Curtíssimas ⚡

Água rara: pra quem não viu, foi suspenso o aumento de quase 10% na tarifa de água do Paraná, pelo menos por enquanto. O racionamento continua de pé. (Gazeta do Povo)

Dica para o feriado: já está no ar o Paranáflix, uma espécie de plataforma de streaming só de produções locais. A ideia foi criar um catálogo de filmes e documentários paranaenses disponíveis na internet. (Plural)

Eleições à vista: Curitiba saiu na capa da edição especial da IstoÉ sobre as eleições municipais, sob a manchete “O dilema do desenvolvimento”. A reportagem destaca que a capital tem problemas crônicos e comuns a outras cidades brasileiras, como a urbanização da periferia, a crise no transporte público e o déficit habitacional. (Zé Beto e IstoÉ)

Expresso da História: Original de Curitiba 🍺

Hoje publicamos mais uma edição do Expresso da História, coluna do nosso parceiro Diego Antonelli, que conta a história de algumas das marcas e empresas mais icônicas da cidade.  Desta vez, o tema é uma famosa cerveja, que tem raízes em Curitiba. Fala aí, Diego:

Pouca gente sabe, mas foi um imigrante alemão radicado em terras paranaenses, sócio de uma pequena cervejaria curitibana, que deu origem à famosa cerveja Original.

🇩🇪 Henrique Thielen chegou ao Brasil em meados do século XIX, com apenas 9 anos. Morou em Morretes, Rio Negro, Curitiba e, por fim, em Ponta Grossa, e chegou a participar do Cerco da Lapa, segundo a pesquisadora Carmencita Ditzel. (Repositório da UFSC)

Foi em 1894 que a história de Thielen e da cerveja Original teve início, quando ele passou a trabalhar na pequena Cervejaria Grossel
, de Curitiba. Naquele ano, a empresa abriu uma filial em Ponta Grossa, onde Thielen foi trabalhar. Não demorou muito para ele se tornar sócio e, mais tarde, proprietário da empresa – por volta de 1896.

🏭 Amante da boa cerveja, Thielen mudou o nome da empresa para Companhia Cervejaria Adriática, e investiu na modernização da fábrica e dos processos de produção. A companhia começou a utilizar equipamentos da Alemanha e, em 1928, passou a produzir uma nova cerveja e que ganharia fama que persiste até hoje: a cerveja Original tipo Pilsen

🌱 O rótulo da Original já avisava: “Para amantes de cerveja fortemente dosada com lúpulo”. Em pouco tempo, a bebida caiu no gosto popular. Produzida em Ponta Grossa, a cerveja começou a ser distribuída para o Rio de Janeiro, São Paulo e outras regiões do Brasil. A bebida tinha um sabor inigualável, segundo registros das fontes históricas. 

💵 Em 1945, Thielen vendeu a Cervejaria Adriática para a Cia. Antarctica Paulista, que dentre várias marcas preservou somente a Original. A cerveja ganhou o nome que tem até hoje: Antarctica Original. Atualmente, a Original faz parte do portfólio da Ambev.


Curiosidades:

🍺 Original de Curitiba

🍺 Original de Curitiba

Bom dia!

Em Curitiba ainda é feriado, mas o seu Expresso de toda terça-feira está aqui 🙂

Pra compensar, seremos breves: temos mais uma coluna do Expresso na História (e sobre cerveja, para combinar com o feriado), um novo status do coronavírus nos bairros e uma homenagem a uma incrível personalidade da cidade, lá no final.

Aproveitamos para agradecer nossos novos apoiadores: Cleverson Lima e João Rickli. Se você também curte O Expresso, consulte os nossos planos em oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre a cidade.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 20 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 15 de setembro

1. Uma corrida às avessas

Abrimos esta edição com uma breve nota sobre a pandemia do coronavírus em Curitiba — a cidade, aliás, está de volta à bandeira laranja, que impede o funcionamento de bares e restringe outros serviços aos finais de semana. (Gazeta do Povo e Plural)

Nosso destaque de hoje são as regiões da cidade em que a epidemia está acelerada. Desta vez, nossa inspiração é o sueco Hans Rosling, mago das estatísticas que ficou famoso por suas apresentações no TED.

