🚪 Restaurantes de portas fechadas

🚪 Restaurantes de portas fechadas

Bom dia!

Na edição de hoje (mais breve, com quatro notas), um balanço sobre restaurantes e cafés fechados no ano pandêmico em Curitiba, além de uma atualização sobre a vacinação contra o coronavírus e um convite a parar e… olhar, com o coração.

Nosso imenso obrigado aos novos apoiadores Tiemi Costa e Denis Carneiro. Se você curte O Expresso, visite oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
6 minutos e 30 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 2 de fevereiro

1. Os lugares que nos deixaram 🍽️

Dia desses, passeando pelas ruas da cidade, a gente começou a reparar em um monte de portinhas fechadas… E, quase no mesmo instante, chegou a mensagem da nossa leitora Ana Justi“O que vocês acham de uma nota de lugares legais e antigos de Curitiba que fecharam por conta da pandemia?”

A pulga coçou atrás da orelha, e fomos atrás de alguns casos. Concentramo-nos em restaurantes e cafés, um dos setores que mais sentiram os impactos da pandemia. 

Alguns exemplos: além do Empadas Caruso, de que já falamos aqui, teve o Exprèx Caffè, na Santos Andrade; o Miyako, na Getúlio Vargas; o Bar do Pudim, no centro; e o Castelo Trevizzo, em Santa Felicidade. Nesta semana, a churrascaria Devon’s também anunciou seu fechamento. (Tribuna do Paraná)

  • O problema, claro, é nacional – esta reportagem cita alguns exemplos curitibanos e lembra de outros bares tradicionais que fecharam no Rio, em BH, no Recife. E é, claro, compreensível: afinal, não dá para ignorar o perigo do coronavírus. (Folha de S.Paulo)


Aos números: A gente d’O Expresso foi sondar a base de alvarás de Curitiba para ver se conseguia encontrar algo a respeito. Foi difícil, mas filtrando aqui e ali, descobrimos que 907 restaurantes, cafés e lanchonetes de Curitiba deixaram de ter alvará ativo ao longo do último ano.

  • Porém… ao mesmo tempo, 493 restaurantes, cafés e lanchonetes iniciaram suas atividades em 2020. Muitos têm alvará no mesmo lugar onde, antes, funcionava outro estabelecimento – que em alguns casos só mudou de dono, ou de nome.

🔢 Noves fora, dá para dizer que Curitiba perdeu cerca de 400 restaurantes, lanchonetes e cafés ao longo do último ano. Isso, é claro, é uma estimativa.

O bairro de Curitiba com mais restaurantes, cafés e lanchonetes fechados é o Centro, com 92. Depois vem o Sítio Cercado, com 27. Veja o mapa completo aqui.


Isso sem contar os que estão heroicamente abertos – como o Cosmos Gastrobar, que ficou só em delivery por sete meses em favor do combate à pandemia. (BBC Brasil)

🗣️ E você, leitor? Lembra de algum restaurante ou café do coração que fechou as portas? Ou de algum que está aberto e vale a pena prestigiar? Conta pra gente! #comprelocal

 

2. Updates da vacina em Curitiba 💉

Um jogo rápido sobre a vacinação contra o coronavírus em Curitiba:

Boas notícias:

Mas…


E um alerta: quem mais transmite a doença vai ser vacinado por último, como mostra o Urbideias, grupo de estudos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Positivo. São as pessoas que têm entre 20 e 59 anos, e que representam 75% dos casos de COVID-19 em Curitiba. (BandNews FM) 

Por isso, não dá para vacilar: acompanhe a curva da epidemia no nosso Monitor COVID-19 Curitiba, se cuide, use máscara e fique em casa sempre que possível! 😷

 

3. Pare, olhe, escute

Um convite para pausar é sempre bem-vindo. O clique, no bairro Cristo Rei, foi de Estelita Carazzai.
 

Acesse esta nota avulsa

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4. Pra encerrar: em bom curitibanês

“Quem enxerga só com os olhos não vê muita coisa, na verdade. Eu, que sou cego, enxergo com a alma e com o coração.”

A frase que encerra esta edição é de um angolano adotado por Curitiba, Jacob Cachinga, em depoimento à revista piauí.

