👋 Passando para dar oi!

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Mais um O Expresso chegando para você! 😊

Hoje, porém, ao invés de tomar um café da manhã contigo, resolvemos aparecer na sua caixa de entrada à noite.

O motivo? Já comentamos rapidamente sobre isso na última edição, mas notícia boa merece sempre ser repetida: semana passada nossa filha nasceu – no mesmo dia em que enviamos O Expresso, olha só! Agradecemos todas as mensagens que recebemos e vamos responder uma a uma assim que possível.

Até a gente organizar nossas rotinas por aqui, as edições serão mais objetivas. Nosso encontro semanal, entretanto, ainda acontece. Se tudo permitir, será toda terça-feira de manhã como sempre.

Hoje só passamos para dar um “oi” 👋 e te entregar a edição mais expressa da história d’O Expresso, atualizando os casos de COVID-19 na capital.

Aliás, não deixe de sempre entrar no nosso Monitor para acompanhar. Estamos atualizando diariamente, condensando num só lugar dados atualizados de casos e mortes.

📉 O cenário atual, até a noite desta terça (28), é este:

  • 17 mortes causadas pela COVID-19
  • 559 casos confirmados 
  • 137 casos suspeitos 

Alguns insights:

  • Desde nossa última edição, saímos de 435 para 559 casos confirmados: são 124 casos a mais (aumento de 28%) em apenas uma semana.
     
  • De todos os casos confirmados, 66 estão internados. Destes, mais da metade (38) está na UTI e 14 fazem uso de respiradores (Plural).
     
  • A taxa de contágio por 100 mil habitantes que, em Curitiba, sempre foi acima da média nacional, hoje ficou ligeiramente abaixo dos 31,98 infectados por 100 mil habitantes no país. Na capital o índice é de 28,9.
     
  • Estamos acompanhando o perfil das mortes que acontecem em Curitiba pela doença. Até agora sabemos que a pessoa mais jovem a morrer foi uma profissional de saúde de 39 anos. Os mais velhos: 94 anos de idade (um homem e uma mulher). As vítimas com mais de 80 anos representam quase 60% das mortes.
     

Por hoje é só!

No mais, o nosso pedido de sempre: espalhe O Expresso por aí, utilizando seu link personalizado ou o de compartilhamento via WhatsApp.

Até semana que vem e fique em casa!

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O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Pra terminar: em bom curitibanês

“Éramos três ou quatro compositores em volta da mesa; na semana seguinte, eram dez; depois, eram 20. De repente, já tinha cem pessoas dentro do bar curtindo nossa música. Juntou a fome com a vontade de comer.”

A frase é do músico, compositor e poeta curitibano João Gilberto Tatára, que nos deixou nesta terça (21), aos 73 anos, vítima de câncer. Um “agitador da arte no melhor sentido”, como afirmou a amiga Jordana Soletti à CBN Curitiba.

Tatára era dono do Bardo Tatára (assim mesmo, tudo junto), no bairro Água Verde — famoso pela Segunda Autoral, que congregava músicos locais, de vários estilos, todas as segundas-feiras. 

Curiosidade: desde o início da epidemia do coronavírus, as Segundas Autorais estavam sendo realizadas pelo Instagram, no melhor estilo live. Ainda dá pra assistir trechos das últimas edições por lá.

Encerramos por aqui, com as palavras do próprio Tatára: “Lave as mãos, Jacaré, e continue a cantar”

Cenas em tempos de isolamento: coral em casa 🎤

Uma cena diferente na edição de hoje: as crianças do Coral Brasileirinho, cada uma em sua casa, cantando em coro a música Sementes do Amanhã, do Gonzaguinha. O encontro virtual foi registrado neste vídeo aqui (spoiler: esta editora, grávida, chorou ao assistir).

Genuinamente curitibano, o Coral Brasileirinho se aproxima dos 30 anos de existência. 

A performance virtual das crianças é mais uma das iniciativas culturais em tempos de pandemia: a Fundação Cultural de Curitiba, por exemplo, disponibilizou uma série de atrações e conteúdos digitais a quem tiver interesse. 

