O Expresso da História: porcelanas colombenses 🍽

Pra virar um pouco o disco (desenterramos essa!), hoje publicamos a quarta edição d’O Expresso da História, escrito pelo jornalista e parceiro Diego Antonelli, que rememora por aqui a trajetória de algumas das principais marcas de Curitiba.

Desta vez, ele fala de uma “capital da louça” mais antiga que Campo Largo, aqui na região metropolitana: a cidade de Colombo, que se notabilizou pela Fábrica de Louças Colombo. Fala lá, Diego!

📜 No final do século 19, por volta de 1880, o imigrante italiano Francisco Busato abriu uma produção significativa de louças que conquistou o país. Sustentada principalmente por mão de obra estrangeira, e com incentivos fiscais para importação de maquinário, a Fábrica de Louças Colombo foi premiada e reconhecida nacionalmente pela qualidade de seus produtos.

A indústria produzia pratos, bules, xícaras, floreiras, vasos e peças especiais sob encomenda. Cogita-se que esta tenha sido a primeira produção em escala industrial de louças no país, segundo o Museu Paranaense.

Um exemplo da louça fabricada em Colombo, no final do século 19. Crédito: Museu Paranaense

🇮🇹 Busato era imigrante da região de Vêneto, na Itália, e se instalou na antiga colônia Alfredo Chaves — que virou o município de Colombo, em 1890. O italiano, que já atuava no ramo em seu país natal, encontrou na cidade uma espécie de argila branca, matéria-prima para a confecção das louças, e decidiu apostar na produção em território brasileiro.

  • No início, o empreendimento apostou na contratação de artesãos italianos especializados em cerâmica e nas técnicas decorativas aplicadas às peças. No entanto, a produção artesanal, com peças pintadas à mão, foi perdendo espaço para meios de produção mais industriais, como decalques ou impressão das imagens.

🔥 Ao longo dos anos, a fábrica ganhou novos sócios e mudou de nome para “Fábrica de Louças São Zacarias”. Em 1908, ela produzia quase 10 mil peças por dia. Mas, em 1925, um incêndio destruiu as instalações e colocou um ponto final na empresa. Naquela época, as indústrias funcionavam em galpões de madeira, e as fornalhas para a fabricação de cerâmica operavam em temperaturas extremamente altas — um convite para grandes incêndios, infelizmente. 

Apesar do fim trágico, a atual produção de cerâmicas do estado deve muito ao pioneirismo de Busato, que plantou a semente da produção de ‘louças finas’ em solo paranaense. 


Para saber mais:

  • Uma imagem singular de trabalhadoras mulheres em ação, no galpão de louças da Fábrica Colombo (Museu Paranaense)
  • Esta dissertação de mestrado sobre a fábrica traz algumas imagens incríveis de peças produzidas pela indústria colombense — como um sapato feminino de louça (isso mesmo!) e um leque (isso mesmo, novamente!), ricamente decorados à mão. O garimpo foi feito pela historiadora Martha Becker Morales.

Pra terminar: em bom curitibanês

“Talvez já nos encontremos em plena subida para o novo clima social… Tudo leva a crer que assim seja. O artista sensível, antes marginal, assume agora a liderança e fala numa nova linguagem que ainda não conhece gramáticas”.

O trecho acima é um dos versos do “Manifesto para não ser lido”, da primeira edição da revista Joaquim, em abril de 1946 — que achamos bem pertinente para os tempos atuais. Curitibana, a publicação tinha como um dos comandantes o escritor Dalton Trevisan. A redação, inclusive, ficava na casa do autor.

Naquele cenário pós-guerra, o clima era de ansiedade e questionamentos. “A Joaquim não apenas ofereceu novas portas, como veio para quebrar as portas ou dizer que as portas locais eram muito pouco diante das portas universais, mesmo nesse mundo pós-Holocausto”, comenta Daniel Zanella, editor do Jornal RelevO e especialista em Joaquins. 

