Curtas ⚡️

Copo meio cheio: a Sanepar anunciou nesta semana que o rodízio no abastecimento de água só acaba quando os reservatórios de Curitiba e região chegarem a 80% da capacidade. A boa notícia é que, neste mês, eles atingiram a marca de 56%, depois de dez meses de estiagem recorde e capacidade abaixo da metade. (BandNews Curitiba)

Semana delas: para marcar o Dia Internacional da Mulher, alguns espaços culturais da cidade têm programação especial – e online. O Museu Oscar Niemeyer vai promover na quarta (10) um debate sobre mulheres na pintura paranaense; o Cine Passeio exibe filmes de diretoras brasileiras, argentinas e colombianas; e a Biblioteca Pública do Paraná celebra com oficinas de arte e contação de histórias online sobre ‘mulheres que mudam o mundo’. (Reinaldo Bessa e Biblioteca Pública do Paraná)

Memorial: Curitiba vai ganhar uma pequena nova praça, na esquina da Cruz Machado com a Visconde de Nácar, próxima à rua dos Chorões. Será um memorial em homenagem às vítimas da COVID-19 na cidade. (HAUS)

O Expresso da História: o imóvel mais antigo de Curitiba ⛪

Hoje é dia de nova coluna O Expresso da História, do nosso parceiro Diego Antonelli – que leva você, leitor, a um passeio ao passado.

Depois do sucesso do último ano, em que falamos de empresas e indústrias que entraram para a história de Curitiba, agora a missão é contar um pouco sobre alguns dos imóveis antigos que embelezam a capital paranaense. E o primeiro personagem é a edificação mais antiga de Curitiba: a Igreja da Ordem. Conta mais, Diego:

A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas – ou simplesmente, a Igreja da Ordem – é considerada a edificação mais antiga de Curitiba, segundo a Fundação Cultural da cidade e também o Núcleo História, Memória e Imagem, da UFPR.

📿 Ela foi construída em 1737 (284 anos atrás!), “sob a invocação de Nossa Senhora do Terço, pelo Tenente Coronel Manoel Rodrigues da Mossa e sua esposa Helena Rodrigues Coutinho”, de acordo com a pesquisa da UFPR. Passou, assim, a ser conhecida como Igreja de Nossa Senhora do Terço

  • A igreja só foi receber o nome atual após a chegada da Ordem de São Francisco a Curitiba, em 1746. Pouco tempo depois, o edifício passou a abrigar um convento franciscano, de 1752 a 1783.

✝️ Logo depois, a edificação voltou a funcionar como igreja – tanto que, durante parte do século XIX, foi a paróquia dos imigrantes poloneses que viviam em Curitiba.

⛪ Por volta de 1834, uma parte da igreja desmoronou e só foi completamente restaurada em 1880 porque o imperador Dom Pedro II iria visitar a capital da então província do Paraná.

  • Somente em 1883 é que a Igreja teve a instalação da torre e dos sinos concluída. Nessa época, a igreja era frequentada, principalmente, por imigrantes alemães.

O templo foi tombado como patrimônio cultural em 1965. Foram necessários procedimentos de restauro em 1978 e 1980. No ano seguinte, passou a abrigar o Museu de Arte Sacra.

Curiosidade: durante novas reformas realizadas em 1993, foi encontrado entre as suas paredes um livreto, que fornece dados sobre a história da construção da Igreja.

A corrida pela cura 💉

Infelizmente, passamos por mais uma semana difícil no combate ao coronavírus:

⛔ Em Curitiba, Alto da XV e Batel continuam sendo os bairros com o maior percentual de casos confirmados entre seus moradores. (O Expresso Curitiba)

💉 Enquanto isso, segue a luta pela imunização, ainda que a passos lentos. Por curiosidade, fizemos uma comparação entre o ritmo de vacinação em Curitiba e em outras capitais do país. A boa notícia é que nossa cidade está um pouco acima da média brasileira; a má é que ainda está muito atrás da maioria das capitais que consultamos, como Porto Alegre, São Paulo, Manaus e Recife.

O gráfico (disponível aqui) mostra o percentual da população imunizada contra o coronavírus, por cidade. A média brasileira é de apenas 3,88%; no Chile, esse índice é de 19%, e nos Estados Unidos, de 24%. Curitiba é a quarta linha de baixo para cima.