Dá uma olhada na animação abaixo, que compara a incidência dos casos de COVID por regional da cidade:


Cada bolinha representa uma regional de Curitiba. Em laranja, está a região central; em vermelho, o Tatuquara; em azul, o Bairro Novo. Veja o gráfico completo aqui.
 

Só de bater o olho, já dá para concluir:

  • A epidemia começou acelerada na região central e em Santa Felicidade, que até meados de julho lideravam em incidência do coronavírus;
  • No final de julho, a região sul da cidade viu os casos se multiplicarem, com destaque para a regional do Tatuquara;
  • Hoje, TatuquaraPinheirinhoBairro Novo e CIC são as regiões com maior incidência da doença.
  • Por outro lado, as mortes são mais numerosas na regional do Boa Vista, onde moravam 156 vítimas da doença — bem à frente de Cajuru (136), Matriz (131) e Boqueirão (128). Confira a lista completa aqui.

Resumo da ópera? A epidemia tem comportamentos distintos a depender da região da cidade, mas a forma de se prevenir é a mesma para todo mundo: evite aglomerações, use máscara, lave bem as mãos e, se puder, fique em casa 🏠

E, como sempre, os números atualizados da pandemia em Curitiba estão no nosso Monitor COVID-19 Curitiba

 

2. Expresso da História: Original de Curitiba 🍺

Hoje publicamos mais uma edição do Expresso da História, coluna do nosso parceiro Diego Antonelli, que conta a história de algumas das marcas e empresas mais icônicas da cidade.  Desta vez, o tema é uma famosa cerveja, que tem raízes em Curitiba. Fala aí, Diego:

Pouca gente sabe, mas foi um imigrante alemão radicado em terras paranaenses, sócio de uma pequena cervejaria curitibana, que deu origem à famosa cerveja Original.

🇩🇪 Henrique Thielen chegou ao Brasil em meados do século XIX, com apenas 9 anos. Morou em Morretes, Rio Negro, Curitiba e, por fim, em Ponta Grossa, e chegou a participar do Cerco da Lapa, segundo a pesquisadora Carmencita Ditzel. (Repositório da UFSC)

Foi em 1894 que a história de Thielen e da cerveja Original teve início, quando ele passou a trabalhar na pequena Cervejaria Grossel
, de Curitiba. Naquele ano, a empresa abriu uma filial em Ponta Grossa, onde Thielen foi trabalhar. Não demorou muito para ele se tornar sócio e, mais tarde, proprietário da empresa – por volta de 1896.

🏭 Amante da boa cerveja, Thielen mudou o nome da empresa para Companhia Cervejaria Adriática, e investiu na modernização da fábrica e dos processos de produção. A companhia começou a utilizar equipamentos da Alemanha e, em 1928, passou a produzir uma nova cerveja e que ganharia fama que persiste até hoje: a cerveja Original tipo Pilsen


 

🌱 O rótulo da Original já avisava: “Para amantes de cerveja fortemente dosada com lúpulo”. Em pouco tempo, a bebida caiu no gosto popular. Produzida em Ponta Grossa, a cerveja começou a ser distribuída para o Rio de Janeiro, São Paulo e outras regiões do Brasil. A bebida tinha um sabor inigualável, segundo registros das fontes históricas. 

💵 Em 1945, Thielen vendeu a Cervejaria Adriática para a Cia. Antarctica Paulista, que dentre várias marcas preservou somente a Original. A cerveja ganhou o nome que tem até hoje: Antarctica Original. Atualmente, a Original faz parte do portfólio da Ambev.


