O Expresso acompanha e conta por aqui: pela primeira vez, na semana passada, a Prefeitura de Curitiba se posicionou oficialmente contra um projeto de lei que quer proibir a circulação de patinetes nas calçadas da cidade.
🛴 Os patinetes, como a gente já contou aqui n’O Expresso, viraram moda e já percorrem, junto com as bicicletas compartilhadas, uma média de 5.300 km por dia em Curitiba.
Por quê? A proposta de proibir a circulação nas calçadas (que ainda tramita na Câmara) é do vereador Jairo Marcelino, que argumentou que os veículos, cada vez mais numerosos na cidade, prejudicam a mobilidade de pedestres e podem provocar acidentes — como em maio, quando duas pessoas foram hospitalizadas após uma batida no Alto da XV.
O que disse a Prefeitura? A prefeitura se manifestou em ofício à Câmara dos Vereadores, por meio da Procuradoria-Geral do Município e da Setran (superintendência de trânsito). O argumento principal é que a proposta sofre “vício de iniciativa”, já que a legislação de trânsito é de responsabilidade federal.
- Além disso, o documento oficial destaca: “É inegável que o serviço de compartilhamento de patinete elétrico já é realidade em diversas grandes metrópoles do Brasil, levando em conta o atual avanço tecnológico dos meios de transporte.”
Em tempo: após reclamações de usuários, o município
já havia desistido de proibir a circulação de patinetes nas calçadas de Curitiba no início de maio, após uma recomendação técnica da Setran no sentido oposto. (BandNews Curitiba)
Parece que, agora, esse entendimento foi oficialmente consolidado.
Mais sobre mobilidade: 🚕 221 motoristas
já desistiram do táxi e aderiram aos aplicativos em Curitiba (a maioria, de forma complementar ao táxi), como mostra esta reportagem do Plural.
♀ Curitiba será uma das três cidades brasileiras em que
mulheres motoristas de Uber poderão escolher transportar apenas passageiras mulheres. A ação começa em novembro. (Gazeta do Povo)
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