O assassinato do barão em 1894, em consequência da Revolução Federalista, motivou a saída de sua família do palacete. O Barão do Serro Azul e seus companheiros foram fuzilados no quilômetro 65 da ferrovia da Serra do Mar, na noite de 20 de maio de 1894. Após o seu assassinato, foi construída, ao lado do Solar, uma residência para a Baronesa e seus filhos. (Gazeta do Povo)
Depois disso, o prédio foi ocupado pelo 5º Distrito Militar, e de 1912 a 1975 pelo Exército, quando enfim foi adquirido pela Prefeitura de Curitiba.
Nobre destino: Em 1980, o prédio foi restaurado para sediar um novo espaço cultural. A restauração evidenciou os elementos decorativos dos forros e paredes, a riqueza de detalhes dos pisos e das principais salas, além de destacar a madeira das escadas internas e o ferro e mármore da escada externa.
🎭 O complexo cultural Solar do Barão, que funciona atualmente no local, abriga a Gibiteca de Curitiba, o Museu da Fotografia e o Museu da Gravura. O edifício é tombado pelo estado e considerado Unidade de Interesse de Preservação do município.
Para saber mais: o Solar do Barão é uma das paradas do circuito em homenagem a Ildefonso Correia, que selecionou oito pontos no centro de Curitiba relacionados à sua história e à vida na cidade no final do século XIX. Todos os pontos receberam um QR Code, que conduz a mais informações sobre o local e a história do Barão. (Prefeitura)