Uma pandemia à solta

Enquanto isso, em Curitiba, os casos de COVID-19 não param de aumentar — como mostramos diariamente em nosso Monitor COVID-19 Curitiba. Esse era o cenário nesta segunda (22):

  • Passamos dos 3.000 casos confirmados;
  • 423 casos suspeitos;
  • 114 mortes.

📈 Para se ter uma ideia da gravidade, vale a gente olhar para o número de casos ativos na cidade — ou seja, curitibanos que podem transmitir o vírus para outros moradores. Na semana passada, eram 462. Hoje são 1.135 (os índices nunca foram tão altos).

Coincidentemente ou não, a escalada do número de casos ativos começou exatamente duas semanas depois da reabertura dos shoppings na capital. (Tribuna do Paraná)

Uma observação rápida sobre os bairros

Você deve ter notado que há duas semanas não falamos sobre o número de casos por bairro na cidade. O motivo é simples: a prefeitura parou de divulgar essas informações, detalhando apenas os casos por regionais. 

Chegamos até a pedir os dados via Lei de Acesso à Informação, mas a resposta levou 15 dias para chegar e, obviamente, veio com números desatualizados. Mas os últimos dados disponíveis, como sempre, estão lá no nosso Monitor COVID-19 Curitiba.

Mais da pandemia: 😷

  • Por que os leitos de enfermaria contra o COVID em Curitiba estão vazios e as UTIs, lotadas? Esta reportagem explica: os curitibanos com sintomas da doença estão demorando a buscar atendimento médico. (Gazeta do Povo)
  • Se você ainda não baixou, o aplicativo Saúde Já Curitiba agora exibe alertas sobre casos confirmados de COVID próximos a você. (Prefeitura de Curitiba)
  • Mais um teste rápido para detecção do vírus: desenvolvido pelo professor Luciano Huergo, da UFPR, consegue apresentar resultados em até 15 minutos a um custo de R$ 10. (Correio do Litoral)
  • Pode abraçar durante a pandemia? Este lar de idosos criou uma alternativa para promover o contato entre familiares e residentes da casa: um túnel do abraço. (Bem Paraná)

🚩Um mapa da economia local de Curitiba

🚩Um mapa da economia local de Curitiba

Passou batido, mas quinta-feira passada (18) foi o aniversário de dois anos d’O Expresso! 🥳 Pra comemorar, a gente traz uma novidade especialmente útil em tempos de pandemia (dá uma olhadinha aí embaixo) — além das atualizações de sempre sobre o coronavírus e de uma nota especial sobre o processo criativo de um artista da cidade.

Ah! Um super obrigado à nossa nova assinante, Gabriela Pinheiro, que também compartilhou com a gente uma cena curiosa que você vê mais abaixo.

E pra você que ainda não contribuiu com a gente, dá uma olhada lá no oexpresso.curitiba.br/apoie. Você apoia o jornalismo local e recebe benefícios.

Não esqueça de compartilhar O Expresso por aí também! É só utilizar os links abaixo:

Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 12 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 30 de junho

1. Um mapa para chamar de nosso

Talvez você não saiba, mas um dos pilares d’O Expresso, presente desde a nossa origem (lá em 2018), sempre foi “valorizar produtos, serviços e a cultura local”.

A pandemia chegou e Curitiba foi agraciada com uma série de iniciativas que buscam divulgar pequenos comércios e fortalecer a economia local. Mas ainda assim sentíamos falta de uma plataforma que pudesse, literalmente, mapear esses negócios locais e conectá-los com quem estivesse a fim de ajudar.

📢 É com muita alegria, então, que lançamos hoje O Expresso Conectaum mapa de negócios locais em que você pode pesquisar estabelecimentos por bairro e categoria — algo especialmente valioso em tempos de pandemia, distanciamento social e produtos entregues em casa.

A base de dados inicial é do projeto Fortalece.CWB (já falamos deles aqui), mas a ideia é ampliar o mapeamento com a sua ajuda: compartilhe o projeto com pequenos produtores, comerciantes e empreendedores da cidade que queiram aparecer no nosso mapa.

56b785e3-5ca2-457d-a74a-eeca91353a97.png


Para acessar, é só clicar aqui ou digitar exp.re/conecta.

Um agradecimento especial ao John Trigueiro (que ajudou muito no mapeamento dos dados) e para a equipe do Blue-Lab da RedHook, que ajudou a pensar na identidade visual e no nome do nosso mapa: Marcos Quinhoneiro Jr., Valdemar Biondo Junior, Nathalia Raio e Kamila Fagundes.

