5G em Curitiba

Essa é para os entusiastas da tecnologia: desde a última sexta (24), já dá para experimentar a tecnologia 5G em Curitiba

Mas… em uma única operadora, só em alguns bairros, apenas em uma frequência teste e só se você tiver o único aparelho celular que oferece a tecnologia no Brasil, ao custo mínimo de R$ 5 mil. 😕

Está tudo explicadinho nessa reportagem: o 5G é uma oferta da operadora Vivo, disponível para as áreas “entre o Centro Cívico e o Alto da Glória e entre o Batel e o Água Verde”. Bem pouquinho, né? (Gazeta do Povo)

É que o leilão oficial do 5G no Brasil só acontece em 2021. Por enquanto, algumas operadoras estão usando frequências vagas no 3G e 4G para testar a nova tecnologia, que promete uma internet móvel bem mais veloz e estável.

A velocidade é até 12 vezes maior que a do 4G, o que deve enfim viabilizar a internet das coisas, com a conexão em massa de sensores que permitem automação de tarefas e a tão sonhada cidade inteligente.

A saber: aqui em Curitiba, a prefeitura simplificou no ano passado, por decreto, o processo para instalar antenas de telefonia na cidade. As que ficam em topos de prédios, por exemplo, não vão mais precisar de licenciamento.

(Bem) Curtas da semana ⚡

Universidades em crise: o reitor da Universidade Positivo, José Pio Martins, concedeu uma importante entrevista ao Plural sobre as recentes demissões na instituição. Neste fim de semana, teve novo protesto por lá. Não é a única universidade que sofre em tempos de quarentena: um aluno de Medicina da PUCPR conseguiu na Justiça reduzir pela metade o valor da mensalidade, enquanto durarem as aulas remotas. (Plural e Contraponto)

Polenta expressa: essa é pra matar as saudades. O tradicional restaurante Madalosso, de Santa Felicidade, lançou um drive-thru de polenta e asinha de frango. Neste fim de semana, também entraram no cardápio porções de lasanha na manteiga e risoto. (Tribuna do Paraná)

⚠ O novo epicentro é na periferia

⚠ O novo epicentro é na periferia

Bom dia! Mais uma terça-feira deste ano que parece infinito.

O Expresso de hoje fala um pouco sobre a promessa do 5G em Curitiba, do novo epicentro da COVID na cidade e, também, do livro Presença Negra em Curitiba.

Um obrigado especial ao nosso novo apoiador Rodrigo Romano! Não esquece de conferir nossos planos em oexpresso.curitiba.br/apoie e ajudar a manter o nosso trabalho de todas as terças.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 20 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 4 de agosto

1. 5G em Curitiba

Essa é para os entusiastas da tecnologia: desde a última sexta (24), já dá para experimentar a tecnologia 5G em Curitiba

Mas… em uma única operadora, só em alguns bairros, apenas em uma frequência teste e só se você tiver o único aparelho celular que oferece a tecnologia no Brasil, ao custo mínimo de R$ 5 mil. 😕

Está tudo explicadinho nessa reportagem: o 5G é uma oferta da operadora Vivo, disponível para as áreas “entre o Centro Cívico e o Alto da Glória e entre o Batel e o Água Verde”. Bem pouquinho, né? (Gazeta do Povo)

É que o leilão oficial do 5G no Brasil só acontece em 2021. Por enquanto, algumas operadoras estão usando frequências vagas no 3G e 4G para testar a nova tecnologia, que promete uma internet móvel bem mais veloz e estável.

A velocidade é até 12 vezes maior que a do 4G, o que deve enfim viabilizar a internet das coisas, com a conexão em massa de sensores que permitem automação de tarefas e a tão sonhada cidade inteligente.

A saber: aqui em Curitiba, a prefeitura simplificou no ano passado, por decreto, o processo para instalar antenas de telefonia na cidade. As que ficam em topos de prédios, por exemplo, não vão mais precisar de licenciamento.
 

2. O novo epicentro da COVID em Curitiba

A curva de novos casos e mortes pelo coronavírus em Curitiba continua subindo, como mostram os registros diários do nosso Monitor COVID-19 Curitiba. Até esta segunda (27), eram 480 mortes mais de 17 mil casos confirmados.

Na semana que passou, o que mais chamou a nossa atenção foi a explosão de casos no Tatuquara: a regional, que engloba os bairros do Tatuquara, Caximba e Campo de Santana, passou a região central e é a que mais tem casos de COVID por 100 mil habitantes. (Tribuna do Paraná)

A COVID por regional: quanto mais escura a cor, maior a concentração de casos confirmados. Veja o mapa completo aqui.