Curiosidades:

 

3. Curtíssimas 

Água rara: pra quem não viu, foi suspenso o aumento de quase 10% na tarifa de água do Paraná, pelo menos por enquanto. O racionamento continua de pé. (Gazeta do Povo)

Dica para o feriado: já está no ar o Paranáflix, uma espécie de plataforma de streaming só de produções locais. A ideia foi criar um catálogo de filmes e documentários paranaenses disponíveis na internet. (Plural)

Eleições à vista: Curitiba saiu na capa da edição especial da IstoÉ sobre as eleições municipais, sob a manchete “O dilema do desenvolvimento”. A reportagem destaca que a capital tem problemas crônicos e comuns a outras cidades brasileiras, como a urbanização da periferia, a crise no transporte público e o déficit habitacional. (Zé Beto e IstoÉ)
 

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4. Distanciamento social

O clique neste feriado ensolarado foi da nossa leitora Carolina Cattani, durante passeio na praça Brigadeiro Eppinghaus, no Juvevê. As árvores não se encostam: mantêm o distanciamento social 😉
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês ⚽

“A gente quer ter voz, queremos ser tratadas como pessoas que pensam e produzem conhecimento. O lugar de existência das travestis, para a sociedade, é na rua e na prostituição. A educação possibilita essa mudança.”

Quem dá o recado hoje é Megg Rayara Gomes de Oliveira, travesti, professora e doutora em Educação pela UFPR, que se tornou cidadã honorária de Curitiba. (Câmara Municipal de Curitiba)

Em 2017, Megg foi a primeira travesti do Brasil a obter o grau de doutora, como tive a honra de contar nesta reportagem para a Folha. Nascida no interior do Paraná, ela defende o acesso de travestis e transexuais à educação superior, e nos desafia a ressignificar o lugar dessa população na sociedade.

Um bom fim de feriado!

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Sobre

O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Olhe por onde anda

O clique é de uma exposição virtual promovida pelo Observatório do Espaço Público, da UFPR, e a premissa é super convidativa: olhar a cidade a partir de onde pisamos e refletir um pouco mais sobre as nossas relações com onde moramos. Aliás, já falamos sobre caminhabilidade em Curitiba aqui.

A foto acima é de Martha Santos e é só um exemplo do que a exposição “Floorscapes: a cidade vista do chão” apresenta. No site há outras fotos de alunos e alunas de graduação e pós-graduação dos cursos de Arquitetura e Geografia da universidade.

Curta da semana

Pra não cansar seus olhos com mais notícias em tópicos, vamos de uma ‘curta’ só: é sobre uma marca de roupas aqui de Curitiba, a Reptilia, que lançou moda (em duplo sentido) com um clube de assinaturas de moda. (BandNews FM)

👚 A marca criou planos de três e seis meses, com mensalidade fixa, para trocar por roupas com desconto, peças surpresa e frete grátis, entre outros benefícios. A Reptilia é curitibana da gema e tem atelier na rua Prudente de Morais, que ficou esvaziado com a pandemia.

Falando nisso: uma pesquisa da FGV mostrou o impacto da pandemia na economia criativa do país. Resultado: 90% do setor viu a renda cair, e uma em cada quatro empresas do ramo está endividada. A recuperação só é esperada para 2022, e a digitalização é passo fundamental para a sobrevivência. (FGV e Folha de S.Paulo)

🏘️ A casa que o curitibano quer

🏘️ A casa que o curitibano quer

Bom dia!

Já preparou o café para enfrentar esta terça-feira nublada? Aproveite e leia o seu O Expresso nesse meio tempo, que hoje fala do lar pós-pandêmico — ou vai dizer que você não aproveitou esses meses em casa pra repensar suas escolhas de moradia?

Também tem coluna de estreia, a Cultura Expressa, com dicas culturais do pessoal do Curitiba de Graça, e uma homenagem a um ícone da suburbana de Curitiba.