Falando nisso

  • Ippuc está tocando um estudo sobre como os centros de bairro podem impulsionar a economia de Curitiba em tempos de coronavírus. A ideia do órgão é identificar as principais vias de concentração de comércio e serviços pela cidade e realizar intervenções urbanas — implantando calçadões, por exemplo, que garantam o distanciamento social e fomentem a economia local. Algumas das vias em destaque: av. João Gualberto (Matriz), av. Manoel Ribas (Santa Felicidade), av. Brasília (Pinheirinho), av. República Argentina (Portão), rua Bley Zorning (Boqueirão) e rua Izaac Ferreira da Cruz (Bairro Novo). (Prefeitura de Curitiba)
  • Pra finalizar, esta reportagem conta como a pandemia estimulou a criação de serviços de entrega em pequenos comércios e restaurantes de Curitiba, e aborda também as dificuldades de conseguir faturamento nesses tempos bicudos. (Gazeta do Povo)

2. Uma pandemia à solta

Enquanto isso, em Curitiba, os casos de COVID-19 não param de aumentar — como mostramos diariamente em nosso Monitor COVID-19 Curitiba. Esse era o cenário nesta segunda (22):

  • Passamos dos 3.000 casos confirmados;
  • 423 casos suspeitos;
  • 114 mortes.

📈 Para se ter uma ideia da gravidade, vale a gente olhar para o número de casos ativos na cidade — ou seja, curitibanos que podem transmitir o vírus para outros moradores. Na semana passada, eram 462. Hoje são 1.135 (os índices nunca foram tão altos).

7a558a29-245d-4b4b-8218-a3d63bebf04d.png
Acesse o gráfico completo aqui.


Coincidentemente ou não, a escalada do número de casos ativos começou exatamente duas semanas depois da reabertura dos shoppings na capital. (Tribuna do Paraná)

❗ Uma observação rápida sobre os bairros

Você deve ter notado que há duas semanas não falamos sobre o número de casos por bairro na cidade. O motivo é simples: a prefeitura parou de divulgar essas informações, detalhando apenas os casos por regionais. 

Chegamos até a pedir os dados via Lei de Acesso à Informação, mas a resposta levou 15 dias para chegar e, obviamente, veio com números desatualizados. Mas os últimos dados disponíveis, como sempre, estão lá no nosso Monitor COVID-19 Curitiba.

Mais da pandemia: 😷

  • Por que os leitos de enfermaria contra o COVID em Curitiba estão vazios e as UTIs, lotadas? Esta reportagem explica: os curitibanos com sintomas da doença estão demorando a buscar atendimento médico. (Gazeta do Povo)
  • Se você ainda não baixou, o aplicativo Saúde Já Curitiba agora exibe alertas sobre casos confirmados de COVID próximos a você. (Prefeitura de Curitiba)
  • Mais um teste rápido para detecção do vírus: desenvolvido pelo professor Luciano Huergo, da UFPR, consegue apresentar resultados em até 15 minutos a um custo de R$ 10. (Correio do Litoral)
  • Pode abraçar durante a pandemia? Este lar de idosos criou uma alternativa para promover o contato entre familiares e residentes da casa: um túnel do abraço. (Bem Paraná)

3. Curtas da semana 

Cobertor curto: Nesta segunda, foi aprovada a Lei de Diretrizes Orçamentárias de Curitiba para 2021. Entre os destaques da votação, a rejeição de emendas da oposição, que pretendiam ampliar investimentos em assistência social, e mais verba para obras. Segundo o líder do governo, “o cobertor é curto e não dá pra fazer de tudo”. (Plural e Câmara de Curitiba)

Seca sem fim: Mesmo com as chuvas das últimas semanas, a média dos reservatórios da região ainda está abaixo do esperado. E, assim, o rodízio de água proposto pela Sanepar continua. (BandNews FM e RIC Mais)

Dança em casa: O Balé Teatro Guaíra vai oferecer oficinas virtuais de dança em diferentes modalidades. As inscrições estão abertas até o dia 2 de julho. (Agência Estadual de Notícias)
 

Acesse esta nota avulsa

Envie por WhatsApp >>

4. Tecnologia de ponta

41565c43-7f1b-4e27-a148-240c702236f2.gif

Em tempos de isolamento, essa curitibana das Mercês criou um jeito prosaico de receber encomendas: uma cestinha puxada por um fio, direto da sacada. A invenção já existia antes da pandemia, contam os vizinhos, mas veio bem a calhar nos tempos atuais.

O flagra foi da nossa leitora Gabriela Pinheiro, que publicou a cena em seu Instagram e gentilmente cedeu a imagem pra gente.


Acesse esta nota avulsa

Ou envie por WhatsApp >>

5. Pra terminar: em bom curitibanês

“Uma cor altera todas as outras ao redor, como se fosse uma espécie de contágio. É um processo quase meditativo.”

