Na terceira onda da pandemia, as mortes pelo coronavírus (em vermelho) têm demorado mais a desacelerar do que o número de casos (em amarelo). Veja o gráfico completo aqui.
🤔 E por quê? Há várias razões para isso, como comentou conosco o diretor do centro de Epidemiologia da Secretaria da Saúde de Curitiba, Alcides Souto de Oliveira:
- Os pacientes com COVID têm permanecido muito mais tempo internados – o tempo de internação passou de 14 a 28 dias em média, segundo a prefeitura;
- Isso significa que muitos dos que morrem agora se contaminaram no pico da pandemia, um mês atrás;
- Além disso, a nova variante do vírus é bem mais letal que a cepa anterior, em especial em pessoas mais jovens, cuja mortalidade aumentou significativamente;
- “A gente conseguiu diminuir a transmissão. Os óbitos vão diminuir também, mas num ritmo mais lento“, diz Oliveira.
No pico da pandemia, ainda houve casos de pessoas que morreram na fila por um leito de UTI – foram 394 vítimas em Curitiba e região metropolitana somente em março. (Plural)
🚫 Cientistas alertam que o nível de mortes em Curitiba ainda é ‘inaceitável’. “Seria necessário um período maior de restrições para frear totalmente a terceira onda”, afirmou Lucas Ferrante, doutorando pelo INPA. Sua pesquisa estima que, com o isolamento, 1.500 vidas foram salvas em Curitiba. (Gazeta do Povo e Época)
Em resumo: mesmo com a curva em queda, não dá para abandonar as medidas de prevenção, como uso de máscara, distanciamento social e ficar em casa sempre que possível – ainda mais com os meses de inverno se aproximando.
A vacinação (cujo ritmo ainda é errante) ajuda, mas não resolve. Então, querido leitor, use
máscara (
dicas de como usar aqui), mantenha o
distanciamento e, se possível,
fique em casa. (Qual Máscara)
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