Mais de 150 casos de sarampo em Curitiba

Na reta final da Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo (que termina nesta sexta, dia 25), vale — sempre, e mais uma vez — o alerta:

151 casos de sarampo já foram confirmados em Curitiba e região metropolitana neste ano! A grande maioria deles foi dentro dos limites da capital: 123. Os dados são do último boletim da Secretaria Estadual da Saúde, divulgado na semana passada. (Gazeta do Povo)

Só na UFPR, 17 alunos foram infectados e outros 64 estavam sob suspeita, num total de 30 cursos diferentes. No Brasil todo, o número de casos da doença aumentou 15% nos últimos três meses. (Ministério da Saúde)

&#128137 A vacina está disponível gratuitamente para crianças de 6 meses a 5 anos de idade, em 110 postos de saúde de Curitiba. Em novembro, começa a campanha para jovens adultos, que tenham entre 20 e 29 anos e ainda não tenham recebido as duas doses contra o sarampo.

🔎 Uma olhadinha na educação básica de Curitiba

🔎 Uma olhadinha na educação básica de Curitiba

Estamos de volta!

Mais um O Expresso de toda terça-feira chegou na sua caixa de entrada. E, com ele, uma curadoria das principais notícias de Curitiba que rolaram ou vão rolar nesta semana.

Se é sua primeira vez, dá uma olhada em quem somos e por que falamos do que falamos ☕

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Tempo de leitura da edição de hoje:
8 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça, 29 de outubro

1. Hora de escolher a escola?

Algumas semanas atrás, trouxemos aqui n’O Expresso um material especial sobre as universidades de Curitiba. Agora, vamos falar da educação básica.

Pois bem: a Folha de S.Paulo colocou no ar na semana passada uma ferramenta muito prática para saber mais sobre a escola do seu filho, do seu sobrinho, do seu bairro ou da sua infância. São dados e indicadores de todas as 135 mil instituições de ensino públicas e particulares do país, de ensino fundamental e médio.

Como somos curitibanos, fizemos um recorte nas 506 escolas aqui da nossa cidade (168 privadas e 338 públicas).

Qual o destaque? A ferramenta oferece um monte de indicadores, que incluem infraestrutura e ensino de idiomas. Mas o que a gente achou mesmo interessante foram dados como taxa de aprovaçãotaxa de reprovaçãodocentes com curso superior e média horas/aula

Demos uma olhada rápida e trouxemos algumas comparações sobre o nível de educação básica e fundamental aqui de Curitiba. Olha que bacana:

🎓 A proporção de docentes com diploma universitário é maior na rede pública do que na privada: no Ensino Fundamental, 80% dos professores são graduados nas escolas públicas, contra 56,3% nas instituições particulares. No Ensino Médio, a diferença é menor, mas as escolas públicas da cidade também estão à frente (99,6% vs. 94,6%).

👨 A maior taxa de distorção idade/série de Curitiba está nas escolas públicas de Ensino Médio: 23,1% — muito, muito maior do que nas instituições particulares (4,7%) e no Ensino Fundamental (8,8% nas escolas públicas e 2,3% nas privadas).

🏃 Não por acaso, a taxa de abandono também é recorde no Ensino Médio público da capital: 5,3% (nos outros segmentos, chega a no máximo 0,7%). A taxa de reprovação é de 14,2% (contra 3,3% na rede privada).

📒 No Ensino Fundamental, os alunos das escolas de Curitiba têm praticamente o mesmo tempo de horas/aula, independentemente de estudarem na rede pública ou privada: em torno de 4,7 horas/aula por dia. A taxa de aprovação também é semelhante: 98% na rede privada e 93% na rede pública.

🏫 Já os alunos de Ensino Médio ficam mais em sala de aula na rede particular do que na pública: a média das escolas privadas de Curitiba é de 5,2 horas/aula por dia, contra 4,6 na rede pública.

Veja um resumo dos dados completos no nosso site. A ferramenta completa da Folha pode ser acessada aqui.

