Curtas da semana

Inscrições abertas: a UFPR (Universidade Federal do Paraná) e o Sebrae/PR recebem até sábado (14) inscrições para o Programa de Pré-Incubação Garage UFPR. Os vencedores receberão mentoria, oficinas e consultoria gratuitamente por quatro meses, e terão a oportunidade de apresentar suas ideias para investidores. Serão selecionadas ideias de negócio consistentes, com uma seleção especial para quem tiver projetos em agronegócio. Inscrições aqui. (UFPR)

Falsa segurança: em tempos de coronavírus, o preço das máscaras cirúrgicas nas farmácias de Curitiba aumentou 500%. Antes, uma caixa com 50 unidades custava R$ 10. Hoje, sai a até R$ 49,90. Vale lembrar que de nada adianta: as máscaras não são recomendadas no combate ao vírus, a não ser para profissionais de saúde que têm contato direto com pacientes infectados. (Plural e Folha de S.Paulo)

Pra terminar: em bom curitibanês

“É bom que essa geração de hoje tenha consciência do que era o radioteatro: eram histórias em que o espectador só imaginava o que estava acontecendo, por meio das inflexões de voz, da sonoplastia. O resto era imaginação.”

Esse é Sinval Martins, ator e astro de radionovelas paranaenses nos anos 1950, além de publicitário das lendárias lojas Hermes Macedo — ele faleceu nesta segunda (9), aos 86 anos. O mineiro que passou a infância no interior do Paraná veio a Curitiba para estudar, aos 17 anos, e nunca mais deixou a cidade.

As aspas dessa semana vieram de uma entrevista concedida ao jornalista José Wille, que mantém um precioso registro da memória curitibana e paranaense em seu site.

O Expresso na História: um macarrão curitibano

Na terceira edição da coluna de reminiscências sobre as principais indústrias de Curitiba, o nosso parceiro e jornalista Diego Antonelli fala sobre a Todeschini, a fábrica de macarrão “sublime” que ficava na Av. Sete de Setembro, esquina com a Bento Viana, ali no Batel. Conta mais, Diego:

Crédito: Fundação Cultural de Curitiba/Curitiba Antiga

🛳 Aos 26 anos de idade, o italiano Giuseppe Todeschini decidiu atravessar o Atlântico com destino ao Brasil. Natural da província de Verona, ele chegou ao país em 1877, onde construiu uma grande indústria alimentícia que marcou a vida de gerações de brasileiros.

Quando tudo começou: em 1880, depois de anos trabalhando na construção de casas e juntando recursos, Giuseppe comprou um lote na atual Avenida Sete de Setembro. Foi ali que o italiano começou a botar seu sonho na prática: montou a primeira indústria de macarrão do sul do Brasil. Segundo o pesquisador Lúcio Borges, as primeiras máquinas usadas para fabricar o macarrão foram projetadas e construídas pelo próprio Giuseppe. 

🍝 A empresa surgiu com o nome “Fábrica di Paste Alimenticie”. Mas era modesta: tinha apenas seis funcionários, e a produção era feita na casa de Giuseppe. Havia resistência de parte da população contra alimentos industrializados ou pré-preparados. O comum era as pessoas produzirem suas próprias comidas.

O que o empreendedor italiano fez? Apostou na simpatia. Giuseppe chegava a ensinar a maneira de cozinhar a massa e até como enrolá-la no garfo. Não raro, ele próprio comia a macarronada acompanhado de algum freguês. 

🏭 A fábrica em si, em plena Avenida Sete de Setembro, surgiu em 1906, com a construção de um chalé de dois andares, de tijolos. A indústria passou a se chamar “José Todeschini & Filhos” — Giuseppe teve oito filhos e três filhas, que tocaram a empresa após a morte do pai, em agosto de 1922. A produção de macarrão se consolidou, ganhou o Brasil e avançou para o ramo de balas e depois, biscoitos, com atuação nacional.

Crédito: Levy Leiloeiro

Mudanças: Na década de 1970, a indústria saiu das instalações originais e migrou para o bairro Pinheirinho. A empresa continuou com a família até começar a enfrentar dificuldades financeiras, de gestão e mais concorrência, a partir dos anos 2000. Em 2006, a saída encontrada para não fechar as portas foi uma parceria com a Imcopa, processadora de óleo e farelo de soja com sede em Araucária. Mas, em 2013, a crise foi irreversível e a centenária empresa fechou as portas

Curiosidades:

  • O terreno da antiga fábrica da Todeschini, na Sete de Setembro, abriga hoje um condomínio residencial — mas, nos anos 1990, foi sede do Shopping Todeschini. Quem aí se lembra?
  • Em 2017, a marca Todeschini voltou às gôndolas de supermercado: a indústria paulista Selmi, fabricante dos produtos Galo e Renata, licenciou a marca curitibana e começou a produzir massas e biscoitos com a embalagem Todeschini.

