Pra encerrar: em bom curitibanês

“O milho era um produto barato: era o que cabia no meu bolso.”

Hoje faz exatos 29 anos que o são-mateuense Valdir Novaki pediu à prefeitura para abrir um carrinho de pipoca em Curitiba – o que acabou lhe rendendo, muito tempo depois, o apelido de Valdir Pipoqueiro.

Este famoso empreendedor da cidade, que vende pipoca ali na Praça Tiradentes com kit higiene (fio dental e lencinho umedecido para limpar as mãos) e cartão-fidelidade, contou neste podcast por que decidiu apostar no carrinho de pipoca: porque o insumo era barato.

Não foi um percurso fácil: demorou 14 anos para que ele conseguisse sua licença. Nesse meio tempo, visitava pelo menos dois carrinhos de pipoca por mês, preenchendo três cadernos com anotações do que deveria ou não fazer.

Uma curiosidade: há quinze anos, segundo ele, havia 79 pipoqueiros licenciados em Curitiba. Hoje, são cerca de 150.

Uma boa semana pra você!

🎨 Os Potys de Curitiba

🎨 Os Potys de Curitiba

Bom dia!

Hoje estreamos um novo mapa da série “Lugares que amamos” (adivinhe sobre o quê?), falamos da pandemia e também homenageamos uma feminista raiz de Curitiba, lá da década de 1940.

Um obrigada especial à nossa nova apoiadora, Ana de Angelo. Se você curte o trabalho d’O Expresso, conheça nossos planos em oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba.

Você também pode nos escutar no Podcast Expresso de Curitiba, que toda sexta faz um breve recompilado das notícias da semana. E para compartilhar esta edição, use os links abaixo, para WhatsApp e outras redes:

Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 42 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 24 de agosto

1. Lugares que amamos: as obras de Poty

Dando sequência à série de mapas dos lugares que amamos em Curitiba (que começou com as árvores mais legais da cidade), hoje estreamos mais um mapa colaborativoas obras de Poty Lazzarotto.

❤️  Este curitibano nascido no Cajuru tinha “uma relação de amor indissolúvel” com Curitiba, e nos brindou com painéis, esculturas e murais ao ar livre, esparramados pela região central, como um verdadeiro precursor da arte urbana. (UFPR)

  • “Quando eu era pequeno, morria de inveja do ilustrador de cartaz de cinema, porque muita gente via seu trabalho”, disse Poty numa entrevista em 1998, como já contamos por aqui. (O Expresso)

🔢  E quantas são as obras de Poty esparramadas por Curitiba? Difícil dizer. Só de obras tombadas pelo patrimônio cultural, são 32, a maioria delas em edifícios públicos e muitas em áreas externas. Isso sem contar obras em locais privados, como este painel num edifício no Cabral. (O Expresso)
 


Mapeamos algumas das principais obras de Poty Lazzarotto esparramadas por Curitiba. Confira e faça o passeio neste link.
 

Mas vale notar: uma interessantíssima dissertação sobre o trabalho de Poty, de Walmir de Faria Júnior, mostra que apenas 17% de suas obras compõem a paisagem urbana, e que a maioria dos seus trabalhos feitos em Curitiba foi encomendado por instituições privadas, como colégios, hotéis, indústrias e clubes. (UFPR)

Ou seja, esta é só uma pequena amostra de Poty, com a intenção de guiar um passeio diferente pela cidade e abrir nossos olhos para a arte.

✏️ Um último lembrete: este mapa, como todos os outros da série, é colaborativo. Se você souber de outros murais e painéis de Poty espalhados por Curitiba, compartilhe conosco no oi@oexpresso.curitiba.br. Vamos engrossar a lista!
 

 

2. Mais transmissão, mais casos

Essa é daquelas notícias que não gostaríamos de dar: a taxa de contágio do coronavírus em Curitiba aumentou. Como mostra o nosso Monitor COVID-19 Curitiba, o número de novos casos do vírus, no intervalo de uma semana, aumentou 14%. Dá uma olhada no gráfico:

Em amarelo, a média de novos casos por dia fez uma leve curva para cima desde o início de agosto. Veja o gráfico completo no Monitor COVID-19 Curitiba.