📚 Literatura, música e louças em tempos de epidemia

📚 Literatura, música e louças em tempos de epidemia

Hoje, O Expresso chegou na quarta-feira! 😊

Tiveram um bom feriado — ainda que em casa? Por aqui, aproveitamos para descansar e tomar aquele solzinho na janela. 

Nesse ‘recomeço’ de semana, trazemos a você, como sempre, as últimas informações sobre o coronavírus em Curitiba, além de conexões insuspeitas entre porcelanas e literatura e uma homenagem a um grande personagem da música local, que nos deixou nesta semana.

Como sempre, compartilhe esta edição d’O Expresso com seus amigos, usando o link abaixo ou os botões de compartilhamento das notas via WhatsApp. E mande suas sugestões e críticas para cá!

Tempo de leitura da edição de hoje:
8 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça, 28 de abril

1. As últimas do coronavírus em Curitiba 😷

Começamos, mais uma vez, com as últimas sobre o coronavírus em Curitiba. Se estiver cansado, você já sabe que pode acompanhar os números atualizados de casos e mortes no nosso Monitor COVID-19 Curitiba, que é abastecido diariamente.

📉 Um apanhado da situação atual, até a noite desta terça (21):

  • 14 mortes causadas pela COVID-19
  • 435 casos confirmados 
  • 101 casos suspeitos
 
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Tem novidade no Monitor COVID-19 Curitiba: a taxa de letalidade do coronavírus nas principais capitais brasileiras. Na imagem acima, Curitiba aparece em vermelho. A versão completa do gráfico está aqui.
 
Hoje, também trazemos algumas curiosidades sobre as mortes pelo vírus na cidade: 
  • média de idade das vítimas fatais da COVID-19 em Curitiba é de 78 anos. Até agora, 85% delas eram idosas, ou seja, tinham mais de 60 anos. No Brasil, por outro lado, a doença tem feito mais mortes entre jovens: um quarto dos mortos está fora desse grupo de risco. (O Globo)
  • letalidade do novo coronavírus na capital paranaense (ou seja, o percentual de mortes em relação ao total de casos) é de 3,2% — abaixo da média nacional, portanto, que está em 6,4%. 

🎤 Palavra oficial: a secretária da Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, disse que espera que o pico de casos na cidade seja registrado no final de abril, início de maio. Para a prefeitura, porém, o pico da epidemia em Curitiba já foi adiado ou achatado com as medidas de isolamento social. (Gazeta do Povo e BandNews Curitiba) 

Porém: Vale lembrar que o índice de isolamento social está em queda em Curitiba, segundo mostram dados da In Loco, empresa de geolocalização que monitora uma base de 60 milhões de celulares pelo país. (Plural)

⏩ Notícias expressas sobre a epidemia:
  • Nunca é demais lembrar: agora, o uso de máscaras é obrigatório em locais públicos e comerciais de Curitiba. (G1 Paraná)
  • Após pressão, o comércio curitibano reabriu na última sexta (17), mas com pouco movimento e com regras de funcionamento para manter o distanciamento social. O presidente da Associação Comercial do Paraná disse que, com as medidas sanitárias adotadas, Curitiba não vai virar uma nova Milão e a epidemia deve permanecer sob controle. (Gazeta do Povo, Plural e BandNews Curitiba) 
  • Outros empresários, porém, protestaram contra a reabertura do comércio — e, após outras reações, o prefeito veio a público para dizer que “a vida não voltou ao normal“, e que as pessoas devem continuar em casa. (Plural, BandNews Curitiba e Gazeta do Povo)
  • Pelo menos 70 vacinas contra o coronavírus estão sendo desenvolvidas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A lista completa pode ser acessada aqui. (Bloomberg)
  • Os índices de criminalidade caíram no Paraná com as medidas de isolamento social — ao menos de acordo os dados oficiais. (Gazeta do Povo)
  • Um retrato da epidemia na periferia da capital paranaense: algumas das dificuldades são lavar as mãos, ter acesso a informações e manter o distanciamento social em casas de apenas um cômodo. (Plural)