Mais do que nunca: cuide-se, caro leitor. Cuide de sua família, use máscara (tripla, e até duas, uma por cima da outra!) e, se puder, não saia de casa. (UOL)

🚨 Os bairros mais afetados pelo coronavírus

🚨 Os bairros mais afetados pelo coronavírus

Bom dia!

Chegou o seu Expresso desta terça ☕

Hoje voltamos a um clássico desta news, com os casos de coronavírus por bairro de Curitiba (adivinhe quais foram os campeões?), e as dicas culturais do mês, entre otras cositas más

Obrigada por sua leitura! Se você também curte O Expresso, visite oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
6 minutos e 54 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 9 de março

1. Alto da XV e Batel: campeões em incidência da COVID 🦠

Em meio à alta de casos (e, principalmente, de internações) do coronavírus aqui e no Brasil, resolvemos voltar a um clássico do Expresso: os casos de COVID-19 por bairro de Curitiba. (G1 e Gazeta do Povo)

Fuçando por aqui, descobrimos que a prefeitura de Curitiba colocou recentemente (e discretamente) no ar um portal cheio de dados e visualizações sobre a pandemia 🤯 E entre eles, estão os tão visados dados sobre os casos de COVID por bairro (que já eram divulgados antes, mas sumiram dos últimos relatórios semanais da Secretaria da Saúde).

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Em tons escuros, estão os bairros mais afetados pelo coronavírus em Curitiba, desde o início da pandemia, há quase um ano. Veja o mapa completo aqui.
 

Eis as conclusões, com base nos dados da última semana:

🏆 O Alto da XV e o Batel são os campeões em incidência da COVID-19 em Curitiba: eles têm um coeficiente de aproximadamente 1.000 casos por 10 mil habitantes. 

  • Isso quer dizer, em resumo, que 10% da população desses bairros já se contaminou pelo coronavírus.


🎯 Outros bairros da região central com alta taxa de incidência do coronavírus são Alto da Glória (8,3% da população já contaminada), RebouçasMercês e Bom Retiro (estes, com aproximadamente 7,5% da população afetada).

🖐️ Mais ao sul, aparecem em destaque, como bolsões vermelhos, HauerNovo MundoCapão Raso e Pinheirinho, além do Caximba (todos com entre 9% e 8,5% de contaminação) – demonstrando a alta incidência de casos na região Sul de Curitiba.

📉 Entre os bairros com menor incidência, estão alguns dos menos populosos, como Lamenha Pequena e São Miguel, mas também o Tarumã, o Jardim Botânico e o Jardim das Américas – coincidência ou não, alguns deles têm um elevado percentual de casas, em vez de apartamentos. (O Expresso)

☠️ Infelizmente, o painel da prefeitura não detalha os óbitos por bairro (coisa que já pedimos via Lei de Acesso à Informação, mas que não nos foi franqueado). Isso só dá para ver por regional da cidade: a Matriz (leia-se, região central) é a com maior coeficiente de mortalidade, seguida pelo Pinheirinho.

Status: como mostram os dados do Monitor COVID-19 Curitiba, continuamos em tendência de alta na pandemia em Curitiba – e pior que isso, com uma situação gravíssima nos hospitais. Uma projeção indica possibilidade de colapso do sistema de saúde nesta semana. Por você e pelos outros: fique em casa. (Plural)


Acesse esta nota avulsa

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2. Cultura Expressa: as dicas de março 🎭

Com mais um começo de mês, chega também a nossa já tradicional coluna de dicas culturais do Curitiba de Graça. A curadoria é de Camile Triska: 

Cine em casa: mesmo com bandeira laranja, o Cine Passeio continua com sua programação virtual. Em cartaz nesta semana, um filme independente argentino, um documentário brasileiro e filmes do circuito comercial, como “Mambo Man” e “O Muro”.

Madrugada adentro: foi feito assim, e em isolamento, o novo álbum do músico Murilo Silvestrim, radicado em Curitiba e que resolveu botar em música as agruras da quarentena. Dá para ouvir na íntegra no Spotify.

