💉 Vai e vem da vacina

💉 Vai e vem da vacina

Bom dia!

Depois de uma pausa para um carnaval não carnavalesco, chegamos com mais uma edição d’O Expresso. Hoje falamos sobre a quantas anda a vacinação contra o coronavírus pela cidade, e também de uma obra de arte curitibana filmada com drones. Ficou curioso?

Aquele obrigado de coração aos novos apoiadores Claudia Lubi e Rômulo Candal. Se você também curte O Expresso, visite oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba. 

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 54 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 2 de março

1. Faltou vacina em Curitiba 💉

Pois é: depois de algumas semanas de esperança, a vacinação contra o coronavírus parou em Curitiba. Por quê? Faltam doses. (Plural)

👉  Entre todo mundo que espera pela picada, as doses disponíveis em Curitiba (que foram compradas pelo Ministério da Saúde e distribuídas aos estados e municípios) só chegaram até os idosos com mais de 85 anos – além dos profissionais de saúde. As vacinas foram aplicadas até sexta (19) ao meio-dia, e o estoque foi reservado para a segunda dose de quem já se imunizou. Depois, só quando tiver mais.

A gente fez uma visualização (sempre ela) sobre o ritmo da vacinação na cidade, com base nas informações divulgadas pela prefeitura de Curitiba. Eis o que conseguimos:

A montanha-russa da vacinação em Curitiba: o pico foi no início de fevereiro; depois, com a vacinação de idosos, o ritmo diminuiu. Consulte o gráfico completo aqui.
 

🖊️  Alguns destaques:

  • média de vacinados por dia é de 2,1 mil pessoas, com picos de quase 6 mil.
  • As quedas no gráfico coincidem com os finais de semana.
  • O ritmo de imunização também diminuiu consideravelmente depois do início da campanha para idosos com mais de 90 anos (que, obviamente, formam uma população menor que a dos profissionais de saúde, vacinados no começo da campanha). Até agora, cerca de 70% das doses aplicadas em Curitiba foram para os profissionais de saúde.
  • Mantendo-se o ritmo atual, Curitiba levaria mais cinco meses, ou até julho, para vacinar todos os idosos com mais de 60 anos (e isso só com a primeira dose).
  • A prefeitura diz que tem capacidade para imunizar até 15 mil pessoas por dia, ampliando os locais de vacinação pela cidade – e sustenta que o problema mesmo é que falta vacina. (Prefeitura de Curitiba)

De fato, a distribuição das doses pelo país tem sido irregular e a conta-gotas, como dá para ver neste painel do Ministério da Saúde. O governo federal prometeu enviar novas (e muitas) doses da vacina ao Paraná a partir desta terça (23). Ainda não se sabe quantas delas virão para Curitiba, mas a expectativa é que o ritmo de imunização na cidade aumente. (Agência Estadual de Notícias)

Por enquanto… valem as recomendações de sempre. Os números da pandemia continuam elevados, como mostra o nosso Monitor COVID-19 Curitiba. Evite aglomerações, use sempre a máscara, lave bem as mãos e, se puder, fique em casa! 

Vale lembrar: a gente conseguiria contar melhor essa história se a divulgação de informações pela prefeitura de Curitiba não fosse tão escassa. Na página municipal sobre o coronavírus, há apenas o placar de vacinados. Tivemos que fazer um trabalho braçal nas notícias da campanha de imunização para colher os dados diários.

 

2. Valsando conforme a música 💃

Já faz quase um ano, em meio a essa pandemia que virou nossas vidas de cabeça pra baixo, que precisamos dançar conforme a música.

Pois os artistas do Balé Teatro Guaíra, orgulhosamente de Curitiba, fizeram uma linda, linda, linda performance (sim, seremos superlativos a respeito!) para retratar esses tempos de isolamento. Não por acaso, ela se chama “Valsa de Apartamento”.

📹 O balé foi filmado com drones, na casa de cada bailarino. Dá para ver os detalhes da sala de estar, da varanda, do quarto dos artistas – que valsam sincronicamente, em meio a sofás e pisos de taco, um passo para lá, outro para cá.

