Curitibas de muitas épocas se misturam nos 21 andares comerciais da Galeria Tijucas, construída na década de 1950 na Avenida Luiz Xavier – em plena Boca Maldita.
Tem café hipster, alfaiates (muitos deles), cover do Roberto Carlos, bancas de advocacia, cartório e mais um tanto de negócios que fazem do prédio inaugurado em 1958 um dos lugares mais interessantes do centro da cidade. (Tribuna do Paraná, Banda B e Morar nas Alturas)
Todas aquelas portas são um paraíso para fuxiqueiros, como nós, que ficam pensando o tanto de história que tem por ali. A jornalista Vivian Faria flanou pelos corredores do Tijucas e mandou pra nós – e a gente amou! – algumas fotos dessas portas que guardam uma parte da história de Curitiba. 📸

Mais três curiosidades sobre o Tijucas:
- O responsável pela construção do prédio foi o empresário Ney Leprevost, avô do deputado federal. Aliás, num dos anúncios de venda do edifício, alguns dos atributos destacados são a central telefônica própria, a estrutura para aquecedor e as “prestações menores que o aluguel”, sem entrada (MPPR e Morar nas Alturas);
- São 586 unidades, entre apartamentos, salas comerciais e lojas;
- Por muitos anos, o dentista José Carlos Micelli tocava seu trompete todo fim de tarde de sexta-feira, da janela de seu consultório – uma melodia que ecoava pelo calçadão afora. Que bonito devia ser! (Blog do Zé Beto)
🤿 Pra ir mais fundo: Neste link, há uma ficha do edifício e de sua construção, e aqui, algumas das histórias do Tijucas. (Morar nas Alturas e Prédios de Curitiba)