Escrever como experiência: estão abertas as inscrições para a oficina (virtual) de leitura e escrita da Biblioteca Pública do Paraná. Em encontros semanais, a escrita acontece a partir de uma experiência de leitura – e já deu origem a uma coletânea de contos.

Fadas do mundo real: duas artistas curitibanas, uma ilustradora e uma escritora, criaram um projeto no Instagram para mostrar como seriam as fadas contemporâneas, refletindo sobre os problemas femininos.

Mesa posta: a partir do dia 9 até o fim do mês, vai rolar um festival gastronômico raiz, o Festival do Pê Éfe. Pratos tradicionais de 22 restaurantes de Curitiba serão servidos por delivery e com frete grátis.

 

3. Curtas ⚡️

Dados abertos: neste sábado, dia 6, celebra-se o Open Data Day em diferentes partes do mundo. O Code for Curitiba organiza, de forma gratuita e online, o Open Data Day Curitiba: uma série de conversas que incentivam a utilização de dados para proposta de soluções para a cidade. O Expresso, aliás, é um dos apoiadores do evento. (Curitiba de Graça)

Para mulheres: na semana da mulher, algumas ideias de cursos, palestras e oportunidades que fomentam a liderança feminina em empresas e startups por aí. (Gazeta do Povo)

Vocabulário antirracista: na semana passada, falamos do projeto Mãos em Mãos; hoje, trazemos outra iniciativa antirracista, de alunos da Universidade Positivo, que fizeram uma série sobre termos racistas que usamos no dia-a-dia, muitas vezes sem perceber. A série está disponível na GloboPlay. (RIC Mais)

 

4. Leitura de luz

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Um flagra da arte da @isadorafava, ali na Carlos de Carvalho.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“Dormir está muito longe de ser perda de tempo: dormir é essencial.”

Se você dormiu alguns minutinhos a mais nesta manhã chuvosa, está tudo bem. Quem fala é o Fernando Louzada, um paulista que vive em Curitiba há quase 20 anos e leciona na UFPR, onde coordena o Laboratório de Cronobiologia Humana.

Esta é uma frase que soa um tanto contraditória para quem já passou algumas madrugadas fechando O Expresso – mas a gente jura que apoia. Neste recente TEDxTalk, Louzada defende o sono (e os sonhos) como aliados da memória, da cognição e da criatividade.

Segundo o professor, os sonhos, vejam que mágico, criam simulações da realidade, prevendo possibilidades de futuro. “Temos que aproveitar esse potencial de solução de problemas dos sonhos”, diz.

Uma boa semana (com muitos sonhos!) pra você 😴

Até terça que vem!
 

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O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

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Cultura Expressa: as dicas de março 🎭

Com mais um começo de mês, chega também a nossa já tradicional coluna de dicas culturais do Curitiba de Graça. A curadoria é de Camile Triska: 

Cine em casa: mesmo com bandeira laranja, o Cine Passeio continua com sua programação virtual. Em cartaz nesta semana, um filme independente argentino, um documentário brasileiro e filmes do circuito comercial, como “Mambo Man” e “O Muro”.

Madrugada adentro: foi feito assim, e em isolamento, o novo álbum do músico Murilo Silvestrim, radicado em Curitiba e que resolveu botar em música as agruras da quarentena. Dá para ouvir na íntegra no Spotify.

Escrever como experiência: estão abertas as inscrições para a oficina (virtual) de leitura e escrita da Biblioteca Pública do Paraná. Em encontros semanais, a escrita acontece a partir de uma experiência de leitura – e já deu origem a uma coletânea de contos.

Fadas do mundo real: duas artistas curitibanas, uma ilustradora e uma escritora, criaram um projeto no Instagram para mostrar como seriam as fadas contemporâneas, refletindo sobre os problemas femininos.

Mesa posta: a partir do dia 9 até o fim do mês, vai rolar um festival gastronômico raiz, o Festival do Pê Éfe. Pratos tradicionais de 22 restaurantes de Curitiba serão servidos por delivery e com frete grátis.

