📈 O ritmo constante da pandemia

Bom dia!

Também está enrolado no cobertor? Se achegue mais e confira as últimas sobre a pandemia em Curitiba, além de dicas de livrarias independentes e a história de uma venezuelana radicada na cidade.

Obrigada por sua leitura em mais esta semana – já são três anos e 177 edições contando as histórias da cidade! 🥳 Se você também curte O Expresso, visite oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
7 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça, 29 de junho

1. Um olhar diferente para a pandemia  👀

Você já ouviu falar no Hans Rosling, o estatístico sueco que transformava dados de desenvolvimento global em histórias e visualizações? Ele foi a inspiração para a nossa história da semana sobre a pandemia em Curitiba – que, alerta de spoiler, continua a avançar.

Resolvemos analisar visualmente, de uma forma diferente, os casos e mortes pelo coronavírus nas regionais de Curitiba, para ver, por exemplo, se:

  • havia regiões da cidade com muitas mortes e poucos casos; ou
  • se conseguíamos identificar padrões de aceleração e refreamento da pandemia ao longo dos últimos meses.

Com base nos dados abertos da prefeitura (que, infelizmente, não possuem o detalhamento por bairro, mas apenas por regional), reunimos os casos e mortes por COVID em Curitiba ao longo das semanas no gráfico abaixo:

Pela velocidade das bolinhas, dá para ver a aceleração da pandemia em dezembro/2020 e março/2021. Veja o gráfico completo aqui.

E o que concluímos?

  • É visível a aceleração da pandemia em dezembro/2020 e março/2021, como dá para perceber pela velocidade com que as bolinhas avançam à direita;
  • Desde então, os casos e mortes continuam a aumentar num ritmo constante (são, em média, 25 mortes por dia) em toda a cidade;
  • A regional do Boa Vista (na região norte) tem, disparado, o maior número de casos e mortes, como mostra a bolinha azul bem à direita, no alto;
  • Por outro lado, o coronavírus matou mais no Cajuru e no Boqueirão do que na CIC (bolinhas mais altas), apesar do número menor de casos (bolinhas mais à esquerda). 

🤿 Para ir a fundo: acesse o nosso Monitor COVID-19 Curitiba, com os dados completos da pandemia na cidade. E vale conferir este estudo que calcula que, com base no ritmo atual de vacinação, a pandemia em Curitiba vai até… 18 de janeiro de 2022. Essa é a data prevista para que 95% da população esteja completamente vacinada, com duas doses. Oremos. (Livre.jor)
 

 

2. Uma indicação de livraria 📚

Um dia frio, um bom lugar pra ler um livro… Aproveitamos esse tempinho chuvoso dos últimos dias (e a trilha sonora Djavan-iana) para indicar uma livraria independente ‘made in Curitiba’ que acabamos de conhecer: a Dona Plácida.

A Dona Plácida é obra da Rafaela Manicka, escritora curitibana que sentia sede de autoras latino-americanas. Em meio à pandemia, a busca pessoal levou à criação de uma livraria virtual, “na cara e na coragem”, com curadoria “de leitor para leitor” (e tem muita coisa boa, viu?).

Por enquanto, o encontro é só online – mas no futuro, a ideia é tornar a Dona Plácida também um ponto de cultura físico, com livros, música e gastronomia.

Aproveitando o embalo: não dá pra deixar de falar de outras livrarias independentes da nossa Curitiba, das quais também somos fãs:

Dica: quase todas elas vendem pela internet. Conhece mais alguma? Manda pra gente aqui no oi@oexpresso.curitiba.br. Vamos engordar essa lista!

E, se você precisa de um embalo pra ajudar na leitura, vale recorrer a esses três Clubes da Leitura online e gratuitos. (Gazeta do Povo)

 

3. Curtas ⚡

Live curitibana: nesta terça (22), esta editora que vos fala vai se aventurar pelo mundo das lives. Serei a mediadora de um papo sobre projetos de impacto social com Patrick Reason, fundador da ONG Beleza Escondida, que atua com mulheres vítimas de violência. A live é um ‘aquece’ para o Diálogos Curitibanos, um evento super bacana para debater o futuro da nossa cidade, do qual O Expresso é apoiador. Quem quiser acompanhar, é no YouTube, às 19h. Aproveite e se inscreva para o Diálogos, que vai acontecer de forma online em setembro.

Comida local: já começou o tradicional festival curitibano do Pão com Bolinho – pela primeira vez, tem até bolinho à base de plantas. O sanduíche custa R$ 17,90, e dá para pedir também por delivery, até o dia 7 de julho. (Plural)

Drink estrangeiro: Curitiba, uma cidade cheia de (ótimos) cafés, vai receber, enfim, uma unidade da americana Starbucks. A loja será no Shopping Mueller, ainda sem data definida. A novidade, como afirma esta boa crítica de Andrea Torrente, deve ser um sucesso – mas não pelo café. (Gazeta do Povo e Plural)
 

4. Só de fachada

Um clique diretamente de um dos imóveis históricos à venda da Rua Barão do Rio Branco. O registro é do Washington Cesar Takeuchi e você pode conferir a série inteira aqui.
 

Acesse esta nota avulsa

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“Curitiba virou uma espécie de terra prometida para os venezuelanos: são os Estados Unidos dos imigrantes.”

Quem nos conta esta história aí de cima é a venezuelana Maria Nina Muñoz Salas, uma dentista que veio morar no Brasil em 2017 e trouxe com ela apenas uma mala e uma bicicleta. (O Globo)

Como muitos venezuelanos, Maria Nina chegou ao país pela fronteira com Roraima, e viveu por dois anos em Boa Vista trabalhando como odontóloga. Desde essa época, tinha o sonho de se mudar para Curitiba – onde ela chegou em dezembro do ano passado e já montou seu consultório.

Maria Nina comentou que muitos dos seus conterrâneos vivem no bairro Fazendinha, onde há “venezuelanos por todos os lados”. Você sabia? Esperamos, de fato, que a cidade continue a acolher gente de todos os cantos 🙂

Uma ótima semana a você!

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