💸 Morar em Curitiba está mais caro

💸 Morar em Curitiba está mais caro

Chegou a terça!

E, com ela, mais um Expresso na sua caixa de entrada.   Hoje falamos do preço do aluguel em Curitiba, da prolífica produção de arte gráfica na cidade e, claro, da pandemia.

Ah, se você perdeu nossas últimas edições, pode nos acompanhar também no Podcast Expresso de Curitiba, que toda sexta faz um breve recompilado das notícias da semana.

Por fim, fica o convite: se você também curte O Expresso, visite oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba. Nossos apoiadores, falando nisso, têm um encontro marcado conosco neste sábado, num café online para debater a cidade e os temas que queremos ver por aqui.   Dá tempo de se tornar um apoiador e participar!

Não esqueça de compartilhar esta edição usando os links abaixo, para WhatsApp e outras redes:

Tempo de leitura da edição de hoje:
9 minutos e 30 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 3 de agosto

1. Está mais caro morar em Curitiba

Não, não é coisa da sua cabeça: ficou mesmo mais caro morar em Curitiba durante a pandemia. Além da inflação, que está na casa dos dois dígitos, do preço do gás e de outras coisinhas mais, Curitiba é a capital brasileira que registrou a maior alta no preço do aluguel em 2021. (BandNews FM, Gazeta do Povo e O Expresso)

Nos primeiros seis meses de 2021, o valor do metro quadrado para locação aumentou 7% na capital paranaense – quase o dobro da inflação no período (3,77%), segundo o Índice FipeZap, que monitora os preços de venda e locação de imóveis pelo país.

Fique de olho: A escalada de preços ocorre depois de uma queda significativa nos aluguéis em 2020, quando muita gente renegociou contratos e baixou preços por causa da pandemia. Dá pra ver bem neste gráfico.

  • É por isso que a alta acumulada do aluguel ao longo do último ano em Curitiba não é tão elevada: 3,91%, levemente acima da inflação.

 

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Em amarelo, a variação do aluguel em Curitiba ao longo do último ano. Em 2021, os preços aceleraram mais aqui que em outras cidades. Veja o gráfico completo aqui.
 

E por que os preços do aluguel sobem mais aqui? Segundo esta reportagem, tem muito a ver com a alta do mercado imobiliário de Curitiba. Ou seja: quanto mais sobe o preço do imóvel para venda, mais o aluguel deve subir também. (BandNews FM)

  • Para quem quer comprar um imóvel, os preços do metro quadrado subiram 11% no último ano em Curitiba, acima da inflação (de 8,4%). Hoje, Curitiba é a sexta capital com o metro quadrado mais caro do país, segundo o FipeZap.

A verdade é que, em Curitiba, ainda é mais barato alugar que comprar. O valor médio do aluguel em Curitiba é menor que em outras capitais, e também rende menos para o proprietário: o rendimento é de 3,8% do valor de compra ao ano, contra 6,1% em Recife ou 4,9% em São Paulo, segundo o FipeZap. (O Expresso)

Ou seja, prepare o bolso: tem tudo para o aluguel subir ainda mais nos próximos meses.
 

2. Um bairro especialmente impactado pela pandemia 🦠

Lá se vão quase quatro meses em que o bairro Caximba, no extremo sul de Curitiba, permanece com a maior incidência de casos de COVID-19 da capital. Desde o início de abril de 2021, a proporção da população já infectada com o vírus desponta diante dos outros bairros da capital. 

  • No Caximba, quase 25% dos moradores já foram, em algum momento, diagnosticados com o coronavírus – bem acima do índice geral na cidade, de 13%.
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Desde abril, o Caximba (no extremo sul, em preto) foi o único bairro de Curitiba em que a pandemia não arrefeceu. Confira o mapa completo no nosso Monitor COVID-19 Curitiba.
 