Para saber mais: um resgate da obra de Dalton Trevisan na Joaquim, também de autoria de Daniel Zanella, na edição número 11 da revista “Cândido” — em 2012.

Cataratas de pedra

Sim, o registro da edição de hoje está a 650 km de Curitiba — mas tem tudo a ver com a gente. Por incrível que pareça, essas são as Cataratas do Iguaçu, num clique feito pela RPC TV, no início da semana passada. 

E por que elas estão com a menor vazão de água do ano? Porque não está chovendo nada por aqui em Curitiba, onde fica a nascente do rio Iguaçu. Segundo o Simepar, esta é a pior estiagem do Paraná em 23 anos — em março, Curitiba registrou míseros 12 mm de chuva, ou apenas 10% da média histórica (CBN Curitiba).
 
Em alguns bairros da cidade, continua o rodízio no abastecimento de água. As fotos das barragens na região de Curitiba são impressionantes. Vale o alerta: feche bem as torneiras e evite o desperdício.

⚠ Quarentena pelos próximos 4 meses?

⚠ Quarentena pelos próximos 4 meses?

Bom dia!

Ontem mesmo a gente ouviu que este vai ser um ano diferente. E, como não podia deixar de ser, O Expresso também está um pouquinho diferente: mais uma vez, esta é uma edição dedicada à epidemia de coronavírus em Curitiba.

Abaixo, estão mais gráficos e mais notícias sobre a doença — incluindo boas notícias (porque precisamos)! 💛  

Prometemos que, na semana que vem, vamos variar um pouquinho o cardápio, com mais uma coluna ‘O Expresso na História‘, entre outras notícias 🙂

Como sempre, compartilhe esta edição d’O Expresso com seus amigos, usando o link abaixo ou os botões de compartilhamento das notas via WhatsApp. E mande suas sugestões e críticas para nós!

Tempo de leitura da edição de hoje:
8 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça-feira, 14 de abril

1. Curitiba e o mundo no combate ao coronavírus

O dever nos obriga a abrir novamente a edição de hoje com os novos números do coronavírus em Curitiba — e infelizmente, desta vez, com o registro das primeiras mortes pela doença. (Gazeta do Povo)

Atualmente, a cidade registra:

  • 3 mortes causadas pela COVID-19
  • 192 casos confirmados (aumento de 143% em uma semana)
  • 138 casos suspeitos (aumento de 15% em uma semana)


📈 O gráfico abaixo mostra a evolução dos casos confirmados em Curitiba (em amarelo) e, pela primeira vez, a inversão entre casos confirmados e casos suspeitos (em cinza). Também está lá o número de mortes: a bolinha vermelha no canto direito.
 

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Acesse a visualização na íntegra, montada pela equipe d’O Expresso, aqui.
 

Comparando Curitiba a outras capitais brasileiras, vemos que a situação da cidade ainda é relativamente confortável: dos cinco municípios destacados, a capital paranaense ainda tem atualmente o menor índice de casos por 100 mil habitantes. Abaixo, uma animação da evolução dos índices que você pode acessar aqui.

 

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🌎 E em relação ao mundo? Nesta edição, como prometemos, trazemos também a comparação de Curitiba com algumas das principais metrópoles globais afetadas pela COVID-19: Milão, Nova York e Berlim. O gráfico completo está aqui.
 

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Olhe que interessante: a bolinha laranja é Nova York; a bolinha verde, Milão; e a bolinha roxa, Berlim. Curitiba ficou lááá embaixo, na bolinha preta (bem pequenininha) — o que mostra que a evolução da epidemia por aqui, felizmente, é bem menos agressiva do que foi nessas metrópoles (ao menos por enquanto). 

A gente fez uma animação completa, comparando a evolução da COVID-19 no Brasil e no mundo em casos por 100 mil habitantes. Spoiler: Milão é a cidade (dentre as analisadas por nós) com mais casos por 100 mil habitantes até agora, mas em Nova York a epidemia evolui mais rápido.

De onde vêm os dados?
 