“[A valsa expressa] o que todos sentimos: a necessidade de dar um passo atrás para em seguida dar um passo à frente. O ir e vir da vida nos lembra que momentos melhores virão”comentou o coreógrafo João Vitor Rosa. Não é tudo verdade? ❤️ (Agência Estadual de Notícias)

A obra, pelo seu ineditismo e beleza, saiu até no Jornal Nacional  – e deve ser só a primeira da temporada 2021 do balé.

👀  Dá para assistir os quatro minutos dessa valsa na íntegra aqui. Vale a pena. É de emocionar.

 

3. Curtas 

Ao ar livre: um programa bom e seguro para fazer em Curitiba, principalmente com crianças, é uma visita ao zoológico, que reabriu na última semana – naturalmente, com limite de visitantes por dia e uso obrigatório de máscara. (G1 PR)

Falando nisso: vale dar uma olhada no projeto do novo Museu de História Natural de Curitiba, anexo ao Jardim Botânico. O conceito arquitetônico foi apresentado no fim de janeiro pelo Ippuc. Pena que ainda não tem data para ficar pronto… Até lá, vale sonhar. (Gazeta do Povo)

Corrente antirracista: muito legal o projeto Mãos em mãos, que incentiva a leitura de livros antirracistas. A primeira obra escolhida para ser passada de leitor a leitor foi o “Pequeno manual antirracista”, de Djamila Ribeiro. Já leu? (Plural)
 

4. Últimos dias

Dizem que o ano só começa depois do Carnaval – então, estamos bem a tempo de divulgar este lindo calendário feito por mulheres do projeto curitibano Lute Todos os Dias. O valor arrecadado com as vendas é destinado a instituições e coletivos feministas. Dá para comprar nos locais de venda listados aqui.

A dica foi da nossa leitora Cristina Pagnoncelli, que é uma das artistas que produziu essa (e outras) obras de arte.
 

Acesse esta nota avulsa

Envie por WhatsApp >>

5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“Eu ensino gente a não ter medo de gente.”

Encerramos esta edição com a curitibana Maite Schneider, mulher trans, advogada e cofundadora da Transempregos, um portal de empregabilidade para pessoas transgêneras.

A frase aí de cima é como ela se apresenta. Em palestra no TEDxFloripa, Maite falou de sua infância e juventude em uma família de classe média em Curitiba, e de como, ao iniciar sua transição de gênero, “foi do topo da pirâmide para se tornar uma pessoa totalmente invisível”. “Quando eu mostrava meus documentos, minhas competências não valiam nada.”

A Transempregos viabiliza cerca de cem contratações por mês, em áreas tão diversas quanto tecnologia, varejo e indústria. “Talento e competência não têm ligação com identidade e orientação sexual, mas essas características fazem um profissional diferenciado e extremamente resiliente”, disse nesta entrevista. (IstoÉ Dinheiro)

Ficamos por aqui. Até a semana que vem!
 

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Sobre

O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Curtas ⚡️

Ao ar livre: um programa bom e seguro para fazer em Curitiba, principalmente com crianças, é uma visita ao zoológico, que reabriu na última semana – naturalmente, com limite de visitantes por dia e uso obrigatório de máscara. (G1 PR)

Falando nisso: vale dar uma olhada no projeto do novo Museu de História Natural de Curitiba, anexo ao Jardim Botânico. O conceito arquitetônico foi apresentado no fim de janeiro pelo Ippuc. Pena que ainda não tem data para ficar pronto… Até lá, vale sonhar. (Gazeta do Povo)

Corrente antirracista: muito legal o projeto Mãos em mãos, que incentiva a leitura de livros antirracistas. A primeira obra escolhida para ser passada de leitor a leitor foi o “Pequeno manual antirracista”, de Djamila Ribeiro. Já leu? (Plural)

Pra encerrar: em bom curitibanês

“Eu ensino gente a não ter medo de gente.”