Em tempo: o setor de Educação anda numa briga de foice em Curitiba. No início do mês, o Positivo comprou o Expoente, que tinha duas escolas em Curitiba, por R$ 58,3 milhões. Isso sem falar em outras ampliações e aquisições recentes, como a do tradicional colégio Anjo da Guarda, que foi vendido ao Grupo Marista. (Plural)
 

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2. Mais de 150 casos de sarampo em Curitiba

Na reta final da Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo (que termina nesta sexta, dia 25), vale — sempre, e mais uma vez — o alerta:

151 casos de sarampo já foram confirmados em Curitiba e região metropolitana neste ano! A grande maioria deles foi dentro dos limites da capital: 123. Os dados são do último boletim da Secretaria Estadual da Saúde, divulgado na semana passada. (Gazeta do Povo)

Só na UFPR, 17 alunos foram infectados e outros 64 estavam sob suspeita, num total de 30 cursos diferentes. No Brasil todo, o número de casos da doença aumentou 15% nos últimos três meses. (Ministério da Saúde)

💉 A vacina está disponível gratuitamente para crianças de 6 meses a 5 anos de idade, em 110 postos de saúde de Curitiba. Em novembro, começa a campanha para jovens adultos, que tenham entre 20 e 29 anos e ainda não tenham recebido as duas doses contra o sarampo.
 

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3. UFPR respira com verba, novamente

A UFPR recebeu nesta semana, enfim, os R$ 48 milhões de verbas de custeio que estavam contingenciados pelo Ministério da Educação — que resolveu liberar os valores para todas as universidades públicas do país. (Plural)

A medida, segundo a reitoria da instituição, ameaçava paralisar a universidade antes do fim do ano letivo. Com economias aqui e desbloqueios ali, as aulas prosseguiram.

O Plural lembra que ainda estão congeladas as verbas de capital da UFPR, destinadas a obras e investimentos, que somam R$ 4 milhões.
 

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4. Curtas da semana

💬 O ano dos TEDx em Curitiba. Depois de três edições só em 2019 – TEDx Parque Barigui, TEDx AvCândidoDeAbreu e TEDx PassaunaPark – agora chegou a vez do TEDx UFPR. O encontro acontece nesta sexta (25) com dez palestrantes, que falarão sobre arte, cidades, inovação, afeto, bioética e até formigas. As inscrições já estão encerradas, mas vai ter transmissão ao vivo. Dá um follow lá no Facebook para ficar de olho.

🌳 Hackathon verde. Nesta sexta (25), também vai rolar o Climathon Curitiba – evento que quer pensar soluções para a mobilidade, energia e planejamento urbano da cidade. Um dos desafios já publicados, por exemplo, apresenta Curitiba como uma das cidades com maior número de carros por habitante no Brasil, e pergunta: como motivar os curitibanos a usarem menos o carro?

📚 Festa de livros. Começa nesta terça – e vai até sábado (26) – a Festa Literária da Biblioteca Pública do Paraná (carinhosamente apelidada de Flibi). Já na terceira edição, a Flibi 2019 apresenta como tema principal a obra de Dalton Trevisan e traz mais de 40 convidados e 50 atrações. Tem a programação completa aqui para quem quiser ver.

🎈 Festa solidáriaO Café Babette organiza neste sábado (26) um dia inteiro de vendas em prol do Hospital Pequeno Príncipe – que completou 100 anos em outubro.

🗳 ReviravoltaDepois de anular completamente a eleição dos novos conselheiros tutelares de Curitiba, o Comtiba (Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente) resolveu validar os votos de 4 regionais (Boa Vista, CIC, Portão e Matriz). Apenas aquelas regionais em que foram detectadas trocas de fotos de candidatos precisarão ter uma nova votação – que será no dia 10 de novembro. (Plural)
 

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5. Cenas de Curitiba: galeria a céu aberto

Um update na fachada da antiga Galeria Condor, ali na esquina das ruas Cruz Machado com Ébano Pereira, onde funcionava o clássico Cine Condor. A foto é de Gustavo Panacioni.

6. Pra terminar: em bom curitibanês

“Enquanto eu tiver cabeça e saúde, vou trabalhar com a medicina em prol da comunidade. A minha satisfação é tratar as doenças e o sofrimento dos pacientes.”