Cego por consequência do sarampo e refugiado da guerra civil em Angola, ele se mudou para a cidade aos 11 anos, em 2001. Foi acolhido no Instituto Paranaense de Cegos, ali na Visconde de Guarapuava – onde viveu até os 18 anos, aprendeu a se locomover com autonomia e teve aulas de braile.

Dali, ele seguiu à faculdade de Educação Física e ao mestrado, que está concluindo na PUCPR. Além disso, canta no coral Vozes de Angola e é professor voluntário de dança para pessoas cegas. 

“Sinto como se fosse uma forma de retribuir Curitiba por tudo o que a cidade me proporcionou desde que cheguei aqui, quando criança.” ❤️ A gente é quem agradece, Jacob, por tornar a nossa cidade mais humana e plural.

Uma ótima semana e até terça!
 

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Sobre

O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Os lugares que nos deixaram 🍽️

Dia desses, passeando pelas ruas da cidade, a gente começou a reparar em um monte de portinhas fechadas… E, quase no mesmo instante, chegou a mensagem da nossa leitora Ana Justi: “O que vocês acham de uma nota de lugares legais e antigos de Curitiba que fecharam por conta da pandemia?”

A pulga coçou atrás da orelha, e fomos atrás de alguns casos. Concentramo-nos em restaurantes e cafés, um dos setores que mais sentiram os impactos da pandemia. 

Alguns exemplos: além do Empadas Caruso, de que já falamos aqui, teve o Exprèx Caffè, na Santos Andrade; o Miyako, na Getúlio Vargas; o Bar do Pudim, no centro; e o Castelo Trevizzo, em Santa Felicidade. Nesta semana, a churrascaria Devon’s também anunciou seu fechamento. (Tribuna do Paraná)

  • O problema, claro, é nacional – esta reportagem cita alguns exemplos curitibanos e lembra de outros bares tradicionais que fecharam no Rio, em BH, no Recife. E é, claro, compreensível: afinal, não dá para ignorar o perigo do coronavírus. (Folha de S.Paulo)

Aos números: A gente d’O Expresso foi sondar a base de alvarás de Curitiba para ver se conseguia encontrar algo a respeito. Foi difícil, mas filtrando aqui e ali, descobrimos que 907 restaurantes, cafés e lanchonetes de Curitiba deixaram de ter alvará ativo ao longo do último ano.

  • Porém… ao mesmo tempo, 493 restaurantes, cafés e lanchonetes iniciaram suas atividades em 2020. Muitos têm alvará no mesmo lugar onde, antes, funcionava outro estabelecimento – que em alguns casos só mudou de dono, ou de nome.

🔢 Noves fora, dá para dizer que Curitiba perdeu cerca de 400 restaurantes, lanchonetes e cafés ao longo do último ano. Isso, é claro, é uma estimativa.

O bairro de Curitiba com mais restaurantes, cafés e lanchonetes fechados é o Centro, com 92. Depois vem o Sítio Cercado, com 27. Veja o mapa completo aqui.

Isso sem contar os que estão heroicamente abertos – como o Cosmos Gastrobar, que ficou só em delivery por sete meses em favor do combate à pandemia. (BBC Brasil)

🗣️ E você, leitor? Lembra de algum restaurante ou café do coração que fechou as portas? Ou de algum que está aberto e vale a pena prestigiar? Conta pra gente! #comprelocal

Updates da vacina em Curitiba 💉

Um jogo rápido sobre a vacinação contra o coronavírus em Curitiba:

Boas notícias:

Mas…


E um alerta: quem mais transmite a doença vai ser vacinado por último, como mostra o Urbideias, grupo de estudos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Positivo. São as pessoas que têm entre 20 e 59 anos, e que representam 75% dos casos de COVID-19 em Curitiba. (BandNews FM) 

Por isso, não dá para vacilar: acompanhe a curva da epidemia no nosso Monitor COVID-19 Curitiba, se cuide, use máscara e fique em casa sempre que possível! 😷

Pra encerrar: em bom curitibanês

“Quem enxerga só com os olhos não vê muita coisa, na verdade. Eu, que sou cego, enxergo com a alma e com o coração.”

A frase que encerra esta edição é de um angolano adotado por Curitiba, Jacob Cachinga, em depoimento à revista piauí.

Cego por consequência do sarampo e refugiado da guerra civil em Angola, ele se mudou para a cidade aos 11 anos, em 2001. Foi acolhido no Instituto Paranaense de Cegos, ali na Visconde de Guarapuava – onde viveu até os 18 anos, aprendeu a se locomover com autonomia e teve aulas de braile.

