Vamos falar de transporte coletivo?

São duas notícias sobre nosso bom (?) e velho transporte coletivo da cidade. Resolvemos, então, criar um tópico pra falar deles de uma só vez.

120 (!) arrastões em ônibus só nesta primeira metade de 2018

A informação é desta reportagem do Paraná no Ar, da RIC TV, de acordo com levantamento do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc). E tem mais seis meses pela frente aí.

Denúncias de irregularidades

Há uma semana o Ministério Público do Paraná apresentou denúncias contra 14 pessoas que, de alguma forma, estão envolvidas na licitação do transporte coletivo de Curitiba. O alvo é a licitação de 2009, realizada ainda quando o (agora) ex-Governador Beto Richa ainda era prefeito.

Aqui tem uma análise interessante (pelo jornalista João Frey, da Gazeta) sobre essas irregularidades que são conhecidas desde 2013. Em resposta a este artigo, a Câmara de Curitiba indicou (no Twittereste link para acompanhar todas as informações da CPI do Transporte Coletivo que acontece na casa desde 28 de junho de 2013.

A capital das reservas naturais

A notícia é a seguinte: Curitiba agora é recordista nacional em RPPNs. A cidade já criou 22 das chamadas Reservas Particulares do Patrimônio Natural e passa a ser a cidade com maior número de reservas do Brasil.

RPPNs?

São reservas criadas pelos próprios proprietários das terras em questão.

A partir do momento que são oficializadas, as reservas garantem proteção de recursos hídricos, gestão de outros recursos naturais e incentivo à pesquisa científica.

246 mil metros quadrados

A 22ª reserva foi criada no último dia 21 de junho e chama-se Reserva Alfred Willer. Fica no Abranches e compreende uma área de seis mil metros quadrados.

Com a nova reserva Curitiba agora tem 246 mil metros quadrados de área verde preservada.

Para acompanhar: A informação é da APAVE (Associação dos Protetores de Áreas Verdes de Curitiba e RM). Dá para ficar de olho no trabalho deles aqui.

Levantamento nacional: A Confederação Nacional de RPPNs tem conduzido um levantamento de RPPNs no Brasil. Já passam de 1.500, conforme relatório disponível aqui.

Para ficar de olho: Prefeitura e Governo falam em ampliar a integração dos ônibus da RMC

E não é só isso! Também dizem que vão garantir o preço da passagem nos R$ 4,25 (não vai aumentar mais).

As declarações só são possíveis a partir de um repasse de R$ 71 milhões que o Governo do Paraná fará para a URBS e Comec (Coordenação da Região Metropolitana).

Ah! E o vice-prefeito mencionou a entrega (já feita) de 50 novos ônibus e a expectativa de entregar mais 110 novos veículos até o final de 2018.

Para aprofundar: matéria da Banda B traz todas as informações sobre o assunto, além de uma relação com 20 novas possibilidades de integrações que estão sendo analisadas > Governo e Prefeitura firmam convênio para reforçar integração de ônibus e manter passagem a R$ 4,25.

R$ 1 bilhão para recolher lixo em Curitiba

Este é o valor máximo da licitação que a Prefeitura de Curitiba deve reabrir nos próximos dias para os serviços de coleta e transporte de lixo na cidade.

A licitação será reaberta porque o edital lançado (originalmente em agosto de 2017) ficou quase um ano suspenso pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR).

Um dos argumentos a favor da suspensão era de que o edital tinha indícios de irregularidades por restringir o número de empresas que poderiam participar do processo, se levadas em considerações as exigências técnicas e documentais.

No dia 10 de julho o TCE-PR decidiu autorizar o processo de licitação após explicações da Prefeitura.

Para aprofundar: a Gazeta preparou uma matéria sobre a licitação logo que ela foi lançada, lá em agosto de 2017. Vale dar uma lida para entender os valores, polêmicas e críticas ao projeto > Prefeitura lança edital de licitação do lixo; educação ambiental fica para depois.

Para aprofundar 2: aqui tem o comunicado oficial do TCE-PR sobre a decisão pela continuidade da licitação do lixo.

O mundo em Curitiba

O primeiro tópico de hoje vai para a série de reportagens sobre as diferentes culturas que ajudaram a criar o Paraná e, principalmente, a Curitiba que vemos e vivemos hoje.

O jornalista Diego Antonelli foi atrás de detalhes que ajudam a compreender asdiversas influências que nossa terra recebeu nos últimos séculos.