O que dizem os números:

  • Duas semanas atrás, a média diária de novos infectados pelo coronavírus em Curitiba era de aproximadamente 400. Hoje, este número está em 639;
  • A média diária de mortes também teve um leve aumento (passou de 13 para 15), e a ocupação de UTIs subiu a 74%. (Gazeta do Povo)

Por quê? Muito provavelmente, o aumento de casos se deve à emergência da variante delta, que já está em transmissão comunitária no Paraná e representa 45% das amostras testadas pela UFPR. Se persistir, isso pode alterar a cor da bandeira em Curitiba e até fechar colégios por surtos de COVID. (AEN, Plural, Tribuna do Paraná e Paraná Portal)

Mas e a vacinação? A vacina ajudou a reduzir a taxa de internação e de mortalidade, mas segue naquela montanha-russa a que estamos acostumados. A chamada de novas faixas etárias (estamos nos 26 anos) só acontece quando chegam novas doses – e a imunização da população depende da adesão coletiva, sendo que muita gente ainda não tem aparecido. (G1 PR)

🔎 Falando nisso, uma última informação que cavamos por aqui n’O Expresso: a taxa de abandono da segunda dose da vacina contra o COVID-19 em Curitiba é de 4,09%. Até a semana passada, 18.285 pessoas não haviam comparecido na data marcada para receber a segunda dose da vacina na cidade.

4,09% é alto ou baixo?

  • Em São Paulo, o percentual de faltosos é de 3,8%;
  • No Rio de Janeiro, está em 4,24%;
  • No Paraná, o governo estima que esta taxa gire em torno de 5% (são os municípios que contabilizam os números);
  • Em Porto Alegre, a taxa de faltantes varia de acordo com o tipo de vacina. Para a Coronavac, está em 8,2%. No caso da AstraZeneca, 6,9%.


Então, caro leitor, continue com os cuidados e se vacine, assim que tiver a oportunidade. Vacina no braço significa poder correr para o abraço depois 🙂

 

3. Curtas ⚡

Um alívio: lembra do baixo nível dos reservatórios de água de Curitiba, de que falamos na última edição? Pois essa chuva toda dos últimos dias ajudou a melhorar um pouco a situação – ainda que não acabe com a estiagem, é claro. (Tribuna do Paraná e Plural)

Bicicletários de volta? Quatro falecidos bicicletários de Curitiba devem voltar a funcionar em novembro, desta vez pelas mãos da iniciativa privada. Os espaços, no Jardim Botânico, São Lourenço, Pinheirinho e na avenida Arthur Bernardes, vão abrigar serviços de aluguel e estacionamento de bicicletas, além de uma lanchonete ou café. Não houve interessados no bicicletário do Centro Cívico nem do Carmo. (Gazeta do Povo)

Quitute local: uma coxinha e um pastel em formato de capivara, um dos símbolos curitibanos, ganharam as redes nesta semana. As iguarias podem ser provadas nas feiras noturnas do Água Verde e do Lindoia. (Plural)

 

 

4. Fim de dia

O clique de um recente pôr do sol no Cristo Rei, por Gustavo Panacioni.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“Se hoje Curitiba ainda é considerada tradicional, naquela época era pior ainda.”

Terminamos esta edição com Elvira Kenski, uma das primeiras mulheres a andar de calça comprida em Curitiba, na década de 1940 – ela morreu na semana passada, aos 106 anos.