A secretaria da Saúde de Curitiba atribui a explosão de casos no local principalmente à falta de distanciamento social e uso de máscara“Fui no Tatuquara e fiquei assustada. O que tinha de gente andando sem máscara é assustador”disse a secretária Márcia Huçulak.

Mas vale lembrar: segundo o Mapa da Vulnerabilidade da Plataforma PR Contra Covid, de um grupo independente de pesquisadores, a região é um dos setores de alto risco para a COVID em Curitiba, principalmente em função de baixos índices de saneamento (apenas 66% das residências têm acesso a esgoto tratado) e do elevado percentual de idosos (6,2% da população).

A prefeitura inaugurou novos leitos clínicos na região, para tentar desafogar o atendimento a casos suspeitos de COVID.

Ainda sobre o corona:

  • Em novo decreto, a prefeitura de Curitiba proibiu o funcionamento de mercados no domingo, que teriam virado o novo shopping do curitibano. Alguns supermercados foram à Justiça contra a medida, sem sucesso por ora. (CBN Curitiba e Plural)
  • Vão começar na semana que vem os testes da vacina chinesa contra o coronavírus no HC. Quem é profissional de saúde ainda pode se inscrever como voluntário para a pesquisa. (UFPR)
  • Artesãos do Largo da Ordem protestaram pelo retorno da tradicional feirinha aos domingos. Algumas das queixas: “Tem feira acontecendo durante a semana, por que não a nossa?” “Não é possível abrir shoppings, academias e não permitirem a feira.” A prefeitura diz que a feira não é atividade essencial e, por isso, não pode funcionar aos fins de semana. (Banda B e CBN Curitiba)

 

3. (Bem) Curtas da semana 

Universidades em crise: o reitor da Universidade Positivo, José Pio Martins, concedeu uma importante entrevista ao Plural sobre as recentes demissões na instituição. Neste fim de semana, teve novo protesto por lá. Não é a única universidade que sofre em tempos de quarentena: um aluno de Medicina da PUCPR conseguiu na Justiça reduzir pela metade o valor da mensalidade, enquanto durarem as aulas remotas. (Plural e Contraponto)

Polenta expressa: essa é pra matar as saudades. O tradicional restaurante Madalosso, de Santa Felicidade, lançou um drive-thru de polenta e asinha de frango. Neste fim de semana, também entraram no cardápio porções de lasanha na manteiga e risoto. (Tribuna do Paraná)
 

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4. Vidas em projeção


 

Essa é a última semana pra conferir, na lateral deste querido teatro curitibano, projeções de filmes, balés e concertos. A iniciativa foi de funcionários do Teatro Guaíra, para “acolher os trabalhadores que passam por ali ao retornar para casa”. As projeções começam sempre às 18h30, e vão até o dia 31. O flagra é de Heros Schwinden.


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5. Pra terminar: em bom curitibanês

“Eu não sou polaco lá da Barreirinha / Sou crioulo forte da periferia / Eu acendi vela e lampião, luz pra Nossa Senhora / E na fundação miscigenada da vila / Amassei o barro lá nas Olarias”

A letra aí em cima é do poeta curitibano Adegmar da Silvao Candiero, que reivindica neste “Batuque Curitibano” a presença negra na nossa tão falada “capital europeia” — uma falácia muito mais publicitária do que real.

O depoimento dele e de outros negros curitibanos está no recém-lançado Presença Negra em Curitiba, livro que reúne fotos e textos sobre a fundamental participação dos negros na vida intelectual, cultural e cotidiana da nossa cidade. É o compilado da exposição de mesmo nome, organizada pela Fundação Cultural de Curitiba entre 2018 e 2019.

Esse material valiosíssimo pode ser acessado na íntegra aqui.

Falando nisso: o Instituto Legado, aqui da terrinha, oferece bolsas de MBA para mulheres negras. Interessadas podem se candidatar até o dia 16 de agosto, neste link.
 

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O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Pra terminar: em bom curitibanês

“Eu não sou polaco lá da Barreirinha / Sou crioulo forte da periferia / Eu acendi vela e lampião, luz pra Nossa Senhora / E na fundação miscigenada da vila / Amassei o barro lá nas Olarias”

A letra aí em cima é do poeta curitibano Adegmar da Silva, o Candiero, que reivindica neste “Batuque Curitibano” a presença negra na nossa tão falada “capital europeia” — uma falácia muito mais publicitária do que real.