Dali, ele seguiu à faculdade de Educação Física e ao mestrado, que está concluindo na PUCPR. Além disso, canta no coral Vozes de Angola e é professor voluntário de dança para pessoas cegas. 

“Sinto como se fosse uma forma de retribuir Curitiba por tudo o que a cidade me proporcionou desde que cheguei aqui, quando criança.” ❤️ A gente é quem agradece, Jacob, por tornar a nossa cidade mais humana e plural.

Uma ótima semana e até terça!

💉 Como vai funcionar a vacinação em Curitiba?

💉 Como vai funcionar a vacinação em Curitiba?

Bom dia com vacina!

Nesta terça, além daquele assunto que todo mundo quer saber (ela, a vacina), fazemos nossa justa homenagem a um ator curitibano e trazemos as dicas culturais do mês de janeiro.

Nosso muito obrigado aos novos apoiadores Simone Pilatti e Gabriel Carazzai. Se você curte O Expresso, visite oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 20 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 26 de janeiro de 2021

1. Habemus vacina 💉

Essa é a notícia que todo mundo queria dar: já tivemos a primeira pessoa vacinada contra a COVID-19 em Curitiba 🥳 É uma enfermeira de 44 anos, que atua no Hospital do Trabalhador, ali no Novo Mundo. (Tribuna do Paraná)

🗓️ Na quarta-feira (dia 20), se tudo der certo, começa a campanha de vacinação contra o coronavírus na cidade. E como vai ser?

A prefeitura divulgou um tira-dúvidas sobre a vacina. A população da cidade foi dividida em cinco grupos, por ordem de prioridade:

  • Grupo 1: profissionais de saúde, idosos que vivem em asilos, indígenas da aldeia Kakané-Porã, agentes funerários, agentes da FAS e guardas municipais;
  • Grupo 2: idosos acamados, pessoas com mais de 60 anos; detentos e funcionários de estabelecimentos penitenciários;
  • Grupo 3: cardiopatas graves, diabéticos, hipertensos, obesos, doentes neurológicos, pessoas com deficiências permanentes severas, pessoas com neoplasias, imunossuprimidos, transplantados e população de rua;
  • Grupo 4: trabalhadores de serviços essenciais (limpeza pública, segurança pública, motoristas e cobradores, professores, taxistas e motoristas de aplicativos);
  • Grupo 5: população abaixo de 60 anos.


☝️ Neste momento, a campanha começa só para o grupo 1. Todos eles serão contatados pelas instituições em que trabalham ou estudam, ou pelo conselho de classe. A prefeitura fará o agendamento, e cada um irá receber o dia e horário da vacina pelo aplicativo Saúde Já Curitiba (aproveite e já baixe o seu, para Android ou iPhone). Para esse grupo, a vacinação será no pavilhão do Parque Barigui.

  • Depois, a prefeitura começa a vacinar os outros grupos, seguindo a ordem de prioridade, sempre do mais velho para o mais jovem, detalhada no Plano de Vacinação de Curitiba (vale a leitura). Nessa fase, além do pavilhão do Parque Barigui, outras unidades de saúde também vão funcionar como postos de vacinação. O agendamento se dará pelo aplicativo Saúde Já Curitiba.

Mas… vamos respirar fundo, porque a vacina ainda vai demorar. Faça os cálculos conosco:

  • Só o grupo 1 soma 79 mil pessoas, segundo o Plano de Vacinação de Curitiba. Cada uma delas deve receber duas doses da CoronaVac, a única vacina com aval emergencial da Anvisa e que está disponível no momento;
  • Ou seja, são necessárias cerca de 160 mil doses para imunizar por completo o grupo mais prioritário entre os prioritários;
  • Porém, Curitiba recebeu, até agora, apenas 48 mil doses da CoronaVac. Dá para vacinar só um terço das pessoas deste primeiro grupo.

⚠️ Por isso mesmo, não há data para começar a vacinação nos demais grupos – porque ninguém sabe quando isso vai acontecer.