2. Louças e literatura 📚

O nosso leitor Terence Keller nos chamou a atenção para uma incrível coincidência da edição passada, em que falamos de Dalton Trevisan e de uma antiga fábrica de louças de Colombo:

“A família de Dalton Trevisan é de Colombo e possuía um fábrica de louças [😲] Inclusive, quando adolescente, Dalton sofreu um acidente (se não me engano uma peça caiu em sua cabeça) e ele ficou acamado por um longo período — foi nesta ocasião que intensificou suas leituras e se encaminhou para a literatura.”

Ou seja, a produção de cerâmicas da região metropolitana, quem diria, pode colocar na conta mais um legado (ainda que indireto) para a cidade: a obra de Dalton Trevisan

Relembre algumas delas aqui, neste especial do finado Caderno G, da Gazeta do Povo.

 

3. Curtas da semana ⚡

Para cozinhar: que tal aproveitar a chegada do friozinho e a temporada de pinhão (já começou!) com essas receitas bem curitibanasfarofa de pinhão e pinhão enrolado com bacon? Só de falar, já deu água na boca… (CBN Curitiba)

Para passear: o Museu Oscar Niemeyer inaugurou duas novas exposições virtuais no Google Arts & Culture — uma delas, sobre Paris nos anos 1920 a 1940, lançada apenas cinco dias antes de o local fechar em função da pandemia. A outra se chama O Último Império, e trata da Rússia contemporânea. (BandNews Curitiba)

Para as crianças: a Biblioteca Pública do Paraná lançou na semana passada um canal de contação de histórias no YouTube. Boa dica para pais e filhos quarentenados em casa.

Para recordar: um dos shoppings mais antigos da cidade anunciou seu fechamento nesta semana: o PolloShop, no Alto da XV. A epidemia do coronavírus acelerou o fim do empreendimento, que já lutava contra o preço do aluguel do terreno e enfrentava nova e pesada concorrência na região. (Paraná Portal)
 

Acesse esta nota avulsa

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4. Cenas em tempos de isolamento: coral em casa 🎤

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Uma cena diferente na edição de hoje: as crianças do Coral Brasileirinho, cada uma em sua casa, cantando em coro a música Sementes do Amanhã, do Gonzaguinha. O encontro virtual foi registrado neste vídeo aqui (spoiler: esta editora, grávida, chorou ao assistir).

Genuinamente curitibano, o Coral Brasileirinho se aproxima dos 30 anos de existência. 

A performance virtual das crianças é mais uma das iniciativas culturais em tempos de pandemia: a Fundação Cultural de Curitiba, por exemplo, disponibilizou uma série de atrações e conteúdos digitais a quem tiver interesse. 


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5. Pra terminar: em bom curitibanês

“Éramos três ou quatro compositores em volta da mesa; na semana seguinte, eram dez; depois, eram 20. De repente, já tinha cem pessoas dentro do bar curtindo nossa música. Juntou a fome com a vontade de comer.”

frase é do músico, compositor e poeta curitibano João Gilberto Tatára, que nos deixou nesta terça (21), aos 73 anos, vítima de câncer. Um “agitador da arte no melhor sentido”, como afirmou a amiga Jordana Soletti à CBN Curitiba.

Tatára era dono do Bardo Tatára (assim mesmo, tudo junto), no bairro Água Verde — famoso pela Segunda Autoral, que congregava músicos locais, de vários estilos, todas as segundas-feiras. 

Curiosidade: desde o início da epidemia do coronavírus, as Segundas Autorais estavam sendo realizadas pelo Instagram, no melhor estilo live. Ainda dá pra assistir trechos das últimas edições por lá.