“Paravam e ficavam olhando pra gente”, contou ela sobre o passeio de calça pela Rua XV. “Eu não ligava para o que os outros pensavam.” (RPC)

Nesta entrevista, a descendente de poloneses fala sobre o preconceito que sofria por “ser polaca e filha de operário”, e sobre a luta pelo voto feminino na época. (Bem Paraná)

Elvira ainda foi uma das primeiras mulheres a estudar na UFPR (Universidade Federal do Paraná), onde se formou em Odontologia. No consultório, que só pode abrir com autorização do marido, conforme a lei da época, ouvia histórias de violência doméstica e acabava servindo de terapeuta para muitas mulheres. (Tribuna do Paraná)

Obrigada, Elvira, pelo exemplo e pela resistência 🙂

Uma ótima semana a você!
 

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O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Lugares que amamos: as obras de Poty

Dando sequência à série de mapas dos lugares que amamos em Curitiba (que começou com as árvores mais legais da cidade), hoje estreamos mais um mapa colaborativo: as obras de Poty Lazzarotto.

❤️  Este curitibano nascido no Cajuru tinha “uma relação de amor indissolúvel” com Curitiba, e nos brindou com painéis, esculturas e murais ao ar livre, esparramados pela região central, como um verdadeiro precursor da arte urbana. (UFPR)

  • “Quando eu era pequeno, morria de inveja do ilustrador de cartaz de cinema, porque muita gente via seu trabalho”, disse Poty numa entrevista em 1998, como já contamos por aqui. (O Expresso)

🔢  E quantas são as obras de Poty esparramadas por Curitiba? Difícil dizer. Só de obras tombadas pelo patrimônio cultural, são 32, a maioria delas em edifícios públicos e muitas em áreas externas. Isso sem contar obras em locais privados, como este painel num edifício no Cabral. (O Expresso)

Mapeamos algumas das principais obras de Poty Lazzarotto esparramadas por Curitiba. Confira e faça o passeio neste link.

Mas vale notar: uma interessantíssima dissertação sobre o trabalho de Poty, de Walmir de Faria Júnior, mostra que apenas 17% de suas obras compõem a paisagem urbana, e que a maioria dos seus trabalhos feitos em Curitiba foi encomendado por instituições privadas, como colégios, hotéis, indústrias e clubes. (UFPR)

Ou seja, esta é só uma pequena amostra de Poty, com a intenção de guiar um passeio diferente pela cidade e abrir nossos olhos para a arte.

✏️ Um último lembrete: este mapa, como todos os outros da série, é colaborativo. Se você souber de outros murais e painéis de Poty espalhados por Curitiba, compartilhe conosco no oi@oexpresso.curitiba.br. Vamos engrossar a lista!

Mais transmissão, mais casos

Essa é daquelas notícias que não gostaríamos de dar: a taxa de contágio do coronavírus em Curitiba aumentou. Como mostra o nosso Monitor COVID-19 Curitiba, o número de novos casos do vírus, no intervalo de uma semana, aumentou 14%. Dá uma olhada no gráfico:

Em amarelo, a média de novos casos por dia fez uma leve curva para cima desde o início de agosto. Veja o gráfico completo no Monitor COVID-19 Curitiba.

O que dizem os números:

  • Duas semanas atrás, a média diária de novos infectados pelo coronavírus em Curitiba era de aproximadamente 400. Hoje, este número está em 639;
  • A média diária de mortes também teve um leve aumento (passou de 13 para 15), e a ocupação de UTIs subiu a 74%. (Gazeta do Povo)

Por quê? Muito provavelmente, o aumento de casos se deve à emergência da variante delta, que já está em transmissão comunitária no Paraná e representa 45% das amostras testadas pela UFPR. Se persistir, isso pode alterar a cor da bandeira em Curitiba e até fechar colégios por surtos de COVID. (AEN, Plural, Tribuna do Paraná e Paraná Portal)

Mas e a vacinação? A vacina ajudou a reduzir a taxa de internação e de mortalidade, mas segue naquela montanha-russa a que estamos acostumados. A chamada de novas faixas etárias (estamos nos 26 anos) só acontece quando chegam novas doses – e a imunização da população depende da adesão coletiva, sendo que muita gente ainda não tem aparecido. (G1 PR)

🔎 Falando nisso, uma última informação que cavamos por aqui n’O Expresso: a taxa de abandono da segunda dose da vacina contra o COVID-19 em Curitiba é de 4,09%. Até a semana passada, 18.285 pessoas não haviam comparecido na data marcada para receber a segunda dose da vacina na cidade.

