Começou a ser discutido na semana passada o projeto de lei (ideia da Prefeitura) que pretende adotar a bilhetagem eletrônica para todos os ônibus da cidade.
A análise feita por alguns vereadores e pelo Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) é de que isso acabaria com os cobradores de ônibus na rede de transporte de Curitiba, aumentando, claro, a taxa de desemprego na cidade.
Para a “Prefs” (e as empresas responsáveis pelos ônibus da capital) o uso só de cartões de transporte no sistema possibilitaria uma tarifa mais equilibrada e traria mais segurança (já que não haveria a utilização de dinheiro).
Greve prevista para o dia 8
Na quinta o Sindimoc convocou uma assembleia para votar um indicativo de greve contra, o que eles chamam, de “Lei do Desemprego”.
“Não haverá demissões”
A URBS diz que não haverá demissões. Os cobradores serão reaproveitados em outras funções dentro das empresas.
O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), em nota, disse que em maio assinou uma convenção que estabelecia a garantia dos empregos desses cobradores por 12 meses, além da oportunidade de requalificação dos profissionais.
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Para aprofundar 1: aqui tem a convocação da assembleia do Sindicato dos Motoristas e Cobradores.
Para aprofundar 2: neste outro link, você confere a nota oficial do Sindicato das Empresas de Ônibus da cidade.
Para aprofundar 3: pra finalizar, uma nota da URBS.
Petição contra o projeto de lei: já existe uma petição contra a chamada “Lei do Desemprego”.