🚌 Fura-catracas e menos usuários nos ônibus de Curitiba

Bom dia com mais uma semana começando.

Hoje O Expresso passa por três pontos de notícias de Curitiba. Aproveite, leia, compartilhe e indique a gente para os coleguinhas.

Tempo de leitura da edição de hoje:
5 minutos e 42 segundos

Nosso próximo encontro:
Sexta, 18 de janeiro

1. Menos gente pagando ônibus em Curitiba

Na semana que passou a Urbs e o Sentransp expandiram a instalação de barreiras contra fura-catracas na linha Santa Cândida / Capão Raso.

O resultado até agora: o dispositivo ainda não é suficiente para evitar a entrada de passageiros que não querem pagar.

Até então testada apenas na estação do Passeio Público (a mais crítica em invasões), a barreira agora passa por ajustes para tentar ser mais eficaz.

     4 mil fura-catracas por dia

Em outubro do ano passado a gente comentou sobre o balanço que o Setransp divulgou: são aproximadamente 4 mil pessoas invadindo ônibus sem pagar diariamente e um prejuízo de 6 milhões de reais por ano.

No outro lado, porém, alguns leitores nossos pontuaram que esse número representa 0,02% do número de usuários total e o investimento em barreiras poderia ser utilizado para outro fim, como melhorar o sistema e atrair mais usuários.

     Menos 3 milhões de usuários em 2018 

Investir na retenção de usuários pode representar mesmo uma estratégia mais inteligente.

Dados super recentes mostram que Curitiba perdeu 2,89 milhões de usuários do transporte coletivo em 2018. Entre 2016 e 2017 a queda foi ainda maior: 19,8 milhões. E ainda tem as informações de 2015 para 2016: 17,6 milhões.

O presidente da Urbs, porém, em entrevista à Gazeta do Povo, disse que esses dados representam que o sistema está atingindo o ponto de equilíbrio.



Para aprofundar: mais informações sobre os ajustes nas barreiras para inibir os fura-catracas.

Para aprofundar 2: aqui tem a matéria da Gazeta que traz os dados da redução do número de usuários no transporte.

2. Regulamentação do grafite

Novo projeto que começa a tramitar na Câmara pede a regulamentação das práticas de grafite e muralização, reconhecendo as atividades como manifestações artísticas.

A ideia é utilizar uma lei federal como base, que permite os grafites que valorizem o patrimônio público desde que autorizados pelos proprietários ou órgãos responsáveis.

Entre os argumentos está a incorporação de grafites em centros urbanos de todo o mundo, atraindo turistas e revitalizando áreas deterioradas.

Um dos pontos do projeto que prometem polêmica é a proposta de revogação de uma lei aprovada em 96 que proíbe a venda de spray a menores de 18 anos e aplica multa a quem for flagrado pichando.

Em 2017 esta mesma lei foi atualizada e a multa, que era de R$ 1.693,84, passou a ser de R$ 5 mil para pichações em imóveis particulares e R$ 10 mil para pichações em patrimônios públicos.

      Pichação X Grafite

Um pouco a ver com o tema, vale lembrar que recentemente a prefeitura lançou o programa Rosto da Cidade, que busca a revitalização urbana e preservação do Centro Histórico de Curitiba.

Um dos pilares é a remoção das pichações e a utilização de tintas especiais que inibem a ação de pichadores. As intervenções artísticas em fachadas de prédio, por outro lado, parecem fazer parte dos planos da gestão atual.

A Casa Hoffmann (ali no Largo da Ordem) foi um dos primeiros prédios a serem revitalizados e ganhou um mural artístico na lateral.
 


 



Para aprofundar: mais informações sobre o projeto de regulamentação dos grafites.

Para aprofundar 2: aqui tem um site especial do programa Rosto da Cidade, com espaço para proprietários de imóveis se cadastrarem no programa.

Para aprofundar 3: a foto acima é do projeto Arquivo, do curso de Arquitetura e Urbanismo da UTFPR, que produz um inventário do Patrimônio Histórico e Arquitetônico de Curitiba.

Para aprofundar mais um pouco: aqui tem uma matéria super legal do portal Escotilha sobre a revitalização de murais em Curitiba.

3. Vai começar: Oficina de Música de Curitiba

É no próximo dia 16 (quarta) que acontece a abertura oficial da nova edição da Oficina de Música de Curitiba.

No Guairão, às 20h, tem apresentação da Camerata Antiqua de Curitiba + Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba + Regional da Orquestra à Base de Cordas.

     De Curitiba?

A gente sempre gosta de lembrar que logo que assumiu a gestão, o prefeito atual cancelou os recursos para a 35ª edição do festival que já estava confirmada para 2017 e com 1.143 pessoas inscritas.

A Oficina só voltou a acontecer no ano passado, 2018, em um formato mais enxuto e com patrocínio principalmente de empresas privadas.

Se não fosse o cancelamento repentino, o evento já estaria na 37ª edição agora em 2019.



Para comparecer: você pode consultar toda a programação da nova edição da Oficina de Música no site especial do evento.

Boa semana pra você e qualquer coisa é só escrever prooi@oexpresso.curitiba.br.

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