A situação já foi diferente. No início de março, os dois bairros com maior incidência de contaminados eram Alto da XV e Batel, com quase 1.000 casos por 10 mil habitantes. (O Expresso)

Recentemente, o bairro ainda perdeu dois líderes locais para o coronavírus: o casal Maria Vilma e Ubaldo Paolini, membros ativos da associação de moradores do Caximba e que morreram em maio, com 1h30 de diferença. (Gazeta do Povo)

E o que está acontecendo no Caximba?

O Caximba foi por muito tempo conhecido por sediar o antigo aterro sanitário da cidade, desativado em 2010. Historicamente habitado por imigrantes italianos e poloneses, com forte presença de olarias, mais recentemente o bairro se tornou sede de ocupações irregulares, como as comunidades 29 de Outubro e Abraão. (Folha de Londrina e Plural)

Em 2018, o apresentador Luciano Huck visitou o local e o comparou ao Haiti, pela infraestrutura precária nas áreas de ocupação: como é uma área de várzea, há casas sobre palafitas e entulho de construção espalhado pelo bairro (para firmar o terreno e permitir a construção de casas). (Tribuna do Paraná)

Em resumo: a verdade é que as recomendações para a prevenção da COVID-19 estão muito distantes da realidade vivida no Caximba – onde a taxa de desemprego é o dobro da de Curitiba, a renda per capita é de apenas 30% da média curitibana e 90% da população não tem acesso a água potável. (ONG Teto)

“Fique em casa: que casa? Um cômodo com oito pessoas? Lave as mãos: como, se a comunidade não tem acesso à água? Limpe as superfícies: como se limpa um chão de terra batida? Como não trabalhar, se sua única fonte de renda é informal?”, disse em entrevista Ana Bivar, gestora da ONG Teto, que atua na região. (BandNews FM) 

Outro agravante é que quase 60% da população do bairro tem menos de 30 anos, segundo o levantamento da Teto. Ou seja: a vacinação (parada na casa dos 36 anos) ainda vai demorar para impactar positivamente a pandemia no Caximba.

 

3. Curtas ⚡

500 dias com ela: no último sábado (24), atingimos a marca de 500 dias oficiais de pandemia em Curitiba. Foi no dia 12 de março de 2020 que tivemos a confirmação dos primeiros casos. De lá para cá, chegamos a ter 14.616 casos ativos, no início de dezembro. Hoje, são 6.869 – o menor número desde maio. Está tudo lá, no nosso Monitor COVID-19 Curitiba.

Vida quase normal: apesar de a vacinação estar naquela montanha-russa de sempre, alguns programas de lazer da capital começam a retornar. O Pedala Curitiba, nesta semana, retomou os encontros diários e as Casas de Leitura agora recebem leitores com agendamento. (O Expresso e Prefeitura de Curitiba)

Prioridades: até o dia 8 de agosto, dá para participar da nova etapa da consulta pública que a Prefeitura organiza para entender quais são as prioridades de cada regional. Cada morador pode votar em até cinco opções. Os itens com maior relevância farão parte do orçamento da cidade para 2022. (Prefeitura de Curitiba)

Chá em alta: a Matte Leão, centenária indústria de chás de Curitiba, revelou ter crescido o dobro do que esperava em 2020. Nesta entrevista, o presidente da empresa fala sobre sua história e de como a pandemia da gripe espanhola, em 1918, impactou mais a empresa do que o coronavírus. (O Expresso e Folha de S.Paulo)

 

4. Bastidores

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Um registro secreto, dos fundos da tradicional Padaria América que, neste 2021, completa 108 anos – e revitalizou toda a fachada do seu prédio histórico para celebrar. O clique é da nossa leitora Carol Cattani.
 

Acesse esta nota avulsa

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“A riqueza da atual cena local não é obra de um surto, mas consequência de acertos, erros, fracassos e muita persistência.”

Encerramos esta edição com o cartunista curitibano José Aguiar, em entrevista sobre o lançamento do livro “Narrativas Gráficas Curitibanas: 210 Anos de Charges, Cartuns e Quadrinhos”.

Aguiar mergulha em pesquisas históricas e apresenta um mapeamento das produções gráficas de Curitiba, entre 1807 e 2018. O resultado (incrível, por sinal) pode ser conferido na versão completa (e gratuita) do livro, com quase 360 páginas de registros.