O depoimento dele e de outros negros curitibanos está no recém-lançado Presença Negra em Curitiba, livro que reúne fotos e textos sobre a fundamental participação dos negros na vida intelectual, cultural e cotidiana da nossa cidade. É o compilado da exposição de mesmo nome, organizada pela Fundação Cultural de Curitiba entre 2018 e 2019.

Esse material valiosíssimo pode ser acessado na íntegra aqui.

Falando nisso: o Instituto Legado, aqui da terrinha, oferece bolsas de MBA para mulheres negras. Interessadas podem se candidatar até o dia 16 de agosto, neste link.

O novo epicentro da COVID em Curitiba

A curva de novos casos e mortes pelo coronavírus em Curitiba continua subindo, como mostram os registros diários do nosso Monitor COVID-19 Curitiba. Até esta segunda (27), eram 480 mortes e mais de 17 mil casos confirmados.

Na semana que passou, o que mais chamou a nossa atenção foi a explosão de casos no Tatuquara: a regional, que engloba os bairros do Tatuquara, Caximba e Campo de Santana, passou a região central e é a que mais tem casos de COVID por 100 mil habitantes. (Tribuna do Paraná)

A COVID por regional: quanto mais escura a cor, maior a concentração de casos confirmados. Veja o mapa completo aqui.

A secretaria da Saúde de Curitiba atribui a explosão de casos no local principalmente à falta de distanciamento social e uso de máscara. “Fui no Tatuquara e fiquei assustada. O que tinha de gente andando sem máscara é assustador”, disse a secretária Márcia Huçulak.

Mas vale lembrar: segundo o Mapa da Vulnerabilidade da Plataforma PR Contra Covid, de um grupo independente de pesquisadores, a região é um dos setores de alto risco para a COVID em Curitiba, principalmente em função de baixos índices de saneamento (apenas 66% das residências têm acesso a esgoto tratado) e do elevado percentual de idosos (6,2% da população).

A prefeitura inaugurou novos leitos clínicos na região, para tentar desafogar o atendimento a casos suspeitos de COVID.

Ainda sobre o corona:

  • Em novo decreto, a prefeitura de Curitiba proibiu o funcionamento de mercados no domingo, que teriam virado o novo shopping do curitibano. Alguns supermercados foram à Justiça contra a medida, sem sucesso por ora. (CBN Curitiba e Plural)
  • Vão começar na semana que vem os testes da vacina chinesa contra o coronavírus no HC. Quem é profissional de saúde ainda pode se inscrever como voluntário para a pesquisa. (UFPR)
  • Artesãos do Largo da Ordem protestaram pelo retorno da tradicional feirinha aos domingos. Algumas das queixas: “Tem feira acontecendo durante a semana, por que não a nossa?” “Não é possível abrir shoppings, academias e não permitirem a feira.” A prefeitura diz que a feira não é atividade essencial e, por isso, não pode funcionar aos fins de semana. (Banda B e CBN Curitiba)

Curtas da semana

Eleições à vista: sabia que já existem pelo menos 20 pré-candidatos à prefeitura de Curitiba? Neste ano, aliás, a votação vai ser um pouco mais tarde: o primeiro turno ficou para o dia 15/11, e o segundo, 29/11. (Tribuna do Paraná e Nexo)

Cobertor curto: o prometido fundo de R$ 10 milhões para incentivar startups de Curitiba só tem previsão de receber R$ 3,5 milhões neste ano por ora — e, mesmo assim, nenhum tostão ainda está disponível. (Plural) 

Por outro lado: uma iniciativa de empresários locais abriu um edital para apoiar 100 negócios inovadores de Curitiba com R$ 450 mil em subsídios, como espaço físico, horas de formação e consultoria. As inscrições vão até outubro. (Reviravolta Local)

🦠As várias Curitibas que um vírus expõe

🦠As várias Curitibas que um vírus expõe

Bom dia!

Pedimos licença mais uma vez na sua caixa de entrada, pra falar das várias Curitibas que o coronavírus ajuda a mostrar, de mulheres na ciência e do sentimento de curitibanos à deriva em meio a este isolamento.