Encerramos por aqui, com as palavras do próprio Tatára: “Lave as mãos, Jacaré, e continue a cantar”
 

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Louças e literatura 📚

O nosso leitor Terence Keller nos chamou a atenção para uma incrível coincidência da edição passada, em que falamos de Dalton Trevisan e de uma antiga fábrica de louças de Colombo:

“A família de Dalton Trevisan é de Colombo e possuía um fábrica de louças [😲] Inclusive, quando adolescente, Dalton sofreu um acidente (se não me engano uma peça caiu em sua cabeça) e ele ficou acamado por um longo período — foi nesta ocasião que intensificou suas leituras e se encaminhou para a literatura.”

Ou seja, a produção de cerâmicas da região metropolitana, quem diria, pode colocar na conta mais um legado (ainda que indireto) para a cidade: a obra de Dalton Trevisan

Relembre algumas delas aqui, neste especial do finado Caderno G, da Gazeta do Povo.

Curtas da semana ⚡

Para cozinhar: que tal aproveitar a chegada do friozinho e a temporada de pinhão (já começou!) com essas receitas bem curitibanas: farofa de pinhão e pinhão enrolado com bacon? Só de falar, já deu água na boca… (CBN Curitiba)

Para passear: o Museu Oscar Niemeyer inaugurou duas novas exposições virtuais no Google Arts & Culture — uma delas, sobre Paris nos anos 1920 a 1940, lançada apenas cinco dias antes de o local fechar em função da pandemia. A outra se chama O Último Império, e trata da Rússia contemporânea. (BandNews Curitiba)

Para as crianças: a Biblioteca Pública do Paraná lançou na semana passada um canal de contação de histórias no YouTube. Boa dica para pais e filhos quarentenados em casa.

Para recordar: um dos shoppings mais antigos da cidadeanunciou seu fechamento nesta semana: o PolloShop, no Alto da XV. A epidemia do coronavírus acelerou o fim do empreendimento, que já lutava contra o preço do aluguel do terreno e enfrentava nova e pesada concorrência na região. (Paraná Portal)

As últimas do coronavírus em Curitiba 😷

Começamos, mais uma vez, com as últimas sobre o coronavírus em Curitiba. Se estiver cansado, você já sabe que pode acompanhar os números atualizados de casos e mortes no nosso Monitor COVID-19 Curitiba, que é abastecido diariamente.

📉 Um apanhado da situação atual, até a noite desta terça (21):

  • 14 mortes causadas pela COVID-19
  • 435 casos confirmados 
  • 101 casos suspeitos

Tem novidade no Monitor COVID-19 Curitiba: a taxa de letalidade do coronavírus nas principais capitais brasileiras. Na imagem acima, Curitiba aparece em vermelho. A versão completa do gráfico está aqui.

Hoje, também trazemos algumas curiosidades sobre as mortes pelo vírus na cidade: 

  • A média de idade das vítimas fatais da COVID-19 em Curitiba é de 78 anos. Até agora, 85% delas eram idosas, ou seja, tinham mais de 60 anos. No Brasil, por outro lado, a doença tem feito mais mortes entre jovens: um quarto dos mortos está fora desse grupo de risco. (O Globo)
  • A letalidade do novo coronavírus na capital paranaense (ou seja, o percentual de mortes em relação ao total de casos) é de 3,2% — abaixo da média nacional, portanto, que está em 6,4%. 

🎤 Palavra oficial: a secretária da Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, disse que espera que o pico de casos na cidade seja registrado no final de abril, início de maio. Para a prefeitura, porém, o pico da epidemia em Curitiba já foi adiado ou achatado com as medidas de isolamento social. (Gazeta do Povo e BandNews Curitiba) 

Porém: Vale lembrar que o índice de isolamento social está em queda em Curitiba, segundo mostram dados da In Loco, empresa de geolocalização que monitora uma base de 60 milhões de celulares pelo país. (Plural)

Notícias expressas sobre a epidemia:

