Pra encerrar: em bom curitibanês

“Quem vê o Athletico hoje não sabe como foi naquele passado. As alegrias eram tão difíceis de acontecer que tinham mais valor.”

A frase aí em cima é do craque Barcímio Sicupira Júnior, maior artilheiro da história do Athletico, que se notabilizou pelos gols de bicicleta e cuja biografia será lançada neste sábado (3) em Curitiba. (Tribuna do Paraná e Zelig Digital)

O livro foi escrito pelo jornalista Sandro Moser, para quem a obra é “a saga de um personagem marcante de Curitiba, que serve para contar, no fundo, a história da própria cidade”, segundo afirmou o escritor nesta entrevista. (Plural)

Sicupira nasceu na Lapa, mas viveu a maior parte da vida em Curitiba, onde mora atualmente. O evento de lançamento será no formato drive-in, para garantir a presença do biografado, que tem 76 anos.

Quatro anos depois, outra eleição 🗳️

Foi dada a largada: no último domingo (27), começou oficialmente a campanha para as eleições municipais deste ano. Atrasada, por causa da pandemia, mas com alta concorrência: são 16 candidatos a prefeito e 1.181 candidatos a vereador em Curitiba.

Na disputa pelo cargo de prefeito, Curitiba terá neste ano o maior número de candidatos desde a redemocratizaçãoaqui tem um pequeno perfil de cada candidatura. O mesmo ocorre com a vereança, em que a concorrência é de 31 candidatos para cada uma das 38 cadeiras. (Marc Sousa e Plural)

A gente foi comparar o que mudou da última eleição para esta — e centramos esforços no perfil dos candidatos a vereador. Se os 1.181 pleiteantes à Câmara formassem um plenário… como ele seria? E em que ele é diferente do que havia quatro anos atrás?

O perfil dos candidatos a vereador em Curitiba: mulheres ainda são minoria. Veja a visualização completa aqui.

As conclusões completas estão neste especial. Mas, em suma, é o seguinte:

  • 👩🧑🏿 As mulheres e os negros avançaram (mas de forma tímida) em representatividade nas urnas: elas são 33% dos candidatos a vereador, e os negros, 7,2%. Na eleição passada, representavam 31% e 6,8%, respectivamente.
    • Curiosidade: entre a população curitibana em geral, as mulheres representam 52% dos moradores, e os autodeclarados pretos, 2,85% (segundo os dados do último censo, de dez anos atrás).
  • 🚩 Dois candidatos indígenas concorrem à Câmara de Curitiba. Quatro anos atrás, não havia nenhum.
  • 🧑‍🎓 Candidatos com Ensino Superior completo somam 43,7% do total. Bem mais que os 26% dos moradores de Curitiba que têm diploma universitário.
    • Entre as profissões mais citadas pelos candidatos, saem os taxistas e entram os motoristas particulares (leia-se, de aplicativos). Há menos radialistas, professores universitários e administradores; há mais médicos, servidores públicos e engenheiros.
  • A fragmentação partidária ainda é grande, mas diminuiu: 30 partidos lançaram candidatos a vereador neste ano, contra 34 em 2016. 

Mais sobre eleições:

  • Dá para consultar o perfil completo de todos os candidatos no Divulgacand, do TSE. Lá também estará a prestação de contas de campanha, quando disponível.
  • Para ir mais a fundo, a FGV lançou um sistema bem completo (e fácil de consultar) de dados eleitorais atuais e históricos, o Cepespdata.


🗣️ Nas próximas edições, vamos voltar a falar de eleições, com mais dados sobre os candidatos e os desafios de Curitiba. Você tem alguma curiosidade? Quer ver algum assunto aqui? Escreva pra nós respondendo a este e-mail!