Encerramos esta edição com a curitibana Maite Schneider, mulher trans, advogada e cofundadora da Transempregos, um portal de empregabilidade para pessoas transgêneras.

A frase aí de cima é como ela se apresenta. Em palestra no TEDxFloripa, Maite falou de sua infância e juventude em uma família de classe média em Curitiba, e de como, ao iniciar sua transição de gênero, “foi do topo da pirâmide para se tornar uma pessoa totalmente invisível”. “Quando eu mostrava meus documentos, minhas competências não valiam nada.”

A Transempregos viabiliza cerca de cem contratações por mês, em áreas tão diversas quanto tecnologia, varejo e indústria. “Talento e competência não têm ligação com identidade e orientação sexual, mas essas características fazem um profissional diferenciado e extremamente resiliente”, disse nesta entrevista. (IstoÉ Dinheiro)

Ficamos por aqui. Até a semana que vem!

Últimos dias

Dizem que o ano só começa depois do Carnaval – então, estamos bem a tempo de divulgar este lindo calendário feito por mulheres do projeto curitibano Lute Todos os Dias. O valor arrecadado com as vendas é destinado a instituições e coletivos feministas. Dá para comprar nos locais de venda listados aqui.

A dica foi da nossa leitora Cristina Pagnoncelli, que é uma das artistas que produziu essa (e outras) obras de arte.

Valsando conforme a música 💃

Já faz quase um ano, em meio a essa pandemia que virou nossas vidas de cabeça pra baixo, que precisamos dançar conforme a música.

Pois os artistas do Balé Teatro Guaíra, orgulhosamente de Curitiba, fizeram uma linda, linda, linda performance (sim, seremos superlativos a respeito!) para retratar esses tempos de isolamento. Não por acaso, ela se chama “Valsa de Apartamento”.

📹 O balé foi filmado com drones, na casa de cada bailarino. Dá para ver os detalhes da sala de estar, da varanda, do quarto dos artistas – que valsam sincronicamente, em meio a sofás e pisos de taco, um passo para lá, outro para cá.

“[A valsa expressa] o que todos sentimos: a necessidade de dar um passo atrás para em seguida dar um passo à frente. O ir e vir da vida nos lembra que momentos melhores virão”, comentou o coreógrafo João Vitor Rosa. Não é tudo verdade? ❤️ (Agência Estadual de Notícias)

A obra, pelo seu ineditismo e beleza, saiu até no Jornal Nacional  – e deve ser só a primeira da temporada 2021 do balé.

👀  Dá para assistir os quatro minutos dessa valsa na íntegra aqui. Vale a pena. É de emocionar.

Faltou vacina em Curitiba 💉

Pois é: depois de algumas semanas de esperança, a vacinação contra o coronavírus parou em Curitiba. Por quê? Faltam doses. (Plural)

👉  Entre todo mundo que espera pela picada, as doses disponíveis em Curitiba (que foram compradas pelo Ministério da Saúde e distribuídas aos estados e municípios) só chegaram até os idosos com mais de 85 anos – além dos profissionais de saúde. As vacinas foram aplicadas até sexta (19) ao meio-dia, e o estoque foi reservado para a segunda dose de quem já se imunizou. Depois, só quando tiver mais.

A gente fez uma visualização (sempre ela) sobre o ritmo da vacinação na cidade, com base nas informações divulgadas pela prefeitura de Curitiba. Eis o que conseguimos:

A montanha-russa da vacinação em Curitiba: o pico foi no início de fevereiro; depois, com a vacinação de idosos, o ritmo diminuiu. Consulte o gráfico completo aqui.