Do médico Saburo Sugisawa, que faleceu nesta segunda (21) em Curitiba, aos 85 anos. Nascido no Japão, ele se formou em Medicina na UFPR e foi, por muitos anos, diretor e chefe de cirurgia da Santa Casa de Curitiba, professor da UFPR e da PUCPR e servidor do Ministério da Saúde.
 

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As linhas de ônibus com tarifa reduzida

A gente já falou aqui n’O Expresso sobre a redução no valor da passagem de ônibus durante alguns horários alternativos. Recebemos mensagens de alguns dos nossos leitores perguntando quais linhas devem adotar o desconto e resolvemos retomar o assunto.

A novidade começa a valer já a partir de amanhã (quarta, dia 16), entre:
🕘 9h e 11h;
🕑 14h e 16h.

A tarifa de R$ 3,50 (um beija-flor a menos que a tarifa normal, de R$ 4,50) vai valer apenas para pagamentos feitos com o cartão transporte. E, por enquanto, são apenas seis linhas contempladas:

  • Solar
  • São João
  • Tingui
  • Ahú – Los Angeles
  • Santa Bárbara
  • São Bernardo

De acordo com a prefeitura, essas seis linhas atendem 18 mil passageiros por dia.

Aparentemente o critério de escolha levou em consideração critérios como: 1) passar por vários bairros da cidade, 2) volume de passageiros e 3) uma diferença significativa no número de usuários nos horários de pico versus horários alternativos.

Em tempo: a prefeitura diz que deve estender a modalidade para outras onze linhas gradativamente. (Gazeta do Povo)

⚡ Edição relâmpago: só pra te dar oi

⚡ Edição relâmpago: só pra te dar oi

E aí? Tudo bem?

Sim. A gente disse mesmo – na semana passada – que iríamos fazer uma parada técnica para organizar pautas e assuntos (o que está indo a pleno vapor).

MAS, como não aguentamos ficar muito tempo parado e longe de você, resolvemos organizar esta edição relâmpago ⚡.

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Terça, 22 de outubro

1. As linhas de ônibus com tarifa reduzida

A gente já falou aqui n’O Expresso sobre a redução no valor da passagem de ônibus durante alguns horários alternativos. Recebemos mensagens de alguns dos nossos leitores perguntando quais linhas devem adotar o desconto e resolvemos retomar o assunto.

A novidade começa a valer já a partir de amanhã (quarta, dia 16), entre:
🕘 9h e 11h;
🕑 14h e 16h.


A tarifa de R$ 3,50 (um beija-flor a menos que a tarifa normal, de R$ 4,50) vai valer apenas para pagamentos feitos com o cartão transporte. E, por enquanto, são apenas seis linhas contempladas:

  • Solar
  • São João
  • Tingui
  • Ahú – Los Angeles
  • Santa Bárbara
  • São Bernardo


De acordo com a prefeitura, essas seis linhas atendem 18 mil passageiros por dia.

Aparentemente o critério de escolha levou em consideração critérios como: 1) passar por vários bairros da cidade, 2) volume de passageiros e 3) uma diferença significativa no número de usuários nos horários de pico versus horários alternativos.

Em tempo: a prefeitura diz que deve estender a modalidade para outras onze linhas gradativamente. (Gazeta do Povo)
 

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2. Cenas de Curitiba: realismo

A arte do dia (super realista) é de @feyk_johny, ali na esquina da canaleta do expresso com a Martim Afonso – bem pertinho da Praça 29 de Março.

Vale dar uma olhada nas outras obras do artista que já espalhou sua arte por lugares como Rio de Janeiro, Maceió e Chile. 

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Como andam as calçadas de Curitiba?

Quem é pedestre em Curitiba certamente tem resposta para essa pergunta. Mas vejam que bacana: o portal Mobilize divulgou, no mês passado, o relatório nacional Calçadas do Brasilum levantamento do estado das calçadas nas 27 capitais brasileiras.

Um time de pesquisadores e voluntários avaliou as calçadas que ficam em frente a equipamentos públicos de cada cidade, como praças, postos de saúde, escolas e terminais de transporte. Foram monitorados itens como:

  • a largura da calçada;
  • a inclinação;
  • a regularidade do piso;
  • a existência de mapas e placas de orientação;
  • a arborização e paisagismo.