  • Nunca é demais lembrar: agora, o uso de máscaras é obrigatório em locais públicos e comerciais de Curitiba. (G1 Paraná)
  • Após pressão, o comércio curitibano reabriu na última sexta (17), mas com pouco movimento e com regras de funcionamento para manter o distanciamento social. O presidente da Associação Comercial do Paraná disse que, com as medidas sanitárias adotadas, Curitiba não vai virar uma nova Milão e a epidemia deve permanecer sob controle. (Gazeta do Povo, Plural e BandNews Curitiba) 
  • Outros empresários, porém, protestaram contra a reabertura do comércio — e, após outras reações, o prefeito veio a público para dizer que “a vida não voltou ao normal“, e que as pessoas devem continuar em casa. (Plural, BandNews Curitiba e Gazeta do Povo)
  • Pelo menos 70 vacinas contra o coronavírus estão sendo desenvolvidas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A lista completa pode ser acessada aqui. (Bloomberg)
  • Os índices de criminalidade caíram no Paraná com as medidas de isolamento social — ao menos de acordo os dados oficiais. (Gazeta do Povo)
  • Um retrato da epidemia na periferia da capital paranaense: algumas das dificuldades são lavar as mãos, ter acesso a informações e manter o distanciamento social em casas de apenas um cômodo. (Plural)

😩 Chega de coronavírus?

😩 Chega de coronavírus?

Chegou a terça-feira! E, com ela, seu Expresso do dia ☕

Na edição de hoje, além dos últimos dados do coronavírus em Curitiba, também tem uma nova coluna d’O Expresso da História, sobre uma marca de porcelana que marcou o início do século 20 na região. Você sabe qual é?

Ainda trazemos uma imagem impressionante de um dos pontos turísticos mais icônicos do país, intimamente ligado à capital curitibana e impactado pela severa estiagem que atinge a cidade.

Como sempre, compartilhe esta edição d’O Expresso com seus amigos, usando o link abaixo ou os botões de compartilhamento das notas via WhatsApp. E mande suas sugestões e críticas para nós!

Tempo de leitura da edição de hoje:
8 minutos

Nosso próximo encontro:
Quarta, 22 de abril

1. O monitor do coronavírus em Curitiba

Ainda sobre o assunto inevitável das últimas semanas — a pandemia do coronavírus –, a gente traz uma novidade: colocamos em operação, na semana passada, o Monitor COVID-19 Curitiba, que exibe dados atualizados diariamente sobre a doença na cidade.

📈 É basicamente um compilado, em tempo real, dos gráficos que demos por aqui nas últimas edições, e que comparam a situação da epidemia em Curitiba com outras cidades brasileiras.

Pra não perdermos o hábito, eis um resumo do status atual da epidemia em Curitiba:

  • 6 mortes causadas pela COVID-19
  • 343 casos confirmados (aumento de 78% em uma semana)
  • 127 casos suspeitos 
  • 47 anos é a média de idade dos pacientes com casos confirmados na cidade
Com os atuais índices, Curitiba é a capital com menor proporção de casos confirmados por 100 mil habitantes (quando comparada a São Paulo, Porto Alegre, Brasília e Rio de Janeiro): nosso índice é de 17 casos por 100 mil habitantes (contra 51,8 em São Paulo, por exemplo). 

Por outro lado, a curva de casos confirmados na cidade é crescente — o que, segundo a secretaria municipal da Saúde, reforça a necessidade de manter o isolamento social.

❗ Acrescentamos ainda uma ponderação interessante que recebemos do leitor Francisco Castro Neves Neto, via LinkedIn (sim, temos uma página por lá!): ele destacou que o índice curitibano de casos de coronavírus por 100 mil habitantes é maior que a média brasileira, que atualmente é de 11. O estado do Paraná, por outro lado, está em 6,6/100k. 