Como sempre, agradecemos os novos apoiadores da semana: Alcinei Nery e Diego Antonelli ❤️ Se você é fã do Expresso e também quer contribuir para nosso debate sobre a cidade, acesse nossos planos em oexpresso.curitiba.br/apoie.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 20 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 28 de julho

1. Mulheres da ciência

Lembra daquele livro de passatempos sobre mulheres cientistas e o coronavírus, feito por um grupo de professoras e alunas da UFPR? Falamos dele algumas edições atrás, mas o assunto é tão legal que voltamos a ele.

📙 Pra quem não sabe, o livro tem jogos de palavras-cruzadas e caça-palavras com temas como vírus, quarentena e Fiocruz — além de desenhos para colorir que representam mulheres como as cientistas brasileiras Jaqueline Goes e Ester Sabino, responsáveis por sequenciar o genoma do novo coronavírus.

🏅 O sucesso levou o grupo a começar uma série de quebra-cabeças das mulheres do Nobel — um dos maiores prêmios concedidos a cientistas, mas que ainda tem baixíssima representatividade feminina.

“Queremos suscitar reflexões sobre os obstáculos enfrentados por nós para conquistarmos espaços sociais importantes. É fundamental o reconhecimento mais profundo sobre as histórias dessas mulheres, no sentido de ampliarmos o nosso repertório sobre grandes feitos femininos e valorizarmos aquelas que abriram caminhos para as gerações futuras”, afirmou Camila Silveira da Silva, professora do departamento de Química da UFPR, na apresentação do projeto.

A primeira perfilada é a icônica Marie Curie. O quebra-cabeça está aqui.

A propósito: a coordenadora dos testes da vacina contra o coronavírus no HC de Curitiba, aliás, é uma mulher: a professora e médica Sonia Raboni. (Gazeta do Povo)
 

2. O V do vírus

A pandemia do coronavírus (que, aliás, já fez quase 14 mil infectados e 369 mortes por aqui) chama a atenção para as várias Curitibas que existem na nossa cidade.

Já falamos aqui n’O Expresso dos bairros com mais casos do vírus e os que concentram as mortes pela doença. E, na semana passada, comentamos brevemente que a epidemia tem se deslocado do centro para a periferia da cidade, segundo esse estudo de um grupo independente de pesquisadores. (Instituto Democracia Popular)

Nesta semana, conversamos com uma das integrantes do grupo, Maria Carolina Maziviero, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPR. E também achamos novos dados públicos: o de testes feitos nas unidades de saúde de Curitiba.

Maziviero comenta que as regiões mais vulneráveis ao vírus formam um “V da pobreza” no mapa de Curitiba. “São áreas em que as pessoas estão em maior insegurança social e, provavelmente, têm mais chance de óbito.” Dá pra ver bem o tal V na imagem abaixo:

Este mapa mostra o percentual de testes positivos para o coronavírus realizados nas unidades de saúde, por bairro. Clique aqui para ver o mapa completo.


Não por acaso, os postos de saúde com maior positividade estão na região da CICBairro Novo e Pinheirinho, com até 69% de testes positivos, segundo o último boletim epidemiológico da prefeitura. Ainda dá para ver um grande percentual de positivos em outras franjas da cidade, na região norte. 

O ‘V da pobreza’ também aparece quando analisamos os óbitos pelo coronavírus na cidade, que se concentram em bairros da região sul, como CIC, Sítio Cercado e Xaxim.

“Essas áreas são mais propícias à dispersão do vírus. Nosso objetivo com essa análise é dar subsídios ao poder público para atuar”, afirmou Maziviero. A plataforma dos pesquisadores é atualizada constantemente com novos estudos e mapas — assim como o nosso velho conhecido Monitor COVID-19 Curitiba, feito pela gente d’O Expresso.

Falando nisso:

  • Lembram da nossa reflexão sobre a mobilidade na Curitiba pós-epidemia? Pois a prefeitura está prometendo ampliar ciclofaixas e áreas exclusivas para pedestres, tal como fez no Mercado Municipal. Outras prefeituras brasileiras também estão apostando nas ciclovias como legado da pandemia. (CBN Curitiba, Banda B e Folha de S.Paulo)
  • Serviço: um aplicativo desenvolvido pelo governo do Paraná mostra quais os horários de menor movimento nos supermercados. (Tribuna do Paraná)
  • Sabe a tão falada subnotificação dos casos de COVID? Pois a secretaria da Saúde estima que mais de 50 mil pessoas já tenham sido infectadas pelo novo coronavírus em Curitiba. (CBN Curitiba)

 