4,09% é alto ou baixo?

  • Em São Paulo, o percentual de faltosos é de 3,8%;
  • No Rio de Janeiro, está em 4,24%;
  • No Paraná, o governo estima que esta taxa gire em torno de 5% (são os municípios que contabilizam os números);
  • Em Porto Alegre, a taxa de faltantes varia de acordo com o tipo de vacina. Para a Coronavac, está em 8,2%. No caso da AstraZeneca, 6,9%.


Então, caro leitor, continue com os cuidados e se vacine, assim que tiver a oportunidade. Vacina no braço significa poder correr para o abraço depois 🙂

Curtas ⚡

Um alívio: lembra do baixo nível dos reservatórios de água de Curitiba, de que falamos na última edição? Pois essa chuva toda dos últimos dias ajudou a melhorar um pouco a situação – ainda que não acabe com a estiagem, é claro. (Tribuna do Paraná e Plural)

Bicicletários de volta? Quatro falecidos bicicletários de Curitiba devem voltar a funcionar em novembro, desta vez pelas mãos da iniciativa privada. Os espaços, no Jardim Botânico, São Lourenço, Pinheirinho e na avenida Arthur Bernardes, vão abrigar serviços de aluguel e estacionamento de bicicletas, além de uma lanchonete ou café. Não houve interessados no bicicletário do Centro Cívico nem do Carmo. (Gazeta do Povo)

Quitute local: uma coxinha e um pastel em formato de capivara, um dos símbolos curitibanos, ganharam as redes nesta semana. As iguarias podem ser provadas nas feiras noturnas do Água Verde e do Lindoia. (Plural)

Pra encerrar: em bom curitibanês

“Se hoje Curitiba ainda é considerada tradicional, naquela época era pior ainda.”

Terminamos esta edição com Elvira Kenski, uma das primeiras mulheres a andar de calça comprida em Curitiba, na década de 1940 – ela morreu na semana passada, aos 106 anos.

“Paravam e ficavam olhando pra gente”, contou ela sobre o passeio de calça pela Rua XV. “Eu não ligava para o que os outros pensavam.” (RPC)

Nesta entrevista, a descendente de poloneses fala sobre o preconceito que sofria por “ser polaca e filha de operário”, e sobre a luta pelo voto feminino na época. (Bem Paraná)

Elvira ainda foi uma das primeiras mulheres a estudar na UFPR (Universidade Federal do Paraná), onde se formou em Odontologia. No consultório, que só pode abrir com autorização do marido, conforme a lei da época, ouvia histórias de violência doméstica e acabava servindo de terapeuta para muitas mulheres. (Tribuna do Paraná)

Obrigada, Elvira, pelo exemplo e pela resistência 🙂

Uma ótima semana a você!

💧 Mais rodízio de água

💧 Mais rodízio de água

Olá! Chegou mais uma edição quentinha do seu Expresso ☕

Hoje, falamos sobre a estiagem recorde em Curitiba e sobre um imóvel icônico do centro da cidade, além de prestarmos homenagem a um montanhista nonagenário dessas bandas. Já sabe quem é?

Você também pode nos escutar no Podcast Expresso de Curitiba, que toda sexta faz um breve recompilado das notícias da semana.

E, se você curte o trabalho d’O Expresso, conheça nossos planos em oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba. Não esqueça de compartilhar esta edição usando os links abaixo, para WhatsApp e outras redes:

Tempo de leitura da edição de hoje:
6 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça, 17 de agosto

1. Uma estiagem persistente 🌧️

Ao que parece, 2021 não tem dado trégua: depois de um ano de pandemia, com uma crise de saúde pública e recessão econômica, continuamos a sofrer também com a estiagem recorde em Curitiba e região.

