🚨 Casos ativos de COVID-19 voltam a subir

Bom dia!

Esperamos que você esteja bem 🙂 A partir de hoje, ganhamos uma cabeça a mais n’O Expresso: a estudante Brenda Niewiorowski, que vai nos ajudar a compor as edições e a caçar boas histórias em Curitiba para contarmos a você. 

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 30 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 18 de maio

1. Corredores verdes (e vermelhos, amarelos, laranjas…) 🌳

Lembra da foto que demos na última edição d’O Expresso, com as árvores outonais da canaleta do Expresso no Campo Comprido?

Pois a gente não sabia, mas aquele cantinho da cidade parece ter virado ponto turístico. Na mesma semana, outros leitores enviaram fotos do mesmo corredor pra gente.

  • Tem até um elevado na rua Luiza Mazetto Baggio, quase ao lado da estação-tubo Mossunguê, que virou ponto preferencial para observar as árvores com visão panorâmica. 📸

Nesta foto, tirada do elevado da rua Luiza Mazetto Baggio, dá para ver a movimentação de ‘turistas’ na canaleta. O clique é da nossa leitora Ana Carolina Bendlin.

O responsável por plantar todas essas 853 mudas de liquedâmbares (sim, esse é o nome da árvore instagramável) foi o engenheiro florestal Roberto Salgueiro, do Horto Municipal do Barreirinha. (Prefeitura de Curitiba)

Ele estima ser responsável por plantar 95% das árvores de Curitiba, ao longo de mais de 40 anos de carreira 😱 (Gazeta do Povo)

  • No caso das canaletas do expresso, o objetivo era criar um “túnel verde” por onde passa o biarticulado, para que o ônibus andasse sempre na sombra. Quem passa pela canaleta da rua Padre Anchieta sabe do que ele está falando. (G1 PR)


E vêm mais túneis verdes (ou coloridos) por aí: já foram plantadas mais de metade das mudas de ipê amarelo, branco e roxo que vão ladear a canaleta do expresso das avenidas João Gualberto e Paraná, do Passeio Público ao Santa Cândida.

 

Acesse esta nota avulsa

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2. O Expresso da História: um palácio amarelo no centro 🏰

Hoje é dia de mais história de Curitiba, com o nosso colunista Diego Antonelli, que vem falando dos prédios icônicos da cidade. O assunto é um casarão que já foi residência, quartel, sede do governo, escola de pintura e até livraria. Conta aí, Diego:

Em meados de 1877, o imigrante austríaco Fredolin Wolf terminou a construção de um imponente palácio que permanece em pé ainda hoje no centro de Curitiba: o Palacete Wolf. A obra começara em 1875, quando ele requereu junto à prefeitura “cem palmos de terreno” na região do “Largo da Igreja do Rosário”. 

💃🏽 Inicialmente, o Palacete Wolf tinha a finalidade de ser um local de reuniões sociais da família – já que os Wolf residiam em uma chácara nos arredores da cidade. Mas, durante quase um século e meio, o espaço foi utilizado para diversas finalidades.

🎖️ Entre 1886 a 1895, o sobrado serviu como sede de forças militares. Primeiramente, abrigou o Corpo Policial da Província. Depois, sediou o Quartel General do 5º Distrito do Exército. Durante a Revolução Federalista, era ali que estavam sediadas as forças oficiais. 


Lembra desse prédio? O Palacete Wolf fica quase em frente ao Relógio das Flores e à Igreja do Rosário, no Largo da Ordem. Foto: SMCS
 

📄 O espaço serviu como sede do governo do Paraná em 1892. Alguns anos depois, entre 1912 e 1913, o casarão sediou a Prefeitura da cidade e a Câmara Municipal.

Ali também funcionaram os colégios Curitibano (1880), Parthenon Paranaense, Internacional, Pereira Pitta (1905) e a seção masculina do Colégio Bom Jesus (1907 a 1911).

Em 1914, o andar superior foi ocupado pela Loja Maçônica de Curitiba. Nessa época, a família Bianchi passou a residir no térreo e montou no local uma escola particular de pintura e de violino.

  • Ao longo dos anos, o prédio ainda teve diversos locatários. No térreo chegou a funcionar, por exemplo, uma livraria e um escritório de engenharia

Nos dias de hoje: em 1974, o Palacete Wolf foi enfim desapropriado, por iniciativa do então prefeito Jaime Lerner, para se tornar a sede da recém-criada Fundação Cultural de Curitiba. Foi nessa época que o edifício foi revitalizado e sua cor original, amarelo-ocre, recuperada.

  • Em 2006, o prédio abrigou a Coordenação de Literatura e, desde 2017, tornou-se a sede do Instituto Municipal de Turismo.

 

3. Curtas ⚡

Não baixe a guarda: você já viu o gráfico de casos ativos de coronavírus no nosso Monitor COVID-19 Curitiba? Spoiler: estamos em tendência de alta desde o início do mês. A pandemia está mais letal, e as mortes não deram sinais de desaceleração. Cuide-se e mantenha o distanciamento! (Gazeta do Povo e O Expresso)

Por outro lado: temos uma boa notícia na UFPR, que vem desenvolvendo pesquisas para produzir uma vacina curitibana contra a COVID. Em fase de testes com camundongos, a vacina apresentou eficácia superior à da AstraZeneca. A expectativa é que ela esteja disponível a custos baixíssimos, de até R$ 10 por dose, em 2022. (Câmara Municipal)

 

4. Sincronia

Um achado daqueles passeios de final de semana por Curitiba. O clique é de Gustavo Panacioni.

5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“O melhor lugar é o lugar da conversa.”

Terminamos a edição de hoje com a curitibana Nadja Naira, atriz, diretora, iluminadora e integrante da Companhia Brasileira de Teatro.

Num episódio recente do podcast ‘Por trás da cena’, Naira comentou sobre os desafios de produzir teatro durante a pandemia e sobre a importância da conversa, essa nossa velha conhecida, depois dos espetáculos. 

Como é que se conversa de forma profunda e verdadeira nesses tempos de distanciamento? 🤔

PS – se bateu saudades de ir ao teatro, dá para assistir aqui à atuação de Naira em uma performance virtual intitulada “Pensamento é susto”, a partir de um texto do poeta curitibano Paulo Leminski.

Que continuemos engatando boas conversas por aqui 🙂

Uma boa semana a você!
 

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