Como ficou Curitiba? Nossa capital ficou com nota 6,02. É acima da média nacional, que foi de 5,71 — mas ficou bem abaixo do mínimo aceitável, segundo a Mobilize, de 8,0. A equipe avaliou 44 pontos, em diferentes bairros da cidade. 

De modo geral, fomos bem em: largura da calçada, inclinação e ausência de barreiras e obstáculos. Mas precisamos melhorar as placas de orientação, mobiliário urbano e semáforos para pedestres.

As melhores avaliações
Colégio Estadual Prof. Lysimaco Ferreira da Costa (Água Verde) – nota 8,23
Praça Tiradentes (Centro) – 8,17
Praça Menonitas (Boqueirão) – 8,17

Os piores trechos
CRAS Nossa Sra. da Luz (CIC) – nota 2,5
Velódromo do Jardim Botânico – 3,57
CMEI Santos Andrade (Campo Comprido) – 3,63

O trabalho foi coordenado pelos professores Débora Rocha, do Laboratório de Urbanismo e Paisagismo da UTFPR, e Alessandro Filla, do Observatório do Espaço Público da UFPR. Vejam que interessante a avaliação de Filla a respeito:

“Curitiba tem bons passeios, até referenciais, principalmente nos bairros centrais. Já nas áreas mais pobres e afastadas da cidade, falta acessibilidade, conectividade e arborização. Existem áreas na cidade que devem ser vistas, reconhecidas e melhoradas”.

Os cursos universitários cinco estrelas

Edição: Estelita Carazzai | Dados e Visualização: Gustavo Panacioni

Na semana passada, tivemos acesso ao resultado do Enade 2018 das universidades brasileiras (públicas ou privadas). O indicador é fruto de uma avaliação feita diretamente com os estudantes concluintes de cursos de graduação em todo o país.

No Brasil, foram 8.520 cursos avaliados. Desses, menos de 6% ficaram com a nota máxima (5).

E em Curitiba?O Expresso foi atrás dos indicadores das universidades e faculdades que oferecem cursos de graduação na capital para entender como foi o desempenho local.

Curitiba está além da média nacional: num universo de 250 cursos avaliados pelo INEP, quase 11% (26) foram classificados com a nota máxima. A nota mais comum é a 3, com 114 cursos – o que corresponde a 50% dos avaliados. O gráfico abaixo – que é do relatório que organizamos para você – mostra mais o peso de cada uma das classificações nos cursos curitibanos.

Em Curitiba foram avaliados, ao todo, 250 cursos de 42 instituições de ensino superior.

O Top 5: Elencamos as cinco universidades locais que têm o maior número de cursos avaliados com a nota máxima. São elas:

1. Universidade Federal do Paraná (9 cursos com nota máxima)
2. Universidade Positivo (6 cursos)
3. empate entre: PUCPR (3 cursos),
                           e UTFPR (3 cursos)
5. FAE (2 cursos)

Como dissemos, O Expresso organizou um super relatório para você aqui. Ainda dá para fazer uma seleção dos cursos que mais têm nota cinco aqui em Curitiba, independentemente da instituição:

1. Administração (4 cursos com nota máxima)
2. Jornalismo (3 cursos)
3. Publicidade (3 cursos)
4. Design (2 cursos)
5. Tecnologia em Logística (2 cursos)

Para saber mais: deixamos o relatório completo para você aqui. Lá a gente inclusive apresenta as bases de dados originais utilizadas para a nossa análise.

E se quiser dá para conferir ele aqui também:

🚶 A arte de andar por Curitiba

🚶 A arte de andar por Curitiba

Seu primeiro Expresso do dia chegou!

