📉 Uma curva que demora a baixar

Bom dia!

Na edição de hoje, continuamos falamos de pandemia e de como comprar peixe fresco em Curitiba, além de homenagear um fotógrafo local – artista de sensibilidade única, que aniversariou na semana passada.

Falando em aniversários: há um ano nascia a filha dos editores deste Expresso, que, nas noites de segunda-feira, divide o colo dos pais com o laptop. Agradecemos a você, leitor, que nos acompanha nesta louca jornada. Seguimos com olheiras, mas felizes!

Um obrigada especial à nossa nova apoiadora Zaclis Veiga. Se você também curte O Expresso, visite oexpresso.curitiba.br/apoie e ajude a incentivar o debate sobre Curitiba.

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Tempo de leitura da edição de hoje:
6 minutos e 30 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 4 de maio

1. Por que ainda morre tanta gente?

Na semana que passou, felizmente, continuamos a ver uma queda no número de casos novos de coronavírus em Curitiba, como mostra o nosso Monitor COVID-19 Curitiba.

Mas, apesar de a ‘terceira onda’ da pandemia parecer arrefecer, a média diária de mortes continua elevada – são cerca de 25 óbitos por dia, muito mais que nos picos anteriores de julho e janeiro.

Na terceira onda da pandemia, as mortes pelo coronavírus (em vermelho) têm demorado mais a desacelerar do que o número de casos (em amarelo). Veja o gráfico completo aqui.

 

🤔 E por quê? Há várias razões para isso, como comentou conosco o diretor do centro de Epidemiologia da Secretaria da Saúde de Curitiba, Alcides Souto de Oliveira:

  • Os pacientes com COVID têm permanecido muito mais tempo internados – o tempo de internação passou de 14 a 28 dias em média, segundo a prefeitura;
  • Isso significa que muitos dos que morrem agora se contaminaram no pico da pandemia, um mês atrás;
  • Além disso, a nova variante do vírus é bem mais letal que a cepa anterior, em especial em pessoas mais jovens, cuja mortalidade aumentou significativamente;
  • “A gente conseguiu diminuir a transmissão. Os óbitos vão diminuir também, mas num ritmo mais lento“, diz Oliveira.

No pico da pandemia, ainda houve casos de pessoas que morreram na fila por um leito de UTI – foram 394 vítimas em Curitiba e região metropolitana somente em março. (Plural)

🚫 Cientistas alertam que o nível de mortes em Curitiba ainda é ‘inaceitável’“Seria necessário um período maior de restrições para frear totalmente a terceira onda”, afirmou Lucas Ferrante, doutorando pelo INPA. Sua pesquisa estima que, com o isolamento, 1.500 vidas foram salvas em Curitiba. (Gazeta do Povo e Época)

Em resumo: mesmo com a curva em queda, não dá para abandonar as medidas de prevenção, como uso de máscara, distanciamento social e ficar em casa sempre que possível – ainda mais com os meses de inverno se aproximando.

A vacinação (cujo ritmo ainda é errante) ajuda, mas não resolve. Então, querido leitor, use máscara (dicas de como usar aqui), mantenha o distanciamento e, se possível, fique em casa. (Qual Máscara)
 

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2. Peixe fresco em Curitiba 🐟

Curitiba não tem mar, mas fica bem pertinho dele. E quem mora aqui pode ter o privilégio de comprar peixe fresquinho, direto do produtor, por meio de uma iniciativa bem bacana chamada Olha o Peixe!

É uma empresa que conecta os pescadores artesanais do litoral paranaense aos consumidores de Curitiba. Pagando uma assinatura mensal ou fazendo uma compra avulsa, você recebe o peixe em casa, fresquinho. (UOL)

  • Bônus: a etiqueta do produto mostra o nome do pescador, em qual comunidade caiçara ele vive e até o nome do barco ❤️

A Olha o Peixe já nos foi recomendada por alguns leitores d’O Expresso, e nesta semana, ganhou uma reportagem no UOL.

Aproveite que está chegando a temporada da tainha, em maio, e experimente 🙂 

Além da tainha (que, recheada, fica uma delícia), no nosso litoral também tem siri, ostra, peixe-porco e linguado, entre outras espécies. No site da empresa, ainda há um livro de receitas para se inspirar. Bom apetite!

 

3. Curtas ⚡

Ainda o coronavírus: para complementar as leituras, vale dar uma olhada na notícia sobre a vacina em spray em desenvolvimento pela UFPR, além desta excelente entrevista sobre o uso indiscriminado da ivermectina, com um pesquisador de Curitiba. (Plural e Época)

Papo de escritor: este domingo (2) será dia de conversa entre escritores locais, como parte de uma série de lives chamada “Às vezes aos domingos”. Os convidados da vez são os grandes Luiz Felipe Leprevost e Fabiano Vianna. Dá para acompanhar a partir das 17h, no Instagram do Fabiano Vianna. A dica é da nossa leitora e apoiadora Claudia Lubi =) (Curitiba de Graça)

Para aquecer o coração: um “perfume com cheiro de mãe” foi reeditado em edição especial pelo Boticário, para presentear uma mãe que perdeu o filho para o coronavírus. Uma história de emocionar. (UOL)

 

4. Túnel verde

O clique da rua Teixeira Soares, na divisa do Seminário com a Vila Isabel, é da nossa leitora Bruna Zembuski.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“Os primeiros lugares [do concurso de fotografia] eram expostos na vitrine da Ótica Boa Vista, na Praça Zacarias. Era a ‘galeria de fotografia’ de Curitiba.”

Encerramos esta edição com uma história contada pelo fotógrafo João Urban, curitibano nascido 74 anos atrás, no bairro das Mercês – que na época ficava nos limites de Curitiba, e era conhecido como “Campo da Galícia”.

Nesta deliciosa entrevista aos pesquisadores Elza Oliveira Filha e Humberto Michaltchuk, Urban desfia curiosidades históricas sobre a Curitiba daquela época e sobre o início de sua carreira como fotógrafo, passando pelos trabalhos com bóias-frias e com imigrantes poloneses e ucranianos que o tornaram célebre.

Entre os causos, está a história dos concursos do Foto Clube de Curitiba, que expunha os trabalhos vencedores nas vitrines das (ainda onipresentes) óticas da Praça Zacarias.

Vale a viagem.

Uma ótima semana 🙂
 

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