3. Curtas da semana

Eleições à vista: sabia que já existem pelo menos 20 pré-candidatos à prefeitura de Curitiba? Neste ano, aliás, a votação vai ser um pouco mais tarde: o primeiro turno ficou para o dia 15/11, e o segundo, 29/11. (Tribuna do Paraná e Nexo)

Cobertor curto: o prometido fundo de R$ 10 milhões para incentivar startups de Curitiba só tem previsão de receber R$ 3,5 milhões neste ano por ora — e, mesmo assim, nenhum tostão ainda está disponível. (Plural) 

Por outro lado: uma iniciativa de empresários locais abriu um edital para apoiar 100 negócios inovadores de Curitiba com R$ 450 mil em subsídios, como espaço físico, horas de formação e consultoria. As inscrições vão até outubro. (Reviravolta Local)


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4. Torneiras fechadas

Em tempos de estiagem, um registro das únicas torneiras da cidade que têm permissão de ficarem constantemente abertas. É de uma das obras de Poty Lazzarotto, ali na Caixa D’Água do Alto da XV.

Aliás, é bom reforçar que, em entrevista recente, um diretor da Sanepar disse que as chuvas devem continuar abaixo da média no Paraná até o fim do ano — e, por causa disso, é possível que o rodízio no abastecimento de Curitiba persista por mais alguns meses. (CBN Curitiba)


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5. Pra terminar: em bom curitibanês

“Aqui e agora, no Centro de Curitiba, me sinto um capitão à deriva. […] Lá embaixo, a cidade é um oceano adormecido, falsamente pacífico. Poucas ondas, muitos náufragos.”

Encerramos a edição de hoje com um trecho (que julgamos apropriado ao momento) da obra do escritor curitibano Luís Henrique Pellanda, retirado do livro “Detetive à deriva”

A inspiração para as 68 crônicas da coletânea é a nossa cidade de Curitiba, com temas tão diversos quanto “uma família de urubus nas alturas de um prédio e um par de botas abandonado”.

A leitura vale um passeio pela cidade e seus cenários — afinal, já que não dá para sair de casa, ao menos visitemos Curitiba com a ajuda da literatura. 📚
 

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O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Mulheres da ciência

Lembra daquele livro de passatempos sobre mulheres cientistas e o coronavírus, feito por um grupo de professoras e alunas da UFPR? Falamos dele algumas edições atrás, mas o assunto é tão legal que voltamos a ele.

📙 Pra quem não sabe, o livro tem jogos de palavras-cruzadas e caça-palavras com temas como vírus, quarentena e Fiocruz — além de desenhos para colorir que representam mulheres como as cientistas brasileiras Jaqueline Goes e Ester Sabino, responsáveis por sequenciar o genoma do novo coronavírus.

🏅 O sucesso levou o grupo a começar uma série de quebra-cabeças das mulheres do Nobel — um dos maiores prêmios concedidos a cientistas, mas que ainda tem baixíssima representatividade feminina.

“Queremos suscitar reflexões sobre os obstáculos enfrentados por nós para conquistarmos espaços sociais importantes. É fundamental o reconhecimento mais profundo sobre as histórias dessas mulheres, no sentido de ampliarmos o nosso repertório sobre grandes feitos femininos e valorizarmos aquelas que abriram caminhos para as gerações futuras”, afirmou Camila Silveira da Silva, professora do departamento de Química da UFPR, na apresentação do projeto.

A primeira perfilada é a icônica Marie Curie. O quebra-cabeça está aqui.

A propósito: a coordenadora dos testes da vacina contra o coronavírus no HC de Curitiba, aliás, é uma mulher: a professora e médica Sonia Raboni. (Gazeta do Povo)

Pra terminar: em bom curitibanês

“Aqui e agora, no Centro de Curitiba, me sinto um capitão à deriva. […] Lá embaixo, a cidade é um oceano adormecido, falsamente pacífico. Poucas ondas, muitos náufragos.”

Encerramos a edição de hoje com um trecho (que julgamos apropriado ao momento) da obra do escritor curitibano Luís Henrique Pellanda, retirado do livro “Detetive à deriva”

A inspiração para as 68 crônicas da coletânea é a nossa cidade de Curitiba, com temas tão diversos quanto “uma família de urubus nas alturas de um prédio e um par de botas abandonado”.

A leitura vale um passeio pela cidade e seus cenários — afinal, já que não dá para sair de casa, ao menos visitemos Curitiba com a ajuda da literatura. 📚