Sim, ainda dá para outras vacinas chegarem e ajudarem a reforçar o plano (como a AstraZeneca, desenvolvida pela Fiocruz/Oxford e que também teve o uso emergencial aprovado pela Anvisa). Mas corremos o risco de falta de insumos em todo o país, então, há a possibilidade de todo o cronograma atrasar. (UOL e Folha de S.Paulo)

Então, segure a onda! A situação continua bem grave, como mostra o nosso Monitor COVID-19 Curitiba. Continue mantendo o distanciamento social, use máscara e fique em casa sempre que possível! 😷

 

2. Cultura Expressa: os destaques de janeiro

Vamos à primeira coluna Cultura Expressa do ano, com as dicas do pessoal do Curitiba de Graça. A curadoria é de Camile Triska:

Para ouvir: começou a Oficina de Música de Curitiba, que desta vez será inteiramente online e gratuita. Tem tango de Astor Piazzola, MPB de Lenine e Mônica Salmaso, rap de Criolo e Beethoven pela Orquestra Sinfônica da Bahia.

Um cubista local: quem é fã de Picasso ou Juan Gris precisa conhecer o paranaense Fernando Velloso, que ganhou uma exposição neste mês no MON (Museu Oscar Niemeyer). Com 90 anos, ele estudou com o francês André Lhote, foi gestor em órgãos culturais do Paraná – e segue na ativa.

Rap no Paiol: o rapper curitibano Beduino lançou um DVD gravado no Teatro Paiol, que está disponível no YouTube. No Curitiba de Graça, dá para ler mais sobre o músico – que começou fazendo freestyle nas praças da cidade.

Curitiba ilustrada: fica em cartaz até março uma exposição de Curitiba em ilustrações, feita pelo designer e ilustrador Maycon Prasniewski, num shopping do bairro Portão. 

Viva Zé: foi lançada no finalzinho do ano a biografia do ator José Maria Santos, que batiza um teatro em Curitiba. Ele viveu da arte e apresentou impressionantes 1.800 vezes a sua peça mais popular, o monólogo “Lá”, como conta o autor e ex-colega de palco, Ulisses Iarochinski.

 

 

3. Curtas ⚡

Dança da chuva: para tentar amenizar a estiagem que atinge Curitiba e região desde o final de 2019, a Sanepar resolveu testar uma tecnologia que faz chover. É a semeadura de nuvens, que irá custar R$ 2,48 milhões pelos próximos sete meses. (Gazeta do Povo)
 

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4. Na curva da esquina

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Na curva da esquina, tinha uma árvore. O clique é de Gustavo Panacioni.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês

Ter “ene” personalidades me ajudaria tremendamente no meu trabalho, porque lá em Curitiba eu tinha que me modificar: para cada personagem, tinha que ser uma pessoa diferente.

A frase de hoje é de um curitibano que, assim esperamos, vivia numa Curitiba muito diferente da atual: o ator Ary Fontoura, que celebra 88 anos na semana que vem.

Radicado no Rio de Janeiro, Fontoura deu um longo depoimento para o livro “Ary Fontoura: Entre rios e janeiros”. Segundo ele conta, a Curitiba das décadas de 1940 a 1960 não era nada acolhedora: moralista e provinciana, destilava preconceito contra quem fazia radionovelas, como ele. Nem bailarinas para as peças ele conseguia encontrar – as mulheres da cidade se recusavam a dançar no palco.

Ele passou 31 anos na cidade, quando aprendeu a ter as “ene personalidades” de que fala. Eventualmente faz visitas à terra natal – que, esperamos, caro Ary, lhe acolha hoje com mais humanismo e amor.

O livro sobre Ary Fontoura está disponível na íntegra, e de graça, aqui.

Boa semana e até terça que vem!
 

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2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Habemus vacina 💉

Essa é a notícia que todo mundo queria dar: já tivemos a primeira pessoa vacinada contra a COVID-19 em Curitiba 🥳 É uma enfermeira de 44 anos, que atua no Hospital do Trabalhador, ali no Novo Mundo. (Tribuna do Paraná)

🗓️ Na quarta-feira (dia 20), se tudo der certo, começa a campanha de vacinação contra o coronavírus na cidade. E como vai ser?