A frase é do artista plástico e designer Gustavo Francesconi — que é catarinense, é verdade, mas radicado em Curitiba, onde mantém seu ateliê, um estúdio de design gráfico e vive em um apê lindo demais

Francesconi foi tema de uma reportagem do jornal O Globo nesta semana, em que comenta um pouco sobre seu processo criativo. Sua matéria-prima, como explica acima, são as cores — e sua obra “cria um universo hipnótico, com traços do pop, em um clima psicodélico”, afirmou uma crítica francesa.
 

COMPARTILHE ESTA EDIÇÃO

Compartilhar no email
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no print

Sobre

O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

🚧 O que COVID-19 e asfalto têm em comum?

🚧 O que COVID-19 e asfalto têm em comum?

Entre uma mamada e outra da nossa recém-nascida, chegamos com mais uma edição!

Hoje a gente fala da mais recente bronca que os curitibanos levaram em relação ao coronavírus, das obras de recapeamento pela cidade e de um flagra na Brigadeiro Franco.

E os nossos agradecimentos de hoje vão para Carolina Cattani, Sheila Tsukuda, Adriana Baggio, Lindamir Panacioni e Christian Schwartz – que assinaram um dos nossos planos mensais de financiamento.

Se ainda não conhece, dá uma olhadinha em oexpresso.curitiba.br/apoie. Além de contribuir com o fortalecimento do jornalismo local da cidade, você também pode acessar benefícios exclusivos.

E pra não perder o costume, aproveite os links abaixo e compartilhe a melhor newsletter de notícias de Curitiba com a família, amigos e colegas de trabalho.

Tempo de leitura da edição de hoje:
8 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça, 23 de junho

1. Curitiba rumo ao lockdown? 🛑

Todo mundo já viu, mas não tem como deixar de falar: a epidemia do coronavírus se agravou em Curitiba na última semana. Tivemos um salto sem igual nos casos confirmados, mortes e suspeitas — a doença tem se espalhado como nunca pela cidade.

Houve dia em que foram mais de 200 novos casos! 😱 Dá uma olhada na curva de casos confirmados, que é atualizada diariamente no nosso Monitor COVID-19 Curitiba:

ef303873-2b8f-4a35-a378-25300661be5b.png

O maior salto foi no último dia 10: atualmente, temos 1.865 casos confirmados e 83 mortes pela COVID-19 em Curitiba


Esta reportagem do El País Brasil faz um bom resumo da ópera: a estratégia da cidade foi revista diante do aumento de casos; um novo protocolo de monitoramento da doença foi implementado; e, a partir desta semana, atividades em igrejas, academias, parques e comércio foram proibidas ou restritas.

🗣️ As novas proibições geraram protestos de comerciantes, donos de academias e bares, que foram até à casa do prefeito. (Banda B e CBN Curitiba) Muita gente questionou:

  • Por que não atuar na segurança dos ônibus, que ainda circulam com muita gente?
  • Por que os shoppings ficaram de fora das atuais restrições, se no decreto original estariam fechados com a bandeira laranja? (Plural)
  • E é válido proibir manifestações até a próxima semana? (Plural)

Outro lado: A prefeitura disse que os shoppings cumpriram regras de segurança e não estavam entre os locais que geraram mais aglomerações nas semanas passadas. Já os ônibus começaram a circular com novas restrições de ocupação – a ver se serão aplicadas pra valer. Sobre protestos, a prefeitura diz que quer evitar a propagação do vírus. Por fim, o Executivo também recebeu manifestantes e prometeu estudar nova regulamentação para academias. (El País Brasil, BandNews FM, Gazeta do Povo e Prefeitura de Curitiba)

Mais do que nunca: esta será uma semana crítica para o combate ao coronavírus em Curitiba, já alertaram médicos e especialistas. A ocupação de UTIs chegou ao nível máximo desde o início da pandemia. (Banda B e Plural)

🚩Se os indicadores piorarem, podemos entrar na bandeira vermelha — isto é, lockdown total, com funcionamento apenas de serviços essenciais, como hospitais, farmácias e mercados.

Fica o velho recado: se puder, fique em casa!

Curtas da epidemia:⚡

 

2. Enquanto isso, mais asfalto na cidade 🛣️

Começou a circular na semana passada um vídeo publicitário da prefeitura de Curitiba que associa a nova malha de asfalto ao combate à pandemia do coronavírus. Sim, é isso mesmo.

Segundo a propaganda, que destaca que a prefeitura não parou com a epidemia, o asfalto novo espalhado pela cidade é “um cuidado que leva dignidade, qualidade de vida e saúde” aos curitibanos. No vídeo, cidadãos de máscara sorriem para as câmeras.