Só falta o cheirinho do café para acompanhar a nossa curadoria das últimas notícias de Curitiba. Se é sua primeira vez, dá uma olhada em quem somos e por que falamos do que falamos ☕

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Tempo de leitura da edição de hoje:
Mais que 8 minutos! 😬

Nosso próximo encontro:
Terça, 22 de outubro*

*sim, faremos uma parada técnica de duas semanas para ganhar fôlego, montar alguns materiais especiais e avaliar os resultados até aqui. Mas prometemos que voltamos — e, se sentir saudades, estamos no e-mailInstagramTwitter e Facebook ☺

1. Como andam as calçadas de Curitiba?

Quem é pedestre em Curitiba certamente tem resposta para essa pergunta. Mas vejam que bacana: o portal Mobilize divulgou, no mês passado, o relatório nacional Calçadas do Brasil — um levantamento do estado das calçadas nas 27 capitais brasileiras.

Um time de pesquisadores e voluntários avaliou as calçadas que ficam em frente a equipamentos públicos de cada cidade, como praças, postos de saúde, escolas e terminais de transporte. Foram monitorados itens como:

  • a largura da calçada;
  • a inclinação;
  • a regularidade do piso;
  • a existência de mapas e placas de orientação;
  • a arborização e paisagismo.


Como ficou Curitiba? Nossa capital ficou com nota 6,02. É acima da média nacional, que foi de 5,71 — mas ficou bem abaixo do mínimo aceitável, segundo a Mobilize, de 8,0. A equipe avaliou 44 pontos, em diferentes bairros da cidade. 

De modo geral, fomos bem em: largura da calçada, inclinação e ausência de barreiras e obstáculos. Mas precisamos melhorar as placas de orientação, mobiliário urbano e semáforos para pedestres.

✔ As melhores avaliações
Colégio Estadual Prof. Lysimaco Ferreira da Costa (Água Verde) – nota 8,23
Praça Tiradentes (Centro) – 8,17
Praça Menonitas (Boqueirão) – 8,17

❌ Os piores trechos
CRAS Nossa Sra. da Luz (CIC) – nota 2,5
Velódromo do Jardim Botânico – 3,57
CMEI Santos Andrade (Campo Comprido) – 3,63

O trabalho foi coordenado pelos professores Débora Rocha, do Laboratório de Urbanismo e Paisagismo da UTFPR, e Alessandro Filla, do Observatório do Espaço Público da UFPR. Vejam que interessante a avaliação de Filla a respeito:

“Curitiba tem bons passeios, até referenciais, principalmente nos bairros centrais. Já nas áreas mais pobres e afastadas da cidade, falta acessibilidade, conectividade e arborização. Existem áreas na cidade que devem ser vistas, reconhecidas e melhoradas“.

E eu com isso? A avaliação foi uma forma de medir o engajamento do poder público com a acessibilidade das cidades — já que, por lei, a manutenção da calçada é de responsabilidade do dono do imóvel à sua frente.

Em tempo: a Prefeitura de Curitiba informou ao Expresso que tem trabalhado para melhorar a acessibilidade na cidade, atualizando a legislação e exigindo contrapartidas de empreendimentos imobiliários. Reforçou também que as normas nacionais de acessibilidade mudaram em 2015, e que tem adequado as calçadas da cidade aos poucos — mas que qualquer investimento depende de possibilidades orçamentárias.

Para saber mais: o relatório completo pode ser acessado aqui.
 

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2. Os cursos universitários cinco estrelas

Na semana passada, tivemos acesso ao resultado do Enade 2018 das universidades brasileiras (públicas ou privadas). O indicador é fruto de uma avaliação feita diretamente com os estudantes concluintes de cursos de graduação em todo o país.

No Brasil, foram 8.520 cursos avaliados. Desses, menos de 6% ficaram com a nota máxima (5).

E em Curitiba? O Expresso foi atrás dos indicadores das universidades e faculdades que oferecem cursos de graduação na capital para entender como foi o desempenho local.

Curitiba está além da média nacional: num universo de 250 cursos avaliados pelo INEP, quase 11% (26) foram classificados com a nota máxima. A nota mais comum é a 3, com 114 cursos – o que corresponde a 50% dos avaliados. O gráfico abaixo – que é do relatório que organizamos para você – mostra o peso de cada uma das classificações nos cursos curitibanos.

