Uma cidade cada vez mais cara 💰

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Com certeza você reparou que a conta do supermercado está cada vez mais alta (não importa o quanto você esvazie a sacola), que o aluguel subiu, que a gasolina está nas alturas – isso sem falar na conta de luz e de água.

Pois é: Curitiba tem ficado mais cara. A inflação acumulada no último ano atingiu os dois dígitos no mês passado, chegando a 10,96%, segundo o IBGE

  • É um dos maiores índices do país: em julho, os preços em Curitiba avançaram mais que em todo o Brasil, quase o dobro da média nacional. Ao longo do ano, a cidade só perde para Rio Branco e Campo Grande. (G1 PR)

Curitiba está em terceiro lugar (em amarelo) no ranking das cidades com a maior alta de preços no último ano. Veja o gráfico completo aqui.

O que subiu mais:

  • Transporte, com inflação acumulada de 18,05% (houve uma alta de 92% em passagens aéreas e 39% em combustíveis no último ano);
  • Alimentação, com 15,79% (carnes estão quase 40% mais caras que um ano atrás, e óleos, 60%); e
  • Moradia, com 14,72% (o aluguel subiu, como já falamos aqui n’O Expresso, mas o que pesou neste ano foram principalmente o gás de cozinha, com 31% de alta, e a luz, com 25%).

O que mais tem pesado no bolso em Curitiba são transporte, comida e moradia. Em compensação, a educação ficou mais barata. Veja o gráfico completo aqui.


Por outro lado, também houve itens que ficaram mais baratos. Sabe o quê? Cursos de ensino superior e pós-graduação, cuja deflação em Curitiba foi de -9,41% e -13,35% ao longo do último ano (se ficou curioso, veja a lista mais completa de itens aqui). Parece ser uma boa oportunidade para quem quer estudar… 🤓


🔍 Vale lembrar: o impacto dos preços é desigual, e atinge mais os curitibanos de acordo com a faixa de renda. Um indicador do Ipea mostra que, para os mais pobres, a inflação pode ser até três pontos percentuais maior do que para os mais ricos – porque itens como conta de luz e aluguel pesam mais no bolso de uns do que de outros. (Ipea)

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