo o grupo prioritário (idosos, profissionais de saúde, pessoas com comorbidades, motoristas de transporte público e de táxis e aplicativos, profissionais da educação e da segurança pública, entre outros grupos) fosse plenamente vacinado até meados deste mês. Já pensou? 

Mas, desde o início da campanha em janeiro, temos vacinado em média apenas 5 mil pessoas diariamente, com picos recentes de 17 mil. ☹️

O motivo a gente já sabe: faltam doses, não só em Curitiba, mas em todo o Brasil. Além da falta de insumos, em especial os importados, também sofremos as consequências da alta demanda global e, mais recentemente, da forte onda da pandemia na Índia, um dos principais centros globais de produção de imunizantes. (CNN Brasil)

Mas há boas notícias: além de uma evidente elevação no nível da montanha-russa da vacina, como dá para ver no gráfico, a Fiocruz começa a produzir neste mês a vacina inteiramente nacional, feita com ingredientes brasileiros, de Oxford/AstraZeneca, que chegará aos postos de saúde em outubro. (CNN Brasil e O Expresso Curitiba)

Continuemos aguardando a sonhada picada e… nos cuidando, como sempre. 😷

 

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2. Cultura Expressa: um mês de lançamentos musicais 🎷

Início de mês é tempo de falarmos dos destaques culturais da nossa cidade com o pessoal do Curitiba de Graça. A curadoria de hoje, com um pezinho especial na área musical, é de Camile Triska:

Bairro Black: o MUV, um dos projetos musicais mais bacanas da cidade, que mistura samba, soul, jazz, rap e salsa, lançou um novo show para homenagear algumas das personalidades pretas que fizeram história em Curitiba, como Waltel Branco, Laura Santos, Mãe Orminda, Lápis e Saul Trumpet, entre outras. O nome? Bairro Black.

Falando em música: outra artista local que lançou novo single foi Clarissa Bruns, com “Todo mundo negro”, um samba-enredo que reverencia o legado da negritude brasileira. Dá para ouvir esse samba gostoso aqui.

Rapper da CIC: mais uma dica musical de hoje é o novo single do rapper Beduíno, em parceria com a poeta Jaquelivre, que fala da realidade de artistas em tempos de pandemia. O clipe, que já está no ar, foi gravado em meio aos conjuntos habitacionais da CIC.

Oscar daqui: uma diretora de arte curitibana integra a equipe que ganhou o Oscar de Melhor Direção de Arte pelo filme “Mank”, disponível no Netflix. Daniela Medeiros também deu uma entrevista recente à rádio BandNews FM.

Convite às periferias: pra encerrar, um lembrete de que estão abertas até o dia 15 de junho as inscrições para o Olhar Periférico Festival de Cinema, que vai exibir curtas-metragens de todo o país com os olhares da periferia.

 

3. Curtas ⚡

Mais estiagem: depois de uma trégua no verão, Curitiba voltou a ter um abril muito, muito seco – o mais seco da história, segundo o Simepar. Choveu apenas 10% do habitual para o mês. Lembre de economizar. (Gazeta do Povo)

Uma perda: o Caximba, bairro marcado por ocupações irregulares no extremo sul de Curitiba, perdeu nesta semana a líder comunitária Fabíola do Rocio Rebouças, assassinada a tiros. O crime está em investigação. Fabíola foi homenageada recentemente pela Associação Comercial do Paraná, quando afirmou desejar que “as mulheres sintam que temos o mesmo poder de igualdade”. (UOL e ACP)

 

4. Paleta outonal

Mais um clique inspirado das árvores da nossa cidade, desta vez em cores outonais. O flagra foi feito na avenida Deputado Heitor Alencar Furtado, no Ecoville, por nossa leitora Nicole Siqueira Gonçalves.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“As cidades são personagens de grande importância.”

Essa grande verdade que encerra a edição de hoje foi dita por Nego Miranda, fotógrafo curitibano que faleceu nesta segunda (3), aos 75 anos. (Plural)

Miranda foi um contador de histórias das cidades paranaenses. Entre seus trabalhos mais marcantes, estão obras sobre as igrejas de madeira do Paraná, os engenhos de erva-mate, os armarinhos e, em especial, a Curitiba de Dalton Trevisan. (Portal Reinaldo Bessa)

“Minha história sempre foi um retorno a Curitiba”, disse ele, nesta entrevista à professora Eva Paulino Bueno. Na conversa, ele também explica a escolha por Dalton Trevisan para conduzir a narrativa de seu trabalho fotográfico sobre a cidade.

“Quem melhor do que o Dalton Trevisan pra falar de Curitiba? Ele é o grande conhecedor da alma curitibana. E a cidade é o seu personagem principal.”

Nosso desejo sincero é de que Curitiba, desta vez, acolha o belíssimo trabalho de Nego Miranda em sua história.

Uma boa semana!

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Pra encerrar: em bom curitibanês

“As cidades são personagens de grande importância.”

Essa grande verdade que encerra a edição de hoje foi dita por Nego Miranda, fotógrafo curitibano que faleceu nesta segunda (3), aos 75 anos. (Plural)

Miranda foi um contador de histórias das cidades paranaenses. Entre seus trabalhos mais marcantes, estão obras sobre as igrejas de madeira do Paraná, os engenhos de erva-mate, os armarinhos e, em especial, a Curitiba de Dalton Trevisan. (Portal Reinaldo Bessa)

“Minha história sempre foi um retorno a Curitiba”, disse ele, nesta entrevista à professora Eva Paulino Bueno. Na conversa, ele também explica a escolha por Dalton Trevisan para conduzir a narrativa de seu trabalho fotográfico sobre a cidade.

“Quem melhor do que o Dalton Trevisan pra falar de Curitiba? Ele é o grande conhecedor da alma curitibana. E a cidade é o seu personagem principal.”

Nosso desejo sincero é de que Curitiba, desta vez, acolha o belíssimo trabalho de Nego Miranda em sua história.

Uma boa semana!