“Descobrir que temos uma cena rica desde o século XIX foi algo surpreendente até para mim, que sou artista desse meio”, afirma o cartunista, que passou dois anos pesquisando e produzindo o livro. (Plural)

Uma ótima semana!
 

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O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Pra encerrar: em bom curitibanês

“A riqueza da atual cena local não é obra de um surto, mas consequência de acertos, erros, fracassos e muita persistência.”

Encerramos esta edição com o cartunista curitibano José Aguiar, em entrevista sobre o lançamento do livro “Narrativas Gráficas Curitibanas: 210 Anos de Charges, Cartuns e Quadrinhos”.

Aguiar mergulha em pesquisas históricas e apresenta um mapeamento das produções gráficas de Curitiba, entre 1807 e 2018. O resultado (incrível, por sinal) pode ser conferido na versão completa (e gratuita) do livro, com quase 360 páginas de registros.

“Descobrir que temos uma cena rica desde o século XIX foi algo surpreendente até para mim, que sou artista desse meio”, afirma o cartunista, que passou dois anos pesquisando e produzindo o livro. (Plural)

Uma ótima semana!

Está mais caro morar em Curitiba 🏠

Não, não é coisa da sua cabeça: ficou mesmo mais caro morar em Curitiba durante a pandemia. Além da inflação, que está na casa dos dois dígitos, do preço do gás e de outras coisinhas mais, Curitiba é a capital brasileira que registrou a maior alta no preço do aluguel em 2021. (BandNews FM, Gazeta do Povo e O Expresso)

Nos primeiros seis meses de 2021, o valor do metro quadrado para locação aumentou 7% na capital paranaense – quase o dobro da inflação no período (3,77%), segundo o Índice FipeZap, que monitora os preços de venda e locação de imóveis pelo país.

Fique de olho: A escalada de preços ocorre depois de uma queda significativa nos aluguéis em 2020, quando muita gente renegociou contratos e baixou preços por causa da pandemia. Dá pra ver bem neste gráfico.

  • É por isso que a alta acumulada do aluguel ao longo do último ano em Curitiba não é tão elevada: 3,91%, levemente acima da inflação.

Em amarelo, a variação do aluguel em Curitiba ao longo do último ano. Em 2021, os preços aceleraram mais aqui que em outras cidades. Veja o gráfico completo aqui.

E por que os preços do aluguel sobem mais aqui? Segundo esta reportagem, tem muito a ver com a alta do mercado imobiliário de Curitiba. Ou seja: quanto mais sobe o preço do imóvel para venda, mais o aluguel deve subir também. (BandNews FM)

  • Para quem quer comprar um imóvel, os preços do metro quadrado subiram 11% no último ano em Curitiba, acima da inflação (de 8,4%). Hoje, Curitiba é a sexta capital com o metro quadrado mais caro do país, segundo o FipeZap.

👉 A verdade é que, em Curitiba, ainda é mais barato alugar que comprar. O valor médio do aluguel em Curitiba é menor que em outras capitais, e também rende menos para o proprietário: o rendimento é de 3,8% do valor de compra ao ano, contra 6,1% em Recife ou 4,9% em São Paulo, segundo o FipeZap. (O Expresso)

Ou seja, prepare o bolso: tem tudo para o aluguel subir ainda mais nos próximos meses. 😕

Um bairro especialmente impactado pela pandemia 🦠

Lá se vão quase quatro meses em que o bairro Caximba, no extremo sul de Curitiba, permanece com a maior incidência de casos de COVID-19 da capital. Desde o início de abril de 2021, a proporção da população já infectada com o vírus desponta diante dos outros bairros da capital. 

  • No Caximba, quase 25% dos moradores já foram, em algum momento, diagnosticados com o coronavírus – bem acima do índice geral na cidade, de 13%.

Desde abril, o Caximba (no extremo sul, em preto) foi o único bairro de Curitiba em que a pandemia não arrefeceu. Confira o mapa completo no nosso Monitor COVID-19 Curitiba.

