A pandemia do novo coronavírus afetou a vida de todo mundo — e teve um especial impacto na vida universitária de Curitiba, em especial em algumas instituições privadas.
💲 Depois de serem adquiridas em transações milionárias no fim do ano passado, a Unicuritiba e a Universidade Positivo agora enfrentam um momento delicado, com demissões de professores e até, em uma das instituições, tentativas de diminuir a carga horária nos cursos de graduação. (Contraponto e Tribuna do Paraná)
Na Unicuritiba, os professores votaram um indicativo de greve contra a tentativa de mudança na matriz curricular e a redução de horas-aula. Os estudantes, em paralelo, conseguiram uma decisão judicial que impede as mudanças pretendidas pela nova administração. (Plural e RPC)
Na UP, houve protesto de alunos e buzinaço contra as demissões, que, segundo a universidade, são “parte de um movimento acadêmico”. Com as aulas em modo remoto desde o início do ano, houve alunos que até conseguiram na Justiça um abatimento nas mensalidades, até o retorno das aulas presenciais. (Plural e Contraponto)
Como bem resume esta reportagem, as demissões e reestruturações nessas e em outras universidades da cidade parecem ser fruto da ascensão do ensino a distância — que, somada a uma crise sem igual, à queda de alunos e às recentes movimentações do mercado, forçou o corte de custos. (Contraponto)
👩🏫 Enquanto isso, nas universidades públicas, o calendário letivo foi retomado com aulas a distância e opcionais em algumas instituições, como a UFPR. Na UTFPR, a encrenca foi com a eleição online para escolha do novo reitor, que chegou a ser suspensa por problemas na criptografia dos votos. Na semana passada, enfim, o candidato de oposição foi declarado vencedor. (Gazeta do Povo, Bem Paraná, Jornale e Plural)
🗣️ E você, caro leitor? Estuda ou trabalha em alguma dessas universidades? Como sua rotina e a qualidade do seu ensino têm sido afetadas pela pandemia? Escreve pra nós no oi@oexpresso.curitiba.br