Curtas da Semana

Dados abertos: vai rolar neste sábado (7) em Curitiba o Open Data Day — um evento que acontece simultaneamente em todo o mundo e promove o desenvolvimento de projetos que explorem dados públicos municipais. Dois temas serão alvo dos esforços desse ‘hackaton’ curitibano: um agregador de dados sobre o sistema de ônibus de Curitiba, e um banco aberto sobre os pedidos e reclamações recebidos no 156. Vai ser neste sábado (7), e os ingressos, gratuitos, já estão pela boa.

Pioneiras: também no sábado (7) tem visita guiada ao Cemitério Municipal com foco na história das mulheres pioneiras de Curitiba, em celebração ao Dia Internacional das Mulheres. Helena Kolody, a fotógrafa Fany Wolk e Enedina Alves Marques – a primeira engenheira negra do Brasil – são algumas das personagens abordadas durante a visita. As inscrições devem ser feitas no e-mail visitaguiada@curitiba.pr.gov.br.

Mão na buzina? A realidade é bem diferente aqui pelas ruas curitibanas (ainda bem!), mas vale conhecer esta ação que a Polícia de Mumbai, na Índia, organizou para diminuir um pouco a algazarra por lá. Mais buzina = mais espera. Para os curitibanos (um pouco) mais antigos, quem lembra da Anta, Perua e do Rato?

Um jardim de araucárias

Essa notícia é para aqueles que batem o olho numa araucária e, imediatamente, já sentem uma conexão com a terra-natal. ❤

Essa árvore tipicamente paranaense ganhou um jardim de clones nas imediações de Curitiba, e vem de lá a última novidade da pesquisa coordenada pelo professor Flávio Zanette: uma araucária precoce, que deu a primeira florada em dois anos e meio, e pode começar a produzir pinhas em cinco anos — metade do tempo normal!

🏔 “Para mim isso representa atingir o alto do Everest. Posso descansar, porque minha pesquisa está concluída”, disse ele à UFPR, depois de 34 anos de pesquisa. Uau!

E por que isso é tão importante? Porque, como explicou Zanette nessa entrevista à CBN Curitiba, essa araucária precoce vai permitir, a quem quiser, antecipar a produção de pinhão — o que contribui com o plano de “salvar a araucária pelo pinhão”.


O foco da pesquisa da UFPR é ajudar o pequeno produtor e proprietário rural, que pode se beneficiar economicamente do extrativismo do pinhão e promover o plantio de araucárias, uma espécie ameaçada de extinção. “Desse jeito, a araucária vale mais de pé do que deitada”, comentou Zanette à CBN. 

Saiba mais: nesta entrevista à IHU Online, o professor Zanette, que é engenheiro agrônomo, faz um histórico sobre a ameaça de extinção da araucária, critica a atual legislação ambiental e defende uma política de incentivo ao plantio da muda.

Ladrilhos hidráulicos

O registro de hoje é de uma das várias obras de Poty Lazzarotto que se espalham por Curitiba — e que, às vezes, passam despercebidas na correria do dia a dia. Formado por 1.344 peças de azulejo e inaugurado em abril de 1996, o painel tem 23 m de comprimento por 3 m de altura, e conta a evolução do saneamento básico. Sabe onde fica? Ali na Caixa D’Água do Alto da XV.

Errata: na edição passada, mostramos uma foto de uma linda florada curitibana, mas (eita!) erramos o nome da espécie. A árvore não era a extremosa, mas um manacá da serra, ou quaresmeira. O alerta veio da nossa atenta leitora Erika Carvalho: “É possível ver pela folha típica da família à qual essas árvores pertencem (chama-se Melastomataceae). São duas árvores que estão espalhadas pela cidade toda e pela Serra do Mar paranaense”. Corrigido!

Pra terminar: em bom curitibanês

“A arquitetura que se fazia aqui em Curitiba era meio pós-colonial ainda: adorava-se o barroco e, aqui no sul, havia a influência residencial da arquitetura alemã. A Biblioteca Pública é minha obra número um.”

Esse é Romeu Paulo da  Costa, engenheiro que projetou o prédio da Biblioteca Pública do Paraná — inaugurado em dezembro de 1954, foi um dos primeiros exemplos da arquitetura modernista no estado. A entrevista foi dada em 2001, à dissertação da arquiteta Lauri da Costa.