A situação já foi diferente. No início de março, os dois bairros com maior incidência de contaminados eram Alto da XV e Batel, com quase 1.000 casos por 10 mil habitantes. (O Expresso)

Recentemente, o bairro ainda perdeu dois líderes locais para o coronavírus: o casal Maria Vilma e Ubaldo Paolini, membros ativos da associação de moradores do Caximba e que morreram em maio, com 1h30 de diferença. (Gazeta do Povo)

E o que está acontecendo no Caximba?

O Caximba foi por muito tempo conhecido por sediar o antigo aterro sanitário da cidade, desativado em 2010. Historicamente habitado por imigrantes italianos e poloneses, com forte presença de olarias, mais recentemente o bairro se tornou sede de ocupações irregulares, como as comunidades 29 de Outubro e Abraão. (Folha de Londrina e Plural)

📺 Em 2018, o apresentador Luciano Huck visitou o local e o comparou ao Haiti, pela infraestrutura precária nas áreas de ocupação: como é uma área de várzea, há casas sobre palafitas e entulho de construção espalhado pelo bairro (para firmar o terreno e permitir a construção de casas). (Tribuna do Paraná)

Em resumo: a verdade é que as recomendações para a prevenção da COVID-19 estão muito distantes da realidade vivida no Caximba – onde a taxa de desemprego é o dobro da de Curitiba, a renda per capita é de apenas 30% da média curitibana e 90% da população não tem acesso a água potável. (ONG Teto)

“Fique em casa: que casa? Um cômodo com oito pessoas? Lave as mãos: como, se a comunidade não tem acesso à água? Limpe as superfícies: como se limpa um chão de terra batida? Como não trabalhar, se sua única fonte de renda é informal?”, disse em entrevista Ana Bivar, gestora da ONG Teto, que atua na região. (BandNews FM) 

💉 Outro agravante é que quase 60% da população do bairro tem menos de 30 anos, segundo o levantamento da Teto. Ou seja: a vacinação (parada na casa dos 36 anos) ainda vai demorar para impactar positivamente a pandemia no Caximba.

Curtas ⚡

500 dias com ela: no último sábado (24), atingimos a marca de 500 dias oficiais de pandemia em Curitiba. Foi no dia 12 de março de 2020 que tivemos a confirmação dos primeiros casos. De lá para cá, chegamos a ter 14.616 casos ativos, no início de dezembro. Hoje, são 6.869 – o menor número desde maio. Está tudo lá, no nosso Monitor COVID-19 Curitiba.

Vida quase normal: apesar de a vacinação estar naquela montanha-russa de sempre, alguns programas de lazer da capital começam a retornar. O Pedala Curitiba, nesta semana, retomou os encontros diários e as Casas de Leitura agora recebem leitores com agendamento. (O Expresso e Prefeitura de Curitiba)

Prioridades: até o dia 8 de agosto, dá para participar da nova etapa da consulta pública que a Prefeitura organiza para entender quais são as prioridades de cada regional. Cada morador pode votar em até cinco opções. Os itens com maior relevância farão parte do orçamento da cidade para 2022. (Prefeitura de Curitiba)

Chá em alta: a Matte Leão, centenária indústria de chás de Curitiba, revelou ter crescido o dobro do que esperava em 2020. Nesta entrevista, o presidente da empresa fala sobre sua história e de como a pandemia da gripe espanhola, em 1918, impactou mais a empresa do que o coronavírus. (O Expresso e Folha de S.Paulo)

🌳 As árvores protegidas de Curitiba

🌳 As árvores protegidas de Curitiba

Bom dia de japona! ❄️

Essa edição foi encerrada agora há pouco – e inaugura uma nova série, desta vez de mapas, chamada “Lugares que amamos”. Começamos com as árvores que amamos em Curitiba, e contamos com você, leitor e leitora, para compartilhar os seus cantos preferidos na cidade nas próximas semanas.

