🚗 Como funciona o EstaR Eletrônico; chuvas em Curitiba

Bom dia novamente! 

Mais um O Expresso na sua caixa de entrada, com as últimas notícias de Curitiba e um serviço esperto sobre o novo EstaR eletrônico 🙂 

Aviso aos leitores: estes editores vão pular o Carnaval — e seu boletim preferido “pula” também, voltando daqui a duas semanas. Neste intervalo, compartilhe esta edição com os amigos, e mande suas sugestões de histórias para nós. 

Até breve!

Tempo de leitura da edição de hoje:
8 minutos

Nosso próximo encontro:
Terça-feira, 3 de março

1. O tal EstaR Eletrônico

Na semana que passou, a Prefeitura de Curitiba confirmou: começa no dia 16 de março o uso do EstaR Eletrônico, novo sistema de estacionamento rotativo da cidade.

As placas de sinalização começaram a ser instaladas na semana passada. Nós d’O Expresso flagramos uma bem ali no centro:
 

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E como é que vai funcionar? Segue o resumo da ópera:

📜 Por um tempo, até o dia 10 de maio, o EstaR Eletrônico vai conviver com os talões de papel. Ou seja, quem estacionar vai poder escolher tanto entre usar os talõezinhos convencionais quanto comprar os créditos por aplicativo.

📲 Já existem três aplicativos homologados para comprar créditos de EstaR: Zul EstaR Digital, FAZ Digital Curitiba e Transitabile. Só o último ainda não está disponível para download. Os outros dois já podem ser baixados, tanto na App Store quanto na Google Play. É ali que o motorista vai comprar o saldo para ser usado no EstaR (as opções de pagamento incluem cartão de crédito, débito, transferência, boleto, entre outras).

💲 O EstaR Eletrônico vai ser mais caro do que o atual. A hora custará R$ 3 (hoje, o valor é de R$ 2 por talão). Por outro lado, o motorista vai poder fracionar a hora: cada 15 minutos custarão R$ 0,75.

🚗 Seguimos no passo a passo: o motorista estaciona seu carro na vaga rotativa, acessa o aplicativo (que identifica sua geolocalização) e informa quanto tempo deseja ficar na vaga (se uma ou duas horas). O app, então, deduz o custo do saldo disponível.

🚘 Se o motorista sair antes da vaga, é só informar pelo aplicativo — que, então, cobrará apenas a fração da hora. Se ficar mais de uma hora, pode renovar o período de permanência pelo app, sem precisar voltar ao carro (dentro do limite máximo de uma ou duas horas de acordo com a vaga).

🛃 A fiscalização, por uma questão legal, continuará a cargo apenas dos agentes da Setran. Eles terão um dispositivo eletrônico, com acesso a todo o sistema, que vai informar se aquele veículo pagou pelo estacionamento via app ou não, e se continua dentro do prazo regulamentar. 

⌛ E se eu passar do tempoou não pagar pelo EstaR? Se a infração for identificada por um agente de trânsito, o motorista será notificado (via app ou papeleta) e terá cinco dias para pagar uma taxa de R$ 30 à Urbs, via site da prefeitura. Mas esse valor não será transformado em créditos, como acontece hoje (o motorista atualmente compra um bloquinho de EstaR para se livrar da multa). 

📱 E quem não tiver celular ou acesso à internet, como faz? Usa um dos pontos físicos de venda de créditos na cidade (a prefeitura diz que serão 400), ou acessa um dos totens das empresas de aplicativos (a serem instalados no futuro).

Ufa! Explicamos tudinho? Ficou com alguma dúvida? Escreva para nós no oi@oexpresso.curitiba.br. Também estamos tentando entender como tudo isso vai funcionar 😉
 

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2. Chove, chuva

Na semana passada, um toró daqueles paralisou São Paulo, a maior cidade do país — e deixou muito curitibano assustado com as imagens que se espalharam por aí.

