🚍 Deu pra notar que,
nas franjas da cidade, há mais dificuldade de acessar vagas de emprego. Por outro lado, também dá para ver como os
eixos do BRT (o famoso vermelhão) colaboram para aumentar as oportunidades (é só seguir as linhas amarelas do mapa para identificar por onde os biarticulados passam).
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Outro destaque, não tão positivo, é que em Curitiba o número de
hospitais de alta complexidade acessíveis a pé pela população branca é mais do que duas vezes maior do que os acessíveis pela população negra. Segundo o Ipea, “esses resultados mostram como
as desigualdades e a segregação racial também se manifestam territorialmente […] nas cidades brasileiras”.
Os mapas completos (e interativos) estão
aqui. Já o Nexo fez
uma reportagem bem completinha com um balanço da pesquisa.
Em resumo: “Os resultados apontam que a população branca e de alta renda tem em média mais acesso a oportunidades de trabalho, saúde e educação que a população negra e pobre em todas as cidades estudadas, independentemente do meio de transporte considerado.”