Obrigada por abrir sua caixa de entrada para nós! Se você também curte O Expresso, visite oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
6 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça, 27 de julho

1. Árvores que amamos 🌳

Hoje inauguramos n’O Expresso uma nova série – desta vez de mapas –, que pretende destacar e localizar os lugares que amamos em Curitiba: aquela praça acolhedora, uma árvore que colore o nosso caminho, um mural de arte urbana, uma livraria que adotamos como nossa.

👋 Nossa ideia é contar com você, leitor e leitora, que tanto conhece a cidade, para compartilhar com a gente seus recantos favoritos, sugerir novos mapas e mandar fotos desses cantinhos para o oi@oexpresso.curitiba.br 

O pontapé inicial é com um tema bem emblemático: as árvores que amamos.

  • Conhecida por muitos anos como capital ecológica, Curitiba ainda tem uma considerável área verde, com 76% de arborização de vias públicassegundo o IBGE – e muitos de nós temos uma árvore para chamarmos de nossa. (ArchDaily)

Começamos o mapeamento com as árvores imunes a corte da cidade, e as tombadas pelo patrimônio histórico. Alguns spoilers: você sabia que tem até um pau-brasil em Curitiba? E uma oliveira em plena Praça Santos Andrade? E uma tamareira, que dá tâmaras, na Praça Eufrásio Correia? Dá uma olhadinha no mapa:


 

A maior parte das fotos iniciais foi tirada pela fotógrafa Lucilia Guimarães, que fez uma série em preto e branco para a Prefeitura de Curitiba. Também há cliques do intrépido Washington Cesar Takeuchi, do blog Circulando por Curitiba. (BandNews FM)

📸 Gostou? Mande o seu clique para a gente. Queremos ampliar e melhorar o mapa aos poucos, para que você consulte no próximo passeio pela cidade.
 

 

2. Copo meio cheio, copo meio vazio 🥛

Quase um ano e meio de pandemia, e a vida da gente ainda segue suspensa.

Não sei como estão as coisas por aí, caro leitor, mas por aqui nos sentimos numa gangorra: uma hora, nos enchemos de esperança com boas notícias; na outra, sofremos com a lentidão da vacinação e a perda de pessoas próximas.

É nesse sobe-e-desce que fazemos nosso registro de hoje sobre a pandemia em Curitiba – cujos números mais recentes, como sempre, você pode acompanhar no nosso Monitor COVID-19 Curitiba

📈 Vamos começar pelo sobe: a média diária de mortes em Curitiba chegou ao seu menor nível desde fevereiro. Como dá para ver no gráfico abaixo, a curva de óbitos vem caindo acentuadamente desde o final de junho – finalmente. Esta reportagem explica por que o número de mortos pelo coronavírus demora a diminuir, mesmo com o avanço da vacinação. (Plural)


A linha vermelha, que indica a média móvel de mortes diárias nos últimos sete dias, caiu acentuadamente desde o final de junho. Veja o gráfico completo aqui.
 

📉 E agora, o desce: a aplicação da primeira dose da vacina deu uma bela freada nesta semana. Depois de cobrir rapidamente a faixa etária dos 40 anos, as convocações agora estão a conta-gotas, como mostra este gráfico. Os últimos convocados foram pessoas com 38 anos completos, mas apenas os nascidos até junho – não havia doses suficientes para todos. (Prefeitura)

  • E uma outra notícia ruim: foi confirmado nesta segunda (19) o primeiro caso da variante delta do coronavírus na cidade, além de outros três na região metropolitana. (Tribuna do Paraná)
Em resumo: tenhamos paciência e, como sempre, continuemos nos cuidando! 😷

 

3. Curtas ⚡

Balé à mesajá falamos n’O Expresso da incrível produção audiovisual do Balé Teatro Guaíra durante a pandemia. Pois um dos vídeos produzidos pelo grupo como alternativa aos palcos foi selecionado no Festival Internacional San Francisco Dance. É a primeira vez que o grupo figura numa seleção do gênero. Confira o “Variações sobre a Mesa”, feito 100% em distanciamento, aqui. (BandNews FM)

Saúde desbanca asfalto: o Fala Curitiba, consulta anual à população sobre as prioridades para o orçamento da cidade, ainda está em andamento – mas já tem notícia aí: pela primeira vez, os pedidos para a Saúde superaram as demandas por pavimentação, campeãs históricas nos bairros. Seria impacto da pandemia? (Prefeitura)

Papo de escritoras: acontece no próximo domingo (25) a edição mensal do “Às vezes, aos domingos”, diálogo online entre escritores locais. A troca será entre duas mulheres, Maureen Miranda e Luísa dos Santos Fontes, no Instagram @maureen_miranda, a partir das 17h.