🖊️  Alguns destaques:

  • A média de vacinados por dia é de 2,1 mil pessoas, com picos de quase 6 mil.
  • As quedas no gráfico coincidem com os finais de semana.
  • O ritmo de imunização também diminuiu consideravelmente depois do início da campanha para idosos com mais de 90 anos (que, obviamente, formam uma população menor que a dos profissionais de saúde, vacinados no começo da campanha). Até agora, cerca de 70% das doses aplicadas em Curitiba foram para os profissionais de saúde.
  • Mantendo-se o ritmo atual, Curitiba levaria mais cinco meses, ou até julho, para vacinar todos os idosos com mais de 60 anos (e isso só com a primeira dose).
  • A prefeitura diz que tem capacidade para imunizar até 15 mil pessoas por dia, ampliando os locais de vacinação pela cidade – e sustenta que o problema mesmo é que falta vacina. (Prefeitura de Curitiba)

De fato, a distribuição das doses pelo país tem sido irregular e a conta-gotas, como dá para ver neste painel do Ministério da Saúde. O governo federal prometeu enviar novas (e muitas) doses da vacina ao Paraná a partir desta terça (23). Ainda não se sabe quantas delas virão para Curitiba, mas a expectativa é que o ritmo de imunização na cidade aumente. (Agência Estadual de Notícias)

Por enquanto… valem as recomendações de sempre. Os números da pandemia continuam elevados, como mostra o nosso Monitor COVID-19 Curitiba. Evite aglomerações, use sempre a máscara, lave bem as mãos e, se puder, fique em casa! 

Vale lembrar: a gente conseguiria contar melhor essa história se a divulgação de informações pela prefeitura de Curitiba não fosse tão escassa. Na página municipal sobre o coronavírus, há apenas o placar de vacinados. Tivemos que fazer um trabalho braçal nas notícias da campanha de imunização para colher os dados diários. Enquanto isso, prefeituras como a do Recife e de João Pessoa divulgam a regional de saúde, o tipo e lote da vacina, e até o nome do vacinador e do vacinado – coisa que, aqui, parece que só acontecerá por força de lei. (Gazeta do Povo)

🍃 Curitiba, capital ecológica?

🍃 Curitiba, capital ecológica?

Bom dia!

Ficamos até de noitinha preparando esta edição para você, que traz números sobre as áreas verdes de Curitiba. Também tem mais uma coluna O Expresso da História, que trata de uma antiga delícia curitibana… Adivinhe qual é? Ah! E não esquece que hoje tem a gente lá no Cultucada.

Aquele muito obrigada de sempre às novas apoiadoras Maria Teresa Romanó e Marleth Silva. Se você também curte O Expresso, visite oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba. 

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 48 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 23 de fevereiro

1. Áreas verdes, onde ficam? 🌳

Em tempos de isolamento, o que você vê quando olha pela janela: árvores ou prédios?

Apesar da alcunha de capital ecológica (e de, façamos justiça, ainda ser melhor nesse quesito do que muita cidade brasileira), Curitiba ainda tem ‘muitas Curitibas’ dentro de si quando o assunto é meio ambiente.

A gente d’O Expresso pediu à prefeitura, via Lei de Acesso à Informação, dados sobre áreas verdes por bairro de Curitiba. Conseguimos uma planilha bem completa, detalhando cada uma das 1.141 áreas verdes da cidade. E, como sempre, colocamos tudo em um mapa:


As áreas verdes de Curitiba são abundantes na região norte, mas pouco numerosas no centro e no sul da cidade. Confira o mapa completo aqui.

 

Já deu pra ver alguns “Saaras” no meio dos corredores verdes da cidade, não?

Alguns destaques:

  • As áreas verdes são compostas por parques e bosques, mas também por RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural, de que a gente já falou aqui), praças, jardinetes e até eixos de animação (aqueles trechos de área verde no meio de avenidas, como na Arthur Bernardes);
  • A maior parte da área verde de Curitiba é formada por reservas, parques e bosques (que somam 80% do total), mas uma fatia considerável é de praças, por exemplo;
  • Nem tudo nessa área verde, portanto, é efetivamente verde – como bem explica este trabalho de pesquisadores da Engenharia Florestal da UFPR, que em 2014 identificou que somente 70% das áreas verdes de Curitiba eram, de fato, cobertas por vegetação.