Um obrigado especial ao nosso novo apoiador Gustavo Ribeiro de Francisco. Se você também curte O Expresso, consulte os nossos planos em oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre a cidade. 

Ah, não esqueça de compartilhar este boletim com seus amigos usando os links abaixo 😉

Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 30 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 8 de setembro

1. Eu quero uma casa na cidade 🏡

Na semana que passou, saiu uma reportagem curiosa sobre o interesse crescente dos curitibanos por uma casa para morar — de preferência, com quintal. (Tribuna do Paraná)

É uma mudança observada também em outras cidades brasileiras, consequência direta da pandemia que vivemos. (Agência Brasil)

“As famílias acabaram percebendo que o espaço dos apartamentos é pequeno. Agora, com todo mundo reunido, houve essa necessidade de se ter pelo menos um quintal”, disse o vice-presidente do Secovi, Luciano Tomazini, à Tribuna. 

👀 A gente deu uma olhadinha no Google, e olha que interessante: além de a busca por “casa à venda em Curitiba” estar em alta, os termos “jardim” e “piscina” tiveram um aumento repentino nos últimos meses. 

E daí? Caso essa tendência permaneça e se intensifique, é possível que vejamos um movimento de “suburbização” de Curitiba, com mais gente indo para bairros distantes do centro, onde a concentração de casas é maior — como mostra o mapa que montamos aí embaixo. 

Esse movimento, aliás, tem gerado uma nova aposta no setor imobiliário: a metragem dos imóveis pode começar a valer mais que a localização. (Imobi Report)

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O mapa da ‘horizontalidade’ urbana em Curitiba: quanto mais escuro, mais casas — e menos apartamentos. Consulte o mapa completo aqui.


Pode não parecer, mas os números mais recentes mostram que 73% dos domicílios de Curitiba são casas! Esse percentual cai a 16% no Água Verde e apenas 3% no Centro, por exemplo, mas vai a incríveis 99% no Caximba e 93% na Vila Fanny. 

  • Os dados são de 2010, do IBGE, e foram compilados pelo Ippuc. É claro que muita coisa mudou nesses dez anos, mas dá para ter uma ideia do cenário geral.

Falando em pandemia: os últimos números do coronavírus em Curitiba estão, como sempre, em nosso Monitor COVID-19 Curitiba. A epidemia desacelerou, mas a cidade continua em bandeira amarela, apesar de muita gente parecer achar que a epidemia acabou… 🤷‍♀️ Vale o recado: se puder, fique em casa! (Comunicare e Tribuna do Paraná)
 

 

2. Estreia no Expresso: cultura em pílulas 💊

Nesta edição, estreamos uma nova coluna aqui n’O Expresso: Cultura Expressa, um apanhado de dicas do pessoal do Curitiba de Graça. Uma vez por mês, eles estarão aqui compartilhando alguns dos principais programas (online e offline) da cidade.

Vamos lá? A seleção de hoje foi feita por Camile Triska:

👂 Paiol no ouvido: Paiol Literário, evento de debates literários que rola desde 2006 no icônico Teatro Paiol, virou podcast. Por lá, já tem entrevista com Ana Maria Machado, Cristovão Tezza, Miguel Sanches Neto, Ruy Castro e outros ícones. Ouça no Spotify.

🛋️ Teatro no sofá: a premiada atriz Nena Inoue fará apresentações gratuitas e virtuais do espetáculo “Para não morrer”, que deu a ela os prêmios Shell e Gralha Azul. Vai ser a partir desta quinta (3), sempre às 20h.

🎼 Música daqui: pra quem curte a cena local, dois artistas da terrinha lançaram singles no mês que passouCarol Biazin, com a canção “Sempre que der”, e o roqueiro Marco D’Lacerda, com a sugestiva música “Amor em quarentena”.

