Pra encerrar: em bom curitibanês

“A cidade conta inúmeras histórias em cada fachada, em cada detalhe. […] Com calma, atenção e amor, podemos escutar essas histórias que, somadas, fazem a cidade que vivemos.”

A frase de hoje é de um personagem que já ajudou a ilustrar algumas edições d’O Expresso: o fotógrafo Washington Takeuchi, que mantém o site Circulando por Curitiba.

Pé vermelho por nascimento e curitibano por adoção, ele deu uma entrevista recente à Gazeta do Povo em que fala sobre sua paixão por fotografar pequenas grandes cenas de Curitiba, como uma bucólica casa de madeira, um ângulo inusitado de um parque famoso, ou um cobogó escondido no centro.

Que nesses tempos difíceis saibamos encontrar a beleza das pequenas coisas, como faz Takeuchi.

Uma semana cheia de saúde a você 🙂

⛔ Um ano de pandemia, uma semana de lockdown

⛔ Um ano de pandemia, uma semana de lockdown

Bom dia!

Na semana em que a pandemia completa um ano, falamos do lockdown e da presença negra em Curitiba, além de homenagear a biblioteca de um ilustre personagem da cidade.

Aquele obrigada especial à nossa nova apoiadora Lorena Nogaroli. Se você também vê valor n’O Expresso, visite oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba. 

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 56 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 23 de março

1. Bandeira vermelha 🚩

Chegamos aonde ninguém queria chegar: bandeira vermelha e lockdown em Curitiba. Vamos ser breves e diretos, como o momento exige, com uma imagem símbolo do atual momento da pandemia.

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Vivemos o pico não só de casos ativos, em amarelo, como também de mortes diárias, em vermelho: o coronavírus nunca matou tanto em Curitiba. Veja o gráfico completo aqui.
 

📰 Para completar, algumas leituras obrigatórias para entender o que enfrentamos:

Mais do que nunca: cuide-se, dos seus e dos outros! 🙏


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2. Onde vivem os negros de Curitiba? 👨🏿‍

Hoje é dia de mais uma valiosa contribuição da Adriana Baggio, semioticista e colunista d’O Expresso – que, com o mapa de Curitiba em mãos e a história da cidade na cabeça, fez uma reflexão sobre a presença negra na cidade:

Domingo, manhã de sol, 2020 a.P. (antes da pandemia). A praça João Cândido, no Alto São Francisco, animada com bandinha de rock, jogos para crianças e aulas de yoga. Armei minha cadeira de praia na altura do recém-reformado Belvedere. Havia casais, famílias, grupos de amigos. Mas sabe o que não havia? Pessoas negras. 

Onde estavam os negros de Curitiba, se foi justamente no Alto São Francisco que eles moraram, se organizaram, rezaram e festejaram? 

Parte da resposta pode ser encontrada no mapa abaixo: a comunidade que uma vez ocupou a região central da cidade vive hoje em suas margens geográficas.

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O centro de Curitiba, historicamente ocupado por africanos e afrodescendentes, concentra hoje a menor proporção de negros e pardos na cidade. Veja o mapa completo aqui.
 

🔢 Quase 20% da população curitibana é negra, segundo o último censo, de 2010. Mas a distribuição é bem distinta entre os bairros.

  • No Batel, Hugo Lange, Jardim Social, Bigorrilho, Alto da XV e Juvevêmenos de 5% dos moradores se autodeclaram pretos ou pardos.
  • Já em São Miguel, Campo de Santana, Tatuquara e Ganchinho, eles passam dos 30%. No Prado Velho, são 40%.

Mas já foi diferente: 40% era a população negra no planalto curitibano em 1854. Quem nos mostra isso — e também as estratégias de branqueamento da cidade de lá para cá — é o volume Dos traços aos trajetos: a Curitiba negra entre os séculos XIX e XX, organizado por Brenda dos Santos, Geslline Braga e Larissa Brum e publicado como Boletim da Casa Romário Martins.

  • O estudo mostra como a legislação de costumes e de edificações atuou para afastar a população negra do centro, área tradicionalmente ocupada por africanos e afrodescendentes, escravizados e libertos. 