“A distribuição das áreas verdes ao longo do município de Curitiba e de suas regionais é desigual em quantidade e irregular quanto à sua disposição, existindo uma concentração de parque e bosques na região norte, e de áreas verdes culturais (praças, largos e jardinetes) na região central”, destacaram, quatro anos atrás, os pesquisadores Mayssa Mascarenhas Grise, Daniela Biondi e Hideo Araki, da UFPR.

👀 Ainda naquela época, já dava para observar: a região sul era a mais carente de áreas verdes em Curitiba. Parte desse problema foi contornado com a inauguração, em 2015, da maior reserva da cidade na CIC, o Refúgio de Vida Silvestre do Bugio. Mas bairros como Pinheirinho, Xaxim e Umbará ainda estão entre os que têm menos área verde per capita.

Observação importante: segundo esses dados, Curitiba tem um índice de 11,1 m2 de área verde por habitante – bem abaixo dos 60m2 divulgados pelo poder público em 2012. Mas esse cálculo leva em consideração o mapa de maciços florestais da cidade, e não as áreas verdes. Ou seja, aí é outro pano pra manga 🙂

PS: um agradecimento especial ao nosso leitor Eurico Borges dos Reis, que há algum tempo cantou essa história pra gente, e que enfim conseguimos tirar do papel. 

 

2. O Expresso da História, com gostinho de polvilho 🍪

A já tradicional coluna O Expresso da História de hoje vai deixar muita gente de água na boca. Quem conta a história de mais uma marca icônica da cidade é o nosso Diego Antonelli. Dessa vez, a personagem é a marca de biscoitos Tip Top:

🏅 Foi em 1970 que a Tip Top entrou no mercado para se tornar, em pouco tempo, a principal concorrente da multinacional Elma Chips em todo o Brasil. O que começou como uma modesta e sem grandes pretensões fábrica de biscoitos de polvilho se tornou uma empresa que deixou saudade para quem viveu e cresceu na década de 1980.

A empresa fundada pela família Rhinow produzia os mais variados tipos de biscoitos (doces e salgados), massas e salgadinhos. Em pouco tempo, os alimentos produzidos em Curitiba caíram no gosto das crianças e dos adultos, e ganharam o Brasil inteiro. 

🏭 A principal fábrica da Tip Top ficava na avenida Anita Garibaldi, entre os bairros do Juvevê e Cabral. Quem morava por perto dizia acordar com as sirenes de entrada dos funcionários, e conviver (melhor ainda!) com o cheirinho de biscoito assado no fim do dia. (Curitiba do Passado)

 

A antiga fábrica da Tip Top, em Curitiba. A foto foi divulgada no grupo Curitiba do Passado.

 

A fábrica da Anita Garibaldi era originalmente a Fábrica Lucinda, da família Groetzner, que foi incorporada pela Tip Top em 1980. Também especializada na fabricação de massas e biscoitos, a Lucinda foi fundada em 1912 por Paulo Groetzner, imigrante suíço – e, segundo a historiadora Roseli Boschilia, quase 80% da sua mão-de-obra era formada por mulheres. (UFPR)

Mais tarde, a fábrica da Tip Top foi transferida para Campina Grande do Sul. Porém, em 1993, a Tip Top teve sua falência decretada. (Jornale)

Curiosidade nostálgica:
Durante os anos 80, a Tip Top adotou um menino loiro como mascote. A sua figura se deliciando com as guloseimas da Tip Top era estampada em anúncios de gibis de circulação nacional. Você lembra? A estratégia alavancou as vendas da empresa que conquistou, de vez, o público infanto-juvenil.

 

3. Além do horizonte

O belo clique de hoje é do nosso leitor Andrea Torrente, dia desses, no Alto da XV.
 

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4. Pra encerrar: em bom curitibanês

“Percebi o quanto sou privilegiado com o carinho das pessoas. Essa é a minha maior riqueza”.