♀️ Mulheres por mulheres: a orquestra Ladies Ensemble, formada exclusivamente por mulheres, escolheu duas compositoras para seus últimos trabalhos: a portuguesa Amália Rodrigues e a brasileira Chiquinha Gonzaga. Os concertos, feitos na casa das artistas, estão disponíveis em vídeo no InstagramFacebook e YouTube.

👻 Pra fechar: fizemos um apanhado especial sobre lendas paranaenses para celebrar o Dia do Folclore, ocorrido em 22 de agosto. Tem pirata local, índios que se transformaram em árvores e loiras fantasmas. Qual delas você conhece?

 

3. Curta da semana 

Pra não cansar seus olhos com mais notícias em tópicos, vamos de uma ‘curta’ só: é sobre uma marca de roupas aqui de Curitiba, a Reptilia, que lançou moda (em duplo sentido) com um clube de assinaturas de moda. (BandNews FM)

👚 A marca criou planos de três e seis meses, com mensalidade fixa, para trocar por roupas com desconto, peças surpresa e frete grátis, entre outros benefícios. A Reptilia é curitibana da gema e tem atelier na rua Prudente de Morais, que ficou esvaziado com a pandemia.

Falando nisso: uma pesquisa da FGV mostrou o impacto da pandemia na economia criativa do país. Resultado: 90% do setor viu a renda cair, e uma em cada quatro empresas do ramo está endividada. A recuperação só é esperada para 2022, e a digitalização é passo fundamental para a sobrevivência. (FGV e Folha de S.Paulo)
 

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4. Olhe por onde anda

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O clique é de uma exposição virtual promovida pelo Observatório do Espaço Público, da UFPR, e a premissa é super convidativa: olhar a cidade a partir de onde pisamos e refletir um pouco mais sobre as nossas relações com onde moramos. Aliás, já falamos sobre caminhabilidade em Curitiba aqui.

A foto acima é de Martha Santos e é só um exemplo do que a exposição “Floorscapes: a cidade vista do chão” apresenta. No site há outras fotos de alunos e alunas de graduação e pós-graduação dos cursos de Arquitetura e Geografia da universidade.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês ⚽

Eu não vou [entrevistar o Pelé]. Só falo do futebol amador. Eu sou da várzea.”

Essa corajosa negativa (afinal, quem é que recusaria a oportunidade?) foi de Levi Mulford Chrestenzen, jornalista esportivo especialista na tradicional Suburbana curitibana e que morreu nesta semana, aos 91 anos. 

Seu Levi era colunista da Tribuna do Paraná desde sua fundação, em 1956. Sua área de cobertura, desde sempre, era o campeonato amador de Curitiba — que, naquela época, como contou nesta entrevista, revelava talentos para os clubes profissionais.

A história da entrevista frustrada com Pelé foi contada em riqueza de detalhes aqui. Levi escreveu para o jornal até dezembro do ano passado. Deixa a paixão pelo futebol e um enorme arquivo sobre o esporte em Curitiba. 
 

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2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Eu quero uma casa na cidade 🏡

Na semana que passou, saiu uma reportagem curiosa sobre o interesse crescente dos curitibanos por uma casa para morar — de preferência, com quintal. (Tribuna do Paraná)

É uma mudança observada também em outras cidades brasileiras, consequência direta da pandemia que vivemos. (Agência Brasil)

“As famílias acabaram percebendo que o espaço dos apartamentos é pequeno. Agora, com todo mundo reunido, houve essa necessidade de se ter pelo menos um quintal”, disse o vice-presidente do Secovi, Luciano Tomazini, à Tribuna. 

👀 A gente deu uma olhadinha no Google, e olha que interessante: além de a busca por “casa à venda em Curitiba” estar em alta, os termos “jardim” e “piscina” tiveram um aumento repentino nos últimos meses. 

E daí? Caso essa tendência permaneça e se intensifique, é possível que vejamos um movimento de “suburbização” de Curitiba, com mais gente indo para bairros distantes do centro, onde a concentração de casas é maior — como mostra o mapa que montamos aí embaixo. 