Para consolidar os gráficos que você vê acima, a gente consultou os dados oficiais de cada um dos municípios. E aí vale citar alguns exemplos de monitoramento do avanço da COVID-19 como estudo de caso para a nossa cidade.

  • Itália tem uma das plataformas mais interessantes sobre o coronavírus no país. A iniciativa, veja só, vem do jornalismo com o veículo Is Sole 24 Ore. Por lá a gente conseguiu selecionar os casos só de Milão.
  • Outra proposta de monitoramento por dados e de fácil leitura é da Prefeitura do Rio de Janeiro. O Painel Rio COVID-19 consolida todas as confirmações até agora e mostra os casos por bairros. Precisamos disso aqui, hein, Prefs?
  • Em Curitiba, conseguimos monitorar os casos por meio das atualizações constantes na página de Facebook da Prefeitura, mas as informações ainda são bem superficiais.
 

2. O futuro da epidemia em Curitiba 😷

Infelizmente, o cenário do coronavírus em Curitiba pode mudar nas próximas semanas, alertou a secretária municipal da Saúde:
 
🏃 “Estamos só no começo de uma corrida de longa distância, disse a secretária Márcia Huçulak nesta segunda (6)“O trabalho para achatar a curva de transmissão do vírus vai ser feito ao longo de meses. Haverá períodos em que será necessário menos flexibilidade e mais restrições ao convívio, e outros com menos.”

🛍 O comércio da cidade, falando nisso, deve continuar de portas fechadas: por ora, a orientação da Associação Comercial de Curitiba, depois de muito debate, é “não reabrir” (Gazeta do Povo). O prefeito também diz que procura uma solução a respeito: “Eu sempre vou procurar o caminho do meio. É como uma guitarra: se apertar demais, a corda arrebenta; se deixar frouxo, não toca”. (BandNews Curitiba)

Por fim, alguns veículos levantaram, ao longo desta semana, questões importantes sobre a epidemia em Curitiba. A gente destaca:

 

3. Curtas (boas!) da semana 

Mate a saudade do Mercado Municipal. Alguns lojistas e feirantes desse querido local da cidade, que está fechado há duas semanas, estão fazendo entregas. A lista completa você encontra aqui — tem até bacalhau para a Páscoa. (BandNews FM)

Ajude um artesão. Os artesãos das feirinhas de Curitiba abriram lojas virtuais na Olist Shops, iniciativa da startup curitibana para ajudar comerciantes fechados na quarentena. Tem loja de chocolate caseiropulseiras de couro e lembranças de Páscoa, entre outras. (Prefeitura de Curitiba)

Observe sua vizinhança. Essa dica veio do ‘urbenauta’ Eduardo Fenianos, explorador de longa data da cidade. Em seu ‘diário do confinamento‘ na CBN Curitiba, ele contou um pouquinho da rotina do confinamento: olhando as varandas dos vizinhos, reparou em mais bicicletas ergométricas, brinquedos, hortas e gente tomando sol, e menos plantas ornamentais e festinhas, é claro. (CBN Curitiba)

Indique a um amigo com deficiência visual. O “Guia para Todos Verem“, feito por dois jovens de Curitiba, traz informações atualizadas e totalmente acessíveis sobre a epidemia do coronavírus para pessoas com deficiência visual. Dá para acessar no computador e no celular.
 

Acesse esta nota avulsa

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4. Lembranças de outros tempos

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Hoje é dia de #TBT. Mas ao invés de um ‘Throwback Thursday’, resolvemos criar um ‘Throwback Tuesday’, trazendo um cartão postal das antigas. Na foto, o aquário dos peixes do Passeio Público, o parque municipal mais antigo da cidade. O clique está nesta reportagem sobre a história dos parques de Curitiba, feita por nosso parceiro Diego Antonelli. (Gazeta do Povo)

falando em parques: em tempo de coronavírus, a prefeitura resolveu fechar os estacionamentos de alguns deles para reduzir a circulação de pessoas. Mesmo assim, o movimento na semana passada ainda parecia bem expressivo. (Gazeta do Povo)


Acesse esta nota avulsa

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5. Pra terminar: em bom curitibanês

“Estamos só no começo de uma corrida de longa distância, e ainda vamos enfrentar a tormenta. Estamos no pé da montanha.”