A repórter Rosana Félix, da Gazeta do Povo, fez uma boa comparação da situação de Curitiba à de outras metrópoles em termos de prevenção a enchentes, e chegou a conclusões alentadoras:

  • A grande extensão de áreas verdes em Curitiba ajuda a prevenir alagamentos (é só lembrar dos tradicionais parques Barigui e São Lourenço, feitos propositalmente para isso);
  • relevo pouco acidentado diminui a velocidade da água da chuva pelas ruas, e evita enxurradas;
  • Já existem políticas públicas de prevenção a desastres, como o Plano Diretor de Drenagem, planos setoriais de saneamento básico e leis que exigem, por exemplo, a captação da água da chuva nos prédios da cidade.


Mas, como uma provocação nunca é demais, a gente queria aproveitar a ocasião para compartilhar uma boa reflexão do Washington Fajardo, publicada na Veja São Paulo:

🛑 “Assustador constatar que as lideranças estão mergulhadas em fossas de negação do novo normal: a emergência climática. […] Sem responsabilização sobre os gestores, nada mudará. Observem que prefeitos são obedientes à responsabilidade fiscal, mas completamente arruaceiros no cumprimento de planos urbanísticos e ambientais.”

📒 As grandes metrópoles precisam de uma Agenda Nacional Urbana. É relativamente simples pois implica na definição de orientações comuns para a reciclagem das cidades brasileiras, preparando-as para a próxima década. […] Sem tal pactuação, nenhuma cidade conseguirá [sobreviver]. Nem São Paulo.”


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3. Curtas da semana

Troco do bem: mais uma startup curitibana com investimento e despontando por aí. Dessa vez, porém, o foco do negócio é impacto social. A Pólen nasceu aqui na cidade e tem como proposta destinar parte do dinheiro das vendas de lojas virtuais para mais de 300 ONGs de todo o país. É a primeira vez que este fundo de investimento destina recursos para uma fintech de impacto social. (PEGN)

Se meus óculos falassem: a Biblioteca Pública do Paraná sai na frente mais uma vez em acessibilidade a pessoas com deficiência visual: uma câmera inteligente com mini alto-falantes (que pode ser acoplada a qualquer óculos) lê em voz alta para os usuários o que está nos livros. Os cinco aparelhos começaram a operar no início do mês. (Biblioteca Pública do Paraná e BandNews Curitiba)

Aniversariante do mês: a hipopótamo Glória completou sete anos no dia 16, lá no Zoológico de Curitiba — e ganhou um “bolo vegetariano” de presente. Em 2013, quando nasceu, recebeu o nome através de votação popular. (Prefeitura de Curitiba)

Salários congelados: uma nova proposta que circula na Câmara de Curitiba estabelece congelamento do salário dos vereadores até 2024. Nada confirmado ainda, mas, se for pra frente, os valores devem seguir estagnados por quase uma década (o último reajuste foi em 2015). Importante ressaltar dois pontos: 1) o salário atual é de quase R$ 16 mil mensais; 2) é ano eleitoral. (Gazeta do Povo)
 

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4. Cenas de Curitiba: o florescer do verão

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Como sempre, dá para encontrar as quatro estações num único dia aqui em Curitiba. Primavera resolveu registrar sua presença em pleno verão. A árvore, conhecida como “extremosa”, floresce no verão e pode ser encontrada em três cores: lilás, rosa ou branca. O registro é nosso, aqui d’O Expresso=)

 

5. Pra terminar: em bom curitibanês

“O que queríamos era diminuir o maior de todos os desperdícios, que é o do tempo”.

As aspas de hoje são de Carlos Eduardo Ceneviva, arquiteto curitibano e um dos responsáveis pela criação e implantação do nosso tão falado sistema de transporte público. Ceneviva faleceu nos primeiros dias de 2020, aos 82 anos. O legado é grande. Além do transporte integrado, foi presidente do Ippuc (no final dos anos 70) e da Urbs (na década de 90), além de participar da implantação do ligeirinho e do ligeirão.

Para saber mais: aqui, uma das poucas e últimas entrevistas concedidas por Ceneviva, à revista Bares e Restaurantes.

 

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