Na semana passada, a Sanepar voltou a fazer valer o rodízio de 36h em Curitiba: um dia e meio com água, um dia e meio sem. Segundo a empresa, isso foi feito para “afastar a possibilidade de colapso” do sistema de abastecimento de Curitiba. 

🛑 Mas de que possível colapso estamos falando? Fomos atrás dos dados que mostram os níveis dos reservatórios de água de Curitiba e região nos últimos dois anos. E eis a curva que encontramos:

 


Depois de uma melhora significativa, o nível dos reservatórios voltou a cair a partir de abril – e a falta de chuvas preocupa. Veja o gráfico completo aqui.
 

Em resumo:

  • O nível mais crítico a que chegamos foi em novembro de 2020, quando o nível geral do sistema de abastecimento de Curitiba bateu em 28%;
  • Hoje, estamos em 50%. Até parece confortável, mas a perspectiva é de estiagem braba nos próximos meses. Em julho, por exemplo, choveu apenas 14,6 milímetros em Curitiba e região, contra uma média histórica de 92,4 mm (G1 PR);
  • A barragem que mais preocupa atualmente é a de Piraquara II, até pouco tempo a mais abastecida da cidade: em quatro meses, o nível do reservatório passou de 94% a 61%.


Então, caro leitor, já sabe: o negócio é fechar a torneira e se preparar para os próximos meses – ainda mais porque a conta de água ficou mais cara neste ano. (Gazeta do Povo)
 

2. Expresso da História: O palácio do Barão 👑

Na semana que homenageia o Barão do Serro Azul – empresário, produtor de erva-mate e personagem histórico da cidade –, o nosso Diego Antonelli nos conta um pouco mais sobre o Solar do Barão, prédio encravado no centro de Curitiba e tema da sua sexta coluna sobre os edifícios históricos da capital. Fala, Diego:

🇮🇹 O imponente palácio concluído em meados de 1885 carrega uma história singular na capital paranaense. Projetado pelos engenheiros italianos Angelo Vendramin e Batista Casagrande, o atual “Solar do Barão” foi construído para ser a residência de Ildefonso Correia, o Barão do Serro Azul, empresário e político de grande prestígio no Império. As obras tiveram início em 1880, e duraram cerca de cinco anos. 

🎩 Enquanto serviu de moradia para Serro Azul, as paredes do palácio foram testemunhas de bailes, festas, debates e discussões sobre o comércio de madeira e de erva-mate envolvendo a alta cúpula política da época. 

  • Correia, que foi fundador da Associação Comercial do Paraná, deputado provincial e presidente interino da Província do Paraná, morou por dez anos no local ao lado de sua família. 
O Solar do Barão nos dias atuais. Foto: Daniel Castellano/SMCS
 

assassinato do barão em 1894, em consequência da Revolução Federalista, motivou a saída de sua família do palacete. O Barão do Serro Azul e seus companheiros foram fuzilados no quilômetro 65 da ferrovia da Serra do Mar, na noite de 20 de maio de 1894. Após o seu assassinato, foi construída, ao lado do Solar, uma residência para a Baronesa e seus filhos. (Gazeta do Povo)

Depois disso, o prédio foi ocupado pelo 5º Distrito Militar, e de 1912 a 1975 pelo Exército, quando enfim foi adquirido pela Prefeitura de Curitiba.

Nobre destino: Em 1980, o prédio foi restaurado para sediar um novo espaço cultural. A restauração evidenciou os elementos decorativos dos forros e paredes, a riqueza de detalhes dos pisos e das principais salas, além de destacar a madeira das escadas internas e o ferro e mármore da escada externa.

🎭 O complexo cultural Solar do Barão, que funciona atualmente no local, abriga a Gibiteca de Curitiba, o Museu da Fotografia e o Museu da Gravura. O edifício é tombado pelo estado e considerado Unidade de Interesse de Preservação do município.