Curtas ⚡

Ainda o coronavírus: todo mundo está cansado, mas a epidemia não acabou: continuamos em bandeira amarela em Curitiba, e chama a atenção o número de casos na região do Pinheirinho, que é a nova campeã em incidência do coronavírus (passando em muito o Tatuquara). Está tudo lá no nosso Monitor COVID-19 Curitiba. (Gazeta do Povo)

Loco de joia: uma pesquisadora da UFPR e da Embrapa Florestas foi finalista de um prêmio de jovens inovadores na cúpula do BRICS, com um curativo para tratamento de feridas e queimaduras feito a partir da celulose do pinus. Também ganhou destaque nesta semana outra iniciativa local, o Tamo Junto, uma plataforma de ensino para microempreendedores que disputa um prêmio do MIT. (Embrapa e Revista Amanhã) 

Passeio seguro: vai ter exibição do clássico filme “Dançando na chuva” neste fim de semana, no coreto do Passeio Público, ao ar livre — e de graça. O parque, aliás, reabriu nesta terça (29). E uma vinícola de Quatro Barras, aqui pertinho, lançou uma degustação para tempos de pandemia: você compra uma taça e experimenta quatro vinhos, num salão com mesas beeeem espaçadas. O vinho, aliás, virou item preferencial de consumo durante a quarentena: as vendas aumentaram 39%. (Bem Paraná e CBN Curitiba)

O meteorito de Curitiba ☄️

Vejam que descoberta bacana: uma família de Curitiba guardava em casa, há 43 anos, um meteorito que pode ser a rocha mais antiga do Brasil — e mais velha do que o próprio planeta Terra! 😱 (Tribuna do Paraná)

A pedra que caiu do céu danificou o muro de um condomínio no bairro Novo Mundo, em 1977. Ela foi encontrada na época por um menino de nove anos, que morava no local. (RPC Curitiba)

A família passou um verniz na pedra e a guardou como uma lembrança familiar por todo esse tempo — até que, neste ano, contatou a UFPR (Universidade Federal do Paraná) para averiguar a origem da rocha.

Os pesquisadores do departamento de Geologia da UFPR já descobriram que:

  • A rocha tem mais de 4 bilhões de anos;
  • Ela contém minerais que nem sequer são encontrados na Terra (uau!); 
  • Provavelmente, é originária do cinturão entre Marte e Júpiter
  • Entrou na atmosfera terrestre a 108 mil km/h (uau, de novo!);
  • E… pode ajudar a explicar a origem do Sistema Solar. (UFPR)

A rocha vai ser registrada na Sociedade Internacional de Meteoritos, com o nome de… “Meteorito de Curitiba”. Chique, né? 😎

Herança esquecida

Um clique rápido da Igreja do Rosário, uma das mais antigas de Curitiba e localizada ali no Largo da Ordem. Não dá para saber muito bem a data de construção, mas se estima que a primeira edificação seja de meados do século XVIII – construída por e para escravos e, por isso, também conhecida como Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de São Benedito.

🗳️ A bancada dos candidatos em Curitiba

🗳️ A bancada dos candidatos em Curitiba

Bom dia!

Depois de uma chuva intensa, mas que ainda não deu folga à estiagem, começamos esta terça-feira falando um pouquinho de eleições, da origem do universo (sim, isso mesmo!) e de um craque curitibano que ficou famoso pelas bicicletas… Adivinhe quem é?

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos e 42 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 6 de outubro

1. Quatro anos depois, outra eleição 🗳️

Foi dada a largada: no último domingo (27), começou oficialmente a campanha para as eleições municipais deste ano. Atrasada, por causa da pandemia, mas com alta concorrência: são 16 candidatos a prefeito e 1.181 candidatos a vereador em Curitiba.

Na disputa pelo cargo de prefeito, Curitiba terá neste ano o maior número de candidatos desde a redemocratização — aqui tem um pequeno perfil de cada candidatura. O mesmo ocorre com a vereança, em que a concorrência é de 31 candidatos para cada uma das 38 cadeiras. (Marc Sousa e Plural)

A gente foi comparar o que mudou da última eleição para esta — e centramos esforços no perfil dos candidatos a vereador. Se os 1.181 pleiteantes à Câmara formassem um plenário… como ele seria? E em que ele é diferente do que havia quatro anos atrás?