Vale lembrar: o asfalto também é promessa de campanha do atual prefeito — e vai ser concluído com um empréstimo de R$ 60 milhões aprovado no fim de maio pelos vereadores. (Plural e Gazeta do Povo)

🗳️ A votação do projeto, aliás, foi polêmica: a proposta foi aprovada em regime de urgência, e já teve até pré-candidato que aproveitou para criticar a medida. (Bem Paraná e Gazeta do Povo)

justificativa da prefeitura é que, com o dinheiro que chega via empréstimo, o orçamento próprio da cidade poderá ser remanejado para o “atendimento de emergências provocadas pela atual situação que a cidade, e o mundo, enfrenta pela pandemia do COVID-19”. (Câmara de Curitiba)

💲 Até agora, como a gente já contou aqui n’O Expresso, pelo menos R$ 300 milhões já foram gastos nas obras de pavimentação durante a atual gestão. Nesta semana, falando nisso, começou uma nova etapa do programa de asfaltamento.

3. Curtas da semana 

Eleições adiadas? Parece estar próxima a definição sobre o adiamento das eleições deste ano — o que impacta nossa vida aqui em Curitiba, já que teríamos a escolha de um novo (ou velho) prefeito. Nesta semana, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luis Barroso, sinalizou um possível atraso no cronograma por algumas semanas. A decisão final, porém, é do Congresso. (UOL)

Cinema na Pedreira: você já pode conferir a programação do cinema drive-in inaugurado na Pedreira Paulo Leminski. Entre as atrações em cartaz, estão os filmes Parasita (Oscar de melhor filme e outras três estatuetas em 2020) e 1917 (também ganhador de Oscar neste ano). O ingresso, pra você saber, passa dos R$ 100 por carro.

Sem aglomerações: o Festival de Inverno do Centro Histórico de Curitiba vai acontecer remotamente, entre os dias 25 de junho e 1º de julho. Além dos combos promocionais gastronômicos que podem ser retirados nos estabelecimentos ou entregues via delivery, o evento também organiza oficinas, bate-papos e ações culturais online. (BandNews FM)
 

Acesse esta nota avulsa

Envie por WhatsApp >>

4. Black Lives Matter

7fcb9637-0e77-48cf-a96d-9730a6ef6654.jpg

O flagra feito pelo Expresso foi neste feriado, na rua Brigadeiro Franco: uma homenagem de Curitiba ao afro-americano George Floydmorto durante uma abordagem policial e que virou símbolo de protestos mundiais contra o racismo

A arte é de um grupo independente, e retrata as últimas palavras de Floyd: “Eu não consigo respirar”.


Acesse esta nota avulsa

Ou envie por WhatsApp >>

5. Pra terminar: em bom curitibanês

“Curitiba sem pinheiro ou céu azul, pelo que vosmecê é – província, cárcere, lar –, esta Curitiba, e não a outra para inglês ver, com amor eu viajo, viajo, viajo.”

Não podia ser diferente: a frase desta edição é do famoso Vampiro de Curitiba, o escritor Dalton Trevisan — que completou 95 anos neste domingo (14). As aspas acima encerram o conto “Em Busca de Curitiba Perdida”, publicado em 1992.

Como comenta o jornalista Luiz Rebinski neste ótimo artigo, a obra de Trevisan “tem em Curitiba não apenas um cenário, mas sua própria razão de existir. Trevisan pegou emprestado o nome da capital paranaense para construir um mundo próprio em dezenas de livros”. (Folha de S.Paulo)

Considerado o maior contista brasileiro vivo, o escritor vive recluso em sua casa no Alto da XV. Uma curiosidade que poucos sabem: Trevisan já foi escoteiro, e desde criança publicava seus sonetos e contos em jornais de Curitiba. (Zelig)
 

 

COMPARTILHE ESTA EDIÇÃO

Compartilhar no email
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no print

Sobre

O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Curtas da semana ⚡

Eleições adiadas? Parece estar próxima a definição sobre o adiamento das eleições deste ano — o que impacta nossa vida aqui em Curitiba, já que teríamos a escolha de um novo (ou velho) prefeito. Nesta semana, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luis Barroso, sinalizou um possível atraso no cronograma por algumas semanas. A decisão final, porém, é do Congresso. (UOL)

Cinema na Pedreira: você já pode conferir a programação do cinema drive-in inaugurado na Pedreira Paulo Leminski. Entre as atrações em cartaz, estão os filmes Parasita (Oscar de melhor filme e outras três estatuetas em 2020) e 1917 (também ganhador de Oscar neste ano). O ingresso, pra você saber, passa dos R$ 100 por carro.

