🚩Um mapa da economia local de Curitiba

Passou batido, mas quinta-feira passada (18) foi o aniversário de dois anos d’O Expresso! 🥳 Pra comemorar, a gente traz uma novidade especialmente útil em tempos de pandemia (dá uma olhadinha aí embaixo) — além das atualizações de sempre sobre o coronavírus e de uma nota especial sobre o processo criativo de um artista da cidade.

Ah! Um super obrigado à nossa nova assinante, Gabriela Pinheiro, que também compartilhou com a gente uma cena curiosa que você vê mais abaixo.

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Nosso próximo encontro:
Terça, 30 de junho

1. Um mapa para chamar de nosso

Talvez você não saiba, mas um dos pilares d’O Expresso, presente desde a nossa origem (lá em 2018), sempre foi “valorizar produtos, serviços e a cultura local”.

A pandemia chegou e Curitiba foi agraciada com uma série de iniciativas que buscam divulgar pequenos comércios e fortalecer a economia local. Mas ainda assim sentíamos falta de uma plataforma que pudesse, literalmente, mapear esses negócios locais e conectá-los com quem estivesse a fim de ajudar.

📢 É com muita alegria, então, que lançamos hoje O Expresso Conectaum mapa de negócios locais em que você pode pesquisar estabelecimentos por bairro e categoria — algo especialmente valioso em tempos de pandemia, distanciamento social e produtos entregues em casa.

A base de dados inicial é do projeto Fortalece.CWB (já falamos deles aqui), mas a ideia é ampliar o mapeamento com a sua ajuda: compartilhe o projeto com pequenos produtores, comerciantes e empreendedores da cidade que queiram aparecer no nosso mapa.

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Para acessar, é só clicar aqui ou digitar exp.re/conecta.

Um agradecimento especial ao John Trigueiro (que ajudou muito no mapeamento dos dados) e para a equipe do Blue-Lab da RedHook, que ajudou a pensar na identidade visual e no nome do nosso mapa: Marcos Quinhoneiro Jr., Valdemar Biondo Junior, Nathalia Raio e Kamila Fagundes.

Falando nisso

  • Ippuc está tocando um estudo sobre como os centros de bairro podem impulsionar a economia de Curitiba em tempos de coronavírus. A ideia do órgão é identificar as principais vias de concentração de comércio e serviços pela cidade e realizar intervenções urbanas — implantando calçadões, por exemplo, que garantam o distanciamento social e fomentem a economia local. Algumas das vias em destaque: av. João Gualberto (Matriz), av. Manoel Ribas (Santa Felicidade), av. Brasília (Pinheirinho), av. República Argentina (Portão), rua Bley Zorning (Boqueirão) e rua Izaac Ferreira da Cruz (Bairro Novo). (Prefeitura de Curitiba)
  • Pra finalizar, esta reportagem conta como a pandemia estimulou a criação de serviços de entrega em pequenos comércios e restaurantes de Curitiba, e aborda também as dificuldades de conseguir faturamento nesses tempos bicudos. (Gazeta do Povo)

2. Uma pandemia à solta

Enquanto isso, em Curitiba, os casos de COVID-19 não param de aumentar — como mostramos diariamente em nosso Monitor COVID-19 Curitiba. Esse era o cenário nesta segunda (22):

  • Passamos dos 3.000 casos confirmados;
  • 423 casos suspeitos;
  • 114 mortes.

📈 Para se ter uma ideia da gravidade, vale a gente olhar para o número de casos ativos na cidade — ou seja, curitibanos que podem transmitir o vírus para outros moradores. Na semana passada, eram 462. Hoje são 1.135 (os índices nunca foram tão altos).

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Acesse o gráfico completo aqui.


Coincidentemente ou não, a escalada do número de casos ativos começou exatamente duas semanas depois da reabertura dos shoppings na capital. (Tribuna do Paraná)

❗ Uma observação rápida sobre os bairros

Você deve ter notado que há duas semanas não falamos sobre o número de casos por bairro na cidade. O motivo é simples: a prefeitura parou de divulgar essas informações, detalhando apenas os casos por regionais. 

Chegamos até a pedir os dados via Lei de Acesso à Informação, mas a resposta levou 15 dias para chegar e, obviamente, veio com números desatualizados. Mas os últimos dados disponíveis, como sempre, estão lá no nosso Monitor COVID-19 Curitiba.

Mais da pandemia: 😷

  • Por que os leitos de enfermaria contra o COVID em Curitiba estão vazios e as UTIs, lotadas? Esta reportagem explica: os curitibanos com sintomas da doença estão demorando a buscar atendimento médico. (Gazeta do Povo)
  • Se você ainda não baixou, o aplicativo Saúde Já Curitiba agora exibe alertas sobre casos confirmados de COVID próximos a você. (Prefeitura de Curitiba)
  • Mais um teste rápido para detecção do vírus: desenvolvido pelo professor Luciano Huergo, da UFPR, consegue apresentar resultados em até 15 minutos a um custo de R$ 10. (Correio do Litoral)
  • Pode abraçar durante a pandemia? Este lar de idosos criou uma alternativa para promover o contato entre familiares e residentes da casa: um túnel do abraço. (Bem Paraná)

3. Curtas da semana 

Cobertor curto: Nesta segunda, foi aprovada a Lei de Diretrizes Orçamentárias de Curitiba para 2021. Entre os destaques da votação, a rejeição de emendas da oposição, que pretendiam ampliar investimentos em assistência social, e mais verba para obras. Segundo o líder do governo, “o cobertor é curto e não dá pra fazer de tudo”. (Plural e Câmara de Curitiba)

Seca sem fim: Mesmo com as chuvas das últimas semanas, a média dos reservatórios da região ainda está abaixo do esperado. E, assim, o rodízio de água proposto pela Sanepar continua. (BandNews FM e RIC Mais)

Dança em casa: O Balé Teatro Guaíra vai oferecer oficinas virtuais de dança em diferentes modalidades. As inscrições estão abertas até o dia 2 de julho. (Agência Estadual de Notícias)
 

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4. Tecnologia de ponta

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Em tempos de isolamento, essa curitibana das Mercês criou um jeito prosaico de receber encomendas: uma cestinha puxada por um fio, direto da sacada. A invenção já existia antes da pandemia, contam os vizinhos, mas veio bem a calhar nos tempos atuais.

O flagra foi da nossa leitora Gabriela Pinheiro, que publicou a cena em seu Instagram e gentilmente cedeu a imagem pra gente.


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5. Pra terminar: em bom curitibanês

“Uma cor altera todas as outras ao redor, como se fosse uma espécie de contágio. É um processo quase meditativo.”

A frase é do artista plástico e designer Gustavo Francesconi — que é catarinense, é verdade, mas radicado em Curitiba, onde mantém seu ateliê, um estúdio de design gráfico e vive em um apê lindo demais

Francesconi foi tema de uma reportagem do jornal O Globo nesta semana, em que comenta um pouco sobre seu processo criativo. Sua matéria-prima, como explica acima, são as cores — e sua obra “cria um universo hipnótico, com traços do pop, em um clima psicodélico”, afirmou uma crítica francesa.
 

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