🏰 O Palácio Belvedere é um exemplo. O edifício foi construído sobre os alicerces da Sociedade 28 de Setembro, fundada em 1895 e formada majoritariamente por mulheres negras. O nome é uma homenagem à data de promulgação da Lei do Ventre Livre, de 1871. A área havia sido doada à instituição pela Prefeitura, mas em 1915 foi desapropriada para a construção do Belvedere.

A poucos metros dali, fica a sede da Sociedade 13 de Maio, construída (e ainda de pé) no início do século XX na rua Clotário Portugal. Próxima também era a Sociedade Beneficente Protetora dos Operários, fundada em 1883 em frente à praça João Cândido, com numerosos associados negros.

❗ Estes clubes e sociedades foram cruciais para o movimento abolicionista e, depois, para promover a sociabilidade, a inserção social e as condições de vida dos recém-libertos. 

As ruas, as edificações e as sociabilidades que tanto apreciamos no São Francisco são legado da população negra de Curitiba. Alijada de seu espaço original, ela constitui hoje apenas 9% dos moradores do bairro.

  • Do prédio da Sociedade Beneficente dos Operários, aliás, restava apenas a fachada, e agora nem isso: puseram tudo abaixo para dar lugar a um novo equipamento público. Haverá nele alguma referência às origens étnicas e de classe da antiga construção? 🤔

🤿 Para ir mais a fundo:

Uma forma inicial de desfazer esse apagamento é conhecer o que está por baixo da reescritura – por exemplo, percorrendo a Linha Preta, roteiro que destaca as marcas da negritude curitibana. Quem quiser se aprofundar pode também consultar trabalhos como o já citado Dos traços aos trajetos e o livro Para além da placa: outras histórias da negritude em Curitiba.

 

3. Curtas ⚡️

Mais água: depois das chuvas das últimas semanas, a Sanepar aliviou o rodízio de água na grande Curitiba. Agora, serão 2,5 dias com água e um dia e meio sem. (Gazeta do Povo)

Novo horário: agora há pouco, saiu atualização do decreto de lockdown. Mercados funcionarão até 20h (e não mais até 18h), e restaurantes, até 22h (ainda só com delivery). (Prefeitura de Curitiba)

 

 

4. Depois da tempestade

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Que este belo pôr-do-sol no Capão Raso, registrado depois de um pancadão de chuva em fevereiro, nos ajude a lembrar que, depois da tempestade, sempre vem a bonança. O clique é da leitora Adriana Brum.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“Na minha biblioteca eu me alimento, escrevo, reescrevo. A minha biblioteca passou a ser o meu planeta.”

Em semana de lockdown, nada como ressignificar o ‘estar em casa’ com a ajuda do Paulo Venturelli, escritor nascido em Brusque (SC) e radicado em Curitiba – e famoso por manter um apartamento inteirinho, no bairro do Bacacheri, só para seus livros.

Ele conta mais sobre essa experiência “de estar diariamente cercado de livros por todos os lados, que é a minha defesa contra o mundo” nesta entrevista ao projeto Um Escritor na Biblioteca, da Biblioteca Pública do Paraná.

Todas as (excelentes) entrevistas do projeto, aliás, estão disponíveis gratuitamente e de forma online, assim como outras obras de escritores paranaenses, pelo Selo Biblioteca Paraná.

Fiquemos em casa! De preferência, cercados do que nos faz feliz 🙂

Uma boa semana para você.

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Sobre

O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Depois da tempestade

Que este belo pôr-do-sol no Capão Raso, registrado depois de um pancadão de chuva em fevereiro, nos ajude a lembrar que, depois da tempestade, sempre vem a bonança. O clique é da leitora Adriana Brum.

Pra encerrar: em bom curitibanês

“Na minha biblioteca eu me alimento, escrevo, reescrevo. A minha biblioteca passou a ser o meu planeta.”