Enquanto isso:
  • índice de isolamento social diminuiu em Curitiba, tanto segundo o monitoramento do trânsito na cidade quanto segundo dados de geolocalização obtidos a partir de celulares. O pico foi atingido em meados de março; do final do mês para cá, esse percentual tem diminuído (BandNews Curitiba e Plural);
  • Pelo menos 50 profissionais de saúde já foram contaminados pelo vírus em Curitiba, em cinco hospitais da capital e região (RPC Curitiba);
  • abre-não-abre do comércio curitibano continua: depois do anúncio de reabertura a partir desta segunda (e da reação negativa do Ministério Públicoprefeitura e governo estadual), a Associação Comercial do Paraná recuou e continua recomendando o isolamento social. Mas a entidade diz que “não se pode fechar os olhos” para a situação dos comerciantes. De fato, nesta segunda (13), algumas lojas retomaram as atividades (Bem Paraná e Gazeta do Povo);
  • Uma vítima do coronavírus conta sua história de recuperação: “Você não faz ideia do que é buscar o ar e não ter”. “Vou falar o que mais me impressionou [na saída do hospital]: fiquei assustado com o tanto de gente na rua no caminho para casa. As pessoas estão achando que é brincadeira.” (Gazeta do Povo);
  • E uma boa notícia, para finalizar: a poluição do ar diminuiu graças à redução do tráfego na cidade durante a quarentena (CBN Curitiba).
 

2. O Expresso da História: porcelanas colombenses 🍽

Pra virar um pouco o disco (desenterramos essa!), hoje publicamos a quarta edição d’O Expresso da História, escrito pelo jornalista e parceiro Diego Antonelli, que rememora por aqui a trajetória de algumas das principais marcas de Curitiba.

Desta vez, ele fala de uma “capital da louça” mais antiga que Campo Largo, aqui na região metropolitana: a cidade de Colombo, que se notabilizou pela Fábrica de Louças Colombo. Fala lá, Diego!

📜 No final do século 19, por volta de 1880, o imigrante italiano Francisco Busato abriu uma produção significativa de louças que conquistou o país. Sustentada principalmente por mão de obra estrangeira, e com incentivos fiscais para importação de maquinário, a Fábrica de Louças Colombo foi premiada e reconhecida nacionalmente pela qualidade de seus produtos.

A indústria produzia pratos, bules, xícaras, floreiras, vasos e peças especiais sob encomenda. Cogita-se que esta tenha sido a primeira produção em escala industrial de louças no país, segundo o Museu Paranaense.
 

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Um exemplo da louça fabricada em Colombo, no final do século 19. Crédito: Museu Paranaense
 

🇮🇹 Busato era imigrante da região de Vêneto, na Itália, e se instalou na antiga colônia Alfredo Chaves — que virou o município de Colombo, em 1890. O italiano, que já atuava no ramo em seu país natal, encontrou na cidade uma espécie de argila branca, matéria-prima para a confecção das louças, e decidiu apostar na produção em território brasileiro.
 

  • No início, o empreendimento apostou na contratação de artesãos italianos especializados em cerâmica e nas técnicas decorativas aplicadas às peças. No entanto, a produção artesanal, com peças pintadas à mão, foi perdendo espaço para meios de produção mais industriais, como decalques ou impressão das imagens.


🔥 Ao longo dos anos, a fábrica ganhou novos sócios e mudou de nome para “Fábrica de Louças São Zacarias”. Em 1908, ela produzia quase 10 mil peças por dia. Mas, em 1925, um incêndio destruiu as instalações e colocou um ponto final na empresa. Naquela época, as indústrias funcionavam em galpões de madeira, e as fornalhas para a fabricação de cerâmica operavam em temperaturas extremamente altas — um convite para grandes incêndios, infelizmente. 

Apesar do fim trágico, a atual produção de cerâmicas do estado deve muito ao pioneirismo de Busato, que plantou a semente da produção de ‘louças finas’ em solo paranaense. 


Para saber mais:

  • Uma imagem singular de trabalhadoras mulheres em ação, no galpão de louças da Fábrica Colombo (Museu Paranaense)
  • Esta dissertação de mestrado sobre a fábrica traz algumas imagens incríveis de peças produzidas pela indústria colombense — como um sapato feminino de louça (isso mesmo!) e um leque (isso mesmo, novamente!), ricamente decorados à mão. O garimpo foi feito pela historiadora Martha Becker Morales.
 

