Na semana que passou, a Prefeitura de Curitiba confirmou: começa no dia 16 de março o uso do EstaR Eletrônico, novo sistema de estacionamento rotativo da cidade.
As placas de sinalização começaram a ser instaladas na semana passada. Nós d’O Expresso flagramos uma bem ali no centro:

E como é que vai funcionar? Segue o resumo da ópera:
📜 Por um tempo, até o dia 10 de maio, o EstaR Eletrônico vai conviver com os talões de papel. Ou seja, quem estacionar vai poder escolher tanto entre usar os talõezinhos convencionais quanto comprar os créditos por aplicativo.
📲 Já existem três aplicativos homologados para comprar créditos de EstaR: Zul EstaR Digital, FAZ Digital Curitiba e Transitabile. Só o último ainda não está disponível para download. Os outros dois já podem ser baixados, tanto na App Store quanto na Google Play. É ali que o motorista vai comprar o saldo para ser usado no EstaR (as opções de pagamento incluem cartão de crédito, débito, transferência, boleto, entre outras).
💲 O EstaR Eletrônico vai ser mais caro do que o atual. A hora custará R$ 3 (hoje, o valor é de R$ 2 por talão). Por outro lado, o motorista vai poder fracionar a hora: cada 15 minutos custarão R$ 0,75.
🚗 Seguimos no passo a passo: o motorista estaciona seu carro na vaga rotativa, acessa o aplicativo (que identifica sua geolocalização) e informa quanto tempo deseja ficar na vaga (se uma ou duas horas). O app, então, deduz o custo do saldo disponível.
🚘 Se o motorista sair antes da vaga, é só informar pelo aplicativo — que, então, cobrará apenas a fração da hora. Se ficar mais de uma hora, pode renovar o período de permanência pelo app, sem precisar voltar ao carro (dentro do limite máximo de uma ou duas horas de acordo com a vaga).
🛃 A fiscalização, por uma questão legal, continuará a cargo apenas dos agentes da Setran. Eles terão um dispositivo eletrônico, com acesso a todo o sistema, que vai informar se aquele veículo pagou pelo estacionamento via app ou não, e se continua dentro do prazo regulamentar.
⌛ E se eu passar do tempo, ou não pagar pelo EstaR? Se a infração for identificada por um agente de trânsito, o motorista será notificado (via app ou papeleta) e terá cinco dias para pagar uma taxa de R$ 30 à Urbs, via site da prefeitura. Mas esse valor não será transformado em créditos, como acontece hoje (o motorista atualmente compra um bloquinho de EstaR para se livrar da multa).
📱 E quem não tiver celular ou acesso à internet, como faz? Usa um dos pontos físicos de venda de créditos na cidade (a prefeitura diz que serão 400), ou acessa um dos totens das empresas de aplicativos (a serem instalados no futuro).
Ufa! Explicamos tudinho? Ficou com alguma dúvida? Escreva para nós no oi@oexpresso.curitiba.br. Também estamos tentando entender como tudo isso vai funcionar 😉
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