Em semana de lockdown, nada como ressignificar o ‘estar em casa’ com a ajuda do Paulo Venturelli, escritor nascido em Brusque (SC) e radicado em Curitiba – e famoso por manter um apartamento inteirinho, no bairro do Bacacheri, só para seus livros.

Ele conta mais sobre essa experiência “de estar diariamente cercado de livros por todos os lados, que é a minha defesa contra o mundo” nesta entrevista ao projeto Um Escritor na Biblioteca, da Biblioteca Pública do Paraná.

Todas as (excelentes) entrevistas do projeto, aliás, estão disponíveis gratuitamente e de forma online, assim como outras obras de escritores paranaenses, pelo Selo Biblioteca Paraná.

Fiquemos em casa! De preferência, cercados do que nos faz feliz 🙂

Uma boa semana para você.

Bandeira vermelha  🚩

Chegamos aonde ninguém queria chegar: bandeira vermelha e lockdown em Curitiba. Vamos ser breves e diretos, como o momento exige, com uma imagem símbolo do atual momento da pandemia.

Vivemos o pico não só de casos ativos, em amarelo, como também de mortes diárias, em vermelho: o coronavírus nunca matou tanto em Curitiba. Veja o gráfico completo aqui.

📰 Para completar, algumas leituras obrigatórias para entender o que enfrentamos:

Mais do que nunca: cuide-se, dos seus e dos outros! 🙏

Onde vivem os negros de Curitiba? 👨🏿‍

Hoje é dia de mais uma valiosa contribuição da Adriana Baggio, semioticista e colunista d’O Expresso – que, com o mapa de Curitiba em mãos e a história da cidade na cabeça, fez uma reflexão sobre a presença negra na cidade:

Domingo, manhã de sol, 2020 a.P. (antes da pandemia). A praça João Cândido, no Alto São Francisco, animada com bandinha de rock, jogos para crianças e aulas de yoga. Armei minha cadeira de praia na altura do recém-reformado Belvedere. Havia casais, famílias, grupos de amigos. Mas sabe o que não havia? Pessoas negras. 

👨🏿‍ Onde estavam os negros de Curitiba, se foi justamente no Alto São Francisco que eles moraram, se organizaram, rezaram e festejaram? 

Parte da resposta pode ser encontrada no mapa abaixo: a comunidade que uma vez ocupou a região central da cidade vive hoje em suas margens geográficas.

O centro de Curitiba, historicamente ocupado por africanos e afrodescendentes, concentra hoje a menor proporção de negros e pardos na cidade. Veja o mapa completo aqui.

🔢 Quase 20% da população curitibana é negra, segundo o último censo, de 2010. Mas a distribuição é bem distinta entre os bairros.

  • No Batel, Hugo Lange, Jardim Social, Bigorrilho, Alto da XV e Juvevê, menos de 5% dos moradores se autodeclaram pretos ou pardos.
  • Já em São Miguel, Campo de Santana, Tatuquara e Ganchinho, eles passam dos 30%. No Prado Velho, são 40%.

Mas já foi diferente: 40% era a população negra no planalto curitibano em 1854. Quem nos mostra isso — e também as estratégias de branqueamento da cidade de lá para cá — é o volume Dos traços aos trajetos: a Curitiba negra entre os séculos XIX e XX, organizado por Brenda dos Santos, Geslline Braga e Larissa Brum e publicado como Boletim da Casa Romário Martins.

  • 👉 O estudo mostra como a legislação de costumes e de edificações atuou para afastar a população negra do centro, área tradicionalmente ocupada por africanos e afrodescendentes, escravizados e libertos. 

🏰 O Palácio Belvedere é um exemplo. O edifício foi construído sobre os alicerces da Sociedade 28 de Setembro, fundada em 1895 e formada majoritariamente por mulheres negras. O nome é uma homenagem à data de promulgação da Lei do Ventre Livre, de 1871. A área havia sido doada à instituição pela Prefeitura, mas em 1915 foi desapropriada para a construção do Belvedere.

A poucos metros dali, fica a sede da Sociedade 13 de Maio, construída (e ainda de pé) no início do século XX na rua Clotário Portugal. Próxima também era a Sociedade Beneficente Protetora dos Operários, fundada em 1883 em frente à praça João Cândido, com numerosos associados negros.