O Top 5: Elencamos as cinco universidades locais que têm o maior número de cursos avaliados com a nota máxima. São elas:

1. Universidade Federal do Paraná (9 cursos com nota máxima)
2. Universidade Positivo (6 cursos)
3. empate entre: PUCPR (3 cursos),
                           e UTFPR (3 cursos)
5. FAE (2 cursos)

Como dissemos, O Expresso organizou um super relatório para você aqui. Ainda dá para fazer uma seleção dos cursos que mais têm nota cinco aqui em Curitiba, independentemente da instituição:

1. Administração (4 cursos com nota máxima)
2. Jornalismo (3 cursos)
3. Publicidade (3 cursos)
4. Design (2 cursos)
5. Tecnologia em Logística (2 cursos)

Para saber mais: deixamos o relatório completo para você aqui. Lá a gente inclusive apresenta as bases de dados originais utilizadas para a nossa análise.
 

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3. 160 mil quilômetros por mês

Essa foi a distância média percorrida todo mês pelos patinetes e bicicletas compartilhados em Curitiba — segundo um levantamento divulgado nesta segunda (7) pela Grow, empresa que opera os veículos da Grin e Yellow. (Prefeitura de Curitiba)

Daria para percorrer TODAS as ruas de Curitiba em um único dia, durante todos os dias do mês (a nossa cidade tem 4.800 km de ruas, pouco menos do que a média de 5.300 km percorridos diariamente pelos veículos alugados).

Cada viagem tem, em média, 2 km de distância, percorridos numa velocidade de 8 km/h. 

Como eles são usados?

🛴 Aos fins de semana, concentrados em locais como o Parque Barigui, Bosque do Papa e Museu Oscar Niemeyer, com pico aos sábados, por volta das 16h;

🚲 Nos dias úteis, em torno de locais como a Estação Central, a UTFPR e a Praça do Japão, com picos no almoço e final da tarde.

Para a Grow, isso significa que os modais são usados tanto para lazer quanto para deslocamentos casa/trabalho e casa/estudo.

Em tempo: Curitiba decidiu não regulamentar, por ora, o uso desses veículos, e aguarda decisão do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) a respeito.

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4. Curtas da semana

🚀 Estão abertas até dia 18 as inscrições para negócios de impacto de Curitiba e região, que atuem nas áreas de comunicação e tecnologia. Os 50 selecionados participam de uma maratona criativa durante um fim de semana, com orientações sobre o negócio, construção de novo website e criação de dez lojas virtuais. O projeto é do Propulsão Local.

🗳 A eleição para o Conselho Tutelar em Curitiba, que rolou neste domingo (6), acabou cancelada após problemas nas urnas. Mais de 20 mil pessoas participaram da votação, na eleição mais disputada nos últimos dez anos. O pleito deve ser remarcado. (Plural e BandNews Curitiba)

📚 A Biblioteca Pública do Paraná começou nesta semana uma campanha de doação de livros novos, em parceria com as Livrarias Curitiba e a Livraria da Vila. Quem quiser pode comprar qualquer lançamento (tanto faz o preço ou gênero) nesses estabelecimentos, e direcioná-lo diretamente à BPP. A biblioteca também fez uma lista de 25 títulos que estão entre os melhores dos últimos dez anos, e que também podem ser doados pelos compradores. Bora participar!
 

5. Cenas curitibanas: o palhaço na calçada

 
Mais uma cena da Galeria a Céu Aberto. A foto estampada é de Daniel Castellano. Se ainda não teve a oportunidade, passa ali no Largo da Ordem para ver essas e outras cenas bem curitibanas.
 

6. Pra terminar: em bom curitibanês

Para quem viaja ao encontro do sol,
é sempre madrugada.

Da poetisa paranaense Helena Kolody, que neste sábado (12) completaria 107 anos caso estivesse viva. Nascida em Cruz Machado, no interior do Paraná, foi a primeira mulher a publicar haicais no país, segundo esta reportagem do jornal Cândido. Anos depois, viraria amiga de Paulo Leminski. Sobre sua criação, ela disse, em entrevista: “Às vezes, meus poemas afloram por inteiro. São os melhores e geralmente estavam hibernando dentro de mim”.
 

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