Essa foi a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak, durante uma videoconferência com vereadores de Curitiba nesta segunda (6) — alertando que teremos dias difíceis adiante no combate à epidemia. (Gazeta do Povo)

Foi o mesmo tom que adotou a infectologista da prefeitura, Marion Burger, também em entrevista nesta segunda (6): “O distanciamento social vai ser, sim, a nossa realidade pelos próximos quatro meses. Este ano vai ser diferente.” (Banda B)
 

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Pra terminar: em bom curitibanês

“Estamos só no começo de uma corrida de longa distância, e ainda vamos enfrentar a tormenta. Estamos no pé da montanha.”

Essa foi a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak, durante uma videoconferência com vereadores de Curitiba nesta segunda (6) — alertando que teremos dias difíceis adiante no combate à epidemia. (Gazeta do Povo)

Foi o mesmo tom que adotou a infectologista da prefeitura, Marion Burger, também em entrevista nesta segunda (6): “O distanciamento social vai ser, sim, a nossa realidade pelos próximos quatro meses. Este ano vai ser diferente.” (Banda B)

Lembranças de outros tempos

Hoje é dia de #TBT. Mas ao invés de um ‘Throwback Thursday’, resolvemos criar um ‘Throwback Tuesday’, trazendo um cartão postal das antigas. Na foto, o aquário dos peixes do Passeio Público, o parque municipal mais antigo da cidade. O clique está nesta reportagem sobre a história dos parques de Curitiba, feita por nosso parceiro Diego Antonelli. (Gazeta do Povo)

E falando em parques: em tempo de coronavírus, a prefeitura resolveu fechar os estacionamentos de alguns deles para reduzir a circulação de pessoas. Mesmo assim, o movimento na semana passada ainda parecia bem expressivo. (Gazeta do Povo)

Curitiba e o mundo no combate ao coronavírus

O dever nos obriga a abrir novamente a edição de hoje com os novos números do coronavírus em Curitiba — e infelizmente, desta vez, com o registro das primeiras mortes pela doença. (Gazeta do Povo)

Atualmente, a cidade registra:

  • 3 mortes causadas pela COVID-19
  • 192 casos confirmados (aumento de 143% em uma semana)
  • 138 casos suspeitos (aumento de 15% em uma semana)

📈 O gráfico abaixo mostra a evolução dos casos confirmados em Curitiba (em amarelo) e, pela primeira vez, a inversão entre casos confirmados e casos suspeitos (em cinza). Também está lá o número de mortes: a bolinha vermelha no canto direito.

Acesse a visualização na íntegra, montada pela equipe d’O Expresso, aqui.

Comparando Curitiba a outras capitais brasileiras, vemos que a situação da cidade ainda é relativamente confortável: dos cinco municípios destacados, a capital paranaense ainda tem atualmente o menor índice de casos por 100 mil habitantes. Abaixo, uma animação da evolução dos índices que você pode acessar aqui.

🌎 E em relação ao mundo? Nesta edição, como prometemos, trazemos também a comparação de Curitiba com algumas das principais metrópoles globais afetadas pela COVID-19: Milão, Nova York e Berlim.

Olhe que interessante: a bolinha laranja é Nova York; a bolinha verde, Milão; e a bolinha roxa, Berlim. Curitiba ficou lááá embaixo, na bolinha preta (bem pequenininha) — o que mostra que a evolução da epidemia por aqui, felizmente, é bem menos agressiva do que foi nessas metrópoles (ao menos por enquanto). 

A gente fez uma animação completa, comparando a evolução da COVID-19 no Brasil e no mundo em casos por 100 mil habitantes. Spoiler: Milão é a cidade (dentre as analisadas por nós) com mais casos por 100 mil habitantes até agora, mas em Nova York a epidemia evolui mais rápido.