Curtas ⚡️

Dados abertos: neste sábado, dia 6, celebra-se o Open Data Day em diferentes partes do mundo. O Code for Curitiba organiza, de forma gratuita e online, o Open Data Day Curitiba: uma série de conversas que incentivam a utilização de dados para proposta de soluções para a cidade. O Expresso, aliás, é um dos apoiadores do evento. (Curitiba de Graça)

Para mulheres: na semana da mulher, algumas ideias de cursos, palestras e oportunidades que fomentam a liderança feminina em empresas e startups por aí. (Gazeta do Povo)

Vocabulário antirracista: na semana passada, falamos do projeto Mãos em Mãos; hoje, trazemos outra iniciativa antirracista, de alunos da Universidade Positivo, que fizeram uma série sobre termos racistas que usamos no dia-a-dia, muitas vezes sem perceber. A série está disponível na GloboPlay. (RIC Mais)

Alto da XV e Batel: campeões em incidência da COVID 🦠

Em meio à alta de casos (e, principalmente, de internações) do coronavírus aqui e no Brasil, resolvemos voltar a um clássico do Expresso: os casos de COVID-19 por bairro de Curitiba. (G1 e Gazeta do Povo)

Fuçando por aqui, descobrimos que a prefeitura de Curitiba colocou recentemente (e discretamente) no ar um portal cheio de dados e visualizações sobre a pandemia 🤯 E entre eles, estão os tão visados dados sobre os casos de COVID por bairro (que já eram divulgados antes, mas sumiram dos últimos relatórios semanais da Secretaria da Saúde).

Em tons escuros, estão os bairros mais afetados pelo coronavírus em Curitiba, desde o início da pandemia, há quase um ano. Veja o mapa completo aqui.

Eis as conclusões, com base nos dados da última semana:

🏆 O Alto da XV e o Batel são os campeões em incidência da COVID-19 em Curitiba: eles têm um coeficiente de aproximadamente 1.000 casos por 10 mil habitantes. 

  • Isso quer dizer, em resumo, que 10% da população desses bairros já se contaminou pelo coronavírus.


🎯 Outros bairros da região central com alta taxa de incidência do coronavírus são Alto da Glória (8,3% da população já contaminada), Rebouças, Mercês e Bom Retiro (estes, com aproximadamente 7,5% da população afetada).

🖐️ Mais ao sul, aparecem em destaque, como bolsões vermelhos, Hauer, Novo Mundo, Capão Raso e Pinheirinho, além do Caximba (todos com entre 9% e 8,5% de contaminação) – demonstrando a alta incidência de casos na região Sul de Curitiba.

📉 Entre os bairros com menor incidência, estão alguns dos menos populosos, como Lamenha Pequena e São Miguel, mas também o Tarumã, o Jardim Botânico e o Jardim das Américas – coincidência ou não, alguns deles têm um elevado percentual de casas, em vez de apartamentos. (O Expresso)

☠️ Infelizmente, o painel da prefeitura não detalha os óbitos por bairro (coisa que já pedimos via Lei de Acesso à Informação, mas que não nos foi franqueado). Isso só dá para ver por regional da cidade: a Matriz (leia-se, região central) é a com maior coeficiente de mortalidade, seguida pelo Pinheirinho.

Status: como mostram os dados do Monitor COVID-19 Curitiba, continuamos em tendência de alta na pandemia em Curitiba – e pior que isso, com uma situação gravíssima nos hospitais. Uma projeção indica possibilidade de colapso do sistema de saúde nesta semana. Por você e pelos outros: fique em casa. (Plural)

Pra encerrar: em bom curitibanês

“Dormir está muito longe de ser perda de tempo: dormir é essencial.”

Se você dormiu alguns minutinhos a mais nesta manhã chuvosa, está tudo bem. Quem fala é o Fernando Louzada, um paulista que vive em Curitiba há quase 20 anos e leciona na UFPR, onde coordena o Laboratório de Cronobiologia Humana.

Esta é uma frase que soa um tanto contraditória para quem já passou algumas madrugadas fechando O Expresso – mas a gente jura que apoia. Neste recente TEDxTalk, Louzada defende o sono (e os sonhos) como aliados da memória, da cognição e da criatividade.

Segundo o professor, os sonhos, vejam que mágico, criam simulações da realidade, prevendo possibilidades de futuro. “Temos que aproveitar esse potencial de solução de problemas dos sonhos”, diz.

Uma boa semana (com muitos sonhos!) pra você 😴

Até terça que vem!