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Com quase 98% da população curitibana vacinada contra o coronavírus e os casos ativos da doença em seu menor nível desde o ano passado, como mostra o nosso Monitor COVID-19 Curitiba, parece (assim torcemos!) que o fim da pandemia se avizinha.

E como será a Curitiba do pós-pandemia? Quais mudanças perenes ficarão no cotidiano e no comportamento dos moradores da cidade?

A gente tentou responder a essas perguntas dando uma olhadinha no Google Mobility Report, um relatório global que compara o deslocamento das pessoas pré e pós-pandemia.

  • Com um pouquinho de código, achamos os dados específicos de Curitiba e comparamos com a média brasileira. 

A permanência em casa (em laranja) e em mercados e farmácias (em amarelo) permanece em alta em Curitiba. Veja o gráfico completo aqui.

Eis algumas das nossas conclusões:

👩‍💻 O curitibano permaneceu em home office mais do que a média brasileira. O deslocamento e permanência nos escritórios de Curitiba continuam levemente abaixo dos níveis pré-pandemia – ao contrário do cenário brasileiro, em que os locais de trabalho voltaram ao “velho normal” em maio, e já registram um movimento até 15% maior do que antes.

A gente fica pensando no impacto que isso pode ter em áreas comerciais da cidade, com grandes edifícios de escritório, como o centro. Como essas regiões irão se reinventar?

🏡  A permanência em casa também está acima do normal em Curitiba, e levemente acima da média brasileira. Os curitibanos têm ficado 10% mais tempo em casa do que antes (um cálculo feito com base na quantidade de horas que as pessoas passam em casa).

  • Não é coincidência que o mercado imobiliário da cidade esteja bombando, com recorde nas vendas de imóveis residenciais. (Gazeta do Povo)
  • Na tentativa de revigorar as quatro paredes, aliás, muita gente tem recorrido às plantas para aguentar o confinamento. Até na Casa Cor deste ano, aparecem as “varandas valorizadas” e os “tons verdes”.

Tem mais coisa interessante no relatório do Google:

  • Uma procura crescente (e acima dos níveis pré-pandemia) por parques e praças;
  • Uma retomada da movimentação nos terminais de ônibus (apesar da frota reduzida);
  • Uma procura ainda baixa por restaurantes, cafés, museus, shoppings, bibliotecas e cinemas. Será que o lazer do curitibano mudou de endereço?

A gente promete abordar mais a fundo esses tópicos nas próximas edições 🙂  👀

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