Para saber mais: o Solar do Barão é uma das paradas do circuito em homenagem a Ildefonso Correia, que selecionou oito pontos no centro de Curitiba relacionados à sua história e à vida na cidade no final do século XIX. Todos os pontos receberam um QR Code, que conduz a mais informações sobre o local e a história do Barão. (Prefeitura)

 

3. Curtas ⚡

Paciência: ao contrário de outras capitais brasileiras, Curitiba não pretende antecipar a segunda dose da vacina contra a COVID – todo mundo terá que esperar 90 dias, rigorosamente. Segundo a secretária da Saúde, seria “um equívoco adiantar a segunda dose enquanto a primeira não estiver totalmente aplicada”, porque ela tem contribuído para baixar o número de casos e mortes. Você pode acompanhar os últimos números da pandemia no nosso Monitor COVID-19 Curitiba. (Gazeta do Povo e O Expresso)

Turnê curitibana: a exposição que mergulha no universo criativo de dois gênios da arte urbana brasileira, OSGEMEOS, virá a Curitiba. Em setembro, ainda sem data confirmada, as obras dos irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo chegam ao Museu Oscar Niemeyer. Pra quem estiver curioso, dá para conferir o tour virtual aqui. (Curitiba Cult e Pinacoteca de SP)

Reabertura: finalmente, depois de quase um ano e meio fechada, a Biblioteca Pública do Paraná reabriu para empréstimos e devoluções. De quebra, há 300 novos títulos disponíveis no catálogo, como “Avesso da Pele”, de Jeferson Tenório, e “Longa Pétala de Mar”, de Isabel Allende. (G1 PR e BPP)

 

4. Amenidades

Contribuição do nosso leitor Rodrigo Ghedin, que registrou um clique bucólico no Água Verde“É a ciclovia da avenida Presidente Getúlio Vargas, bem ao lado da Arena. Estava um solzinho gostoso, clima ameno, ótimo para caminhar”.
 

Acesse esta nota avulsa

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês

É a visão de uma águia: aquele silêncio, aquela coisa linda, aquela natureza de vários planos. Aí você vê que não é nada, e que a natureza é muito mais forte que você.

Terminamos a edição de hoje com uma frase de Henrique Paulo Schmidlin, o famoso Vitamina, montanhista de 90 anos e um dos pioneiros da escalada no Paraná.

Neste recente depoimento, Vitamina falou sobre a histórica atração humana pelo ponto mais alto, e de como isso o impulsionou a ser um dos pioneiros nas trilhas que levavam ao Marumbi, o pico mais alto da Serra do Mar paranaense. (Plural e Tribuna do Paraná)

Foi ali, do ladinho de Curitiba, que teve início o montanhismo nacional, o que impulsionou também o movimento de conservação e preservação da Serra do Mar.

Uma ótima semana a você!
 

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2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Pra encerrar: em bom curitibanês

É a visão de uma águia: aquele silêncio, aquela coisa linda, aquela natureza de vários planos. Aí você vê que não é nada, e que a natureza é muito mais forte que você.

Terminamos a edição de hoje com uma frase de Henrique Paulo Schmidlin, o famoso Vitamina, montanhista de 90 anos e um dos pioneiros da escalada no Paraná.

Neste recente depoimento, Vitamina falou sobre a histórica atração humana pelo ponto mais alto, e de como isso o impulsionou a ser um dos pioneiros nas trilhas que levavam ao Marumbi, o pico mais alto da Serra do Mar paranaense. (Plural e Tribuna do Paraná)

Foi ali, do ladinho de Curitiba, que teve início o montanhismo nacional, o que impulsionou também o movimento de conservação e preservação da Serra do Mar.

Uma ótima semana a você!

Amenidades

Contribuição do nosso leitor Rodrigo Ghedin, que registrou um clique bucólico no Água Verde. “É a ciclovia da avenida Presidente Getúlio Vargas, bem ao lado da Arena. Estava um solzinho gostoso, clima ameno, ótimo para caminhar”.