Semana passada, fizemos aqui n’O Expresso um relato sobre um evento organizado pelas empresas de ônibus da cidade, que debateu possíveis soluções para melhorar o transporte público em Curitiba.
🗣 Alguns leitores se manifestaram, e a gente queria registrar essas vozes:
Ônibus ainda cheio e trajeto contramão, porém com mais conforto: Dependendo do horário, os biarticulados continuam muito cheios, e nos finais de semana e feriados demoram bastante a passar. Moro no Portão e trabalho no Batel, o que é um trajeto meio contramão de se fazer, pois se eu não quiser andar 7-8 quadras depois de descer do expresso, ainda tenho que pegar outro ônibus. No mais, consigo ver uma melhora no estado dos ônibus, já que essa linha já foi quase toda modificada com a nova frota, trazendo pelo menos um pouco mais de conforto.
Aline Jorge
que pega o ‘Santa Cândida/Capão Raso’ todos os dias, para ir ao trabalho.
Sistema defasado: Eu ainda ando de ônibus, mas vejo nosso sistema atual defasado. Esse negócio de ter que ir até um terminal para trocar de ônibus é um atraso. Por que não proporcionar ao usuário a opção de trocar de ônibus utilizando o cartão? […] O transporte público tem que se adequar à nova maneira que os curitibanos estão vivendo. Não existe mais hora do rush. Tem gente que trabalha em shopping e tem outros horários, e fica totalmente desassistida pelo sistema.
Lilian Nadalini
defensora da integração temporal e de mais ônibus fora do pico.
Curto e breve: Como eu queria ter participado desse fórum, mas me senti representado na provocação do professor da FAE.
Michel Prado
que gostou do questionamento sobre quem, afinal, pega ônibus hoje na cidade.
Ainda sobre mobilidade:
- A prefeitura anunciou poucos dias atrás um plano cicloviário para Curitiba, para aumentar a circulação de bikes na cidade. O objetivo é chegar a 400 km de ciclovias e ciclofaixas até 2025 — quase o dobro dos 208 km atuais. Leia a íntegra aqui.
- A Urbs anunciou sua nova marca na semana passada, durante o fórum em que O Expresso esteve presente. A empresa diz que vem trabalhando para “quebrar paradigmas”, e defende recentes mudanças como a tarifa diferenciada fora do pico e a venda de passagens por aplicativos.
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