Pra encerrar: em bom curitibanês

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“Todos os mistérios estão no céu.”

Terminamos esta edição com a sensibilidade do sul-mato-grossense Germano Bruno Afonso, professor por quase três décadas da UFPR, morador de Curitiba e, infelizmente, mais uma das vítimas da COVID-19, na última quinta (26). (Tribuna do Paraná)

Uma das especialidades do professor foi a astronomia indígena brasileira, muito por conta das suas próprias raízes. Segundo ele, observando o céu, os indígenas monitoram os períodos de estiagem e chuva, de calor ou frio, e regulam a vida na Terra, adequando plantios, festas e acompanhando épocas de reprodução de peixes e animais. 

“Segundo os pajés, a terra nada mais é do que um reflexo do céu”, comentou nesta entrevista. Mais recentemente, uma das preocupações do professor era atualizar os calendários indígenas para contemplar os efeitos das mudanças climáticas.

Há poucos dias, em meados de agosto, Afonso deixou registrada sua última atuação docentenesta aula sobre Astrofotografia com o celular – em que dá dicas práticas e mostra as principais constelações indígenas.

Que o céu continue a guardar seus mistérios!

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