A Biblioteca Pública do Paraná faz 163 anos neste dia 7, e promove uma programação especial de aniversário ao longo de março. Vida longa à instituição!

🌲 Um jardim de Araucárias

🌲 Um jardim de Araucárias

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 42 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 10 de março

1. O assunto da vez: coronavírus em Curitiba? 😷

Já que não se fala de outra coisa (ainda que com uma boa dose de exagero, segundo o médico Drauzio Varella), O Expresso resolveu fazer uma breve apanhado sobre o status do coronavírus aqui em Curitiba:

Em resumo: não há nenhum caso confirmado. Há, sim, seis casos suspeitos, ainda sob investigação — pelo menos, até a noite desta segunda (2). Todos os pacientes têm sintomas leves, como os de uma gripe comum, e se recuperam em casa, em isolamento domiciliar voluntário.

Vale reforçar:

  • Pelo menos quatro casos suspeitos de coronavírus já foram descartados em Curitiba desde janeiro, quando o novo vírus começou a se espalhar pela Ásia;
  • Com o avanço da epidemia pelo mundo e em países bastante visitados por brasileiros, como Itália, França, Alemanha e Austrália, é natural que o número de casos suspeitos aumente, como informou o diretor do Centro de Epidemiologia de Curitiba: quem tem febre e sintomas de gripe, e fez recentemente uma viagem para esses lugares, já entra na lista de casos suspeitos;
  • Os sintomas do coronavírus são leves, como os de uma gripe comum: febre, tosse, coriza, dor de garganta, dor no corpo, dificuldade para respirar.
  • taxa de mortalidade do novo coronavírus, até agora, foi de aproximadamente 3% — bem menos do que a da epidemia de SARS, de 9,6%, mas maior do que a da gripe sazonal (0,1%) ou da gripe H1N1 (0,02%). A letalidade do vírus aumenta conforme a idade, e chega a 8% para maiores de 70 anos.
  • Os cuidados básicos? Os de sempre, como contra uma gripe normal: lavar bem as mãos, espirrar em lenço de papel ou na dobra do cotovelo, usar álcool gel, manter ambientes bem ventilados etc. etc.

Para evitar pânico, a gente recomenda a leitura da entrevista do médico Drauzio Varella à Rádio Gaúcha, e também a consulta à página oficial do Ministério da Saúde sobre o novo coronavírus.
 

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2. Um jardim de araucárias 🌳

Essa notícia é para aqueles que batem o olho numa araucária e, imediatamente, já sentem uma conexão com a terra-natal. ❤

Essa árvore tipicamente paranaense ganhou um jardim de clones nas imediações de Curitiba, e vem de lá a última novidade da pesquisa coordenada pelo professor Flávio Zanette: uma araucária precoce, que deu a primeira florada em dois anos e meio, e pode começar a produzir pinhas em cinco anos — metade do tempo normal!

🏔 “Para mim isso representa atingir o alto do Everest. Posso descansar, porque minha pesquisa está concluída”, disse ele à UFPR, depois de 34 anos de pesquisa. Uau!

E por que isso é tão importante? Porque, como explicou Zanette nessa entrevista à CBN Curitiba, essa araucária precoce vai permitir, a quem quiser, antecipar a produção de pinhão — o que contribui com o plano de “salvar a araucária pelo pinhão”.
 

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O foco da pesquisa da UFPR é ajudar o pequeno produtor e proprietário rural, que pode se beneficiar economicamente do extrativismo do pinhão e promover o plantio de araucárias, uma espécie ameaçada de extinção. “Desse jeito, a araucária vale mais de pé do que deitada”, comentou Zanette à CBN. 

Saiba maisnesta entrevista à IHU Online, o professor Zanette, que é engenheiro agrônomo, faz um histórico sobre a ameaça de extinção da araucária, critica a atual legislação ambiental e defende uma política de incentivo ao plantio da muda.


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3. Curtas da semana

Dados abertos: vai rolar neste sábado (7) em Curitiba o Open Data Day — um evento que acontece simultaneamente em todo o mundo e promove o desenvolvimento de projetos que explorem dados públicos municipais. Dois temas serão alvo dos esforços desse ‘hackaton’ curitibano: um agregador de dados sobre o sistema de ônibus de Curitiba, e um banco aberto sobre os pedidos e reclamações recebidos no 156. Vai ser neste sábado (7), e os ingressos, gratuitos, já estão pela boa.