De onde vêm os dados?
 
Para consolidar os gráficos que você vê acima, a gente consultou os dados oficiais de cada um dos municípios. E aí vale citar alguns exemplos de monitoramento do avanço da COVID-19 como estudo de caso para a nossa cidade.

  • A Itália tem uma das plataformas mais interessantes sobre o coronavírus no país. A iniciativa, veja só, vem do jornalismo com o veículo Is Sole 24 Ore. Por lá a gente conseguiu selecionar os casos só de Milão.
  • Outra proposta de monitoramento por dados e de fácil leitura é da Prefeitura do Rio de Janeiro. O Painel Rio COVID-19 consolida todas as confirmações até agora e mostra os casos por bairros. Precisamos disso aqui, hein, Prefs?
  • Berlim talvez venha na terceira posição da nossa avaliação: é possível encontrar as informações concentradas neste gráfico aqui (que parece ser de iniciativa particular).
  • Em Curitiba, conseguimos monitorar os casos por meio das atualizações constantes na página de Facebook da Prefeitura, mas as informações ainda são bem superficiais.
  • Nova York, Brasília e Porto Alegre trazem as informações em páginas dedicadas com boletins constantes.
  • E a única que fica com nota quase zero na transparência de dados é São Paulo (cidade, não estado). Foi sofrido encontrar uma fonte de informação com todos os casos confirmados desde o dia 1. Aqui a gente encontrou os relatórios que não são padronizados e não saem todos os dias.

O futuro da epidemia em Curitiba

Infelizmente, o cenário do coronavírus em Curitiba pode mudar nas próximas semanas, alertou a secretária municipal da Saúde:
 
🏃 “Estamos só no começo de uma corrida de longa distância”, disse a secretária Márcia Huçulak nesta segunda (6). “O trabalho para achatar a curva de transmissão do vírus vai ser feito ao longo de meses. Haverá períodos em que será necessário menos flexibilidade e mais restrições ao convívio, e outros com menos.”

🛍 O comércio da cidade, falando nisso, deve continuar de portas fechadas: por ora, a orientação da Associação Comercial de Curitiba, depois de muito debate, é “não reabrir” (Gazeta do Povo). O prefeito também diz que procura uma solução a respeito: “Eu sempre vou procurar o caminho do meio. É como uma guitarra: se apertar demais, a corda arrebenta; se deixar frouxo, não toca”. (BandNews Curitiba)

Por fim, alguns veículos levantaram, ao longo desta semana, questões importantes sobre a epidemia em Curitiba. A gente destaca:

Curtas (boas!) da semana

Mate a saudade do Mercado Municipal. Alguns lojistas e feirantes desse querido local da cidade, que está fechado há duas semanas, estão fazendo entregas. A lista completa você encontra aqui — tem até bacalhau para a Páscoa. (BandNews FM)

Ajude um artesão. Os artesãos das feirinhas de Curitiba abriram lojas virtuais na Olist Shops, iniciativa da startup curitibana para ajudar comerciantes fechados na quarentena. Tem loja de chocolate caseiro, pulseiras de couro e lembranças de Páscoa, entre outras. (Prefeitura de Curitiba)

Observe sua vizinhança. Essa dica veio do ‘urbenauta’ Eduardo Fenianos, explorador de longa data da cidade. Em seu ‘diário do confinamento‘ na CBN Curitiba, ele contou um pouquinho da rotina do confinamento: olhando as varandas dos vizinhos, reparou em mais bicicletas ergométricas, brinquedos, hortas e gente tomando sol, e menos plantas ornamentais e festinhas, é claro. (CBN Curitiba)

Indique a um amigo com deficiência visual. O “Guia para Todos Verem“, feito por dois jovens de Curitiba, traz informações atualizadas e totalmente acessíveis sobre a epidemia do coronavírus para pessoas com deficiência visual. Dá para acessar no computador e no celular.