Sem aglomerações: o Festival de Inverno do Centro Histórico de Curitiba vai acontecer remotamente, entre os dias 25 de junho e 1º de julho. Além dos combos promocionais gastronômicos que podem ser retirados nos estabelecimentos ou entregues via delivery, o evento também organiza oficinas, bate-papos e ações culturais online. (BandNews FM)

Enquanto isso, mais asfalto na cidade 🛣️

Começou a circular na semana passada um vídeo publicitário da prefeitura de Curitiba que associa a nova malha de asfalto ao combate à pandemia do coronavírus. Sim, é isso mesmo.

Segundo a propaganda, que destaca que a prefeitura não parou com a epidemia, o asfalto novo espalhado pela cidade é “um cuidado que leva dignidade, qualidade de vida e saúde” aos curitibanos. No vídeo, cidadãos de máscara sorriem para as câmeras.

Vale lembrar: o asfalto também é promessa de campanha do atual prefeito — e vai ser concluído com um empréstimo de R$ 60 milhões aprovado no fim de maio pelos vereadores. (Plural e Gazeta do Povo)

🗳️ A votação do projeto, aliás, foi polêmica: a proposta foi aprovada em regime de urgência, e já teve até pré-candidato que aproveitou para criticar a medida. (Bem Paraná e Gazeta do Povo)

A justificativa da prefeitura é que, com o dinheiro que chega via empréstimo, o orçamento próprio da cidade poderá ser remanejado para o “atendimento de emergências provocadas pela atual situação que a cidade, e o mundo, enfrenta pela pandemia do COVID-19”. (Câmara de Curitiba)

💲 Até agora, como a gente já contou aqui n’O Expresso, pelo menos R$ 300 milhões já foram gastos nas obras de pavimentação durante a atual gestão. Nesta semana, falando nisso, começou uma nova etapa do programa de asfaltamento.

Black Lives Matter

O flagra feito pelo Expresso foi neste feriado, na rua Brigadeiro Franco: uma homenagem de Curitiba ao afro-americano George Floyd, morto durante uma abordagem policial e que virou símbolo de protestos mundiais contra o racismo

A arte é de um grupo independente, e retrata as últimas palavras de Floyd: “Eu não consigo respirar”.

Curitiba rumo ao lockdown? 🛑

Todo mundo já viu, mas não tem como deixar de falar: a epidemia do coronavírus se agravou em Curitiba na última semana. Tivemos um salto sem igual nos casos confirmados, mortes e suspeitas — a doença tem se espalhado como nunca pela cidade.

Houve dia em que foram mais de 200 novos casos! 😱 Dá uma olhada na curva de casos confirmados, que é atualizada diariamente no nosso Monitor COVID-19 Curitiba:

O maior salto foi no último dia 10: atualmente, temos 1.865 casos confirmados e 83 mortes pela COVID-19 em Curitiba


Esta reportagem do El País Brasil faz um bom resumo da ópera: a estratégia da cidade foi revista diante do aumento de casos; um novo protocolo de monitoramento da doença foi implementado; e, a partir desta semana, atividades em igrejas, academias, parques e comércio foram proibidas ou restritas.

🗣️ As novas proibições geraram protestos de comerciantes, donos de academias e bares, que foram até à casa do prefeito. (Banda B e CBN Curitiba) Muita gente questionou:

  • Por que não atuar na segurança dos ônibus, que ainda circulam com muita gente?
  • Por que os shoppings ficaram de fora das atuais restrições, se no decreto original estariam fechados com a bandeira laranja? (Plural)
  • E é válido proibir manifestações até a próxima semana? (Plural)

Outro lado: A prefeitura disse que os shoppings cumpriram regras de segurança e não estavam entre os locais que geraram mais aglomerações nas semanas passadas. Já os ônibus começaram a circular com novas restrições de ocupação – a ver se serão aplicadas pra valer. Sobre protestos, a prefeitura diz que quer evitar a propagação do vírus. Por fim, o Executivo também recebeu manifestantes e prometeu estudar nova regulamentação para academias. (El País Brasil, BandNews FM, Gazeta do Povo e Prefeitura de Curitiba)

Mais do que nunca: esta será uma semana crítica para o combate ao coronavírus em Curitiba, já alertaram médicos e especialistas. A ocupação de UTIs chegou ao nível máximo desde o início da pandemia. (Banda B e Plural)

🚩 Se os indicadores piorarem, podemos entrar na bandeira vermelha — isto é, lockdown total, com funcionamento apenas de serviços essenciais, como hospitais, farmácias e mercados.

Fica o velho recado: se puder, fique em casa!

Curtas da epidemia:

Pra terminar: em bom curitibanês

“Curitiba sem pinheiro ou céu azul, pelo que vosmecê é – província, cárcere, lar –, esta Curitiba, e não a outra para inglês ver, com amor eu viajo, viajo, viajo.”