A prefeitura divulgou um tira-dúvidas sobre a vacina. A população da cidade foi dividida em cinco grupos, por ordem de prioridade:

  • Grupo 1: profissionais de saúde, idosos que vivem em asilos, indígenas da aldeia Kakané-Porã, agentes funerários, agentes da FAS e guardas municipais;
  • Grupo 2: idosos acamados, pessoas com mais de 60 anos; detentos e funcionários de estabelecimentos penitenciários;
  • Grupo 3: cardiopatas graves, diabéticos, hipertensos, obesos, doentes neurológicos, pessoas com deficiências permanentes severas, pessoas com neoplasias, imunossuprimidos, transplantados e população de rua;
  • Grupo 4: trabalhadores de serviços essenciais (limpeza pública, segurança pública, motoristas e cobradores, professores, taxistas e motoristas de aplicativos);
  • Grupo 5: população abaixo de 60 anos.

☝️ Neste momento, a campanha começa só para o grupo 1. Todos eles serão contatados pelas instituições em que trabalham ou estudam, ou pelo conselho de classe. A prefeitura fará o agendamento, e cada um irá receber o dia e horário da vacina pelo aplicativo Saúde Já Curitiba (aproveite e já baixe o seu, para Android ou iPhone). Para esse grupo, a vacinação será no pavilhão do Parque Barigui.

  • Depois, a prefeitura começa a vacinar os outros grupos, seguindo a ordem de prioridade, sempre do mais velho para o mais jovem, detalhada no Plano de Vacinação de Curitiba (vale a leitura). Nessa fase, além do pavilhão do Parque Barigui, outras unidades de saúde também vão funcionar como postos de vacinação. O agendamento se dará pelo aplicativo Saúde Já Curitiba.

Mas… vamos respirar fundo, porque a vacina ainda vai demorar. Faça os cálculos conosco:

  • Só o grupo 1 soma 79 mil pessoas, segundo o Plano de Vacinação de Curitiba. Cada uma delas deve receber duas doses da CoronaVac, a única vacina com aval emergencial da Anvisa e que está disponível no momento;
  • Ou seja, são necessárias cerca de 160 mil doses para imunizar por completo o grupo mais prioritário entre os prioritários;
  • Porém, Curitiba recebeu, até agora, apenas 48 mil doses da CoronaVac. Dá para vacinar só um terço das pessoas deste primeiro grupo. 😢

⚠️ Por isso mesmo, não há data para começar a vacinação nos demais grupos – porque ninguém sabe quando isso vai acontecer.

Sim, ainda dá para outras vacinas chegarem e ajudarem a reforçar o plano (como a AstraZeneca, desenvolvida pela Fiocruz/Oxford e que também teve o uso emergencial aprovado pela Anvisa). Mas corremos o risco de falta de insumos em todo o país, então, há a possibilidade de todo o cronograma atrasar. (UOL e Folha de S.Paulo)

Então, segure a onda! A situação continua bem grave, como mostra o nosso Monitor COVID-19 Curitiba. Continue mantendo o distanciamento social, use máscara e fique em casa sempre que possível! 😷

Cultura Expressa: os destaques de janeiro

Vamos à primeira coluna Cultura Expressa do ano, com as dicas do pessoal do Curitiba de Graça. A curadoria é de Camile Triska:

Para ouvir: começou a Oficina de Música de Curitiba, que desta vez será inteiramente online e gratuita. Tem tango de Astor Piazzola, MPB de Lenine e Mônica Salmaso, rap de Criolo e Beethoven pela Orquestra Sinfônica da Bahia.

Um cubista local: quem é fã de Picasso ou Juan Gris precisa conhecer o paranaense Fernando Velloso, que ganhou uma exposição neste mês no MON (Museu Oscar Niemeyer). Com 90 anos, ele estudou com o francês André Lhote, foi gestor em órgãos culturais do Paraná – e segue na ativa.

Rap no Paiol: o rapper curitibano Beduino lançou um DVD gravado no Teatro Paiol, que está disponível no YouTube. No Curitiba de Graça, dá para ler mais sobre o músico – que começou fazendo freestyle nas praças da cidade.

Curitiba ilustrada: fica em cartaz até março uma exposição de Curitiba em ilustrações, feita pelo designer e ilustrador Maycon Prasniewski, num shopping do bairro Portão. 

Viva Zé: foi lançada no finalzinho do ano a biografia do ator José Maria Santos, que batiza um teatro em Curitiba. Ele viveu da arte e apresentou impressionantes 1.800 vezes a sua peça mais popular, o monólogo “Lá”, como conta o autor e ex-colega de palco, Ulisses Iarochinski.