Pra encerrar: em bom curitibanês

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“As pessoas circulam pela cidade, conhecem o nome das ruas, do bairro, das praças, mas se você pergunta qual o rio mais próximo, elas não sabem. Porque os rios estão invisíveis”.

A frase que encerra a edição de hoje é do professor João Augusto Reque, historiador, ambientalista e um pesquisador apaixonado pelas relações do curitibano com o meio ambiente e a cidade.

Reque virou notícia nesta semana por ter concluído um mestrado depois de morrer. A dissertação, que estava praticamente pronta, foi finalizada por sua esposa e seu orientador, e aprovada em banca pela UFPR. (Folha de S.Paulo)

Anos atrás, o professor da rede pública fez uma pesquisa encantadora sobre a invisibilidade dos rios de Curitiba. Pegou seus alunos adolescentes e foi atrás dos rios no entorno da Escola Estadual Santo Antônio, no Campo Comprido.

Descobriu o Ribeirão dos Müller, cujas nascentes estão num entroncamento rodoviário, e cuja pequena represa, que já serviu para movimentar um moinho usado por colonos da região, forma atualmente o lago da Universidade Positivo.

O objetivo de Roque era fazer com que os rios de Curitiba virassem “um rio de gente, povoado por ricas memórias; um rio de história”.

Que a sua memória ensine a nos relacionarmos de forma mais consciente com a cidade.

Uma ótima semana!

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