Não podia ser diferente: a frase desta edição é do famoso Vampiro de Curitiba, o escritor Dalton Trevisan — que completou 95 anos neste domingo (14). As aspas acima encerram o conto “Em Busca de Curitiba Perdida”, publicado em 1992.

Como comenta o jornalista Luiz Rebinski neste ótimo artigo, a obra de Trevisan “tem em Curitiba não apenas um cenário, mas sua própria razão de existir. Trevisan pegou emprestado o nome da capital paranaense para construir um mundo próprio em dezenas de livros”. (Folha de S.Paulo)

Considerado o maior contista brasileiro vivo, o escritor vive recluso em sua casa no Alto da XV. Uma curiosidade que poucos sabem: Trevisan já foi escoteiro, e desde criança publicava seus sonetos e contos em jornais de Curitiba. (Zelig)

😩 Dá pra não falar de coronavírus?

😩 Dá pra não falar de coronavírus?

Bom dia!

“Dá para não falar de coronavírus?” é a pergunta que nos fazemos todos os dias! Inevitavelmente, abrimos esta edição com as últimas da pandemia. Mas, para não dizer que não tentamos, trazemos a história de uma marca centenária e, lá no finalzinho, um convite para fugirmos dos temas obrigatórios.

Mas antes, precisamos agradecer os 5 novos assinantes do O Expresso:

Erika Carvalho, Bruna Rasmussen, Rubens Campana, Maria Elena Roncaglio e Rodrigo Ghedin.

Se ainda não está contribuindo, considere assinar O Expresso. São planos de R$ 5,00 a R$ 30,00 por mês – que oferecem benefícios super exclusivos e ainda ajudam a manter o nosso trabalho focado em jornalismo local na ativa. É só acessar oexpresso.curitiba.br/apoie.

No mais, o pedido de sempre: compartilhe O Expresso com a galera!

Tempo de leitura da edição de hoje:
10 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça, 16 de junho

1. Uma epidemia em expansão

Começamos esta edição, como já virou tradição, falando dos últimos dados da epidemia do coronavírus em Curitiba — que, vale lembrar, são atualizados diariamente no nosso Monitor COVID-19 Curitiba. Nesta segunda-feira (8), essa era a situação na cidade:

  • 1.352 casos confirmados
  • 279 casos suspeitos
  • 61 mortes

Da semana passada para cá (atenção), foram 223 novos casos confirmados — o maior aumento semanal de casos desde o início da circulação do vírus aqui na cidade. 

📝 Uma observação interessante: fizemos aqui n’O Expresso a conta dos casos ativos de COVID em Curitiba — ou seja, o número de curitibanos infectados pelo vírus e que estão em condição de transmiti-lo a outras pessoas, como explica esta reportagem. (Gazeta do Povo)

Trocando em miúdos, isso equivale ao número de casos confirmados, excluindo-se recuperados (que já não têm necessidade de isolamento social) e mortos. Resultado: atingimos nesta semana o pico de casos ativos no município, o que significa que a possibilidade de transmissão do vírus é a maior da epidemia até aqui.
 

4c261f82-533f-459f-9404-e130bd893386.png
Evolução dos casos ativos de COVID-19 em Curitiba. Acesse o gráfico completo aqui.
 

Nos bairros: E onde estão estes casos? Você já deve saber que Cristo Rei e Mossunguê juntaram-se a Cascatinha e Batel como os bairros com maior incidência da COVID-19.

O que você não sabe é que 22 bairros de Curitiba apresentaram aumento no número de casos, com base nos dados divulgados pela Prefeitura na última sexta. Cristo Rei e Mossunguê estão na lista, claro, somados a Abranches, Água Verde, Ahú, Bacacheri, Barreirinha, Boa Vista, Cabral, Campina do Siqueira, Campo de Santana, Campo Comprido, Ganchinho, Novo Mundo, Rebouças, Santa Quitéria, São Francisco, Seminário, Tarumã, Umbará e Vila Izabel.

🗣️ E aí? Seu bairro está na lista? Conta pra gente como está a situação por aí pelo oi@oexpresso.curitiba.br ou na nossa enquete no final da edição.

Curtas da epidemia

  • Um baita serviço do Plural: onde fazer o teste para COVID-19 em Curitiba. Para quem não sabe, a cobertura do exame pelos planos de saúde agora é obrigatória; basta ter requisição médica. 
  • Causaram choque na cidade as imagens de bares de Curitiba lotados neste fim de semana, com clientes sem máscara e aglomerações no estilo pré-pandemia. Houve reação: em entrevista, o prefeito repudiou a ação, e o poder público reforçou que está fiscalizando e notificando bares e outros estabelecimentos denunciados. A ver. (G1 Paraná e Prefeitura de Curitiba)
  • Direto das gôndolas: apesar de parecerem lucrar como nunca, os supermercados viram o consumo voltar aos patamares pré-pandemia já em abril. O movimento pode até ser maior, mas os clientes estão priorizando itens baratos, como água sanitária e alvejantesegundo este empresário. (Gazeta do Povo)
  • Não é feitiçaria: pesquisadores da PUCPR criaram um modelo matemático para prever a evolução dos casos de COVID-19 em Curitiba. Spoiler: a curva está subindo. (Gazeta do Povo)

