🔍 COVID-19 por bairro, aniversariante do mês e novidades

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Tempo de leitura da edição de hoje:
8 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça, 9 de junho

1. Um vírus que se espalha pela cidade 🦠

Ainda falando do assunto do momento — a epidemia do coronavírus –, voltamos ao tema que trouxemos em primeira mão na última edição: o número de casos confirmados por bairro em Curitiba, que foi atualizado pela prefeitura na última sexta (29).

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As cores indicam a taxa de incidência do coronavírus por bairro (em casos confirmados por 100 mil habitantes). As informações completas estão no nosso Monitor COVID-19 Curitiba — agora, dá pra pesquisar por bairro e comparar os índices semana a semana.

Comparando com o mapa da semana passada:

  • Batel tem agora um novo companheiro para dividir a liderança em casos de coronavírus: o Cascatinha, pertinho de Santa Felicidade, que agora também tem uma taxa de incidência de 200-350 casos por 100 mil habitantes;

  • Alguns bairros viram um aumento em seus índices de contaminação, principalmente na região central (Centro, Alto da XV, Alto da Glória) e na região norte da cidade, próximo a Santa Felicidade (Butiatuvinha, Orleans, Santa Felicidade, Vista Alegre e Cachoeira);

  • Também houve aumento considerável da taxa de contágio mais ao sul da capital, atingindo os bairros de Prado Velho, Capão Raso, Hauer, Umbará, Tatuquara e Caximba.

❗Só pra lembrar: temos atualmente 1.129 casos confirmados e 50 mortes pelo coronavírus em Curitiba (dados desta segunda, dia 1). O salto da última semana se deve também à inclusão dos testes de farmácia nas estatísticas. Ainda assim, nossa taxa de contágio e de letalidade da doença ainda são menores que a de outras capitais brasileiras, como também mostra o nosso Monitor COVID-19.

Mas não é hora de relaxar: em entrevista à CBN Curitiba, a secretária da Saúde Márcia Huçulak disse que o número de casos só deve começar a cair em agosto, e o pico da epidemia em Curitiba será atingido no final de junho. O número de casos suspeitos, aliás, vem crescendo nos últimos dias — um indicativo de que o contágio está avançando por aqui.

⚡ Curtas do coronavírus:

  • Depois de figurar mal num ranking de transparência, a prefeitura de Curitiba lançou um novo portal com informações sobre as despesas emergenciais com a pandemia. Em tempo: a cidade já gastou R$ 32,9 milhões com dispensa de licitação em ações de combate ao coronavírus — mas, por outro lado, recebeu R$ 63,5 milhões do governo federal para combater a epidemia. (Gazeta do Povo)

  • E uma plataforma colaborativa ajuda a monitorar o risco de contágio pelo vírus nos bairros de Curitiba. (BandNews FM)

2. Dois anos e algumas novidades

Junho chegou e, com ele, os dois anos d’O Expresso. Sim! No dia 18 de junho, a gente completa 24 meses de notas, links e muitos cliques com informações da nossa cidade (dá pra ler e pesquisar todas as edições no nosso site).

🏆 Entre quase 7 mil cliques dos nossos leitores, ao longo de 120 edições e 508 notas publicadas, vale fazer um remember dos cinco links mais clicados da história d’O Expresso:

  1. O mapa com os casos de COVID-19 por bairro de Curitiba (que saiu na edição passada);

  2. Nosso Monitor COVID-19 Curitiba, com dados consolidados do avanço da doença;

  3. Instagram do Fortalece.CWB, que está dando uma força na divulgação de negócios locais neste momento de pandemia;

  4. Nosso relatório sobre os cursos superiores de Curitiba com nota mais alta no Enade;

  5. Uma lista de produtores locais organizada pela Mamute.

Por trás de tudo isso, muita pesquisa, sistematização de dados e, claro, uma rede de leitores que não para de crescer e que nos convida a melhorar, continuamente, este serviço de conexão com Curitiba.

📰 Assim seguimos, tentando sempre nos aperfeiçoar e ampliar nosso impacto. E é justamente com este propósito que apresentamos nossos planos de assinatura mensal – que nos ajudam a continuar fazendo o que fazemos semanalmente: jornalismo local.

Não se preocupe: nossa newsletter continua gratuita, e isso nunca vai mudar. Continue divulgando para os amigos, repassando nossos links e indicando a leitura — todo mundo vai conseguir acessar nossas notícias! 😉

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Fica o convite: a hora que tiver um tempinho, passe lá na nossa página de apoio para conferir as opções e contribua com a quantia que desejar.

Aliás, nosso agradecimento especial aos três primeiros contribuidores mensais d’O Expresso: Terence Keller, Eduardo Baggio e Erika Carvalho

E também a você, leitor, que nos acompanha, prestigia, critica, sugere e indica O Expresso aos amigos. Muito obrigado!

 

3. Curtas da semana 

#ExposedCuritiba: a hashtag do momento para mulheres curitibanas compartilharem, nas redes sociais, relatos de assédio e violência sexual. (BandNews FM)

As mais pedidas: obras, segurança e educação foram as áreas mais votadas pelos curitibanos e curitibanas para receber investimentos em 2021. É o resultado da consulta pública feita pela Câmara entre os dias 16 e 25 de maio. (Contraponto)

Despedida: o Bar do Pudim, um dos mais tradicionais da cidade e que anunciou seu fechamento, prorrogou a despedida final para meados de junho. Serão os últimos dias para apreciar a empadinha de palmito e o pastel de provolone do local — sempre de máscara, é claro. (Reinaldo Bessa e Tribuna do Paraná)
 

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4. Curitiba infinita

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A cena de hoje é um passeio rápido e animado pelo Bosque Alemão. Se fosse uma foto estática não daria conta de representar o trabalho do filmmaker e fotógrafo Alexandre TellesNo perfil do Instagram dele tem outras composições incríveis da cidade.
 

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5. Pra terminar: em bom curitibanês

“Simpatia, o que foi que deu errado?”

A frase é do icônico jornalista curitibano Ali Chaim, mais conhecido como Califa 33 — um dos repórteres policiais mais célebres da cidade, que atuou entre as décadas de 1960 e 1980 e morreu na semana passada, aos 81 anos.

“Ele revolucionou o noticiário policial quando começou a divulgar o que os ‘filhinhos de papai’ aprontavam na Avenida Batel”afirmou o colega Antônio Nascimento.

Chaim era conhecido pela forma como abordava os suspeitos dos crimes: oferecendo um Carlton e um pão fresquinho, como conta José Carlos Fernandes, obtinha confissões e depoimentos que deixavam muito delegado no chinelo. De vez em quando, fazia as vezes da Justiça.

“Em minutos, a diferença entre nós e a turma que entrou em cana é que eles estão presos, e nós não. O jornalismo que pratica não é perfeito, mas não é babaca, nem hipócrita, nem ensaiado”, bem pontuou Fernandes neste texto de 2017.
 

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