3. Curtas da semana

Boca no trombone: Os curitibanos têm até o final deste mês para votarem na consulta pública que vai eleger as prioridades para o orçamento da cidade em 2021. A votação é feita pela internet, e cada morador pode escolher até cinco temas prioritários para seu bairro. (Prefeitura de Curitiba)

EstaR eletrônico: Com essa pandemia toda, a gente quase que esqueceu dele — mas parece que o EstaR eletrônico está pegando. Em pouco menos de um mês, 45 mil tickets eletrônicos já foram vendidos. (Prefeitura de Curitiba) 

Atraso de salário: parte dos motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba recebeu só metade do salário neste mês. O motivo? Coronavírus, pra variar. Segundo a Urbs, o movimento no transporte público da cidade caiu até 80%, em média, neste mês — e, com ele, também o repasse feito às empresas. Elas se comprometeram a pagar o restante dos salários até o fim do mês. (Gazeta do Povo)  

Largo da Ordem virtual: quem está sentindo falta de bater perna na tradicional feirinha do Largo da Ordem pode aproveitar a versão online da feirinha, que entrou no ar nesta segunda (13). Nessa vitrine virtual, dá pra procurar os artesãos por categoria, nome ou tipo de produto — você consegue ver as fotos dos produtos, o contato de telefone e até link para redes sociais e loja online, se houver. Na maioria dos casos, a negociação e venda dos produtos é acertada pelo Whats. (Prefeitura de Curitiba)
 

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4. Cataratas de pedra

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Sim, o registro da edição de hoje está a 650 km de Curitiba — mas tem tudo a ver com a gente. Por incrível que pareça, essas são as Cataratas do Iguaçu, num clique feito pela RPC TV, no início da semana passada. 

E por que elas estão com a menor vazão de água do ano? Porque não está chovendo nada por aqui em Curitiba, onde fica a nascente do rio Iguaçu. Segundo o Simepar, esta é a pior estiagem do Paraná em 23 anos — em março, Curitiba registrou míseros 12 mm de chuva, ou apenas 10% da média histórica (CBN Curitiba).
 
Em alguns bairros da cidade, continua o rodízio no abastecimento de água. As fotos das barragens na região de Curitiba são impressionantes. Vale o alerta: feche bem as torneiras e evite o desperdício.


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5. Pra terminar: em bom curitibanês

“Talvez já nos encontremos em plena subida para o novo clima social… Tudo leva a crer que assim seja. O artista sensível, antes marginal, assume agora a liderança e fala numa nova linguagem que ainda não conhece gramáticas”.

O trecho acima é um dos versos do “Manifesto para não ser lido”, da primeira edição da revista Joaquim, em abril de 1946 — que achamos bem pertinente para os tempos atuais. Curitibana, a publicação tinha como um dos comandantes o escritor Dalton Trevisan. A redação, inclusive, ficava na casa do autor.

Naquele cenário pós-guerra, o clima era de ansiedade e questionamentos. “A Joaquim não apenas ofereceu novas portas, como veio para quebrar as portas ou dizer que as portas locais eram muito pouco diante das portas universais, mesmo nesse mundo pós-Holocausto”, comenta Daniel Zanella, editor do Jornal RelevO e especialista em Joaquins. 

Para saber maisum resgate da obra de Dalton Trevisan na Joaquim, também de autoria de Daniel Zanella, na edição número 11 da revista “Cândido” — em 2012.
 

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O monitor do coronavírus em Curitiba

Ainda sobre o assunto inevitável das últimas semanas — a pandemia do coronavírus –, a gente traz uma novidade: colocamos em operação, na semana passada, o Monitor COVID-19 Curitiba, que exibe dados atualizados diariamente sobre a doença na cidade.

📈 É basicamente um compilado, em tempo real, dos gráficos que demos por aqui nas últimas edições, e que comparam a situação da epidemia em Curitiba com outras cidades brasileiras.