2. O Expresso da História: Últimas notas

Trazemos hoje mais uma edição da coluna O Expresso da História, em que o nosso parceiro Diego Antonelli mostra as raízes de uma tradicional fábrica curitibana que tem origens alemãs e, quem diria, argentinas!… Conta lá, Diego:

🎹Os acordes dos pianos ressoaram pela última vez em 1997, no cruzamento entre as ruas Mauá e Campos Sales, no bairro Alto da Glória. A tradicional fábrica de pianos Essenfelder se despediu naquele ano do povo paranaense e virou parte da história.
 

4ed2370d-256d-41cb-b110-eec8f447c0b3.jpg

A antiga fábrica da Essenfelder em Curitiba, localizada no Alto da Glória, em imagem do início do século XX (colorida digitalmente). Crédito: Divulgação

 

🇩🇪 🇦🇷 A saga da centenária fábrica começa no velho continente, quando o alemão Florian Essenfelder aprendeu o ofício da fabricação de pianos na C. Bechstein, em Berlim, famosa por produzir um dos melhores pianos do mundo. Ali, ele descobriu sua vocação. 

  • Em 1889, Florian embarcou com esposa e dois filhos com destino a Buenos Aires, onde abriria uma oficina de pianos. Foi lá, portanto, que nasceu a primeira fábrica de pianos com a marca F. Essenfelder & Cia.

🇧🇷 Anos depois, em 1902, já viúvo e com seis filhos, Florian migrou para o Brasil, se estabelecendo primeiro em Pelotas, no Rio Grande do Sul, e, na sequência, em Curitibaonde chegou em 1909. A capital paranaense foi escolhida na época pela abundância de matéria-prima para a fabricação de seus pianos — leia-se, madeira de alta qualidade, como mogno, imbuia e cerejeira. (Gazeta do Povo)

Em seu auge, a fábrica conseguia produzir entre 120 a 130 pianos por mês e contou com mais de 300 funcionários. A Essenfelder ganhou prêmios nacionais e internacionais pela qualidade do produto — como fazia questão de destacar a fachada da fábrica: “Pianos Essenfelder, premiados em exposições internacionais”. Gerações e mais gerações de músicos se formaram nas teclas de um Essenfelder.

📉 Nos anos 1990, a crise começou a baquear a empresa. As políticas econômicas do governo Collor facilitaram a importação de produtos, e fizeram com que pianos mais baratos chegassem ao país. Com isso, a Essenfelder perdeu a competitividade e o espaço no mercado, vindo a fechar a fábrica em 1997.

Curiosidades:

  • Pouca gente sabe, mas a empresa Essenfelder ainda existe, reinventada: agora, ela produz pianos acústicos e digitais, em parceria com uma fábrica na China!
  • O local onde funcionava a antiga fábrica abriga hoje uma das sedes do Tribunal de Justiça do Paraná — batizado de Edifício Essenfelder.
  • Quem quiser saber mais sobre a trajetória de Florian Essenfelder pode conferir esta dissertação de mestrado de João Baptista Penna de Carvalho Neto, que associa o sucesso do empresário à transformação da economia paranaense na época, de agro-exportadora para industrial.

3. Curtas da semana 

Rodízio à vista: a estiagem não dá trégua e se consolida como a pior dos últimos 100 anos. O Rio Iguaçu, por exemplo, tem o menor volume de água em 90 anos de registros. Por isso, a Sanepar já prevê estender o rodízio de abastecimento de água em Curitiba até setembro ou outubro. (Gazeta do Povo)

Agilidade: já é possível registrar Boletins de Ocorrência de crimes de violência contra a mulher pela internet. A ferramenta teve o lançamento priorizado, diante do aumento de casos durante a pandemia. Ao mesmo tempo, a Polícia Civil do Paraná passou a divulgar dados trimestrais sobre feminicídio. (Comunicare, Gazeta do Povo e BandNews FM)

Festival (só) de Curitiba: as apresentações de um dos maiores festivais de teatro do país, o Festival de Curitiba, serão reformuladas. A proposta é que sejam todas gratuitas, em espaços abertos e com foco apenas em produções locais. A única atração de fora é Emicida, que abre o evento – ainda sem data definida para acontecer. (CBN Curitiba)
 

Acesse esta nota avulsa

Envie por WhatsApp >>

4. Aos velhos tempos

8630dcd6-01e4-4526-b161-43b55ecad270.jpeg

Dois anos depois de fechar, a antiga locadora Vídeo 1 deu um vislumbre de esperança em alguns curitibanos nostálgicos quando renovou a fachada do prédio histórico, nas Mercês. 