E além de compreender melhor nossas origens, é fácil entender as homenagens das praças e pontos turísticos de Curitiba a partir deste levantamento histórico.

São cinco reportagens publicadas pela Revista Ideia e disponíveis online. Cada uma sobre uma cultura diferente.

Alemanha (O Paraná Germânico)Ucrânia (As Ucrânias do Paraná)Japão(Arigatô: Os japoneses no Paraná), Itália (Dio Santo)Rússia (Russos na terra dos pinheirais), Espanha (O Paraná Espanhol).

O que fazer em Curitiba?

Mais um final de semana e mais uma lista de coisas para fazer preparada por nós aqui do O Expresso.

Sexta (13/07)

  • 🎪 Festa Julina Boqueirão: lá na Rua da Cidadania do Carmo entre 13h30 e 17h. Informações são da Secretaria de Esporte e Lazer. Dá para ligar no 41 3313-5524.
  • 🎪 Bazar de Artesanato do Uberaba: no Centro de Esporte e Lazer Caio Junior, das 13h às 17h. Informações são da Secretaria de Esporte e Lazer. Dá para ligar no 41 3364-2434.
  • 🎭 Espetáculo Pré-Santa ou Canonização: no Centro Cultural Sesi Heitor Stockler De França (ali na Marechal Floriano, no Centrocom sessões às 18h e 20h em diferentes dias (até 27/07).
  • 🎼 Una noche na Colômbia: a partir das 21h, no Trip Bar (ali no Centro Cívico). Informações aqui.

Sábado (14/07)

Domingo (15/07)

  • 💃🏾🕺🏽 Dança Circular: encontro de grupos que realizam a dança circular. Na Praça Oswaldo Cruz, das 9h às 11h30. Informações são da Secretaria de Esporte e Lazer. Dá para ligar no 41 3323-1777.

Um balanço do primeiro semestre na Câmara de Curitiba

A Câmara de Curitiba está em recesso agora no mês de julho e, enquanto isso, alguns balanços sobre o primeiro semestre estão sendo publicados.

Dois temas merecem ser destacados aqui: audiências públicas e segurança pública.

As audiências públicas

Qualquer pessoa que tiver interesse pode participar das audiências públicas, principalmente se for sobre um tema que afete diretamente a população (bom… qual não afeta, não é?).

Foram 15 encontros promovidos no primeiro semestre para os mais diferentes assuntos. Entre eles: prestação de contas da gestão de saúde e de finanças do município, violência doméstica e maus tratos a animais, segurança dos ciclistas, direitos das pessoas com doenças graves, educação, práticas sustentáveis,contratação de jovens aprendizes e regulamentação de atividades em parques e praças.

Todas as audiências públicas devem ser divulgadas com antecedência e, por isso, vale acompanhar as publicações nesta página aqui, da própria Câmara, que tem uma agenda das audiências marcadas (por enquanto está vazia muito provavelmente devido ao recesso).

A questão da segurança

O outro balanço feito pela Câmara fala do número de requerimentos que vereadores fizeram pedindo mais segurança para determinadas áreas da cidade.

Só neste primeiro semestre foram 41 requerimentos gerados a partir da demanda da população que entra em contato com os representantes.

Entre os bairros citados no levantamento da Câmara estão Santa Felicidade,PinheirinhoVila Fanny e Capão da Imbuia.

Os principais problemas: tráfico de drogas assaltos.

Cadê meu carro?

Outro balanço interessante, este da Defesa Social de Curitiba:

Nos últimos dois meses foram quase 9 mil pedidos de remoção de veículos estacionados de maneira irregular ou abandonados.

O serviço de remoção foi reativado pela atual gestão em março deste ano e pode ser feito pelo 156.

Outro ponto que contribui para o aumento dos pedidos é que agora os Guardas Municipais podem atuar no trânsito, sem precisar acionar um agente da Setran (que antes era a única responsável pelas notificações nessa área).

Para aprofundar: aqui tem uma publicação da Defesa Social de Curitibaexplicando como proceder para acionar o serviço de remoção de veículos.

Para lembrar de não estacionar em lugar irregular: reportagem recente da Gazeta do Povo mostra quais são os valores aproximados para retirar o veículo que foi guinchado pela Prefeitura. Segundo o jornal, o custo pode ultrapassar R$ 5.000,00.