Pioneiras: também no sábado (7) tem visita guiada ao Cemitério Municipal com foco na história das mulheres pioneiras de Curitiba, em celebração ao Dia Internacional das Mulheres. Helena Kolody, a fotógrafa Fany Wolk e Enedina Alves Marques – a primeira engenheira negra do Brasil – são algumas das personagens abordadas durante a visita. As inscrições devem ser feitas no e-mail visitaguiada@curitiba.pr.gov.br.

Mão na buzina? A realidade é bem diferente aqui pelas ruas curitibanas (ainda bem!), mas vale conhecer esta ação que a Polícia de Mumbai, na Índia, organizou para diminuir um pouco a algazarra por lá. Mais buzina=mais espera. Para os curitibanos (um pouco) mais antigos, quem lembra da AntaPerua e do Rato?
 

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4. Ladrilhos hidráulicos

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O registro de hoje é de uma das várias obras de Poty Lazzarotto que se espalham por Curitiba — e que, às vezes, passam despercebidas na correria do dia a dia. Formado por 1.344 peças de azulejo e inaugurado em abril de 1996, o painel tem 23 m de comprimento por 3 m de altura, e conta a evolução do saneamento básico. Sabe onde fica? Ali na Caixa D’Água do Alto da XV.

&#x26D4 Errata: na edição passada, mostramos uma foto de uma linda florada curitibana, mas (eita!) erramos o nome da espécie. A árvore não era a extremosa, mas um manacá da serra, ou quaresmeira. O alerta veio da nossa atenta leitora Erika Carvalho: “É possível ver pela folha típica da família à qual essas árvores pertencem (chama-se Melastomataceae). São duas árvores que estão espalhadas pela cidade toda e pela Serra do Mar paranaense”. Corrigido!
 

5. Pra terminar: em bom curitibanês

“A arquitetura que se fazia aqui em Curitiba era meio pós-colonial ainda: adorava-se o barroco e, aqui no sul, havia a influência residencial da arquitetura alemã. A Biblioteca Pública é minha obra número um.”

Esse é Romeu Paulo da  Costa, engenheiro que projetou o prédio da Biblioteca Pública do Paraná — inaugurado em dezembro de 1954, foi um dos primeiros exemplos da arquitetura modernista no estado. A entrevista foi dada em 2001, à dissertação da arquiteta Lauri da Costa.

Biblioteca Pública do Paraná faz 163 anos neste dia 7, e promove uma programação especial de aniversário ao longo de março. Vida longa à instituição!
 

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O assunto da vez: coronavírus em Curitiba?

Já que não se fala de outra coisa (ainda que com uma boa dose de exagero, segundo o médico Drauzio Varella), O Expresso resolveu fazer uma breve apanhado sobre o status do coronavírus aqui em Curitiba:

Em resumo: não há nenhum caso confirmado. Há, sim, seis casos suspeitos, ainda sob investigação — pelo menos, até a noite desta segunda (2). Todos os pacientes têm sintomas leves, como os de uma gripe comum, e se recuperam em casa, em isolamento domiciliar voluntário.

Vale reforçar:

  • Pelo menos quatro casos suspeitos de coronavírus já foram descartados em Curitiba desde janeiro, quando o novo vírus começou a se espalhar pela Ásia;
  • Com o avanço da epidemia pelo mundo e em países bastante visitados por brasileiros, como Itália, França, Alemanha e Austrália, é natural que o número de casos suspeitos aumente, como informou o diretor do Centro de Epidemiologia de Curitiba: quem tem febre e sintomas de gripe, e fez recentemente uma viagem para esses lugares, já entra na lista de casos suspeitos;
  • Os sintomas do coronavírus são leves, como os de uma gripe comum: febre, tosse, coriza, dor de garganta, dor no corpo, dificuldade para respirar.
  • A taxa de mortalidade do novo coronavírus, até agora, foi de aproximadamente 3% — bem menos do que a da epidemia de SARS, de 9,6%, mas maior do que a da gripe sazonal (0,1%) ou da gripe H1N1 (0,02%). A letalidade do vírus aumenta conforme a idade, e chega a 8% para maiores de 70 anos.
  • Os cuidados básicos? Os de sempre, como contra uma gripe normal: lavar bem as mãos, espirrar em lenço de papel ou na dobra do cotovelo, usar álcool gel, manter ambientes bem ventilados etc. etc.

Para evitar pânico, a gente recomenda a leitura da entrevista do médico Drauzio Varella à Rádio Gaúcha, e também a consulta à página oficial do Ministério da Saúde sobre o novo coronavírus.