Esse movimento, aliás, tem gerado uma nova aposta no setor imobiliário: a metragem dos imóveis pode começar a valer mais que a localização. (Imobi Report)

O mapa da ‘horizontalidade’ urbana em Curitiba: quanto mais escuro, mais casas — e menos apartamentos. Consulte o mapa completo aqui.

Pode não parecer, mas os números mais recentes mostram que 73% dos domicílios de Curitiba são casas! Esse percentual cai a 16% no Água Verde e apenas 3% no Centro, por exemplo, mas vai a incríveis 99% no Caximba e 93% na Vila Fanny. 

  • Os dados são de 2010, do IBGE, e foram compilados pelo Ippuc. É claro que muita coisa mudou nesses dez anos, mas dá para ter uma ideia do cenário geral.

Falando em pandemia: os últimos números do coronavírus em Curitiba estão, como sempre, em nosso Monitor COVID-19 Curitiba. A epidemia desacelerou, mas a cidade continua em bandeira amarela, apesar de muita gente parecer achar que a epidemia acabou… 🤷‍♀️ Vale o recado: se puder, fique em casa! (Comunicare e Tribuna do Paraná)

Pra encerrar: em bom curitibanês ⚽

“Eu não vou [entrevistar o Pelé]. Só falo do futebol amador. Eu sou da várzea.”

Essa corajosa negativa (afinal, quem é que recusaria a oportunidade?) foi de Levi Mulford Chrestenzen, jornalista esportivo especialista na tradicional Suburbana curitibana e que morreu nesta semana, aos 91 anos. 

Seu Levi era colunista da Tribuna do Paraná desde sua fundação, em 1956. Sua área de cobertura, desde sempre, era o campeonato amador de Curitiba — que, naquela época, como contou nesta entrevista, revelava talentos para os clubes profissionais.

A história da entrevista frustrada com Pelé foi contada em riqueza de detalhes aqui. Levi escreveu para o jornal até dezembro do ano passado. Deixa a paixão pelo futebol e um enorme arquivo sobre o esporte em Curitiba. 

Estreia no Expresso: cultura em pílulas 💊

Nesta edição, estreamos uma nova coluna aqui n’O Expresso: Cultura Expressa, um apanhado de dicas do pessoal do Curitiba de Graça. Uma vez por mês, eles estarão aqui compartilhando alguns dos principais programas (online e offline) da cidade.

Vamos lá? A seleção de hoje foi feita por Camile Triska:

👂 Paiol no ouvido:o Paiol Literário, evento de debates literários que rola desde 2006 no icônico Teatro Paiol, virou podcast. Por lá, já tem entrevista com Ana Maria Machado, Cristovão Tezza, Miguel Sanches Neto, Ruy Castro e outros ícones. Ouça no Spotify.

🛋️ Teatro no sofá: a premiada atriz Nena Inoue fará apresentações gratuitas e virtuais do espetáculo “Para não morrer”, que deu a ela os prêmios Shell e Gralha Azul. Vai ser a partir desta quinta (3), sempre às 20h.

🎼 Música daqui: pra quem curte a cena local, dois artistas da terrinha lançaram singles no mês que passou: Carol Biazin, com a canção “Sempre que der”, e o roqueiro Marco D’Lacerda, com a sugestiva música “Amor em quarentena”.

♀️ Mulheres por mulheres: a orquestra Ladies Ensemble, formada exclusivamente por mulheres, escolheu duas compositoras para seus últimos trabalhos: a portuguesa Amália Rodrigues e a brasileira Chiquinha Gonzaga. Os concertos, feitos na casa das artistas, estão disponíveis em vídeo no Instagram, Facebook e YouTube.

👻 Pra fechar: fizemos um apanhado especial sobre lendas paranaenses para celebrar o Dia do Folclore, ocorrido em 22 de agosto. Tem pirata local, índios que se transformaram em árvores e loiras fantasmas. Qual delas você conhece?