Essa notícia é para aqueles que batem o olho numa araucária e, imediatamente, já sentem uma conexão com a terra-natal. ❤
Essa árvore tipicamente paranaense ganhou um jardim de clones nas imediações de Curitiba, e vem de lá a última novidade da pesquisa coordenada pelo professor Flávio Zanette: uma araucária precoce, que deu a primeira florada em dois anos e meio, e pode começar a produzir pinhas em cinco anos — metade do tempo normal!
🏔 “Para mim isso representa atingir o alto do Everest. Posso descansar, porque minha pesquisa está concluída”, disse ele à UFPR, depois de 34 anos de pesquisa. Uau!
E por que isso é tão importante? Porque, como explicou Zanette nessa entrevista à CBN Curitiba, essa araucária precoce vai permitir, a quem quiser, antecipar a produção de pinhão — o que contribui com o plano de “salvar a araucária pelo pinhão”.
O foco da pesquisa da UFPR é ajudar o pequeno produtor e proprietário rural, que pode se beneficiar economicamente do extrativismo do pinhão e promover o plantio de araucárias, uma espécie ameaçada de extinção. “Desse jeito, a araucária vale mais de pé do que deitada”, comentou Zanette à CBN.
Saiba mais: nesta entrevista à IHU Online, o professor Zanette, que é engenheiro agrônomo, faz um histórico sobre a ameaça de extinção da araucária, critica a atual legislação ambiental e defende uma política de incentivo ao plantio da muda.