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O perfil dos candidatos a vereador em Curitiba: mulheres ainda são minoria. Veja a visualização completa aqui.
 

As conclusões completas estão neste especial. Mas, em suma, é o seguinte:

  • 👩🧑🏿 As mulheres e os negros avançaram (mas de forma tímida) em representatividade nas urnas: elas são 33% dos candidatos a vereador, e os negros, 7,2%. Na eleição passada, representavam 31% e 6,8%, respectivamente.

    • Curiosidade: entre a população curitibana em geral, as mulheres representam 52% dos moradores, e os autodeclarados pretos, 2,85% (segundo os dados do último censo, de dez anos atrás).

  • 🚩 Dois candidatos indígenas concorrem à Câmara de Curitiba. Quatro anos atrás, não havia nenhum.

  • 🎓 Candidatos com Ensino Superior completo somam 43,7% do total. Bem mais que os 26% dos moradores de Curitiba que têm diploma universitário.

    • Entre as profissões mais citadas pelos candidatos, saem os taxistas e entram os motoristas particulares (leia-se, de aplicativos). Há menos radialistas, professores universitários e administradores; há mais médicos, servidores públicos e engenheiros.

  • fragmentação partidária ainda é grande, mas diminuiu: 30 partidos lançaram candidatos a vereador neste ano, contra 34 em 2016. 

Mais sobre eleições:

  • Dá para consultar o perfil completo de todos os candidatos no Divulgacand, do TSE. Lá também estará a prestação de contas de campanha, quando disponível.
  • Para ir mais a fundo, a FGV lançou um sistema bem completo (e fácil de consultar) de dados eleitorais atuais e históricos, o Cepespdata.


🗣️ Nas próximas edições, vamos voltar a falar de eleições, com mais dados sobre os candidatos e os desafios de Curitiba. Você tem alguma curiosidade? Quer ver algum assunto aqui? Escreva pra nós respondendo a este e-mail!

 

2. O meteorito de Curitiba ☄️

Vejam que descoberta bacana: uma família de Curitiba guardava em casa, há 43 anos, um meteorito que pode ser a rocha mais antiga do Brasil — e mais velha do que o próprio planeta Terra! 😱 (Tribuna do Paraná)

A pedra que caiu do céu danificou o muro de um condomínio no bairro Novo Mundo, em 1977. Ela foi encontrada na época por um menino de nove anos, que morava no local. (RPC Curitiba)

A família passou um verniz na pedra e a guardou como uma lembrança familiar por todo esse tempo — até que, neste ano, contatou a UFPR (Universidade Federal do Paraná) para averiguar a origem da rocha.

Os pesquisadores do departamento de Geologia da UFPR já descobriram que:

  • A rocha tem mais de 4 bilhões de anos;
  • Ela contém minerais que nem sequer são encontrados na Terra (uau!); 
  • Provavelmente, é originária do cinturão entre Marte e Júpiter
  • Entrou na atmosfera terrestre a 108 mil km/h (uau, de novo!);
  • E… pode ajudar a explicar a origem do Sistema Solar. (UFPR)


A rocha vai ser registrada na Sociedade Internacional de Meteoritos, com o nome de… “Meteorito de Curitiba”. Chique, né? 😎

 

3. Curtas

Ainda o coronavírus: todo mundo está cansado, mas a epidemia não acabou: continuamos em bandeira amarela em Curitiba, e chama a atenção o número de casos na região do Pinheirinho, que é a nova campeã em incidência do coronavírus (passando em muito o Tatuquara). Está tudo lá no nosso Monitor COVID-19 Curitiba. (Gazeta do Povo)

