🚨 Os bairros mais afetados pelo coronavírus

Bom dia!

Chegou o seu Expresso desta terça ☕

Hoje voltamos a um clássico desta news, com os casos de coronavírus por bairro de Curitiba (adivinhe quais foram os campeões?), e as dicas culturais do mês, entre otras cositas más

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6 minutos e 54 segundos

Nosso próximo encontro:
Terça, 9 de março

1. Alto da XV e Batel: campeões em incidência da COVID 🦠

Em meio à alta de casos (e, principalmente, de internações) do coronavírus aqui e no Brasil, resolvemos voltar a um clássico do Expresso: os casos de COVID-19 por bairro de Curitiba. (G1 e Gazeta do Povo)

Fuçando por aqui, descobrimos que a prefeitura de Curitiba colocou recentemente (e discretamente) no ar um portal cheio de dados e visualizações sobre a pandemia 🤯 E entre eles, estão os tão visados dados sobre os casos de COVID por bairro (que já eram divulgados antes, mas sumiram dos últimos relatórios semanais da Secretaria da Saúde).

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Em tons escuros, estão os bairros mais afetados pelo coronavírus em Curitiba, desde o início da pandemia, há quase um ano. Veja o mapa completo aqui.
 

Eis as conclusões, com base nos dados da última semana:

🏆 O Alto da XV e o Batel são os campeões em incidência da COVID-19 em Curitiba: eles têm um coeficiente de aproximadamente 1.000 casos por 10 mil habitantes. 

  • Isso quer dizer, em resumo, que 10% da população desses bairros já se contaminou pelo coronavírus.


🎯 Outros bairros da região central com alta taxa de incidência do coronavírus são Alto da Glória (8,3% da população já contaminada), RebouçasMercês e Bom Retiro (estes, com aproximadamente 7,5% da população afetada).

🖐️ Mais ao sul, aparecem em destaque, como bolsões vermelhos, HauerNovo MundoCapão Raso e Pinheirinho, além do Caximba (todos com entre 9% e 8,5% de contaminação) – demonstrando a alta incidência de casos na região Sul de Curitiba.

📉 Entre os bairros com menor incidência, estão alguns dos menos populosos, como Lamenha Pequena e São Miguel, mas também o Tarumã, o Jardim Botânico e o Jardim das Américas – coincidência ou não, alguns deles têm um elevado percentual de casas, em vez de apartamentos. (O Expresso)

☠️ Infelizmente, o painel da prefeitura não detalha os óbitos por bairro (coisa que já pedimos via Lei de Acesso à Informação, mas que não nos foi franqueado). Isso só dá para ver por regional da cidade: a Matriz (leia-se, região central) é a com maior coeficiente de mortalidade, seguida pelo Pinheirinho.

Status: como mostram os dados do Monitor COVID-19 Curitiba, continuamos em tendência de alta na pandemia em Curitiba – e pior que isso, com uma situação gravíssima nos hospitais. Uma projeção indica possibilidade de colapso do sistema de saúde nesta semana. Por você e pelos outros: fique em casa. (Plural)


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2. Cultura Expressa: as dicas de março 🎭

Com mais um começo de mês, chega também a nossa já tradicional coluna de dicas culturais do Curitiba de Graça. A curadoria é de Camile Triska: 

Cine em casa: mesmo com bandeira laranja, o Cine Passeio continua com sua programação virtual. Em cartaz nesta semana, um filme independente argentino, um documentário brasileiro e filmes do circuito comercial, como “Mambo Man” e “O Muro”.

Madrugada adentro: foi feito assim, e em isolamento, o novo álbum do músico Murilo Silvestrim, radicado em Curitiba e que resolveu botar em música as agruras da quarentena. Dá para ouvir na íntegra no Spotify.

Escrever como experiência: estão abertas as inscrições para a oficina (virtual) de leitura e escrita da Biblioteca Pública do Paraná. Em encontros semanais, a escrita acontece a partir de uma experiência de leitura – e já deu origem a uma coletânea de contos.

Fadas do mundo real: duas artistas curitibanas, uma ilustradora e uma escritora, criaram um projeto no Instagram para mostrar como seriam as fadas contemporâneas, refletindo sobre os problemas femininos.

Mesa posta: a partir do dia 9 até o fim do mês, vai rolar um festival gastronômico raiz, o Festival do Pê Éfe. Pratos tradicionais de 22 restaurantes de Curitiba serão servidos por delivery e com frete grátis.

 

3. Curtas ⚡️

Dados abertos: neste sábado, dia 6, celebra-se o Open Data Day em diferentes partes do mundo. O Code for Curitiba organiza, de forma gratuita e online, o Open Data Day Curitiba: uma série de conversas que incentivam a utilização de dados para proposta de soluções para a cidade. O Expresso, aliás, é um dos apoiadores do evento. (Curitiba de Graça)

Para mulheres: na semana da mulher, algumas ideias de cursos, palestras e oportunidades que fomentam a liderança feminina em empresas e startups por aí. (Gazeta do Povo)

Vocabulário antirracista: na semana passada, falamos do projeto Mãos em Mãos; hoje, trazemos outra iniciativa antirracista, de alunos da Universidade Positivo, que fizeram uma série sobre termos racistas que usamos no dia-a-dia, muitas vezes sem perceber. A série está disponível na GloboPlay. (RIC Mais)

 

4. Leitura de luz

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Um flagra da arte da @isadorafava, ali na Carlos de Carvalho.
 

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5. Pra encerrar: em bom curitibanês

“Dormir está muito longe de ser perda de tempo: dormir é essencial.”

Se você dormiu alguns minutinhos a mais nesta manhã chuvosa, está tudo bem. Quem fala é o Fernando Louzada, um paulista que vive em Curitiba há quase 20 anos e leciona na UFPR, onde coordena o Laboratório de Cronobiologia Humana.

Esta é uma frase que soa um tanto contraditória para quem já passou algumas madrugadas fechando O Expresso – mas a gente jura que apoia. Neste recente TEDxTalk, Louzada defende o sono (e os sonhos) como aliados da memória, da cognição e da criatividade.

Segundo o professor, os sonhos, vejam que mágico, criam simulações da realidade, prevendo possibilidades de futuro. “Temos que aproveitar esse potencial de solução de problemas dos sonhos”, diz.

Uma boa semana (com muitos sonhos!) pra você 😴

Até terça que vem!
 

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