Pra não perdermos o hábito, eis um resumo do status atual da epidemia em Curitiba:

  • 6 mortes causadas pela COVID-19
  • 343 casos confirmados (aumento de 78% em uma semana)
  • 127 casos suspeitos 
  • 47 anos é a média de idade dos pacientes com casos confirmados na cidade

Com os atuais índices, Curitiba é a capital com menor proporção de casos confirmados por 100 mil habitantes (quando comparada a São Paulo, Porto Alegre, Brasília e Rio de Janeiro): nosso índice é de 17 casos por 100 mil habitantes (contra 51,8 em São Paulo, por exemplo). 

Por outro lado, a curva de casos confirmados na cidade é crescente — o que, segundo a secretaria municipal da Saúde, reforça a necessidade de manter o isolamento social.

❗ Acrescentamos ainda uma ponderação interessante que recebemos do leitor Francisco Castro Neves Neto, via LinkedIn (sim, temos uma página por lá!): ele destacou que o índice curitibano de casos de coronavírus por 100 mil habitantes é maior que a média brasileira, que atualmente é de 11. O estado do Paraná, por outro lado, está em 6,6/100k. 

Enquanto isso:

  • O índice de isolamento social diminuiu em Curitiba, tanto segundo o monitoramento do trânsito na cidade quanto segundo dados de geolocalização obtidos a partir de celulares. O pico foi atingido em meados de março; do final do mês para cá, esse percentual tem diminuído (BandNews Curitiba e Plural);
  • Pelo menos 50 profissionais de saúde já foram contaminados pelo vírus em Curitiba, em cinco hospitais da capital e região (RPC Curitiba);
  • O abre-não-abre do comércio curitibano continua: depois do anúncio de reabertura a partir desta segunda (e da reação negativa do Ministério Público, prefeitura e governo estadual), a Associação Comercial do Paraná recuou e continua recomendando o isolamento social. Mas a entidade diz que “não se pode fechar os olhos” para a situação dos comerciantes. De fato, nesta segunda (13), algumas lojas retomaram as atividades (Bem Paraná e Gazeta do Povo);
  • Uma vítima do coronavírus conta sua história de recuperação: “Você não faz ideia do que é buscar o ar e não ter”. “Vou falar o que mais me impressionou [na saída do hospital]: fiquei assustado com o tanto de gente na rua no caminho para casa. As pessoas estão achando que é brincadeira.” (Gazeta do Povo);
  • E uma boa notícia, para finalizar: a poluição do ar diminuiu graças à redução do tráfego na cidade durante a quarentena (CBN Curitiba).

Curtas da semana

Boca no trombone: Os curitibanos têm até o final deste mês para votarem na consulta pública que vai eleger as prioridades para o orçamento da cidade em 2021. A votação é feita pela internet, e cada morador pode escolher até cinco temas prioritários para seu bairro. (Prefeitura de Curitiba)

EstaR eletrônico: Com essa pandemia toda, a gente quase que esqueceu dele — mas parece que o EstaR eletrônico está pegando. Em pouco menos de um mês, 45 mil tickets eletrônicos já foram vendidos. (Prefeitura de Curitiba) 

Atraso de salário: parte dos motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba recebeu só metade do salário neste mês. O motivo? Coronavírus, pra variar. Segundo a Urbs, o movimento no transporte público da cidade caiu até 80%, em média, neste mês — e, com ele, também o repasse feito às empresas. Elas se comprometeram a pagar o restante dos salários até o fim do mês. (Gazeta do Povo)  

Largo da Ordem virtual: quem está sentindo falta de bater perna na tradicional feirinha do Largo da Ordem pode aproveitar a versão online da feirinha, que entrou no ar nesta segunda (13). Nessa vitrine virtual, dá pra procurar os artesãos por categoria, nome ou tipo de produto — você consegue ver as fotos dos produtos, o contato de telefone e até link para redes sociais e loja online, se houver. Na maioria dos casos, a negociação e venda dos produtos é acertada pelo Whats. (Prefeitura de Curitiba)