Loco de joia: uma pesquisadora da UFPR e da Embrapa Florestas foi finalista de um prêmio de jovens inovadores na cúpula do BRICS, com um curativo para tratamento de feridas e queimaduras feito a partir da celulose do pinus. Também ganhou destaque nesta semana outra iniciativa local, o Tamo Junto, uma plataforma de ensino para microempreendedores que disputa um prêmio do MIT. (Embrapa e Revista Amanhã) 

Passeio seguro: vai ter exibição do clássico filme “Dançando na chuva” neste fim de semana, no coreto do Passeio Público, ao ar livre — e de graça. O parque, aliás, reabriu nesta terça (29). E uma vinícola de Quatro Barras, aqui pertinho, lançou uma degustação para tempos de pandemia: você compra uma taça e experimenta quatro vinhos, num salão com mesas beeeem espaçadas. O vinho, aliás, virou item preferencial de consumo durante a quarentena: as vendas aumentaram 39%. (Bem Paraná e CBN Curitiba)
 

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4. Herança esquecida

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Um clique rápido da Igreja do Rosário, uma das mais antigas de Curitiba e localizada ali no Largo da Ordem. Não dá para saber muito bem a data de construção, mas se estima que a primeira edificação seja de meados do século XVIII – construída por e para escravos e, por isso, também conhecida como Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de São Benedito.

 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês ⚽

“Quem vê o Athletico hoje não sabe como foi naquele passado. As alegrias eram tão difíceis de acontecer que tinham mais valor.”

frase aí em cima é do craque Barcímio Sicupira Júnior, maior artilheiro da história do Athletico, que se notabilizou pelos gols de bicicleta e cuja biografia será lançada neste sábado (3) em Curitiba. (Tribuna do Paraná e Zelig Digital)

O livro foi escrito pelo jornalista Sandro Moser, para quem a obra é “a saga de um personagem marcante de Curitiba, que serve para contar, no fundo, a história da própria cidade”, segundo afirmou o escritor nesta entrevista. (Plural)

Sicupira nasceu na Lapa, mas viveu a maior parte da vida em Curitiba, onde mora atualmente. O evento de lançamento será no formato drive-in, para garantir a presença do biografado, que tem 76 anos.

Até semana que vem!

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Sobre

O Expresso é um boletim de notícias locais sobre Curitiba enviado todas as segundas e sextas-feiras por e-mail. Assine!

2019 © O EXPRESSO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Que tamanho tem Curitiba?

No final de agosto, o IBGE divulgou as novas estimativas de população para todos os municípios brasileiros. É um cálculo feito anualmente, com base nas tendências de fecundidade, mortalidade e nos números das últimas pesquisas.

Aqui em Curitiba, segundo o novo cálculo, somos 1.948.626 pessoas. E a gente d’O Expresso foi atrás do que isso significa e para onde a cidade está crescendo, afinal. 

À esquerda, o mapa mostra os bairros mais populosos de Curitiba em 1991; à direita, em 2020. Deu pra ver a diferença? Acesse o material completo aqui.

Reunimos tudo no especial Curitiba em números ❤️ Mas aqui estão os destaques:

📈 Curitiba cresceu 11% na última década, no mesmo ritmo da média nacional;

⬆️ Dentro da cidade, a região Sul foi a que mais cresceu, com destaque para os bairros Campo de Santana, Tatuquara e Ganchinho, além do Mossunguê (leia-se, Ecoville e seus altíssimos e caríssimos condomínios);

⬇️ Veja que curioso: a região central foi a que mais perdeu habitantes, com muita gente deixando bairros como Batel, Mercês e Jardim Social. Por outro lado, o centro voltou a ser uma morada desejada, e sua população cresceu 15% nos últimos dez anos;

🚌 Na região metropolitana, o crescimento populacional foi de 14% nesta década, puxado pelas cidades de Fazenda Rio Grande, São José dos Pinhais e Piraquara. Levanta a mão quem é de lá!