A reforma, porém, foi motivada pela segurança e manutenção do local — que, de quebra, ganhou uma arte em homenagem ao que foi, um dia, a locadora mais antiga da América Latina. (Gazeta do Povo)
 

Acesse esta nota avulsa

Ou envie por WhatsApp >>

5. Pra terminar: em bom curitibanês

“Todos — sem exceção — padecem no momento do mesmo mal: o imperativo dos assuntos únicos. Leia-se a pandemia e o governo federal. […] Tornou-se imoral falar sobre outra coisa. O mundo desabando e a gente ali — na base do amor, do sorriso e da flor.”

A frase de hoje é do jornalista, professor e curitibano da gema José Carlos Fernandes — com a qual a gente se identificou pacas.

Afinal, quem é que não cansa de falar do assunto do momento? Quem é que não precisa de um refresco mental vez ou outra, em meio aos dias em isolamento? 

É o que tentamos fazer aqui n’O Expresso — e a gente pede desculpa se as notas sobre a pandemia parecem disco riscado, mas ignorar o obrigatório se tornou, como diz o Zeca, “uma tremenda falta de sensibilidade”.

Pra encerrar num tom mais leve, não deixe de ler essa crônica-desabafo deliciosa de Fernandes, que saiu na última edição do jornal Cândido.
 

COMPARTILHE ESTA EDIÇÃO

Compartilhar no email
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no print

Sobre

O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O Expresso da História: Últimas notas

Trazemos hoje mais uma edição da coluna O Expresso da História, em que o nosso parceiro Diego Antonelli mostra as raízes de uma tradicional fábrica curitibana que tem origens alemãs e, quem diria, argentinas!… Conta lá, Diego:

🎹 Os acordes dos pianos ressoaram pela última vez em 1997, no cruzamento entre as ruas Mauá e Campos Sales, no bairro Alto da Glória. A tradicional fábrica de pianos Essenfelder se despediu naquele ano do povo paranaense e virou parte da história.

A antiga fábrica da Essenfelder em Curitiba, localizada no Alto da Glória, em imagem do início do século XX (colorida digitalmente). Crédito: Divulgação

🇩🇪 🇦🇷 A saga da centenária fábrica começa no velho continente, quando o alemão Florian Essenfelder aprendeu o ofício da fabricação de pianos na C. Bechstein, em Berlim, famosa por produzir um dos melhores pianos do mundo. Ali, ele descobriu sua vocação. 

  • Em 1889, Florian embarcou com esposa e dois filhos com destino a Buenos Aires, onde abriria uma oficina de pianos. Foi lá, portanto, que nasceu a primeira fábrica de pianos com a marca F. Essenfelder & Cia.

🇧🇷 Anos depois, em 1902, já viúvo e com seis filhos, Florian migrou para o Brasil, se estabelecendo primeiro em Pelotas, no Rio Grande do Sul, e, na sequência, em Curitiba, onde chegou em 1909. A capital paranaense foi escolhida na época pela abundância de matéria-prima para a fabricação de seus pianos — leia-se, madeira de alta qualidade, como mogno, imbuia e cerejeira. (Gazeta do Povo)

Em seu auge, a fábrica conseguia produzir entre 120 a 130 pianos por mês e contou com mais de 300 funcionários. A Essenfelder ganhou prêmios nacionais e internacionais pela qualidade do produto — como fazia questão de destacar a fachada da fábrica: “Pianos Essenfelder, premiados em exposições internacionais”. Gerações e mais gerações de músicos se formaram nas teclas de um Essenfelder.

📉 Nos anos 1990, a crise começou a baquear a empresa. As políticas econômicas do governo Collor facilitaram a importação de produtos, e fizeram com que pianos mais baratos chegassem ao país. Com isso, a Essenfelder perdeu a competitividade e o espaço no mercado, vindo a fechar a fábrica em 1997.

Curiosidades:

  • Pouca gente sabe, mas a empresa Essenfelder ainda existe, reinventada: agora, ela produz pianos acústicos e digitais, em parceria com uma fábrica na China!
  • O local onde funcionava a antiga fábrica abriga hoje uma das sedes do Tribunal de Justiça do Paraná — batizado de Edifício Essenfelder.
  • Quem quiser saber mais sobre a trajetória de Florian Essenfelder pode conferir esta dissertação de mestrado de João Baptista Penna de Carvalho Neto, que associa o sucesso do empresário à transformação da economia paranaense na época, de agro-exportadora para industrial.