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Hoje O Expresso traz dois pontos de notícias de Curitiba.
Tempo de leitura da edição de hoje:
4 minutos e 18 segundos
Nosso próximo encontro:
Sexta, 11 de janeiro
1. Só o meio ambiente une Curitiba
O primeiro tópico de hoje vem com a opinião do nosso leitor Eurico Borges dos Reis, empresário da construção civil em Curitiba, que comentou um pouco sobre a aprovação do projeto de lei que pede o aviso nos cortes das árvores na cidade.
A ideia foi aprovada no final de 2018 e Eurico destacou os 100% de aceitação na Câmara.
“Só para avisar, que o Projeto de Lei, que prevê a publicidade de cortes de árvores em Curitiba, foi aprovado por unanimidade na última sessão da CMC. Elogiado desde a líder da Oposição à liderança do Governo. Só o Meio Ambiente consegue unir todos nós, independentemente de credos ou partidos”.
Lembrando que se tiver afim de mandar um comentário pro O Expresso é só responder este e-mail ou enviar uma mensagem para o oi@oexpresso.curitiba.br.
2. Pra que lado Curitiba mais cresce?
Centro? Periferia? Norte? Sul? Pra cima?
Um pouco dessa resposta a gente pode encontrar num estudo recente que o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (o famoso IPPUC) lançou, com o objetivo de entender a produção imobiliária na cidade entre os anos 2000 e 2016.
Alguns insights
Um dos pontos mais interessantes é perceber como as regiões mais periféricas e afastadas do centro receberam mais construções com o passar do tempo.
Apesar de um movimento constante, é nos últimos 5 anos que os empreendimentos deixaram de se concentrar tanto no centro. Dá uma olhada no mapa e na descrição abaixo (retirados da página 16 e 17 do relatório).
“Se agrupada a série histórica em três momentos distintos – 2000 a 2005, 2006 a 2010 e 2011 a 2016, é possível verificar através da concentração de empreendimentos concluídos uma tendência de periferização ou espraiamento, direcionada especialmente no sentido sudoeste do município, onde a ocupação urbana ainda não está consolidada e onde o preço da terra é inferior”.
E, pra finalizar, o terceiro ponto que consolida um pouco a percepção cada vez mais comercial e menos habitacional que temos do Centro mostra a produção imobiliária de imóveis destinados ao uso comercial.
São praticamente duas décadas de dados que sintetizam uma grande concentração de imóveis de serviço na área central e uma ENORME concentração nos bairros Hauer e Boqueirão.
O que tudo isso quer dizer?
Já falamos aqui do nova Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo da Cidade.
No dia 1º de agosto de 2018, quando o prefeito entregou o projeto para aprovação e votação da Câmara, ele destacou a necessidade de se pensar em revitalizar o Centro de Curitiba com habitação. Disse ele: “Só as famílias moradoras salvarão o Centro, que não pode ser uma carcaça que fecha com os bancos e com as portas metálicas às 16h30”.
Esse deve ser um dos focos da nova lei que deve ser aprovada ainda no primeiro semestre de 2019: pensar em espaços e soluções para revitalizar o Centro depois que todo mundo vai pra casa.
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Para aprofundar: aqui tem o relatório completo do IPPUC que mostra todos esses pontos que falamos aqui e mais detalhes.
Tenha uma boa semana!