 

4. Do alto

Um registro a 112 metros de altura, no topo do Centro Comercial Itália que, neste 2021, completa 40 anos. O clique é de Estelita Carazzai.
 

Acesse esta nota avulsa

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“Um lugar onde prédios baixinhos e casinhas antigas convivem entre si. De vez em quando aparece um prédio alto e novinho pra se juntar ao grupo”.

Terminamos a edição de hoje com esta descrição de Curitiba feita por Rômolo D’Hipólito, ilustrador de um encantador livro infantil chamado “O dia em que meu prédio deu no pé”. (Folha de S.Paulo)

O artista, que nasceu em Foz do Iguaçu, morou em diversos países e, mais recentemente, escolheu Curitiba para viver. A frase acima é uma descrição do bairro em que vive – que, infelizmente, não descobrimos qual é! Você tem algum palpite

Rômolo foi nômade digital e já retratou, em seus trabalhos, cidades como São Paulo, Tóquio, Budapeste, Tânger (Marrocos) e Cidade do México, procurando em elementos como a comida, a natureza ou a música formas de se conectar com cada um desses lugares.

Nesta entrevista, ele diz: “O global é local, e o local é global”. 

Uma ótima semana a você 🙂

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Curtas ⚡

Balé à mesa: já falamos n’O Expresso da incrível produção audiovisual do Balé Teatro Guaíra durante a pandemia. Pois um dos vídeos produzidos pelo grupo como alternativa aos palcos foi selecionado no Festival Internacional San Francisco Dance. É a primeira vez que o grupo figura numa seleção do gênero. Confira o “Variações sobre a Mesa”, feito 100% em distanciamento, aqui. (BandNews FM)

Saúde desbanca asfalto: o Fala Curitiba, consulta anual à população sobre as prioridades para o orçamento da cidade, ainda está em andamento – mas já tem notícia aí: pela primeira vez, os pedidos para a Saúde superaram as demandas por pavimentação, campeãs históricas nos bairros. Seria impacto da pandemia? (Prefeitura)

Papo de escritoras: acontece no próximo domingo (25) a edição mensal do “Às vezes, aos domingos”, diálogo online entre escritores locais. A troca será entre duas mulheres, Maureen Miranda e Luísa dos Santos Fontes, no Instagram @maureen_miranda, a partir das 17h.

Pra encerrar: em bom curitibanês

“Um lugar onde prédios baixinhos e casinhas antigas convivem entre si. De vez em quando aparece um prédio alto e novinho pra se juntar ao grupo”.

Terminamos a edição de hoje com esta descrição de Curitiba feita por Rômolo D’Hipólito, ilustrador de um encantador livro infantil chamado “O dia em que meu prédio deu no pé”. (Folha de S.Paulo)

O artista, que nasceu em Foz do Iguaçu, morou em diversos países e, mais recentemente, escolheu Curitiba para viver. A frase acima é uma descrição do bairro em que vive – que, infelizmente, não descobrimos qual é! Você tem algum palpite

Rômolo foi nômade digital e já retratou, em seus trabalhos, cidades como São Paulo, Tóquio, Budapeste, Tânger (Marrocos) e Cidade do México, procurando em elementos como a comida, a natureza ou a música formas de se conectar com cada um desses lugares.

Nesta entrevista, ele diz: “O global é local, e o local é global”. 

Uma ótima semana a você 🙂

Do alto

Um registro a 112 metros de altura, no topo do Centro Comercial Italia que, neste 2021, completa 40 anos. O clique é de Estelita Carazzai.