A frase de hoje é daquelas bem derretidas que encerram telejornal – mas é de um ícone curitibano, o Riad Bark, dono do lendário bar Ponto Final e que contou uma história que merece o nosso registro. (Gazeta do Povo)

reduto boêmio no bairro São Francisco foi assaltado recentemente, durante a quarentena. Fizeram a limpa: levaram equipamentos de som, cervejas, bebidas e até leite condensado. O prejuízo foi estimado em R$ 70 mil. (Tribuna do Paraná)

Riad falou em fechar o bar. Mas amigos e clientes do lugar imediatamente se ofereceram para ajudar, e já arrecadaram o dinheiro necessário, em uma vaquinha virtual, para retomar o reduto – assim que a quarentena acabar 😉

Quem tem amigos tem tudo!

Uma boa semana, um bom Carnaval (em casa!) e até logo!
 

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2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Pra encerrar: em bom curitibanês

“Percebi o quanto sou privilegiado com o carinho das pessoas. Essa é a minha maior riqueza”.

A frase de hoje é daquelas bem derretidas que encerram telejornal – mas é de um ícone curitibano, o Riad Bark, dono do lendário bar Ponto Final e que contou uma história que merece o nosso registro. (Gazeta do Povo) 

O reduto boêmio no bairro São Francisco foi assaltado recentemente, durante a quarentena. Fizeram a limpa: levaram equipamentos de som, cervejas, bebidas e até leite condensado. O prejuízo foi estimado em R$ 70 mil. (Tribuna do Paraná)

Riad falou em fechar o bar. Mas amigos e clientes do lugar imediatamente se ofereceram para ajudar, e já arrecadaram o dinheiro necessário, em uma vaquinha virtual, para retomar o reduto – assim que a quarentena acabar 😉

Quem tem amigos tem tudo!

Uma boa semana, um bom Carnaval (em casa!) e até logo!

Cenas

O belo clique de hoje é do nosso leitor Andrea Torrente, dia desses, no Alto da XV.

O Expresso da História, com gostinho de polvilho 🍪

A já tradicional coluna O Expresso da História de hoje vai deixar muita gente de água na boca. Quem conta a história de mais uma marca icônica da cidade é o nosso Diego Antonelli. Dessa vez, a personagem é a marca de biscoitos Tip Top:

🏅 Foi em 1970 que a Tip Top entrou no mercado para se tornar, em pouco tempo, a principal concorrente da multinacional Elma Chips em todo o Brasil. O que começou como uma modesta e sem grandes pretensões fábrica de biscoitos de polvilho se tornou uma empresa que deixou saudade para quem viveu e cresceu na década de 1980.

A empresa fundada pela família Rhinow produzia os mais variados tipos de biscoitos (doces e salgados), massas e salgadinhos. Em pouco tempo, os alimentos produzidos em Curitiba caíram no gosto das crianças e dos adultos, e ganharam o Brasil inteiro. 

🏭 A principal fábrica da Tip Top ficava na avenida Anita Garibaldi, entre os bairros do Juvevê e Cabral. Quem morava por perto dizia acordar com as sirenes de entrada dos funcionários, e conviver (melhor ainda!) com o cheirinho de biscoito assado no fim do dia. (Curitiba do Passado)

A antiga fábrica da Tip Top, em Curitiba. A foto foi divulgada no grupo Curitiba do Passado.

A fábrica da Anita Garibaldi era originalmente a Fábrica Lucinda, da família Groetzner, que foi incorporada pela Tip Top em 1980. Também especializada na fabricação de massas e biscoitos, a Lucinda foi fundada em 1912 por Paulo Groetzner, imigrante suíço – e, segundo a historiadora Roseli Boschilia, quase 80% da sua mão-de-obra era formada por mulheres. (UFPR)

Mais tarde, a fábrica da Tip Top foi transferida para Campina Grande do Sul. Porém, em 1993, a Tip Top teve sua falência decretada. (Jornale)

Curiosidade nostálgica:

Durante os anos 80, a Tip Top adotou um menino loiro como mascote. A sua figura se deliciando com as guloseimas da Tip Top era estampada em anúncios de gibis de circulação nacional. Você lembra? A estratégia alavancou as vendas da empresa que conquistou, de vez, o público infanto-juvenil.