🤿 Para ir mais a fundo: 

  • Esta reportagem destaca que quem está crescendo mesmo é a região metropolitana, tanto pela queda de empregos formais em Curitiba quanto pelo custo crescente dos imóveis e a especulação imobiliária na cidade, que empurram populações mais humildes às periferias e aos municípios vizinhos. (Plural)
  • E que mudanças a pandemia trará ao crescimento de Curitiba? Muita gente está se mudando nos últimos meses, e para regiões mais distantes do centro: o mercado de imóveis usados na cidade registrou seu melhor agosto desde 2013. Aliás, já falamos da busca por um quintal aqui n’O Expresso. (Tribuna do Paraná e O Expresso)

Pra encerrar: em bom curitibanês

“Triste destino o da mulher que não sabe ser senão bela.”

A frase que encerra esta edição vem do longínquo ano de 1901, e foi escrita por Marianna Coelho, uma precursora do feminismo nascida em Portugal e que vivia em Curitiba.

Ela foi educadora, escritora e poeta, além de sufragista e colunista de alguns dos principais diários curitibanos de então. A história de Marianna, nascida em um setembro do século XIX, foi resgatada nesta reportagem da Câmara Municipal, que foi atrás dos ensaios feitos pela escritora. (Câmara Municipal de Curitiba)

E uma pequena correção: o maestro Waltel Branco, de quem falamos na edição passada, na verdade nasceu em Paranaguá (PR), mas fez de Curitiba a sua morada durante a maior parte da vida. Aliás, a homenagem a ele foi aprovada na Câmara nesta semana.

Sigamos caminhando. Até semana que vem!

Home office pra quem pode 🏠

Na semana passada, completamos seis meses de pandemia em Curitiba, e contando… E, para muita gente, isso significa seis meses de home office.

Muita gente, mas nem tanto. Como destaca esta reportagem, o home office virou um novo indicador de desigualdade econômica no Brasil: apenas 10% da população ocupada está trabalhando de forma remota, segundo os últimos levantamentos do IBGE. (Folha de S.Paulo)

Infelizmente a pesquisa não tem dados municipais, mas já dá para destacar o seguinte:

  • No Sul, apenas 9% das pessoas estão trabalhando de casa;
  • Profissionais das ciências e intelectuais são a categoria que mais consegue atuar de forma remota: 50%. O índice cai a 9% para profissionais de nível médio, e apenas 5,4% para trabalhadores do comércio.

Em Curitiba, cerca de 87% dos domicílios têm acesso à internet, segundo dados da Anatel e do IBGE. Mas só 28% deles usam fibra ótica, que tem mais velocidade. 

Ou seja: poder ficar em casa para trabalhar é um privilégio.

🤿 Para ir a fundo: vale dar uma olhada nesta pesquisa, que avalia que o teletrabalho no Brasil “é significativamente inferior à maioria dos países” (muito em função da exclusão digital entre populações de baixa renda), o que “reduz ainda mais a atividade econômica brasileira” neste momento de crise. (Rede de Pesquisa Solidária)

Curtas pandêmicas: 🦠

Curtas ⚡

Para ver do sofá: ao longo desta semana, o Museu Oscar Niemeyer está promovendo oficinas e debates online em seu canal no YouTube, sempre às 16h. Já no fim de semana, vai ter Brasis no Paiol, evento gratuito e online com DJs e artistas de todo o país. (BandNews FM e Plural)

Pra ver do carro: para quem quiser sair um pouquinho de casa (mas mantendo a segurança), vai rolar um show drive-in de rock com bandas locais, como Relespública e Delorean, neste sábado (26) e domingo (27), e um espetáculo de dança contemporânea no estacionamento do Restaurante Madalosso, no próximo sábado (3). (Barulho Curitiba e Curitiba Cia. de Dança)

Chuva, só em janeiro: o La Niña prorrogou a extensão da estiagem no Brasil, e só deve chover forte em Curitiba no ano que vem. 2020 parece mesmo ser um ano a ser esquecido… (Plural)