❗ Estes clubes e sociedades foram cruciais para o movimento abolicionista e, depois, para promover a sociabilidade, a inserção social e as condições de vida dos recém-libertos. 

As ruas, as edificações e as sociabilidades que tanto apreciamos no São Francisco são legado da população negra de Curitiba. Alijada de seu espaço original, ela constitui hoje apenas 9% dos moradores do bairro.

  • Do prédio da Sociedade Beneficente dos Operários, aliás, restava apenas a fachada, e agora nem isso: puseram tudo abaixo para dar lugar a um novo equipamento público. Haverá nele alguma referência às origens étnicas e de classe da antiga construção? 🤔

🤿 Para ir mais a fundo:

Uma forma inicial de desfazer esse apagamento é conhecer o que está por baixo da reescritura – por exemplo, percorrendo a Linha Preta, roteiro que destaca as marcas da negritude curitibana. Quem quiser se aprofundar pode também consultar trabalhos como o já citado Dos traços aos trajetos e o livro Para além da placa: outras histórias da negritude em Curitiba.

💉 A corrida da vacina

💉 A corrida da vacina

Seu primeiro Expresso do dia já está aqui 

Hoje, trazemos mais alguns destaques da pandemia do coronavírus (e da urgência da vacinação) em Curitiba, além de falarmos do edifício mais antigo da cidade (você sabe qual é?) e homenagearmos um ícone da arquitetura curitibana.

Aquele muito obrigada aos novos apoiadores Lis Claudia e Michael Siegwarth. Se você também curte O Expresso, visite oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça, 16 de março

1. A corrida pela cura 💉

Infelizmente, passamos por mais uma semana difícil no combate ao coronavírus:


⛔ Em Curitiba, Alto da XV e Batel continuam sendo os bairros com o maior percentual de casos confirmados entre seus moradores. (O Expresso Curitiba)

💉 Enquanto isso, segue a luta pela imunização, ainda que a passos lentos. Por curiosidade, fizemos uma comparação entre o ritmo de vacinação em Curitiba e em outras capitais do país. A boa notícia é que nossa cidade está um pouco acima da média brasileira; a má é que ainda está muito atrás da maioria das capitais que consultamos, como Porto Alegre, São Paulo, Manaus e Recife.

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O gráfico (disponível aqui) mostra o percentual da população imunizada contra o coronavírus, por cidade. A média brasileira é de apenas 3,88%; no Chile, esse índice é de 19%, e nos Estados Unidos, de 24%. Curitiba é a quarta linha de baixo para cima.


Mais do que nunca: cuide-se, caro leitor. Cuide de sua família, use máscara (tripla, e até duas, uma por cima da outra!) e, se puder, não saia de casa. (UOL)


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2. O Expresso da História: o imóvel mais antigo de Curitiba 

Hoje é dia de nova coluna O Expresso da História, do nosso parceiro Diego Antonelli – que leva você, leitor, a um passeio ao passado.

Depois do sucesso do último ano, em que falamos de empresas e indústrias que entraram para a história de Curitiba, agora a missão é contar um pouco sobre alguns dos imóveis antigos que embelezam a capital paranaense. E o primeiro personagem é a edificação mais antiga de Curitiba: a Igreja da Ordem. Conta mais, Diego:

A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas – ou simplesmente, a Igreja da Ordem – é considerada a edificação mais antiga de Curitiba, segundo a Fundação Cultural da cidade e também o Núcleo História, Memória e Imagem, da UFPR.

📿 Ela foi construída em 1737 (284 anos atrás!), “sob a invocação de Nossa Senhora do Terço, pelo Tenente Coronel Manoel Rodrigues da Mossa e sua esposa Helena Rodrigues Coutinho”, de acordo com a pesquisa da UFPR. Passou, assim, a ser conhecida como Igreja de Nossa Senhora do Terço

  • A igreja só foi receber o nome atual após a chegada da Ordem de São Francisco a Curitiba, em 1746. Pouco tempo depois, o edifício passou a abrigar um convento franciscano, de 1752 a 1783.

