Pra terminar: em bom curitibanês

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“Eu desejava continuar uma repórter, uma eterna repórter.”

Terminamos a edição de hoje com Rosy de Sá Cardoso, primeira mulher a ter um registro profissional de jornalista no Paraná e primeira cronista social de Curitiba – “a única porta aberta às mulheres” na época, segundo ela. (Turismo em Números)

Rosy morreu na semana passada, aos 95 anos. Símbolo do pioneirismo feminino, foi também uma das primeiras mulheres a adotar calça comprida em Curitiba: “Era um frio louco. A gente usava calça comprida dentro de casa e, na hora de ir para o cinema, botava um vestido? Fui de calça. Achei ótimo, e passei a usar.” (G1 e O Rádio do Paraná)

O jornalismo, ao qual dedicou mais de 60 anos de sua vida, veio em um desses acasos da vida: um calo em suas cordas vocais encerrou sua carreira de cantora. 

Apaixonada por viagens, a curitibana que viajou da Antártida ao Alasca, do Japão ao famoso trem do Expresso Oriente, dizia que queria morrer em um acidente de avião, para virar notícia. Como se, depois de uma vida dessas, precisasse. (Plural)

Que a ousadia de Rosy continue a nos inspirar!

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