✝️ Logo depois, a edificação voltou a funcionar como igreja – tanto que, durante parte do século XIX, foi a paróquia dos imigrantes poloneses que viviam em Curitiba.

⛪ Por volta de 1834, uma parte da igreja desmoronou e só foi completamente restaurada em 1880 porque o imperador Dom Pedro II iria visitar a capital da então província do Paraná.

  • Somente em 1883 é que a Igreja teve a instalação da torre e dos sinos concluída. Nessa época, a igreja era frequentada, principalmente, por imigrantes alemães.

O templo foi tombado como patrimônio cultural em 1965. Foram necessários procedimentos de restauro em 1978 e 1980. No ano seguinte, passou a abrigar o Museu de Arte Sacra.

Curiosidade: durante novas reformas realizadas em 1993, foi encontrado entre as suas paredes um livreto, que fornece dados sobre a história da construção da Igreja.

 

3. Curtas ⚡️

Copo meio cheio: a Sanepar anunciou nesta semana que o rodízio no abastecimento de água só acaba quando os reservatórios de Curitiba e região chegarem a 80% da capacidade. A boa notícia é que, neste mês, eles atingiram a marca de 56%, depois de dez meses de estiagem recorde e capacidade abaixo da metade. (BandNews Curitiba)

Semana delas: para marcar o Dia Internacional da Mulher, alguns espaços culturais da cidade têm programação especial – e online. O Museu Oscar Niemeyer vai promover na quarta (10) um debate sobre mulheres na pintura paranaense; o Cine Passeio exibe filmes de diretoras brasileiras, argentinas e colombianas; e a Biblioteca Pública do Paraná celebra com oficinas de arte e contação de histórias online sobre ‘mulheres que mudam o mundo’. (Reinaldo Bessa e Biblioteca Pública do Paraná)

Memorial: Curitiba vai ganhar uma pequena nova praça, na esquina da Cruz Machado com a Visconde de Nácar, próxima à rua dos Chorões. Será um memorial em homenagem às vítimas da COVID-19 na cidade. (HAUS)

 

4. Um artista aos olhos de outro

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O painel do nosso Poty Lazzarotto homenageia outro grande artista: o mestre renascentista Michelangelo. O clique, no bairro do Cabral, é de Estelita Carazzai.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“O que faz mudar a cidade é a vontade política.”

Encerramos a edição de hoje com uma homenagem ao arquiteto Manoel Coelho, nascido em Florianópolis e radicado em Curitiba, que faleceu na semana que passou. (Plural)

Coelho foi o autor de alguns dos símbolos da cidade, como os campi da PUCPR e da Universidade Positivo, o abrigo dos pontos de ônibus, as lixeiras do Lixo que Não é Lixo e o prédio da RodoferroviáriaNesta entrevista, ele fala um pouco sobre sua trajetória ao lado de outros ícones do urbanismo de Curitiba. (HAUS e Revista Área)

Aliás, a casa em que Coelho vivia, um ícone brutalista no bairro São Lourenço, está à venda desde o ano passado. (HAUS)

Uma ótima semana, se cuide e até terça!

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Pra encerrar: em bom curitibanês

“O que faz mudar a cidade é a vontade política.”

Encerramos a edição de hoje com uma homenagem ao arquiteto Manoel Coelho, nascido em Florianópolis e radicado em Curitiba, que faleceu na semana que passou. (Plural)

Coelho foi o autor de alguns dos símbolos da cidade, como os campi da PUCPR e da Universidade Positivo, o abrigo dos pontos de ônibus, as lixeiras do Lixo que Não é Lixo e o prédio da Rodoferroviária. Nesta entrevista, ele fala um pouco sobre sua trajetória ao lado de outros ícones do urbanismo de Curitiba. (HAUS e Revista Área)

Aliás, a casa em que Coelho vivia, um ícone brutalista no bairro São Lourenço, está à venda desde o ano passado. (HAUS)

Uma ótima semana, se cuide e até terça!